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Principais Fraturas de Cotovelo

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Conheças as Principais Fraturas de Cotovelo 
 
Fraturas da extremidade distal do 
úmero 
Segundo Volpon (2014), “As fraturas da 
extremidade distal do úmero são 
extremamente graves, principalmente por 
serem intra-articulares, numa articulação 
muito delicada. Há elevada incidência de 
seqüelas, independentemente do tipo de 
tratamento realizado. Quase todas são de 
tratamento cirúrgico, que deve ser 
realizado o mais precocemente possível, 
daí a importância do diagnóstico precoce”. 
As fraturas do úmero distal são divididas 
em extra-articulares e intra-articulares, 
mas existem também as subdivisões: 
fraturas supracondilares, epicondilares, 
transcondilares, condilares, 
intercondilares, capitulares e trocleares 
(Placzek e Boyce, 2001). 
1.1. Fraturas supracondilares 
Também conhecidas como fraturas de 
Malgaigne são muito mais comuns nas 
crianças. 
1.2. Fraturas epicondilares 
 
 
As fraturas epicondilares podem acometer 
tanto epicôndilo medial quanto lateral, 
porém a proporção é maior para medial. As 
fraturas de epicôndilo lateral são mais 
raras e geralmente tratadas com 
imobilização breve seguida de exercícios 
de amplitude de movimento o mais 
precocemente possível (Placzek e Boyce, 
2001). 
As fraturas de epicôndilo medial são mais 
comuns, devido à proeminência óssea ser 
maior. Em adultos essa lesão é causada por 
trauma direto ou luxação de cotovelo, em 
adolescentes pode ocorrer a avulsão do 
epicôndilo A imobilização com antebraço 
pronado, punho e cotovelo fletidos por 
cerca de duas semanas é suficiente quando 
não ocorrem deslocamentos. Quando 
existe o deslocamento é possível manipular 
e mobilizar o membro de forma que ocorra 
a consolidação, porém a estética destes 
casos fica comprometida. Em casos de 
comprometimento nervoso, instabilidade 
articular ou não consolidação é realizada a 
cirurgia. 
1.3. Fraturas transcondilares 
São fraturas intra-articulares que 
acometem os dois côndilos, mais comum 
em idosos com ossos fracos. Possui o 
mesmo mecanismo das fraturas 
supracondilares. Fraturas com 
deslocamento mínimo ou incompletas são 
imobilizadas e as fraturas abertas, 
deslocadas ou instáveis recebem redução 
imediata com imobilização provisória para 
minimizar os riscos de lesão vascular ou 
nervosa até a cirurgia. 
1.4. Fraturas condilares 
São mais comuns nas crianças acometendo 
mais o côndilo lateral em relação ao medial. 
. O tratamento utilizado é geralmente 
cirurgico. 
1.5. Fraturas intercondilares 
Segundo Placzek e Boyce (2001), 
“As fraturas intercondilares são as 
fraturas mais comum do úmero distal em 
adultos. Normalmente, elas são o resultado 
de forças dirigidas contra o aspecto 
posterior do cotovelo fletido, fazendo a ulna 
impactar a tróclea”. 
O tratamento conservador está indicado 
apenas aos pacientes onde uma cirurgia 
não seria possível, idosos osteopênicos ou 
co-morbidades. Nesses casos é comum 
usar a imobilização com gesso ou tipóia. 
1.6. Fraturas do capítulo 
São raros os casos que não exigem cirurgia 
(imobilização por 3 semanas). 
1.7. Fraturas da tróclea 
Também são raros os casos que 
necessitam de cirurgia. 
Fraturas da cabeça do rádio ou colo 
O indivíduo relata queda sobre a mão com 
o braço espalmado apresentando dor 
incapacitante na porção lateral do cotovelo 
logo após o trauma (Nascimento et al, 
2010). 
As fraturas da cabeça do rádio podem se 
apresentar de forma isolada na cabeça do 
rádio, colo e no cotovelo lateral ou podem 
estar associadas a fraturas do úmero, 
antebraço e punho. 
O tratamento pode ser conservador ou 
cirúrgico, dependendo do tipo da lesão. 
Fratura do olécrano 
Dentre os mecanismos de lesão podem ser 
citados a queda para trás sobre o cotovelo 
e a flexão passiva do cotovelo combinada a 
uma força de contração súbita e poderosa 
do tríceps, resultando em avulsão do 
olécrano (Dutton, 2008). 
As fraturas, que não promovem o 
deslocamento de parte óssea, são tratadas 
com imobilização de cotovelo a 90º por 
cerca de seis semanas. Os exercícios 
começam em dois ou três dias, pronação e 
supinação, e duas semanas após podem ser 
realizadas flexão e extensão em ADM 
reduzidas, flexão total apenas depois de 
dois meses e exercícios resistidos em até 
três meses após a consolidação. As 
fraturas que promovem deslocamento 
ósseo requerem processo cirúrgico para 
reparo, nesses casos o tratamento 
depende do tipo de cirurgia e do tempo de 
imobilização do membro adequando os 
exercícios de reabilitação de acordo com o 
quadro do indivíduo (Nascimento et al, 
2010). 
Fratura do processo coronóide 
“As fraturas do processo coronóide são 
geralmente associadas a lesões complexas 
do cotovelo e são freqüentemente 
relacionadas à instabilidade deste. O 
mecanismo da lesão inclui trauma em 
extensão, geralmente quedas sobre o 
membro (Dutton, 2008). 
O tratamento é basicamente cirúrgico 
(reposicionamento e fixação interna). É 
realizada a imobilização por tala gessada 
por cerca de dez dias onde é iniciada a 
reabilitação. A principal complicação deste 
tipo de fratura é a rigidez articular pós 
cirúrgica. 
Fratura de Monteggia 
“Consiste em fratura da ulna associada a 
uma luxação da cabeça do rádio”. 
Embora seja uma lesão relativamente rara, 
pode apresentar complicações graves 
incluindo danos nos nervos radial e ulnar 
(Dutton, 2008). 
O tratamento para as fraturas de 
Monteggia pode ser conservador, 
principalmente em crianças, porém em 
adultos costuma ser cirúrgico. Alguns 
fatores contribuem para uma boa evolução 
do paciente entre eles (Placzek e Boyce, 
2001). 
Diagnóstico precoce; 
A imobilização em aparelho de gesso na 
posição apropriada durante cerca de seis 
semanas; 
A intervenção cirúrgica com fixação 
interna do osso fraturado e o 
reposicionamento da luxação. 
Fratura de Galeazzi 
De acordo com Schwartsmann et al (2003), 
“Consiste em fratura do rádio na junção 
dos terços proximal e médio com luxação 
ou subluxação da articulação radiulnar 
distal”. 
O tratamento tornou-se essencialmente 
cirúrgico com redução aberta e fixação 
interna utilizando placas e parafusos. 
Dependendo da perda de substancia óssea 
será necessário o enxerto ósseo, porém só 
será realizado esse procedimento quando 
não houver mais qualquer risco de 
infecção, após o controle de danos com uso 
de fixador externo (Placzek e Boyce, 2001).

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