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Patologia Prática Sistema Cardiovascular xEsclerose média de Gutemberg: Depósitos de Ca2+ na camada média; envolve tipicamente a membrana elástica interna Arteriosclerose: Hialina: parede mais espessa; com maior deposito de proteínas; lúmen fechado; consequência da hipertensão arterial crônica Hiperplásica maligna: aumento do número de células na camada muscular; lesão em arranjo concêntrico “casca de cebola; consequência de uma hipertensão maligna Estrias lipídicas: Acumulo de células espumosas/xantomizadas (seta preta) que são macrófagos contendo lipídeos no citoplasma. Macrografia: Placa ateromatosa: Macrografia: Espessamento da camada intima- acumulo de lipídeos Microscopia: 1) Capa fibrosa (colágeno + músculo liso) 2) Núcleo (lipídeos, células espumosas e leucócitos, cristais de colesterol) 3) Neovasos NC: tem vários “risquinhos” e é a parte mais amarela Aorta com um ateroma a esquerda. A superfície a esquerda mostra uma ulceração e hemorragia Seta azul: células espumosas Seta vermelha: fenda de colesterol A capa fibrosa segura o centro necrótico Placa estável (dura) //Placa instável (mole) Lesão complicada: Aterosclerose severa da aorta. Placa ateromatosa passou por ulceração, juntamente com a formação de trombos 1)Aterosclerose severa com ulcerações 2)Aorta com uma aterosclerose de severidade intermediaria 3)Aterosclerose suave- apenas placas lipídicas dispersas Artéria coronariana com aterosclerose severa e com extensa calcificação. Na direita há uma área de estreitamento significativo 1 2 3 Área de calcificação (roxo) no canto inferior direito Aterosclerose coronariana complicada com hemorragia. Hemorragia àaumenta voluma da placa Trombo no lúmen da coronária Trombose recente vermelha (área mais rosa) obstruindo a luz do vaso. Os risquinhos são as fendas de colesterol Aneurisma da aorta: dilatação localizada. Aneurisma Sacular e fusiforme Aneurisma da aorta com varias placas ateromatosas e um trombo no seu interior Coronária com placa ateromatosa e um trombo com ponto de ruptura Imagem A: placa ateromatosa com pequeno ponto de ruptura (seta preta) que não formou trombos. Imagem B: ponto de ruptura que gerou formação de trombos Infarto agudo do miocárdio: 4 a 12 horas: Nenhuma alteração macroscópica. Mas micro há o aparecimento de bandas de hiper contração, além disso pode haver cardiomiócitos sem núcleo (necrose de coagulação-arquitetura preservada) 12 a 24 horas :Alteração macro com palidez. (infarto branco) área de necrose de coagulação mais nítida e difusa 2 a 6 dias: Área acometida mais amarelada Fibras necróticas e infiltração dos neutrófilos *Coração fica mais friável- risco de ruptura 7 a 14 dias: Área mais acinzentada irregular e deprimida Inicio do reparo/ tecido de granulação (colágeno, vasos. Infiltrado inflamatório: fibrose jovem) 4 a 6 semanas: Área branca bem delimitada Tecido de granulação foi substituído por colágeno e fibrose Reperfusão cardíaca tardia: Reperfusão tardia: infarto que era branco vira hemorrágico. Isso pode aumentar a área do infarto. As hemácias entre as fibras necróticas piorando a função cardíaca do paciente Obs: Cerca de 30 a 40 min o infarto está apenas na região subendocárdica. Após 3 horas, já ocorreu infarto na metade interna, sendo o tempo limite. Complicação do IAM: Ruptura da parede livre Trombo mural que pode romper e gerar um TEP Ruptura do septo IV que pode gerar uma comunicação intraventricular Ruptura do M. papilar: insuf. da vallva mitral Aneurisma ventricular. Devido ao IAM a parede fica fraca e pode afrouxar e ficar um aneurisma sacular, como da foto Cardiopatia hipertensiva: Hipertrofia concêntrica: sobrecarga de volume Hipertrofia concêntrica com presença de áreas de fibrose (seta preta) Hipertrofia concêntrica com presença de áreas de fibrose (seta preta) Fase inicial da hipertensão cardíaca. Hipertrofia dilatada: sobrecarga de volume Pode ser consequência da hipertrofia concêntrica devido a perda da capacidade de contrair (ICE) Fibras normais/fibras hipertrofiadas com aumento do núcleo e citoplasma ICC-> congestão pulmonar -> edema cardiogênico. Edema: parte espumosa. Microscopia: lúmen dos alvéolos com transudado e septos espessos. Seta preta- macrófagos com um pouco de hemossiderina 1ª imagem Vd hipertrofiado devido a hipertensão pulmonar-> cor pulmonale. 2ª imagem: VD dilatado ICD-> congestão centro lobular-> fígado em nós moscada Hipertrofia concêntrica VE-> espessamento da parede, inicialmente sem dilatação (compensada) -> aumento do peso do coração. Fibras hipertrofiadas Fase descompensada Doença de Chagas: Fase aguda: pancardite. Presença de ninhos de amastigotas e INMN Fase crônica: Cardiomegalia. Dilatação de todas as câmeras. Setas brancas: pode haver trombose intracavitária Lesão vorticilar (de ponta) PATOGNOMONICA Fibrose endomisial do miocárdio Fibrose envolve cada fibra individualmente Valvopatias Estenose aórtica calcificada: Sem fusão de comissuras (quando há fusão é febre reumática) Setas pretas: massas de calcificação Estenose do anel mitral: Não afeta a função da valva (incialmente) Prolapso mitral: Abaulamento dos folhetos para VE *prolapso mitral- acumulo de proteoglicanos e material mucoso Febre reumática Fase aguda: -Coração aumenta de volume, flácido, globoso, pericardite fibrinosa Pericardite fibrinosa -Vegetações pequenas na borda valvar: fibrina +plaquetas + leucócitos -Nódulo de Aschoff: Patognomonico (não confundir com ninho de amastigota!!!!) Macrófagos multinucleados compõe o nódulo de Aschoff (células de Aschoff) Fase crônica: Formação de neovasos (seta preta) -Valvolite com IIMN, neoformação vascular e fibrose -Espessamento fibroso e irregular dos folhetos -Fusão das comissuras- em boca de peixe -Espessamento, fusão e encurtamento das cordas tendineas Endocardite infecciosa: -Formação de vegetações friáveis- destruição dos tecidos cardíacos subjacentes Infiltrado inflamatório PMN com presença de piocitos (neutrófilos modificados) além da formação de uma colônia de bactérias Trombo séptico
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