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Arquivo de Laminas - Prova 2 - Luiz Alberto 153 (1)


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Patologia Geral 
Prática – Prova 2
Luiz Alberto Wanderley de M Silva – 153D
Distúrbios Circulatórios 
1 : Hiperemia e Edema
AULA 1 DO MÓDULO 2
Lâmina 122 : Placenta (HE) : Edema de Tipo Transudato
Placenta Normal
Placenta com 
Mola Hidatiforme
Placenta Normal Placenta Fetal = Vilosidades 
Coriônicas + Placa Corial
Placenta Materna = Decídua 
(Placa Basal)
Placenta Fetal = Placa Corial e Vilosidades Coriônicas 
Constituída por Tecido Conjuntivo Frouxo, células mesenquimais e de vasos. Dessa porção 
da placenta, partem as Vilosidades Coriônicas (próximo slide)
Vilosidades Coriônicas
Zoom
Sangue Materno no Espaço interviloso
Vilosidades Coriônicas
Vaso Sanguíneo Capilar
Camada externa da Vilosidade: 
Sinciciotrofoblasto. 
São células maiores e mais coradas 
Região Central da Vilosidade:
Tecido Conjuntivo, Fibroblasto e Pequenos Vasos
Camada interna da Vilosidade: 
Citrotrofoblasto 
Camada Irregular de Células ovoides
• São revestidas por duas camadas de células. Uma, o Citrotrofoblasto, representado por uma camada irregular de 
células ovoides, de núcleos vesiculosos e citoplasmas róseo claro. A outra camada (mais externa) é representada 
pelo Sinciciotrofoblasto, constituído de células multinucleadas, núcleos maiores e mais corados) 
Camada externa da Vilosidade: 
Sinciciotrofoblasto. 
São células maiores e mais coradas 
Camada interna da Vilosidade: 
Citrotrofoblasto 
Camada Irregular de Células ovoides
Região Central da Vilosidade:
Tecido Conjuntivo, Fibroblasto e Pequenos Vasos
Vilosidades Coriônicas
Placenta com Mola Hidatiforme
A distensão cística da vilosidade e o distanciamento das fibras do estroma caracterizam a mola Hidatiforme como um 
Edema do tipo transudato, de baixa densidade proteica. No caso, houve uma insuficiência circulatória fetal (vilosidades 
avasculares), gerando acúmulo progressivo de líquido já que a reabsorção não é satisfatória
Mola Hidatiforme = EDEMA DO TIPO TRANSUDATO
Mola Hidatiforme
Vilosidades avasculares, deformadas e de tamanhos variados. 
O estroma é mais frouxo e com espaço claros devido à 
presença de líquido. Toma, às vezes, aspecto cístico
Mola Hidatiforme
Devido ao ingurgitamento da vilosidade com o líquido, a 
camada de revestimento se torna mais fina (seta vermelha). 
Porém, como mostrado pela seta azul, existem áreas em que o 
Sinciciotrofoblasto aparece mais exuberante, irregular e 
formando pequenas massas: ocorre hiperplasia trofoblástica 
Zoom
Mola Hidatiforme = “Mola” (Massa) + “Hidatiforme” (em forma de vesículas)
Zoom
Macroscopia da Mola Hidatiforme: Cavidade Uterina preenchida por numerosas formações vesiculares lisas e 
translúcidas, agrupadas em arranjo racemoso (= formato de cachos de uva), de mistura de áreas sólidas e marrons 
(áreas hemorrágicas). As vesículas formadas resultam de edema das vilosidades coriônicas. Os potes acima 
possuem aspecto similar ao encontrado na cavidade uterina (próximo slide), resultado de curetagem
Mola Hidatiforme - Útero Gravídico: Cavidade Uterina 
preenchida por numerosas formações vesiculares lisas e 
translúcidas, agrupadas em arranjo racemoso (= formato de 
cachos de uva), de mistura de áreas sólidas e marrons (áreas 
hemorrágicas). As vesículas formadas resultam de edema das 
vilosidades coriônicas
Lâmina 123 : Pulmão (HE) : Edema Pulmonar + Hiperemia
Hemácias fora dos vasos = Hemorragia
Edema Pulmonar
Hemossiderina: vasos hiperemiados 
podem ceder à pressão sanguínea se 
romper, causando hemorragia
Hemácias fora dos Vasos = Hemorragia
Núcleos de Células Imunes
Edema Pulmonar
No caso dessa lâmina, houve Edema Pulmonar por bronquite. Logo, haverá exsudato misto (aumento de fluxo de artérias e 
veias), uma vez que as artérias trazem os mediadores de reposta imune e as veias tentam drenar esse volume. Na imagem 
abaixo, é possível identificar uma hiperemia ativa em uma VEIA.(Na hiperemia, os vasos sanguíneos encontram-se dilatados)
No caso dessa lâmina, houve Edema Pulmonar por bronquite. Logo, haverá exsudato misto (aumento de fluxo de artérias e 
veias), uma vez que as artérias trazem os mediadores de reposta imune e as veias tentam drenar esse volume. Na imagem 
abaixo, é possível identificar uma hiperemia ativa em uma ARTÉRIA.(Na hiperemia, os vasos sanguíneos encontram-se dilatados)
Edema Pulmonar
Área Pulmonar normal 
(azul)
Bolhas de Ar (entremeadas 
ao exsudato = próximo slide)
Edema Pulmonar
Vasos Sanguíneos 
Hiperemiados
Alvéolos Pulmonares 
aumentados de tamanho e 
preenchidos por EXSUDATO
(Material róseo, acidófilo, e 
homogêneo), devido à 
presença de proteínas 
Edema Pulmonar
Alvéolo Pulmonar preenchido por exsudato
Os EDEMAS que se coram por eosina são de alta 
densidade proteica (exsudato) e são causados 
pelo aumento da permeabilidade vascular.
Peça de Fígado com HIPEREMIA PASSIVA
Fatia de Fígado apresentando cápsula lisa com Pontos 
Escuros e superfície de corte de aspecto redondilhado, 
com áreas pardo-escuras, entremeadas por áreas claras, 
dando um aspecto de noz mascada. As áreas escuras 
correspondem à congestão dos capilares sinusoides. Este 
aspecto é encontrado em caso de insuficiência 
ventricular direita, obstruções da VCI ou supra-hepática.
Fatia de Fígado apresentando cápsula lisa com Pontos 
Escuros e superfície de corte de aspecto redondilhado, 
com áreas pardo-escuras, entremeadas por áreas claras, 
dando um aspecto de noz mascada. As áreas escuras 
correspondem à congestão dos capilares sinusoides. Este 
aspecto é encontrado em caso de insuficiência 
ventricular direita, obstruções da VCI ou supra-hepática.
Peça de Fígado com HIPEREMIA PASSIVA
Distúrbios Circulatórios 
2: Trombose e Embolia
AULA 2 DO MÓDULO 2
Lâmina 15: Feixe Vásculo-nervoso (HE): Trombose Arterial 
Oclusiva Recente
Feixe Vásculo-nervoso (HE): Trombose Arterial Oclusiva 
Recente 
Coágulo (Massa Sanguínea 
Coagulada) ocluindo 
completamente a Artéria
Tecido Conjuntivo 
envolvendo artérias e nervos 
ocluídos por trombos
Zoom
Trombose Arterial Oclusiva Recente
Coágulo: A massa sanguínea possui faixas mais 
eosinofílicas (Estrela) intercaladas com faixas menos 
eosinofílicas, nas quais são identificadas elementos 
figurados do sangue
Faixa mais Eosinofílica:
Constituição predominante 
de FIBRINA 
Faixa menos Eosinofílica:
Constituição predominante de 
HÉMACIAS E LEUCÓCITOS
(Macroscopicamente correspondem 
às ESTRIAS DE ZAHN)
ESTRIAS DE ZAHN (Centro do Coágulo)
Limitante Elástica Interna
Camada Muscular
Região de Neovascularização
Feixe Vásculo-nervoso (HE): Trombose Arterial Oclusiva Recente
Periferia do Trombo: Região de Neovascularização
Junta à parede vascular há 
neoformação de conjuntiva e capilar, 
além de depósitos de hemossiderina. 
Diagnóstico dessa lâmina: 
TROMBOSE ARTERIAL OCLUSIVA E 
RECENTE COM SINAIS DE INICIO DE 
ORGANIZAÇÃO
Macrófagos com Hemossiderina
Lâmina 12: Mamilo Hemorroidário (Tricômico de Gomori) : Trombos 
Oclusivos em Organização ou Organizados
Trombo Recente
Trombo Organizado 
no Mamilo 
Hemorroidário
Vasos Dilatados
Hiperceratose: 
Camada + Espessa
Trombo Recente no Mamilo Hemorroidário: Vermelho, Não substituído 
por Material Necrótico
Hemácias no Trombo Vermelho
Trombo Antigo e Organizado no Mamilo Hemorroidário
Organização Conjuntiva na Periferia
Trombo substituído por Tecido 
Conjuntivo Frouxo Cicatricial
Luz totalmente ocluída pelo Trombo + 
Presença de Neoformação Vascular 
(próximo slide)
Centro do Trombo com tecido conjuntivo frouxo cicatricial e 
fibroblastos
Macrófagos (Células Grandes)
Neovascularização do Trombo 
Canalizado
Neovascularização do Trombo Canalizado (Estrela)
PEÇA: Segmentos Vasculares: Trombose arterial oclusiva
As luzes estão totalmente ocupadas por material escuro. A Trombose Arterial Oclusiva leva, evidentemente, à anóxia do 
território irrigado pela artéria obstruída e consequentemente necrose de coagulação e gangrena.
PEÇA: Segmentos Vasculares: Trombose arterialoclusiva
As luzes estão totalmente ocupadas por material escuro. Algumas artérias mostram-se de coloração branco-amarelada em 
razão de aterosclerose, provavelmente.
PEÇA: Artéria Mesentérica e seus ramos
Observa-se a artéria mesentérica e seus ramos parcialmente abertos, apresentando luzes totalmente ocluída por material pardo, 
claro, friável, aderido à parede vascular (trombo). É possível observar, ainda, na periferia de alguns vasos regiões ou pontos pardo-
escuros (provável hemorragia).Também observamos aneurismas, que se apresentam como dilatações fusiformes do vaso.
Lâmina 32: Pulmão (HE) : Embolia Pulmonar Gordurosa
Lâmina 32: Pulmão (HE) : Embolia Pulmonar Gordurosa
Pulmão com Alvéolos colapsados 
(Atelectasia Pulmonar): ocorre devido 
à morte de Pneumócitos do Tipo 2, o 
que diminui a produção de surfactante
Lâmina 32: Pulmão (HE) : Embolia Pulmonar Gordurosa
Vasos dilatados e congestos contendo 
sangue e material branco globuloso 
em forma de gotículas (gordura) 
Sangue
Gordura
Lâmina 32: Pulmão (HE) : Embolia Pulmonar Gordurosa
Vasos dilatados e congestos 
contendo sangue e material 
branco globuloso em forma 
de gotículas (gordura) 
No caso dessa lâmina, 
ocorreu em vigência de 
lipoaspiração em parede 
abdominal.
Lâmina 32: Pulmão (HE) : Embolia Pulmonar Gordurosa
Presença de EXSUDATO devido à congestão
sanguínea, havendo aumento da pressão
dentro dos vasos. Além da obstrução
capilar por gotículas de gordura, há
liberação de ácidos graxos que resultam em
lesão do endotélio, aumento da
permeabilidade vascular e coagulação
intravascular disseminada.
Distúrbios Circulatórios 
3 : Isquemia e Infarto
Aula 3 do Módulo 2
Área Infartada : em forma 
de cunha e eosinofílica
Polpa Branca (linfócitos): 
pontos roxos circulares
Lâmina 41: Baço (HE) : Infarto Esplênico : Branco (Necrose Isquêmica do Baço)
Polpa Branca Normal (Sem Alterações)
Área de Infarto Branco: Necrose de Coagulação
A arquitetura do órgão é mantida, embora ás vezes, seja de difícil visualização. A área normal distingue-se da área 
necrótica pela cor e também pela organização mais circular da Polpa Branca. 
Arquitetura da Polpa 
Branca Visível (zoom no 
próximo slide)
Os infartos esplênicos são comuns e são 
causados pela oclusão de ramos da 
artéria esplênica, geralmente, em 
êmbolos originados de trombos 
cardíacos. As áreas de infarto dependem 
do vaso ocluído, podendo virtualmente 
comprometer todo o órgão. Podem ser 
únicas ou múltiplas. Como o baço e um 
órgão de irrigação terminal, os infartos 
esplênicos são do tipo branco
Necrose de Coagulação
Arquitetura da Polpa Branca Preservada
Área Eosinofílica em formato de Cunha
Necrose de Coagulação
Área de Infarto Branco: Necrose de Coagulação
Área de Tecido Conjuntivo Frouxo na região ao redor da área de necrose: apresenta Neovascularização e 
hemorragia. Apresentado também infiltrado inflamatório de células imunes.
Neovascularização
Hemácias Pouco 
Preservadas 
Pontos Castanhos de 
Hemossiderina
Substituição por tecido Conjuntivo de Granulação
Tecido de Granulação com infiltrado 
inflamatório associado
Lâmina 85: Pulmão (HE): Infarto Pulmonar Vermelho ou Infarto Hemorrágico do 
Pulmão
Área Infartada Eosinofílica
Vaso Dilatado
Malha de Aspecto Rendilhado: 
corresponde às hemácias lisadas
Células Anucleadas
Infarto Vermelho no Pulmão
Infarto Vermelho no Pulmão
Êmbolo Gorduroso em Artéria 
(Possível Causa do Infarto) : área 
eosinofílica com arquitetura 
alveolar preservada mas com 
células anucleadas (necrose). Há 
presença de material róseo 
rendilhado (hemácias lisadas), 
indicando NECROSE HEMORÁGICA
Vaso Pulmonar contendo Êmbolo Trombótico
Fagócitos Intra-alveolares contendo hemossiderina (pigmento castanho)
Alvéolos Mortos por Necrose de Coagulação com sangue coagulado
PEÇA: Baço : Infarto Branco Esplênico
• Secções de Baço cortados longitudinalmente
• Área pardo-claras/branca em forma de cunha com o vértice voltado para o hilo e a base para a superfície do órgão.
PEÇA: Segmentos do Intestino Delgado: Infarto Intestinal Vermelho
• Segmentos de alça intestinal apresentando áreas com parede espessada, de cor escura e com serosa fosca.
• Os infartos intestinais podem ser causados por oclusões arteriais mesentéricas associadas a cardiopatias ou valvulopatias 
locais (60% dos casos) ou por obstruções venosas (40% dos casos). São do tipo Vermelho em decorrência de anastomoses 
entre os vasos mesentéricos 
Distúrbios Circulatórios 4: 
Hemorragia e Choque
Aula 4 do Módulo 2
Lâmina 40: Suprarrenal (HE): Apoplexia de Suprarrenal ou Hemorragia Maciça 
Recente da Suprarrenal
A apoplexia bilateral da suprarrenal leva o individuo à
morte devido à insuficiência funcional aguda do órgão.
Pode ocorrer em infecções graves como na meningite
meningocócica, nas infecções por Haemophilus
influenzae e Staphylococos aureus (Hello Micro, my old
friend), traumatismos, partos prolongados e difíceis
associados à anóxia, queimaduras graves e
complicações pós operatórias.
Lâmina 40: Suprarrenal (HE): Apoplexia de Suprarrenal
Área Cortical Necrótica (ausência de células)
Área Cortical Necrótica (ausência de 
células). Isso ocorreu porque a lâmina em 
questão é de um paciente em choque, 
situação em que está hipoperfundido.
Lâmina 40: Suprarrenal (HE): Apoplexia de Suprarrenal
Apoplexia de Suprarrenal: Região Cortical
Hemorragia Recente na região cortical com 
hemácias fora do vaso preservada. Note 
como o sangue (toda essa região de 
estruturas ovoides e vermelhas, como as 
demonstradas na seta) inunda o parênquima 
do órgão, caracterizando a APOPLEXIA.
Hemorragia Recente com hemácias fora do 
vaso preservada e Necrose de células do 
parênquima (Feocromócitos) (A necrose é 
vista nas áreas em branco, onde deveria 
haver estruturas do parênquima). Isso ocorre 
porque além do choque, a atividade 
adrenérgica, desenvolvida pela glândula 
suprarrenal, está aumentada.
Apoplexia de Suprarrenal: Região Medular
Feocromócitos Preservados
Lâmina 66: Tuba Uterina (HE) : Hemorragia Recente em Gravidez Tubária 
(Ectópica)
Tuba Uterina
Vilosidades Coriônicas
Lâmina 66: Tuba Uterina (HE) : Hemorragia Recente em Gravidez Tubária
Lúmen da Tuba Uterina 
dilatado, repleto de sangue 
e/ou coágulos
Mucosa Pregueada da Tuba Uterina
Hemácias não preservadas e 
depósitos de hemossiderina, 
demonstrando hemorragia no 
interior da tuba
Depósitos de Hemossiderina no Interior da Tuba Uterina
Área de Hemorragia Antiga com formação de Bilirrubina
Coágulo: área sanguinolenta apresentando Estrias de Zahn
Zoom
Observar alternância de camadas mais acidófilas 
e menos acidófilas = Estrias de Zahn
Vilosidades Coriônicas Edemaciadas na Região Peritubária
Placenta = Encontro de Vilosidades Coriônicas indica sua formação
A formação da placenta na tuba uterina nos indica uma
gravidez fora do útero (Gravidez Ectópica), que é causa
frequente de hemorragia. Com o desenvolvimento da
Placenta e do feto haverá distensão progressiva da tuba
uterina. Com a invasão parietal pelo trofoblasto, a parede
tubária se enfraquece, havendo a ruptura da mesma,
ocasionando HEMORRAGIA na cavidade abdominal
(HEMOPERITÔNIO). Dependendo do volume sanguíneo
perdido a paciente poderá evoluir para um CHOQUE
HIPOVOLÊMICO HEMORRÁGICO
PEÇA: Tuba Uterina: Hemorragia em Gravidez Tubária Rota ( Gravidez Ectópica 
ou Heterotópica)
• Segmentos de tuba uterina aberta longitudinal ou transversalmente, mostrando aumento de volume e coloração negro-
escurecida. A luz contem material pardo-escuro, de aspecto esponjoso, às vezes, apresentando, no centro, pequena 
cavidade revestida internamente por membrana lisa (cavidade amniótica)
PEÇA: Tuba Uterina: Hemorragia em Gravidez Tubária Rota 
PEÇA: Testículo + Epidídimo: Hemorragia Maciça (Apoplexia Testicular)
• Testículo relacionado a epidídimo de cor pardo-escura ou quase negra, com túnica tensa e lisa, de consistência firme, sem 
sua elasticidade usual. 
•A cor escura é devida a HEMORRAGIA DIFUSA. Em geral, este processo se deve à torção do pedículo vascular, que dificulta 
drenagem venosa (HIPEREMIA PASSIVA), sem grande transtorno no aporte sanguíneo arterial. Isto se explica pela parede 
delicada das veias, bem como pela menor pressão venosa, em relação à parede mais espessa das artérias e maior pressão. 
Consequentemente, verifica-se ESTASE SANGUÍNEA, vasodilatação e, posteriormente, EXTRAVASAMENTO HEMÁTICO.
PEÇA: Testículo + Epidídimo: Hemorragia Maciça (Apoplexia Testicular)
PEÇA: Ovário: Hemorragia Maciça (Apoplexia Ovariana)
• Ovário seccionado longitudinalmente, apresentando coloração enegrecida, difusa, homogênea e consistência firme. 
Evidenciam-se também pequenos cistos subescapulares e vazios. 
• A cor do órgão é definida à hemorragia difusa, quase sempre em decorrência de torção do pedículo vascular
• O mecanismo hemorrágico é o mesmo descrito na hemorragia maciça testicular
PEÇA: Ovário: Hemorragia Maciça (Apoplexia Ovariana)
PEÇA: Rim : Hemorragia Petequial Renal
• Rim seccionado longitudinalmente apresentando inúmeros pequenos pontos escuros difusamente distribuídos sobre a sua 
superfície externa e de corte. Este quadro pode ser observado em intoxicações diversas, septicemia,s diastese
hemorrágicas ou na Hipertensão Arterial Maligna
PEÇA: Rim : Hemorragia Petequial Renal
PEÇA: Coração : Hemorragia Petequial Renal
• Coração aberto apresentando, nas superfícies do epicárdio e do endocárdio, pontos e áreas pardo-escuras, seu 
aumento de volume local (sufusões). As hemorragias de superfície de vísceras podem aparecer em estados 
ANÓXICOS, TOXEMICOS ou nas condições em que há ALTERAÇÃO DOS COMPONENTES SANGUÍNEOS (DISCRASIAS 
SANGUÍNEAS)
PEÇA: Coração : Hemorragia Petequial Renal
PEÇA: Fatias de Cérebro: HEMORRAGIA CEREBRAL (Hematoma)
• Fatias de Cérebro apresentando meninges com vasos dilatados, congestos e parênquima com área de cor escura 
que representa HEMORRAGIA PARENQUIMATOSA.
• Este tipo de hemorragia é comumente observado em hipertensão arterial, podendo ocorrer também em 
traumatismos crânio-encefálicos, ruptura de aneurismas, angiomas, discrasia sanguínea e tumores.
PEÇA: Fatias de Cérebro: HEMORRAGIA 
CEREBRAL (Hematoma)
Inflamação Aguda I Aula 5 do Módulo 2
Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta)
A Salpingite Purulenta é na maioria das vezes ocasionada
por infecções ascendentes por germes piogênicos e pode
causar infertilidade devido à fibrose do lúmen (estenose), o
que desfavorece a concepção. Em quase todos os casos é
parte da doença inflamatória pélvica. A Salpingite Aguda
Purulenta pode evoluir para a cura com a persistência da luz
ou com fibrose, ocasionando obstrução ovariana.
Obs: Na lâmina, identifica-se dois cortes da mesma tuba
uterina, estando a luz ocupada por pus = exsudato +
neutrófilos ou piócitos (neutrófilos em degeneração celular)
Mucosa Alterada: Apagamento de Franjas, tornam-se raras e espessas
Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta)
Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta)
Observar Lúmen Dilatado e preenchido por material amorfo
eosinofílico (Setas) com presença de numeroso leucócitos =
exsudato inflamatório (abaixo, “pontinhos pretos”)
ZOOM
Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta)
Parede com focos de hemorragia, vasos hiperemiados e
infiltrado inflamatório difuso e acentuado de leucócitos.
Acima: Vaso Hiperemiado com células de defesa na
periferia (pontos escuros na borda) = DIAPEDESE
*Observar que predominam polimorfonucleares,
demonstrando inflamação recente
Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): ILUSTRAÇÃO DO PROCESSO DE DIAPEDESE
Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta)
Exsudato Eosinofílico, aponta 
presença de proteínas, o que é 
condizente com o aumento da 
permeabilidade vascular 
causado pela inflamação
Parede com focos de
hemorragia, vasos hiperemiados
(círculos pretos) e infiltrado
inflamatório difuso e acentuado
de leucócitos.
Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta)
Parede com focos de hemorragia
Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta)
Lado Direito da Seta: Lúmen
com exsudato (pus)
Lado Esquerdo da Seta: Parede
com infiltrado inflamatório
Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta)
Observar que os Leucócitos são, em sua 
maioria, Neutrófilos ou Neutrófilos, 
podendo ser encontrados na forma 
degenerada ou necrótica (Piócitos)
Neutrófilos no Pus
Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta)
Também é possível identificar, na mucosa, áreas de 
destruição do epitélio (necrose)
Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta)
Serosa com Vasos 
Hiperemiados com Infiltrado 
Inflamatório Mononucleado, 
principalmente Neutrófilos 
Lâmina 16: Cérebro (HE) – Meningite Aguda (Leptomeningite)
A etiologia da Meningite Aguda é variada, mas na maioria 
das vezes é de origem bacteriana. A evolução dessa 
patologia é complexa e depende de fatores como virulência 
do agente, resposta do hospedeiro, tempo do diagnóstico e 
terapêutica. Por essa razão, pode evoluir tanto para cura 
sem consequências neurológicas quanto para fibrose 
(resultante do processo inflamatório), levando à hidrocefalia 
por distúrbios na circulação do líquor ou à paralisias de 
nervos cranianos por compressão. O processo fibrótico 
também pode se estender ao parênquima nervoso, 
resultando em meningo-encefalite com consequências 
variáveis. Existe também o risco de septicemia com choque 
séptico e coagulação intravascular disseminada (CIVD)
Lâmina 16: Cérebro (HE) – Meningite Aguda (Leptomeningite)
Observar região da Leptomeninge (Aracnóide + Pia Máter) espessada por 
edema, com vasos congestos e dilatados, além de aumento acentuado e 
difuso da celularidade às custas de leucócitos (infiltrado inflamatório). 
Observar também vasos hiperemiados.
Lâmina 16: Cérebro (HE) – Meningite Aguda (Leptomeningite)
Observar que o infiltrado inflamatório neste 
caso é constituído majoritariamente por 
Linfócitos Mononucleares (principalmente 
Monócitos) , indicando umas progressão do 
processo inflamatório de agudo para o 
crônico(inflamação Crônica)
OBS: ATENÇÃO! A apostila está incorreta ao 
dizer que predomina infiltrado polinuclear 
de neutrófilos e macrófagos! Os leucócitos 
polinucleares até existem, mas não 
predominam na lâmina!
Mononuclear 
(Monócito
Polinuclear
Lâmina 16: Cérebro (HE) – Meningite Aguda (Leptomeningite)
Área de Morte Neuronal do Parênquima Cerebral
Vasos Hiperêmicos
Macroscopia: Inflamação Aguda Purulenta - Meningite Fibrinopurulenta
Observar: Cérebro Inteiro (esquerda e em 
zoom no próximo slide) ou Fragmentos 
(direita) mostrando membrana meníngea 
(aracnóide) opaca, de aspecto leitoso e rede 
vascular exuberante (hiperemia)
Macroscopia: Inflamação Aguda Purulenta - Meningite Fibrinopurulenta
Macroscopia: Inflamação Aguda – Apendicite (Peça: Apêndice Cecal)
Macroscopia: Inflamação Aguda – Apendicite (Peça: Apêndice Cecal)
A aparência do apêndice inflamado depende do estágio que o processo inflamatório se encontra. Nos Estágios Iniciais, o 
órgão ou parte dele está edemaciado e com hiperemia serosa (Foto superior direita: edemaciado, aumentado de 
tamanho e esbranquiçado por fora). A luz também pode estar distendida. 
Macroscopia: Inflamação Aguda – Apendicite (Peça: Apêndice Cecal)
Com a evolução do processo 
inflamatório, a serosa mostra-se 
coberta por uma película 
esbranquiçada que corresponde ao 
exsudato fibrinoso e/ou material 
purulento (exsudato fibrino-purulento). 
Nesse estágio a luz pode conter 
material muco-purulento/fecaloide. A 
parede pode se apresentar espessada, 
friável ou fibrosada conforme a duraçãoe estágio do processo. 
Caso não ocorra intervenção cirúrgica, o processo pode 
evoluir para o estágio de Apendicite Gangrenosa, em que o 
órgão ou sua parte distal torna-se friável, com extensas 
áreas de hemorragia e de necrose, que aparecem como 
áreas de esfacelo e laceração (perfuração)
Macroscopia: Inflamação Aguda – Apendicite (Peça: Apêndice Cecal)
Macroscopia: Inflamação Aguda – Apendicite (Peça: Apêndice Cecal)
Inflamação Aguda II e 
Formas Especiais
Aula 6 do Módulo 2
Lâmina 73: Pele (HE) – Inflamação Experimental em Pele de Rato
Nesta lâmina existem 3 cortes histológicos 
consecutivos. Os fragmentos foram retirados do 
coxim plantar de ratos injetados 
subcutaneamente com 400 µg de Carragenina 
(Polissacarídeo sulfatado derivado de algas que, 
quando injetado, é fagocitado por macrófagos 
que liberam mediadores químicos 
desencadeando processo inflamatório local)
2 Horas Após 
Inóculo
24 Horas Após 
Inóculo
4 Horas Após 
Inóculo
Lâmina 73: Pele (HE) – Inflamação Experimental em Pele de Rato
Primeiro Corte (2 horas) : Observar Derme espessada com estruturas distanciadas (Edema), vasos dilatados, por vezes, 
hiperemiados (cheios de sangue) e infiltrado inflamatório difuso. Em todos os cortes há Hiperceratose e o infiltrado 
inflamatório alcança o tecido muscular em alguns pontos. Predomínio de fenômenos vasculares e exsudativos, com 
predomínio de polimorfonucleares
Vaso Hiperemiado
Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 1,2 e 3 : HIPERCERATOSE
Hiperceratose = 
Hipertrofia da Camada 
Córnea da Pele
Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 1,2 e 3 : Processo Inflamatório
Processo inflamatório Alcançando Musculatura Esquelética; 
Observar também estruturas distanciadas pelo edema
Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 1 : Processo Inflamatório
Primeiro Corte (2 horas) : O Infiltrado Inflamatório é 
composto principalmente por leucócitos 
polimorfonucleares (Neutrófilos) 
Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 1 : Vasos Hiperemiados
Vaso Hiperemiado com 
leucócitos ocasionais 
aderidos ao endotélio 
(Marginação leucocitária)
Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 2
Segundo Corte (4 horas) : Observar Derme espessada com edema discreto vasos hiperemiados (cheios de sangue), 
porém menos dilatados em relação ao primeiro corte e infiltrado inflamatório difuso e misto (Poli e Mononucleares). 
Em todos os cortes há Hiperceratose e o infiltrado inflamatório alcança o tecido muscular em alguns pontos.
Vasos Hiperemiados
Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 2 : Vasos Hiperemiados
Segundo Corte (4 horas) : Observar Derme espessada com edema 
discreto, vasos hiperemiados (cheios de sangue), porém menos 
dilatados em relação ao primeiro corte e infiltrado inflamatório difuso. 
Em todos os cortes há Hiperceratose e o infiltrado inflamatório alcança o 
tecido muscular em alguns pontos. 
Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 2: Processo Inflamatório
Observar que o infiltrado inflamatório 
é representado por Mono e 
Polimorfonucleares (Macrófagos, 
Neutrófilos, Linfócitos e raros 
Plasmócitos)
Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 3
Terceiro Corte (24 horas) : O infiltrado inflamatório é mais intenso do que nos outros dois cortes, o edema não é mais 
significativo e há ocasionais vasos Hiperêmicos. O infiltrado inflamatório é constituído principalmente por Mononucleares 
(Linfócitos e Macrófagos). 
Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 3 : Processo Inflamatório
Processo Inflamatório majoritariamente Mononuclear
Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado 
(Abcesso Hepático) 
Os Abcessos hepáticos ocorrem sempre que bactérias 
piogênicas chegam ao fígado em número suficiente 
para causar foco de supuração. As bactérias podem 
alcançar o órgão através dos canais biliares, ramos da 
veia porta ou da artérias hepática ou por propagação 
de infecções contíguas. No caso estudado, como se 
trata de um abcesso pequeno, a consequência é 
destruição de pequena área do parênquima, com 
formação de coleção purulenta localizada que poderá 
ser absorvida e a região cicatrizada sem quase nenhum 
transtorno funcional do órgão. Se houver, entretanto, 
disseminação do processo poderá ocorrer 
comprometimento maciço do órgão e peritonite.
Área do Abcesso
Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado 
(Abcesso Hepático) 
Parênquima Hepático exibindo área 
circunscrita com destruição do tecido 
e acúmulo de denso infiltrado 
inflamatório, circundado por 
proliferação conjuntiva fibrosa de 
permeio a hepatócitos e a células 
inflamatórias (membrana piogênica)
Área de tecido destruído
Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado (Abcesso Hepático) 
Observar Proliferação Conjuntiva 
Fibrosa com Infiltrado 
Inflamatório e hepatócitos 
Área Central do Abcesso com Neutrófilos 
Degenerados e Necróticos (Piócitos)
Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Purulenta Exsudativa Aguda no Fígado 
(Abcesso Hepático) 
Piócitos: Núcleos mais 
segmentados e densos que os 
Neutrófilos
Neutrófilo 
Degenerado
Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado 
(Abcesso Hepático) 
Envolvendo o Abcesso: Fibras Colágenas com 
infiltrado Mononuclear associado.
Periferia do Abcesso: área com 
tecido hepático um pouco mais 
preservado e com a presença de 
hepatócitos vacuolados 
(esteatose hepática - setas)
Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado 
(Abcesso Hepático) 
Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado 
(Abcesso Hepático) 
Capa Fibrosa do 
Abcesso
Pus no Abcesso 
(Membrana Piogênica 
Não Visível)
Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado 
(Abcesso Hepático) 
Externamente: Extensas área de Fibrose (direita) e Hemorragia (Esquerda)
Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado 
(Abcesso Hepático) 
Hepatócitos 
Normais
Área 
de 
Fibrose
Lâmina 24: Fígado (HE) – GRANULOMA EM TORNO DE AMEBA
AMEBA 
( Agente infeccioso)
Linfócitos
Macrófagos
(Neutrófilo)
Macroscopia: Inflamação Aguda – Inflamação Fibrinosa na Pleura (Pleurite 
Fibrosa) + Broncopneumonia- Peça: Pulmão
Observar fatias de Pulmão apresentando pleura visceral 
recoberta por material esbranquiçado, ás vezes, de forma 
fibrilar, levando a um discreto espessamento e 
opacificação da mesma. Observa-se ainda pontos 
enegrecidos que correspondem a Antracose ou, ainda, 
Hemorragia. O parênquima mostra diminuição da 
crepitação, aspecto sólido, maciço, hepatizado
Na Pleurite Fibrosa há predomínio de exsudação de fibrina e 
caso não haja absorção de exsudato na resolução do 
processo, podem surgir aderências entre as fissuras ou 
entre os folhetos pleurais. A broncopneumonia pode evoluir 
para a cura com integridade anatômica e funcional ou, em 
casos em que o exsudato não foi absorvido, sofrer 
organização = Fibrose.
Macroscopia: Inflamação Aguda – Inflamação Fibrinosa na Pleura (Pleurite 
Fibrosa) + Broncopneumonia- Peça: Pulmão
Macroscopia: Inflamação Aguda – Inflamação Fibrinosa na Pleura (Pleurite 
Fibrosa) + Broncopneumonia- Peça: Pulmão
Macroscopia: Inflamação Aguda – Inflamação Fibrinosa no Pericárdio (Pericardite 
Fibrinosa)
Coração Aberto, mostrando superfície externa 
recoberta por material branco-amarelado, leitoso e 
de aspecto fibrilar.
Macroscopia: Inflamação Aguda – Inflamação Fibrinosa no Pericárdio (Pericardite 
Fibrinosa)
Inflamação Crônica 
Granulomatosa
Aula 7 do Módulo 2
Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de 
cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório)
Mucosa Pregueada devido à 
Proliferação
Os Pólipos Nasais Inflamatórios 
estão associados às rino-sinusites 
crônicas 
Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de 
cavidade nasal (PólipoNasal Inflamatório)
Epitélio Respiratório: Epitélio Pseudoestratificado Ciliado com Células Caliciformes
Cílios
Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de 
cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório)
Edema : Células Afastadas entre si
Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de 
cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório)
Infiltrado Mononuclear no Tecido 
Conjuntivo Submucoso
Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de 
cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório)
Vaso com Hiperemia e Diapedese
Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de 
cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório)
Macrófagos na Periferia de Vasos 
Hiperêmicos
Infiltrado Mononuclear Associado 
(Monócitos, Macrófagos e 
Plasmócitos)
Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de 
cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório)
Observar: Edema (Células Separadas entre si / áreas com 
células mais esparsas da lâmina)
Espermatozoide Fibroblastos (Células afiladas)
Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de 
cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório)
Plasmócitos : Células com citoplasma longo com núcleo na ponta da seta. 
Apresenta Núcleo em roda de carroça (Periferia com grumos mais escuros e 
centro mais fino) 
Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de 
cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório)
Vaso Hiperêmico com endotélio cuboide devido à alta 
atividade inflamatória (característica da inflamação 
crônica) e um Eosinófilo no centro do vaso
Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose 
Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa)
Este tipo de inflamação é do tipo 
Th2, contendo muitos eosinófilos 
(Infecção por Helminto)
Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose 
Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa)
Alvéolos
Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose 
Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa)
Granuloma: Aglomerados Nodulares de Células Inflamatórias
O Centro da maioria deles contém material 
eosinofílico, amorfo e anucleado (necrose) 
e/ou grande quantidade de leucócitos 
polimorfonucleares, ás vezes, necróticos 
(piócitos). Alguns deles contém ovos de 
Schistossoma mansoni
Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose 
Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa)
Na periferia, é possível identificar células 
gigantes multinucleadas, 
predominantemente, do tipo Langherans. 
Este tipo celular se faz presente em 
resposta inflamatória a processo infeccioso 
Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose 
Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa)
Célula de Langherans com núcleos 
organizados na periferia
Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose 
Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa)
Alvéolos Aerados
Edema: Material 
Eosinofílico nos 
alvéolos
Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose 
Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa)
Infiltrado Inflamatório com presença 
marcante de Eosinófilos
Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose 
Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa)
Região de Edema (Eosinofilico)
Macroscopia: Peça Vesícula Biliar – Inflamação Crônica em Vesícula Biliar 
(Colecistite Crônica)
Vesículas Biliares aumentadas de volume, de paredes moderadamente espessadas, em sua maioria contendo 
cálculo (s). Outra se mostra bastante diminuída de volume e apresenta um cálculo do tipo colesterol, ocupando 
toda a sua luz. Observar principalmente o espessamento da parede, resultado de intensa proliferação 
fibroblástica. Este quadro de atrofia e fibrose de parede denomina-se vesícula esclero-atrófica. A Colecistite 
crônica está associada a cálculo biliar (colelitíase) em cerca de 90% dos casos.
Macroscopia: Peça Coração– Inflamação Crônica Granulomatosa no Pericárdio 
(Pericardite Granulomatosa)
Coração aumentado globalmente de volume, 
apresentando superfície externa salpicada por 
numerosas formações nodulares amareladas e 
salientes. Nota-se ainda que algumas destas 
nodulações apresentam-se escavadas 
(desintegração do material necrótico)
Macroscopia: Peça Coração– Inflamação Crônica Granulomatosa no Pericárdio 
(Pericardite Granulomatosa)
Macroscopia: Peça Pulmão– Inflamação Crônica Granulomatosa no Pulmão com 
Comprometimento Pleural (Pleurite Granulomatosa)
Lobo (s) Pulmonar (es) apresentando pleura 
acinzentada, opaca, as vezes com aderências e com 
pequenos nódulos (granulações) de tamanhos 
variados, isolados ou agrupados
Reparo: Regeneração 
e Cicatrização
Aula 8 (última) do Módulo 2
Lâmina 136 – Fígado (Tricrômico de Gomori)-Reparo: Regeneração e Cicatrização 
Cirrose Hepática
Parênquima Hepático com área de Fibrose 
(proliferação de septos fibrosos) em Azul entre 
massa de hepatócitos denominada Pseudolóbulos 
(em vermelho). Acompanhando a fibrose há 
proliferação capilar e ductos biliares, além de 
discreto infiltrado inflamatório de mononucleares.
A Cirrose pode ser definida como a subversão da 
arquitetura lobular hepática por septos fibrosos que 
envolvem os Pseudolóbulos regenerativos, e 
representa o estágio final de uma doença hepática 
crônica. É um processo irreversível, decorrente da 
insuficiência funcional do órgão e a distúrbios 
circulatórios como hipertensão porta.
Lâmina 136 – Fígado (Tricrômico de Gomori)-Reparo: Regeneração e Cicatrização 
Cirrose Hepática
Proliferação de Ductos 
Biliares nos septos 
fibrosos (as células que 
iriam regenerar o 
parênquima hepático 
viriam através deles)
Infiltrado Inflamatório 
Associado
Lâmina 136 – Fígado (Tricrômico de Gomori)-Reparo: Regeneração e Cicatrização 
Cirrose Hepática
Neovascularização
Lâmina 136 – Fígado (Tricrômico de Gomori)-Reparo: Regeneração e Cicatrização 
Cirrose Hepática
Pseudolóbulo: Não tem o formato hexagonal típico e os vértices não contém a tríade portal (Artéria, veia e Ducto Biliar)
Hepatócitos com esteatose e por vezes multinucleados 
(indicando atividade regenerativa)
Lâmina 30 – Estômago (HE)-Inflamação Crônica com Ulceração em estômago 
(Úlcera Gástrica Péptica)
O termo úlcera gástrica refere-se a lesões ulceradas 
gástricas, esofagianas, duodenais de etiologia variada, 
relacionada a um desequilíbrio de fatores protetores 
(muco) e agressores (aumento da secreção ácido-clorídrica, 
medicamentos, stress, fumo, gastrites, Helycobacter pylori) 
da mucosa, com predomínio de fatores agressores.
A úlcera gástrica pode se complicar com 
hemorragia, perfuração, obstrução pilórica e 
transformação maligna (cancerosa). No caso em 
questão, a lesão foi induzida em ratos com 
injeção de ácido clorídrico em parede gástrica.
Epitélio
Área Ulcerada
Lâmina 30 – Estômago (HE)-Inflamação Crônica com Ulceração em estômago 
(Úlcera Gástrica Péptica)
Área Ulcerada: lesão escavada com destruição da 
mucosa e acometimento da submucosa, caracterizando 
uma ulceração 
Lâmina 30 – Estômago (HE)-Inflamação Crônica com Ulceração em estômago 
(Úlcera Gástrica Péptica)
Exsudato Fibrino-necrótico-leucocitário na superfície da lesão ulcerada
Lâmina 30 – Estômago (HE)-Inflamação Crônica com Ulceração em estômago 
(Úlcera Gástrica Péptica)
Exsudato Fibrino-necrótico-leucocitário + Hemorragia (Observar Hemácias (+acidófilas)) na 
superfície da lesão ulcerada
Lâmina 30 – Estômago (HE)-Inflamação Crônica com Ulceração em estômago 
(Úlcera Gástrica Péptica)
Proliferação Conjuntivo-vascular na submucosa formando um Tecido de Granulação (Tecido 
conjuntivo frouxo, com pouco colágeno), associado a infiltrado inflamatório mono e 
polimorfonuclear, com vários eosinófilos.Setas apontam os numerosos vasos sanguíneos
Macroscopia: Peça Fígado – Reparo (Regeneração e Cicatrização) no fígado –
Cirrose Hepática
Fígado Cirrótico: Nódulo claros fibróticos que podem ser 
MACRONODULARES (grandes e variados) ou 
MICRONODULARES (pequenos e uniformes)
Macroscopia: Peça Fígado – Reparo (Regeneração e Cicatrização) no fígado –
Cirrose Hepática
Fígado e fatias de órgão com superfícies externas e de corte mostrando 
grande número de nódulos claros mais ou menos arredondados, 
percebendo-se muitas vezes um tecido acinzentado, que representa as 
fibrose, rodeando e separando os nódulos.
Macroscopia: Peça Fígado – Reparo (Regeneração e Cicatrização) no fígado –
Cirrose Hepática
Este Aspecto macroscópico corresponde à cirrose. O órgão pode estar 
diminuído de volume, de peso e mostra consistência aumentada. 
Dependendo do tamanho dos nódulos, a cirrose é classificada em 
MACRONODULAR (nódulos de tamanhos variados, as vezes superiores a 
5cm de diâmetro) ou Micronodular
Este Aspecto macroscópico corresponde à cirrose. O órgão pode estar 
diminuído de volume, de peso e mostra consistência aumentada. 
Dependendo do tamanho dos nódulos, a cirrose é classificada em 
Macronodular ou Micronodular (Nódulos de tamanhos mais uniformes, 
menores que 1 cm de diâmetro)
Macroscopia: Peça Fígado – Reparo (Regeneração e Cicatrização) no fígado –
Cirrose Hepática
Macroscopia: Peça Fígado – Reparo (Regeneração e Cicatrização) no fígado –
Cirrose Hepática MICRONODULAR (esq) e MACRONODULAR (dir)
Macroscopia: Peça Fígado – Inflamação (Cicatrização) no Fígado – Fibrose 
hepática do tipo Symmers
Fígado Fibrótico: Superfície pardo-clara, com espaço porta 
alargado por fibrose. Essa fibrose ocorre na esquistossomose
Macroscopia: Peça Fígado – Inflamação (Cicatrização) no Fígado – Fibrose 
hepática do tipo Symmers
Fatias de fígado apresentando superfície externa levemente irregular. 
Aos cortes mostra superfície pardo-clara com espaços porta alargados 
por fibrose, ora estrelados, ora irregulares, contrastando nitidamente 
com o parênquima hepático. Este padrão hepático é visto na forma 
hepato-esplênica da esquistossomose. Ele não leva à insuficiência 
hepática, mas provoca distúrbio circulatório local (Hipertensão Portal)
Macroscopia: Peça Pele: Cicatriz Hipertrófica (Quelóide)
Retalho de Pele alcançando 
hipoderme, apresentando elevação 
ou área nodular com superfície 
epidérmica, lisa e estirada. Derme e 
Hipoderme subjacentes, 
acinzentados, espessados e firmes 
(fibrose). O que aparece em 
amarelo na parte mais central da 
hipoderme é gordura, normalmente 
existente neste local.
Macroscopia: Peça Pele: Cicatriz Hipertrófica (Quelóide)
Macroscopia: Peça Pulmão – Cicatrização com Encistamento em Pulmão
Lesão Cavitária (Grande destruição 
tecidual) resultante de Tuberculose 
Ativa prévia com extensa área de 
necrose caseosa e delimitada por 
Tecido Conjuntivo Fibroso. Com a 
cura da doença, restam as alterações 
cicatriciais que são permanentes