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EPIDEMIOLOGIA Vaginose Bacteriana É o desequilíbrio da flora vaginal caracterizado pela substituição da flora microbiana saudável (dominada por Lactobacillus) por microbiota variável, composta por mistura de bactérias anaeróbias e facultativas. NÃO PRECISAM SER TRATADOS ! Em caso de queixas, deve ser avaliado. Antibiótico para anaeróbios: metronidazol (250mg, 2 cps, VO, 12/12h, por 7 dias / gel vaginal, por 5 noites); 2° opção: clindamicina (VO, 12/12h por 7 dias). PARCEIROS TRATAMENTO Baseado nos critérios de Amsel: São composto por 4 critérios, e a paciente deve ter pelo menos 3 deles: PH > 4,5; Corrimento branco/ acinzentado, fluido e homogêneo (bolhoso ou não), pode ter odor ou não; Teste das aminas (Whiff test); Teste de clue cells. DIAGNÓSTICO Possui três alterações: Mudança da flora vaginal: diminuição dos lactobacilos e aumento de anaeróbio; Produção da produção de aminas voláteis pelos anaeróbis; Aumento do ph vaginal (>4,5). Causada por bactérias cocobaciliar anaeróbia: Gardnerella vaginalis (principal); Mobiluncus sp. Micoplasma sp. 50% assintomáticas (sem inflamação): Corrimento com odor fétido (“odor de peixe” ou amoniacal) mais evidente após período menstrual e relação sexual; VB isolada não causa disúria, dispareunia, dor abdominal, prurido, pois não é acompanhada de processo inflamatório. FISIOPATOLOGIA QUADRO CLÍNICO ETIOLOGIA FATORES DE RISCO CONCEITO Raça negra Uso de duchas vaginais Tabagismo Menstruação Estresse crônico Comportamentos sexuais, como elevado número de parceiros masculinos, sexo vaginal desprotegido, sexo anal receptivo antes do sexo vaginal e sexo com parceiro não circuncisado. NÃO É UMA IST ! É a vulvovaginite mais comum; 30-50% tem vaginose bacteriana na menacme; Mais frequente afecção do trato genital inferior feminino; Tem prevalência três vezes mais elevada em mulheres inférteis do que em férteis e é associada a duas vezes o risco de aborto após fertilização in vitro.
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