Buscar

04 - Resumo Conforto Luminoso Normas e Regulamentos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
NORMAS E REGULAMENTOS 
Conforto Ambiental Luminoso 
 
(normas e regulamentos) 
 
Principais Normas 
 
Atualmente, em termos de iluminação (natural e artificial), podemos 
destacar as seguintes normas e regulamentos: 
 
☼ NBR ISO/CIE 8995-1: Iluminação de Ambientes de Trabalho 
(Parte 1: Interior); 
☼ NBR 15.575: Norma de Desempenho; 
☼ RTQ-C: Nível de Eficiência Energética de Edifícios 
Comerciais, de Serviços e Públicos; 
☼ RTQ-R: Nível de Eficiência Energética de Edifícios 
Residenciais; 
 
NBR 8995-1 
 
Esta norma, lançada em 2013, é uma tradução da ISSO/CIE 8995-
1 (2002) e substitui as NBR’s anteriores sobre o tema. Especifica: 
 
• Requisitos de iluminação para locais de trabalho internos; 
• Requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas 
visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança; 
• Não especifica como os sistemas ou técnicas de iluminação 
devem ser projetadas. 
 
Em geral, a iluminação assegura: 
 
✓ Conforto Visual: dando aos trabalhadores a sensação de 
bem-estar; 
✓ Desempenho Visual: ficando os trabalhadores capacitados 
de realizar suas tarefas visuais (rápida, segura e precisa); 
✓ Segurança Visual: olhar ao redor e detectar perigos; 
 
Parâmetros para satisfazer estas condições: 
 
→ Distribuição da Luminância; 
→ Níveis de Iluminância; 
→ Evitar Ofuscamento; 
→ Cor da Luz e Superfícies; 
→ Luz Natural; 
→ Entre outros. 
 
Luminâncias 
 
A distribuição de luminâncias variadas no campo de visão afeta o 
conforto visual e convêm serem evitadas. As luminâncias das 
superfícies são importantes, sendo determinadas pela refletância 
e pela iluminância. 
 
 
Fonte: Livro texto da disciplina – Guia Procel Iluminação 
 
 
 
A “aparência da cor” de uma lâmpada refere-se à cor aparente 
(cromaticidade da lâmpada) da luz que ela emite. Pode ser descrita 
pela sua temperatura de cor correlata. As lâmpadas normalmente 
são divididas em 3 grupos, de acordo com as suas temperatudas 
de cor correlata (Tcp). 
 
 
Fonte: NBR 8995-1 
 
O Índice de Reprodução de Cor é determinado pelo espectro de 
cor da fonte luminosa (principalmente quanto a sua continuidade). 
 
Os valores de iluminância podem ser aumentados em pelo menos 
um nível na escala de iluminância se as condições visuais forem: 
 
 
2 
• Contrastes excepcionalmente baixos na tarefa; 
• É de maior importância a exatidão ou a maior produtividade; 
• A capacidade de visão dos trabalhadores está abaixo do 
normal (idosos, por exemplo); 
 
A iluminância no entorno imediato deve estar relacionada com a 
iluminância na área de tarefa – distribuição balanceada. A 
iluminância mantida das áreas do entorno imediato pode ser mais 
baixa que a iluminância da área da tarefa, mas não pode ser 
inferior aos valores dados na tabela abaixo: 
 
 
Fonte: NBR 8995-1 
 
Uniformidade 
 
Avalia a qualidade da distribuição da iluminação pelo ambiente 
(dificilmente conseguimos essa qualidade com apenas um foco de 
luz). A uniformidade da iluminância é a razão entre o valor mínimo 
e o valor médio medido. Na área da tarefa não pode ser menor do 
que 0,7. 
 
𝑈 =
𝑉𝑚𝑖𝑛𝐸
𝑉𝑚𝑒𝑑𝐸
 
 
U: uniformidade 
VminE: valor mínimo de E 
VmedE: valor médio de E 
 
Ofuscamento 
 
No interior do ambiente de trabalho, o ofuscamento 
desconfortável geralmente surge de luminárias e janelas. Convém 
que seja evitado através da proteção contra a visão direta das 
lâmpadas ou por escurecimento das janelas. 
 
 
 
Luminárias que protegem a visão direta das lâmpadas – Fonte: NBR 8995-1 
 
 
Iluminação Natural 
 
Pode fornecer parte ou toda a iluminação para a execução das 
tarefas visuais. É recomendado: 
 
☼ Proteções solares (evitar ofuscamento e aumentar a 
uniformidade); 
☼ Sistema complementar (artificial); 
☼ Evitar a exposição direta do plano de trabalho; 
☼ Controle dos sistemas (natural e artificial). 
 
NBR 15.575 – Norma de Desempenho 
 
Entrou em vigor em 2013 – importante marco (modernização da 
construção e aumento da qualidade das habitações brasileiras). 
Para os consumidores, uma importante ferramenta para 
assegurar o desempenho (estrutural, ambiental, etc.) da habitação. 
 
• Parte 1: Requisitos Gerais; 
• Parte 2: Requisitos para Sistemas Estruturais; 
• Parte 3: Requisitos para Sistemas de Pisos; 
• Parte 4: Requisitos para Sistemas de Vedações Verticais 
Internas e Externas; 
• Parte 5: Requisitos para Sistemas de Coberturas; 
 
Contanto unicamente com a iluminação natural, os níveis ferais de 
iluminância devem atender: 
 
 
Fonte: Guia CBIC – NRB 15.575 
 
“O posicionamento das janelas nas paredes é importante não só 
para garantir a iluminação, mas também a comunicação com o 
exterior (...) sendo recomendando que as cotas de peitoril estejam 
no máximo a 100 cm do piso interno, e a cota das testeiras dos 
vãos no máximo a 220 cm a partir do piso interno .” – 
recomendação da norma. 
 
 
3 
A NBR 15.575 especifica uma forma de avaliação do desempenho 
luminoso das edificações: 
 
• Simulação Computacional: análise por meio de software, 
com algoritmos baseados nos critérios da NBR 15.215-3; 
→ Utilização de programas com características que 
atendam a NBR 15.215-3, como por exemplo o Relux, o 
Dailux, o DIVA + Ecotect, etc.; 
 
Atualmente, não é permitido pela norma a medição in loco (pouco 
utilizado e de difícil exequibilidade), mas quando era permitido 
analisava-se o fator de luz diurna.. Contando unicamente com a 
iluminação natural, o fato de luz diurna deve atender: 
 
 
Fonte: Guia CBIC – NRB 15.575 
 
Fator de Luz Diurna (FDL): é a razão percentual entre a iluminância 
interna (medida no centro do recinto) e a iluminância externa à 
sombra. 
 
RTQ-C: Etiquetagem PROCEL 
 
Publicada em 2009, com revisão em 2010, o método de 
classificação do nível de eficiência energética aborda os sistemas: 
 
• Envoltória: 
→ Porcentagem de área de vidro; 
→ Materiais Construtivos; 
→ Orientação; 
→ Ângulos de Sombra; 
→ Entre outros. 
 
• Iluminação: 
→ Densidade de Potência; 
→ Controle; 
→ Integração (Luz Natural). 
 
• Ar Condicionado: 
→ COP; 
→ Periféricos. 
 
Desde 2014 (IN n°2/14 – MPOG), é obrigatória em edifícios da 
Administração Pública Federal direta, autárquica e funcional. A IN 
n°2/14 aborda, dentre outras coisas, o uso da ENCE nas 
respectivas edificações novas ou que receberão retrofit. 
 
 
Fonte: procelinfo.com.br 
 
“(...) os projetos devem ser contratados ou desenvolvidos visando 
obrigatoriamente, à obtenção da ENCE geral do Edifício classe ‘A’, 
assim como a construção deve ser contratada para garantir a 
obtenção da ENCE classe ‘A’.” – norma. 
 
Sistema de Iluminação 
 
A densidade de potência instalada (DPI) é o principal quesito avaliado 
no RTQ-C (W/m²). 
 
𝐷𝑃𝐼 =
 𝚺 𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 (𝑊)
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 (𝑚2)
 
 
Exemplo: 12 luminárias (em cada uma 1 lâmpada de 16W) em uma 
área de 75m² → DPI = (12x16)/75 → DPI = 2,56 W/m² 
 
Após identificar a DPI do ambiente deve-se comparar com a 
Densidade de Potência Limite (DPIL) para o nível de eficiência. 
 
 
Imagem retirada dos slides da professora 
 
 
4 
Além da DPI, alguns pré-requisitos do sistema de iluminação devem 
ser observados: 
 
☼ Para etiqueta A B C: divisão dos circuitos; 
☼ Para etiqueta A B: contribuição da luz natural; 
☼ Para etiqueta A: desligamento automático do sistema de 
iluminação (sensor de presença, horário programado, etc.). 
 
RTQ-R: Etiquetagem PROCEL 
 
Apresenta requisitos para a classificação da eficiência energética 
de unidades habitacionais autônomas, edificações unifamiliares, 
multifamiliares e áreas de uso comum. 
 
Iluminação Natural 
 
O acesso à iluminação natural nos ambientes de permanência 
prolongada deve ser garantido por uma ou mais aberturas para o 
exterior. A soma das áreas de abertura para iluminação natural 
deve corresponder a, no mínimo12,5% de área útil do ambiente 
(nível ‘C’ no máximo caso não atenda este pré-requisito). 
 
“Destaca-se que a aplicação dos regulamentos não garante a 
qualidade em níveis de eficiência energética. Maiores níveis podem 
ser alcançados por meio de estratégias de projeto, e cooperação 
com os agentes envolvidos na construção .” 
 
“Os usuários tem participação decisiva no uso eficiente das 
edificações (...).”

Continue navegando