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VAGINOSE BACTERIANA

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É causada por um desequilíbrio da flora 
vaginal→ substituição da flora microbiana 
saudável (dominada por Lactobacillus) por 
microbiota variável, composta por mistura 
de bactérias anaeróbias (mais 
frequentemente Gardnerella). Pode facilitar 
a transmissão/aquisição de outros agentes 
de transmissão sexual como C. trachomatis 
e N. gonorrhoeae. 
Brasil: até 40% dos casos de queixas vaginais. 
* A VB isolada não é causa de disúria ou 
dispareunia, pois não é acompanhada de 
processo inflamatório. Entretanto, quando 
se apresenta associada a outras afecções 
vaginais como candidíase, os sintomas 
podem ser mais variados, por exemplo, 
queixa de prurido 
 
QUADRO CLÍNICO 
• Corrimento (intensidade variável), 
com odor vaginal fétido (“odor de peixe”) que 
piora com o intercurso sexual desprotegido e 
durante a menstruação→ volatização de 
aminas aromáticas: putrescina, cadaverina, 
dimetilamina 
FATORES DE RISCO 
• uso de duchas vaginais, 
• tabagismo, menstruação, estresse 
crônico, 
• comportamentos sexuais: múltiplos 
parceiros masculinos, sexo vaginal 
desprotegido, sexo anal receptivo antes do 
sexo vaginal, sexo com parceiro não 
circuncisado. 
EXAME GINECOLÓGICO 
• Conteúdo vaginal homogêneo, em 
quantidade variável (geralmente escassa, 
mas pode ser moderada ou abundante) e com 
coloração geralmente esbranquiçada, 
branco-acinzentada ou amarelada. 
 
 
 
 VAGINOSE BACTERIANA 
DIAGNÓSTICO 
Para o diagnóstico, foram propostos alguns 
critérios, incluindo achados clínicos e 
laboratoriais ou apenas dados 
microbiológicos. Os critérios propostos por 
Amsel requerem três dos quatro itens a 
seguir: 
• corrimento vaginal branco-
acinzentado homogêneo 
• medida do pH vaginal maior do que 4,5; 
• teste das aminas positivo (whiff test), 
ou seja, desprendimento de odor fétido após 
a adição de KOH 10% a uma gota de conteúdo 
vaginal; 
• presença de “células-chave” (“clue 
cells”), que são células epiteliais recobertas 
por cocobacilos Gram variáveis na 
bacterioscopia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CLUE CELL 
TRATAMENTO 
• Metronidazol 500 mg por via oral duas 
vezes ao dia durante sete dias. 
• Metronidazol gel 0,75% – 5g (um 
aplicador) intravaginal ao deitar durante 
cinco dias. 
• Clindamicina creme 2% – 5g (um 
aplicador) intravaginal ao deitar durante 
sete dias.

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