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Patologia Geral Prática – Prova 2 Luiz Alberto Wanderley de M Silva – 153D Distúrbios Circulatórios 1 : Hiperemia e Edema AULA 1 DO MÓDULO 2 Lâmina 122 : Placenta (HE) : Edema de Tipo Transudato Placenta Normal Placenta com Mola Hidatiforme Placenta Normal Placenta Fetal = Vilosidades Coriônicas + Placa Corial Placenta Materna = Decídua (Placa Basal) Placenta Fetal = Placa Corial e Vilosidades Coriônicas Constituída por Tecido Conjuntivo Frouxo, células mesenquimais e de vasos. Dessa porção da placenta, partem as Vilosidades Coriônicas (próximo slide) Vilosidades Coriônicas Zoom Sangue Materno no Espaço interviloso Vilosidades Coriônicas Vaso Sanguíneo Capilar Camada externa da Vilosidade: Sinciciotrofoblasto. São células maiores e mais coradas Região Central da Vilosidade: Tecido Conjuntivo, Fibroblasto e Pequenos Vasos Camada interna da Vilosidade: Citrotrofoblasto Camada Irregular de Células ovoides • São revestidas por duas camadas de células. Uma, o Citrotrofoblasto, representado por uma camada irregular de células ovoides, de núcleos vesiculosos e citoplasmas róseo claro. A outra camada (mais externa) é representada pelo Sinciciotrofoblasto, constituído de células multinucleadas, núcleos maiores e mais corados) Camada externa da Vilosidade: Sinciciotrofoblasto. São células maiores e mais coradas Camada interna da Vilosidade: Citrotrofoblasto Camada Irregular de Células ovoides Região Central da Vilosidade: Tecido Conjuntivo, Fibroblasto e Pequenos Vasos Vilosidades Coriônicas Placenta com Mola Hidatiforme A distensão cística da vilosidade e o distanciamento das fibras do estroma caracterizam a mola Hidatiforme como um Edema do tipo transudato, de baixa densidade proteica. No caso, houve uma insuficiência circulatória fetal (vilosidades avasculares), gerando acúmulo progressivo de líquido já que a reabsorção não é satisfatória Mola Hidatiforme = EDEMA DO TIPO TRANSUDATO Mola Hidatiforme Vilosidades avasculares, deformadas e de tamanhos variados. O estroma é mais frouxo e com espaço claros devido à presença de líquido. Toma, às vezes, aspecto cístico Mola Hidatiforme Devido ao ingurgitamento da vilosidade com o líquido, a camada de revestimento se torna mais fina (seta vermelha). Porém, como mostrado pela seta azul, existem áreas em que o Sinciciotrofoblasto aparece mais exuberante, irregular e formando pequenas massas: ocorre hiperplasia trofoblástica Zoom Mola Hidatiforme = “Mola” (Massa) + “Hidatiforme” (em forma de vesículas) Zoom Macroscopia da Mola Hidatiforme: Cavidade Uterina preenchida por numerosas formações vesiculares lisas e translúcidas, agrupadas em arranjo racemoso (= formato de cachos de uva), de mistura de áreas sólidas e marrons (áreas hemorrágicas). As vesículas formadas resultam de edema das vilosidades coriônicas. Os potes acima possuem aspecto similar ao encontrado na cavidade uterina (próximo slide), resultado de curetagem Mola Hidatiforme - Útero Gravídico: Cavidade Uterina preenchida por numerosas formações vesiculares lisas e translúcidas, agrupadas em arranjo racemoso (= formato de cachos de uva), de mistura de áreas sólidas e marrons (áreas hemorrágicas). As vesículas formadas resultam de edema das vilosidades coriônicas Lâmina 123 : Pulmão (HE) : Edema Pulmonar + Hiperemia Hemácias fora dos vasos = Hemorragia Edema Pulmonar Hemossiderina: vasos hiperemiados podem ceder à pressão sanguínea se romper, causando hemorragia Hemácias fora dos Vasos = Hemorragia Núcleos de Células Imunes Edema Pulmonar No caso dessa lâmina, houve Edema Pulmonar por bronquite. Logo, haverá exsudato misto (aumento de fluxo de artérias e veias), uma vez que as artérias trazem os mediadores de reposta imune e as veias tentam drenar esse volume. Na imagem abaixo, é possível identificar uma hiperemia ativa em uma VEIA.(Na hiperemia, os vasos sanguíneos encontram-se dilatados) No caso dessa lâmina, houve Edema Pulmonar por bronquite. Logo, haverá exsudato misto (aumento de fluxo de artérias e veias), uma vez que as artérias trazem os mediadores de reposta imune e as veias tentam drenar esse volume. Na imagem abaixo, é possível identificar uma hiperemia ativa em uma ARTÉRIA.(Na hiperemia, os vasos sanguíneos encontram-se dilatados) Edema Pulmonar Área Pulmonar normal (azul) Bolhas de Ar (entremeadas ao exsudato = próximo slide) Edema Pulmonar Vasos Sanguíneos Hiperemiados Alvéolos Pulmonares aumentados de tamanho e preenchidos por EXSUDATO (Material róseo, acidófilo, e homogêneo), devido à presença de proteínas Edema Pulmonar Alvéolo Pulmonar preenchido por exsudato Os EDEMAS que se coram por eosina são de alta densidade proteica (exsudato) e são causados pelo aumento da permeabilidade vascular. Peça de Fígado com HIPEREMIA PASSIVA Fatia de Fígado apresentando cápsula lisa com Pontos Escuros e superfície de corte de aspecto redondilhado, com áreas pardo-escuras, entremeadas por áreas claras, dando um aspecto de noz mascada. As áreas escuras correspondem à congestão dos capilares sinusoides. Este aspecto é encontrado em caso de insuficiência ventricular direita, obstruções da VCI ou supra-hepática. Fatia de Fígado apresentando cápsula lisa com Pontos Escuros e superfície de corte de aspecto redondilhado, com áreas pardo-escuras, entremeadas por áreas claras, dando um aspecto de noz mascada. As áreas escuras correspondem à congestão dos capilares sinusoides. Este aspecto é encontrado em caso de insuficiência ventricular direita, obstruções da VCI ou supra-hepática. Peça de Fígado com HIPEREMIA PASSIVA Distúrbios Circulatórios 2: Trombose e Embolia AULA 2 DO MÓDULO 2 Lâmina 15: Feixe Vásculo-nervoso (HE): Trombose Arterial Oclusiva Recente Feixe Vásculo-nervoso (HE): Trombose Arterial Oclusiva Recente Coágulo (Massa Sanguínea Coagulada) ocluindo completamente a Artéria Tecido Conjuntivo envolvendo artérias e nervos ocluídos por trombos Zoom Trombose Arterial Oclusiva Recente Coágulo: A massa sanguínea possui faixas mais eosinofílicas (Estrela) intercaladas com faixas menos eosinofílicas, nas quais são identificadas elementos figurados do sangue Faixa mais Eosinofílica: Constituição predominante de FIBRINA Faixa menos Eosinofílica: Constituição predominante de HÉMACIAS E LEUCÓCITOS (Macroscopicamente correspondem às ESTRIAS DE ZAHN) ESTRIAS DE ZAHN (Centro do Coágulo) Limitante Elástica Interna Camada Muscular Região de Neovascularização Feixe Vásculo-nervoso (HE): Trombose Arterial Oclusiva Recente Periferia do Trombo: Região de Neovascularização Junta à parede vascular há neoformação de conjuntiva e capilar, além de depósitos de hemossiderina. Diagnóstico dessa lâmina: TROMBOSE ARTERIAL OCLUSIVA E RECENTE COM SINAIS DE INICIO DE ORGANIZAÇÃO Macrófagos com Hemossiderina Lâmina 12: Mamilo Hemorroidário (Tricômico de Gomori) : Trombos Oclusivos em Organização ou Organizados Trombo Recente Trombo Organizado no Mamilo Hemorroidário Vasos Dilatados Hiperceratose: Camada + Espessa Trombo Recente no Mamilo Hemorroidário: Vermelho, Não substituído por Material Necrótico Hemácias no Trombo Vermelho Trombo Antigo e Organizado no Mamilo Hemorroidário Organização Conjuntiva na Periferia Trombo substituído por Tecido Conjuntivo Frouxo Cicatricial Luz totalmente ocluída pelo Trombo + Presença de Neoformação Vascular (próximo slide) Centro do Trombo com tecido conjuntivo frouxo cicatricial e fibroblastos Macrófagos (Células Grandes) Neovascularização do Trombo Canalizado Neovascularização do Trombo Canalizado (Estrela) PEÇA: Segmentos Vasculares: Trombose arterial oclusiva As luzes estão totalmente ocupadas por material escuro. A Trombose Arterial Oclusiva leva, evidentemente, à anóxia do território irrigado pela artéria obstruída e consequentemente necrose de coagulação e gangrena. PEÇA: Segmentos Vasculares: Trombose arterialoclusiva As luzes estão totalmente ocupadas por material escuro. Algumas artérias mostram-se de coloração branco-amarelada em razão de aterosclerose, provavelmente. PEÇA: Artéria Mesentérica e seus ramos Observa-se a artéria mesentérica e seus ramos parcialmente abertos, apresentando luzes totalmente ocluída por material pardo, claro, friável, aderido à parede vascular (trombo). É possível observar, ainda, na periferia de alguns vasos regiões ou pontos pardo- escuros (provável hemorragia).Também observamos aneurismas, que se apresentam como dilatações fusiformes do vaso. Lâmina 32: Pulmão (HE) : Embolia Pulmonar Gordurosa Lâmina 32: Pulmão (HE) : Embolia Pulmonar Gordurosa Pulmão com Alvéolos colapsados (Atelectasia Pulmonar): ocorre devido à morte de Pneumócitos do Tipo 2, o que diminui a produção de surfactante Lâmina 32: Pulmão (HE) : Embolia Pulmonar Gordurosa Vasos dilatados e congestos contendo sangue e material branco globuloso em forma de gotículas (gordura) Sangue Gordura Lâmina 32: Pulmão (HE) : Embolia Pulmonar Gordurosa Vasos dilatados e congestos contendo sangue e material branco globuloso em forma de gotículas (gordura) No caso dessa lâmina, ocorreu em vigência de lipoaspiração em parede abdominal. Lâmina 32: Pulmão (HE) : Embolia Pulmonar Gordurosa Presença de EXSUDATO devido à congestão sanguínea, havendo aumento da pressão dentro dos vasos. Além da obstrução capilar por gotículas de gordura, há liberação de ácidos graxos que resultam em lesão do endotélio, aumento da permeabilidade vascular e coagulação intravascular disseminada. Distúrbios Circulatórios 3 : Isquemia e Infarto Aula 3 do Módulo 2 Área Infartada : em forma de cunha e eosinofílica Polpa Branca (linfócitos): pontos roxos circulares Lâmina 41: Baço (HE) : Infarto Esplênico : Branco (Necrose Isquêmica do Baço) Polpa Branca Normal (Sem Alterações) Área de Infarto Branco: Necrose de Coagulação A arquitetura do órgão é mantida, embora ás vezes, seja de difícil visualização. A área normal distingue-se da área necrótica pela cor e também pela organização mais circular da Polpa Branca. Arquitetura da Polpa Branca Visível (zoom no próximo slide) Os infartos esplênicos são comuns e são causados pela oclusão de ramos da artéria esplênica, geralmente, em êmbolos originados de trombos cardíacos. As áreas de infarto dependem do vaso ocluído, podendo virtualmente comprometer todo o órgão. Podem ser únicas ou múltiplas. Como o baço e um órgão de irrigação terminal, os infartos esplênicos são do tipo branco Necrose de Coagulação Arquitetura da Polpa Branca Preservada Área Eosinofílica em formato de Cunha Necrose de Coagulação Área de Infarto Branco: Necrose de Coagulação Área de Tecido Conjuntivo Frouxo na região ao redor da área de necrose: apresenta Neovascularização e hemorragia. Apresentado também infiltrado inflamatório de células imunes. Neovascularização Hemácias Pouco Preservadas Pontos Castanhos de Hemossiderina Substituição por tecido Conjuntivo de Granulação Tecido de Granulação com infiltrado inflamatório associado Lâmina 85: Pulmão (HE): Infarto Pulmonar Vermelho ou Infarto Hemorrágico do Pulmão Área Infartada Eosinofílica Vaso Dilatado Malha de Aspecto Rendilhado: corresponde às hemácias lisadas Células Anucleadas Infarto Vermelho no Pulmão Infarto Vermelho no Pulmão Êmbolo Gorduroso em Artéria (Possível Causa do Infarto) : área eosinofílica com arquitetura alveolar preservada mas com células anucleadas (necrose). Há presença de material róseo rendilhado (hemácias lisadas), indicando NECROSE HEMORÁGICA Vaso Pulmonar contendo Êmbolo Trombótico Fagócitos Intra-alveolares contendo hemossiderina (pigmento castanho) Alvéolos Mortos por Necrose de Coagulação com sangue coagulado PEÇA: Baço : Infarto Branco Esplênico • Secções de Baço cortados longitudinalmente • Área pardo-claras/branca em forma de cunha com o vértice voltado para o hilo e a base para a superfície do órgão. PEÇA: Segmentos do Intestino Delgado: Infarto Intestinal Vermelho • Segmentos de alça intestinal apresentando áreas com parede espessada, de cor escura e com serosa fosca. • Os infartos intestinais podem ser causados por oclusões arteriais mesentéricas associadas a cardiopatias ou valvulopatias locais (60% dos casos) ou por obstruções venosas (40% dos casos). São do tipo Vermelho em decorrência de anastomoses entre os vasos mesentéricos Distúrbios Circulatórios 4: Hemorragia e Choque Aula 4 do Módulo 2 Lâmina 40: Suprarrenal (HE): Apoplexia de Suprarrenal ou Hemorragia Maciça Recente da Suprarrenal A apoplexia bilateral da suprarrenal leva o individuo à morte devido à insuficiência funcional aguda do órgão. Pode ocorrer em infecções graves como na meningite meningocócica, nas infecções por Haemophilus influenzae e Staphylococos aureus (Hello Micro, my old friend), traumatismos, partos prolongados e difíceis associados à anóxia, queimaduras graves e complicações pós operatórias. Lâmina 40: Suprarrenal (HE): Apoplexia de Suprarrenal Área Cortical Necrótica (ausência de células) Área Cortical Necrótica (ausência de células). Isso ocorreu porque a lâmina em questão é de um paciente em choque, situação em que está hipoperfundido. Lâmina 40: Suprarrenal (HE): Apoplexia de Suprarrenal Apoplexia de Suprarrenal: Região Cortical Hemorragia Recente na região cortical com hemácias fora do vaso preservada. Note como o sangue (toda essa região de estruturas ovoides e vermelhas, como as demonstradas na seta) inunda o parênquima do órgão, caracterizando a APOPLEXIA. Hemorragia Recente com hemácias fora do vaso preservada e Necrose de células do parênquima (Feocromócitos) (A necrose é vista nas áreas em branco, onde deveria haver estruturas do parênquima). Isso ocorre porque além do choque, a atividade adrenérgica, desenvolvida pela glândula suprarrenal, está aumentada. Apoplexia de Suprarrenal: Região Medular Feocromócitos Preservados Lâmina 66: Tuba Uterina (HE) : Hemorragia Recente em Gravidez Tubária (Ectópica) Tuba Uterina Vilosidades Coriônicas Lâmina 66: Tuba Uterina (HE) : Hemorragia Recente em Gravidez Tubária Lúmen da Tuba Uterina dilatado, repleto de sangue e/ou coágulos Mucosa Pregueada da Tuba Uterina Hemácias não preservadas e depósitos de hemossiderina, demonstrando hemorragia no interior da tuba Depósitos de Hemossiderina no Interior da Tuba Uterina Área de Hemorragia Antiga com formação de Bilirrubina Coágulo: área sanguinolenta apresentando Estrias de Zahn Zoom Observar alternância de camadas mais acidófilas e menos acidófilas = Estrias de Zahn Vilosidades Coriônicas Edemaciadas na Região Peritubária Placenta = Encontro de Vilosidades Coriônicas indica sua formação A formação da placenta na tuba uterina nos indica uma gravidez fora do útero (Gravidez Ectópica), que é causa frequente de hemorragia. Com o desenvolvimento da Placenta e do feto haverá distensão progressiva da tuba uterina. Com a invasão parietal pelo trofoblasto, a parede tubária se enfraquece, havendo a ruptura da mesma, ocasionando HEMORRAGIA na cavidade abdominal (HEMOPERITÔNIO). Dependendo do volume sanguíneo perdido a paciente poderá evoluir para um CHOQUE HIPOVOLÊMICO HEMORRÁGICO PEÇA: Tuba Uterina: Hemorragia em Gravidez Tubária Rota ( Gravidez Ectópica ou Heterotópica) • Segmentos de tuba uterina aberta longitudinal ou transversalmente, mostrando aumento de volume e coloração negro- escurecida. A luz contem material pardo-escuro, de aspecto esponjoso, às vezes, apresentando, no centro, pequena cavidade revestida internamente por membrana lisa (cavidade amniótica) PEÇA: Tuba Uterina: Hemorragia em Gravidez Tubária Rota PEÇA: Testículo + Epidídimo: Hemorragia Maciça (Apoplexia Testicular) • Testículo relacionado a epidídimo de cor pardo-escura ou quase negra, com túnica tensa e lisa, de consistência firme, sem sua elasticidade usual. •A cor escura é devida a HEMORRAGIA DIFUSA. Em geral, este processo se deve à torção do pedículo vascular, que dificulta drenagem venosa (HIPEREMIA PASSIVA), sem grande transtorno no aporte sanguíneo arterial. Isto se explica pela parede delicada das veias, bem como pela menor pressão venosa, em relação à parede mais espessa das artérias e maior pressão. Consequentemente, verifica-se ESTASE SANGUÍNEA, vasodilatação e, posteriormente, EXTRAVASAMENTO HEMÁTICO. PEÇA: Testículo + Epidídimo: Hemorragia Maciça (Apoplexia Testicular) PEÇA: Ovário: Hemorragia Maciça (Apoplexia Ovariana) • Ovário seccionado longitudinalmente, apresentando coloração enegrecida, difusa, homogênea e consistência firme. Evidenciam-se também pequenos cistos subescapulares e vazios. • A cor do órgão é definida à hemorragia difusa, quase sempre em decorrência de torção do pedículo vascular • O mecanismo hemorrágico é o mesmo descrito na hemorragia maciça testicular PEÇA: Ovário: Hemorragia Maciça (Apoplexia Ovariana) PEÇA: Rim : Hemorragia Petequial Renal • Rim seccionado longitudinalmente apresentando inúmeros pequenos pontos escuros difusamente distribuídos sobre a sua superfície externa e de corte. Este quadro pode ser observado em intoxicações diversas, septicemia,s diastese hemorrágicas ou na Hipertensão Arterial Maligna PEÇA: Rim : Hemorragia Petequial Renal PEÇA: Coração : Hemorragia Petequial Renal • Coração aberto apresentando, nas superfícies do epicárdio e do endocárdio, pontos e áreas pardo-escuras, seu aumento de volume local (sufusões). As hemorragias de superfície de vísceras podem aparecer em estados ANÓXICOS, TOXEMICOS ou nas condições em que há ALTERAÇÃO DOS COMPONENTES SANGUÍNEOS (DISCRASIAS SANGUÍNEAS) PEÇA: Coração : Hemorragia Petequial Renal PEÇA: Fatias de Cérebro: HEMORRAGIA CEREBRAL (Hematoma) • Fatias de Cérebro apresentando meninges com vasos dilatados, congestos e parênquima com área de cor escura que representa HEMORRAGIA PARENQUIMATOSA. • Este tipo de hemorragia é comumente observado em hipertensão arterial, podendo ocorrer também em traumatismos crânio-encefálicos, ruptura de aneurismas, angiomas, discrasia sanguínea e tumores. PEÇA: Fatias de Cérebro: HEMORRAGIA CEREBRAL (Hematoma) Inflamação Aguda I Aula 5 do Módulo 2 Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta) A Salpingite Purulenta é na maioria das vezes ocasionada por infecções ascendentes por germes piogênicos e pode causar infertilidade devido à fibrose do lúmen (estenose), o que desfavorece a concepção. Em quase todos os casos é parte da doença inflamatória pélvica. A Salpingite Aguda Purulenta pode evoluir para a cura com a persistência da luz ou com fibrose, ocasionando obstrução ovariana. Obs: Na lâmina, identifica-se dois cortes da mesma tuba uterina, estando a luz ocupada por pus = exsudato + neutrófilos ou piócitos (neutrófilos em degeneração celular) Mucosa Alterada: Apagamento de Franjas, tornam-se raras e espessas Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta) Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta) Observar Lúmen Dilatado e preenchido por material amorfo eosinofílico (Setas) com presença de numeroso leucócitos = exsudato inflamatório (abaixo, “pontinhos pretos”) ZOOM Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta) Parede com focos de hemorragia, vasos hiperemiados e infiltrado inflamatório difuso e acentuado de leucócitos. Acima: Vaso Hiperemiado com células de defesa na periferia (pontos escuros na borda) = DIAPEDESE *Observar que predominam polimorfonucleares, demonstrando inflamação recente Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): ILUSTRAÇÃO DO PROCESSO DE DIAPEDESE Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta) Exsudato Eosinofílico, aponta presença de proteínas, o que é condizente com o aumento da permeabilidade vascular causado pela inflamação Parede com focos de hemorragia, vasos hiperemiados (círculos pretos) e infiltrado inflamatório difuso e acentuado de leucócitos. Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta) Parede com focos de hemorragia Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta) Lado Direito da Seta: Lúmen com exsudato (pus) Lado Esquerdo da Seta: Parede com infiltrado inflamatório Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta) Observar que os Leucócitos são, em sua maioria, Neutrófilos ou Neutrófilos, podendo ser encontrados na forma degenerada ou necrótica (Piócitos) Neutrófilos no Pus Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta) Também é possível identificar, na mucosa, áreas de destruição do epitélio (necrose) Lâmina 22: Tuba Uterina (HE): Salpingite Purulenta (Inflamação Aguda Purulenta) Serosa com Vasos Hiperemiados com Infiltrado Inflamatório Mononucleado, principalmente Neutrófilos Lâmina 16: Cérebro (HE) – Meningite Aguda (Leptomeningite) A etiologia da Meningite Aguda é variada, mas na maioria das vezes é de origem bacteriana. A evolução dessa patologia é complexa e depende de fatores como virulência do agente, resposta do hospedeiro, tempo do diagnóstico e terapêutica. Por essa razão, pode evoluir tanto para cura sem consequências neurológicas quanto para fibrose (resultante do processo inflamatório), levando à hidrocefalia por distúrbios na circulação do líquor ou à paralisias de nervos cranianos por compressão. O processo fibrótico também pode se estender ao parênquima nervoso, resultando em meningo-encefalite com consequências variáveis. Existe também o risco de septicemia com choque séptico e coagulação intravascular disseminada (CIVD) Lâmina 16: Cérebro (HE) – Meningite Aguda (Leptomeningite) Observar região da Leptomeninge (Aracnóide + Pia Máter) espessada por edema, com vasos congestos e dilatados, além de aumento acentuado e difuso da celularidade às custas de leucócitos (infiltrado inflamatório). Observar também vasos hiperemiados. Lâmina 16: Cérebro (HE) – Meningite Aguda (Leptomeningite) Observar que o infiltrado inflamatório neste caso é constituído majoritariamente por Linfócitos Mononucleares (principalmente Monócitos) , indicando umas progressão do processo inflamatório de agudo para o crônico(inflamação Crônica) OBS: ATENÇÃO! A apostila está incorreta ao dizer que predomina infiltrado polinuclear de neutrófilos e macrófagos! Os leucócitos polinucleares até existem, mas não predominam na lâmina! Mononuclear (Monócito Polinuclear Lâmina 16: Cérebro (HE) – Meningite Aguda (Leptomeningite) Área de Morte Neuronal do Parênquima Cerebral Vasos Hiperêmicos Macroscopia: Inflamação Aguda Purulenta - Meningite Fibrinopurulenta Observar: Cérebro Inteiro (esquerda e em zoom no próximo slide) ou Fragmentos (direita) mostrando membrana meníngea (aracnóide) opaca, de aspecto leitoso e rede vascular exuberante (hiperemia) Macroscopia: Inflamação Aguda Purulenta - Meningite Fibrinopurulenta Macroscopia: Inflamação Aguda – Apendicite (Peça: Apêndice Cecal) Macroscopia: Inflamação Aguda – Apendicite (Peça: Apêndice Cecal) A aparência do apêndice inflamado depende do estágio que o processo inflamatório se encontra. Nos Estágios Iniciais, o órgão ou parte dele está edemaciado e com hiperemia serosa (Foto superior direita: edemaciado, aumentado de tamanho e esbranquiçado por fora). A luz também pode estar distendida. Macroscopia: Inflamação Aguda – Apendicite (Peça: Apêndice Cecal) Com a evolução do processo inflamatório, a serosa mostra-se coberta por uma película esbranquiçada que corresponde ao exsudato fibrinoso e/ou material purulento (exsudato fibrino-purulento). Nesse estágio a luz pode conter material muco-purulento/fecaloide. A parede pode se apresentar espessada, friável ou fibrosada conforme a duraçãoe estágio do processo. Caso não ocorra intervenção cirúrgica, o processo pode evoluir para o estágio de Apendicite Gangrenosa, em que o órgão ou sua parte distal torna-se friável, com extensas áreas de hemorragia e de necrose, que aparecem como áreas de esfacelo e laceração (perfuração) Macroscopia: Inflamação Aguda – Apendicite (Peça: Apêndice Cecal) Macroscopia: Inflamação Aguda – Apendicite (Peça: Apêndice Cecal) Inflamação Aguda II e Formas Especiais Aula 6 do Módulo 2 Lâmina 73: Pele (HE) – Inflamação Experimental em Pele de Rato Nesta lâmina existem 3 cortes histológicos consecutivos. Os fragmentos foram retirados do coxim plantar de ratos injetados subcutaneamente com 400 µg de Carragenina (Polissacarídeo sulfatado derivado de algas que, quando injetado, é fagocitado por macrófagos que liberam mediadores químicos desencadeando processo inflamatório local) 2 Horas Após Inóculo 24 Horas Após Inóculo 4 Horas Após Inóculo Lâmina 73: Pele (HE) – Inflamação Experimental em Pele de Rato Primeiro Corte (2 horas) : Observar Derme espessada com estruturas distanciadas (Edema), vasos dilatados, por vezes, hiperemiados (cheios de sangue) e infiltrado inflamatório difuso. Em todos os cortes há Hiperceratose e o infiltrado inflamatório alcança o tecido muscular em alguns pontos. Predomínio de fenômenos vasculares e exsudativos, com predomínio de polimorfonucleares Vaso Hiperemiado Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 1,2 e 3 : HIPERCERATOSE Hiperceratose = Hipertrofia da Camada Córnea da Pele Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 1,2 e 3 : Processo Inflamatório Processo inflamatório Alcançando Musculatura Esquelética; Observar também estruturas distanciadas pelo edema Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 1 : Processo Inflamatório Primeiro Corte (2 horas) : O Infiltrado Inflamatório é composto principalmente por leucócitos polimorfonucleares (Neutrófilos) Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 1 : Vasos Hiperemiados Vaso Hiperemiado com leucócitos ocasionais aderidos ao endotélio (Marginação leucocitária) Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 2 Segundo Corte (4 horas) : Observar Derme espessada com edema discreto vasos hiperemiados (cheios de sangue), porém menos dilatados em relação ao primeiro corte e infiltrado inflamatório difuso e misto (Poli e Mononucleares). Em todos os cortes há Hiperceratose e o infiltrado inflamatório alcança o tecido muscular em alguns pontos. Vasos Hiperemiados Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 2 : Vasos Hiperemiados Segundo Corte (4 horas) : Observar Derme espessada com edema discreto, vasos hiperemiados (cheios de sangue), porém menos dilatados em relação ao primeiro corte e infiltrado inflamatório difuso. Em todos os cortes há Hiperceratose e o infiltrado inflamatório alcança o tecido muscular em alguns pontos. Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 2: Processo Inflamatório Observar que o infiltrado inflamatório é representado por Mono e Polimorfonucleares (Macrófagos, Neutrófilos, Linfócitos e raros Plasmócitos) Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 3 Terceiro Corte (24 horas) : O infiltrado inflamatório é mais intenso do que nos outros dois cortes, o edema não é mais significativo e há ocasionais vasos Hiperêmicos. O infiltrado inflamatório é constituído principalmente por Mononucleares (Linfócitos e Macrófagos). Inflamação Experimental em Pele de Rato – Corte 3 : Processo Inflamatório Processo Inflamatório majoritariamente Mononuclear Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado (Abcesso Hepático) Os Abcessos hepáticos ocorrem sempre que bactérias piogênicas chegam ao fígado em número suficiente para causar foco de supuração. As bactérias podem alcançar o órgão através dos canais biliares, ramos da veia porta ou da artérias hepática ou por propagação de infecções contíguas. No caso estudado, como se trata de um abcesso pequeno, a consequência é destruição de pequena área do parênquima, com formação de coleção purulenta localizada que poderá ser absorvida e a região cicatrizada sem quase nenhum transtorno funcional do órgão. Se houver, entretanto, disseminação do processo poderá ocorrer comprometimento maciço do órgão e peritonite. Área do Abcesso Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado (Abcesso Hepático) Parênquima Hepático exibindo área circunscrita com destruição do tecido e acúmulo de denso infiltrado inflamatório, circundado por proliferação conjuntiva fibrosa de permeio a hepatócitos e a células inflamatórias (membrana piogênica) Área de tecido destruído Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado (Abcesso Hepático) Observar Proliferação Conjuntiva Fibrosa com Infiltrado Inflamatório e hepatócitos Área Central do Abcesso com Neutrófilos Degenerados e Necróticos (Piócitos) Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Purulenta Exsudativa Aguda no Fígado (Abcesso Hepático) Piócitos: Núcleos mais segmentados e densos que os Neutrófilos Neutrófilo Degenerado Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado (Abcesso Hepático) Envolvendo o Abcesso: Fibras Colágenas com infiltrado Mononuclear associado. Periferia do Abcesso: área com tecido hepático um pouco mais preservado e com a presença de hepatócitos vacuolados (esteatose hepática - setas) Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado (Abcesso Hepático) Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado (Abcesso Hepático) Capa Fibrosa do Abcesso Pus no Abcesso (Membrana Piogênica Não Visível) Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado (Abcesso Hepático) Externamente: Extensas área de Fibrose (direita) e Hemorragia (Esquerda) Lâmina 24: Fígado (HE) – Inflamação Exsudativa Aguda Purulenta no Fígado (Abcesso Hepático) Hepatócitos Normais Área de Fibrose Lâmina 24: Fígado (HE) – GRANULOMA EM TORNO DE AMEBA AMEBA ( Agente infeccioso) Linfócitos Macrófagos (Neutrófilo) Macroscopia: Inflamação Aguda – Inflamação Fibrinosa na Pleura (Pleurite Fibrosa) + Broncopneumonia- Peça: Pulmão Observar fatias de Pulmão apresentando pleura visceral recoberta por material esbranquiçado, ás vezes, de forma fibrilar, levando a um discreto espessamento e opacificação da mesma. Observa-se ainda pontos enegrecidos que correspondem a Antracose ou, ainda, Hemorragia. O parênquima mostra diminuição da crepitação, aspecto sólido, maciço, hepatizado Na Pleurite Fibrosa há predomínio de exsudação de fibrina e caso não haja absorção de exsudato na resolução do processo, podem surgir aderências entre as fissuras ou entre os folhetos pleurais. A broncopneumonia pode evoluir para a cura com integridade anatômica e funcional ou, em casos em que o exsudato não foi absorvido, sofrer organização = Fibrose. Macroscopia: Inflamação Aguda – Inflamação Fibrinosa na Pleura (Pleurite Fibrosa) + Broncopneumonia- Peça: Pulmão Macroscopia: Inflamação Aguda – Inflamação Fibrinosa na Pleura (Pleurite Fibrosa) + Broncopneumonia- Peça: Pulmão Macroscopia: Inflamação Aguda – Inflamação Fibrinosa no Pericárdio (Pericardite Fibrinosa) Coração Aberto, mostrando superfície externa recoberta por material branco-amarelado, leitoso e de aspecto fibrilar. Macroscopia: Inflamação Aguda – Inflamação Fibrinosa no Pericárdio (Pericardite Fibrinosa) Inflamação Crônica Granulomatosa Aula 7 do Módulo 2 Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório) Mucosa Pregueada devido à Proliferação Os Pólipos Nasais Inflamatórios estão associados às rino-sinusites crônicas Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de cavidade nasal (PólipoNasal Inflamatório) Epitélio Respiratório: Epitélio Pseudoestratificado Ciliado com Células Caliciformes Cílios Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório) Edema : Células Afastadas entre si Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório) Infiltrado Mononuclear no Tecido Conjuntivo Submucoso Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório) Vaso com Hiperemia e Diapedese Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório) Macrófagos na Periferia de Vasos Hiperêmicos Infiltrado Mononuclear Associado (Monócitos, Macrófagos e Plasmócitos) Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório) Observar: Edema (Células Separadas entre si / áreas com células mais esparsas da lâmina) Espermatozoide Fibroblastos (Células afiladas) Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório) Plasmócitos : Células com citoplasma longo com núcleo na ponta da seta. Apresenta Núcleo em roda de carroça (Periferia com grumos mais escuros e centro mais fino) Lâmina 29: Lesão Nasal (HE) – Inflamação Crônica com áreas em atividade de cavidade nasal (Pólipo Nasal Inflamatório) Vaso Hiperêmico com endotélio cuboide devido à alta atividade inflamatória (característica da inflamação crônica) e um Eosinófilo no centro do vaso Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa) Este tipo de inflamação é do tipo Th2, contendo muitos eosinófilos (Infecção por Helminto) Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa) Alvéolos Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa) Granuloma: Aglomerados Nodulares de Células Inflamatórias O Centro da maioria deles contém material eosinofílico, amorfo e anucleado (necrose) e/ou grande quantidade de leucócitos polimorfonucleares, ás vezes, necróticos (piócitos). Alguns deles contém ovos de Schistossoma mansoni Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa) Na periferia, é possível identificar células gigantes multinucleadas, predominantemente, do tipo Langherans. Este tipo celular se faz presente em resposta inflamatória a processo infeccioso Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa) Célula de Langherans com núcleos organizados na periferia Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa) Alvéolos Aerados Edema: Material Eosinofílico nos alvéolos Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa) Infiltrado Inflamatório com presença marcante de Eosinófilos Lâmina 13 – Pulmão (HE) : Inflamação Crônica Granulomatosa (Esquistossomose Pulmonar com Granulomas em fase Necrótico-Exsudativa) Região de Edema (Eosinofilico) Macroscopia: Peça Vesícula Biliar – Inflamação Crônica em Vesícula Biliar (Colecistite Crônica) Vesículas Biliares aumentadas de volume, de paredes moderadamente espessadas, em sua maioria contendo cálculo (s). Outra se mostra bastante diminuída de volume e apresenta um cálculo do tipo colesterol, ocupando toda a sua luz. Observar principalmente o espessamento da parede, resultado de intensa proliferação fibroblástica. Este quadro de atrofia e fibrose de parede denomina-se vesícula esclero-atrófica. A Colecistite crônica está associada a cálculo biliar (colelitíase) em cerca de 90% dos casos. Macroscopia: Peça Coração– Inflamação Crônica Granulomatosa no Pericárdio (Pericardite Granulomatosa) Coração aumentado globalmente de volume, apresentando superfície externa salpicada por numerosas formações nodulares amareladas e salientes. Nota-se ainda que algumas destas nodulações apresentam-se escavadas (desintegração do material necrótico) Macroscopia: Peça Coração– Inflamação Crônica Granulomatosa no Pericárdio (Pericardite Granulomatosa) Macroscopia: Peça Pulmão– Inflamação Crônica Granulomatosa no Pulmão com Comprometimento Pleural (Pleurite Granulomatosa) Lobo (s) Pulmonar (es) apresentando pleura acinzentada, opaca, as vezes com aderências e com pequenos nódulos (granulações) de tamanhos variados, isolados ou agrupados Reparo: Regeneração e Cicatrização Aula 8 (última) do Módulo 2 Lâmina 136 – Fígado (Tricrômico de Gomori)-Reparo: Regeneração e Cicatrização Cirrose Hepática Parênquima Hepático com área de Fibrose (proliferação de septos fibrosos) em Azul entre massa de hepatócitos denominada Pseudolóbulos (em vermelho). Acompanhando a fibrose há proliferação capilar e ductos biliares, além de discreto infiltrado inflamatório de mononucleares. A Cirrose pode ser definida como a subversão da arquitetura lobular hepática por septos fibrosos que envolvem os Pseudolóbulos regenerativos, e representa o estágio final de uma doença hepática crônica. É um processo irreversível, decorrente da insuficiência funcional do órgão e a distúrbios circulatórios como hipertensão porta. Lâmina 136 – Fígado (Tricrômico de Gomori)-Reparo: Regeneração e Cicatrização Cirrose Hepática Proliferação de Ductos Biliares nos septos fibrosos (as células que iriam regenerar o parênquima hepático viriam através deles) Infiltrado Inflamatório Associado Lâmina 136 – Fígado (Tricrômico de Gomori)-Reparo: Regeneração e Cicatrização Cirrose Hepática Neovascularização Lâmina 136 – Fígado (Tricrômico de Gomori)-Reparo: Regeneração e Cicatrização Cirrose Hepática Pseudolóbulo: Não tem o formato hexagonal típico e os vértices não contém a tríade portal (Artéria, veia e Ducto Biliar) Hepatócitos com esteatose e por vezes multinucleados (indicando atividade regenerativa) Lâmina 30 – Estômago (HE)-Inflamação Crônica com Ulceração em estômago (Úlcera Gástrica Péptica) O termo úlcera gástrica refere-se a lesões ulceradas gástricas, esofagianas, duodenais de etiologia variada, relacionada a um desequilíbrio de fatores protetores (muco) e agressores (aumento da secreção ácido-clorídrica, medicamentos, stress, fumo, gastrites, Helycobacter pylori) da mucosa, com predomínio de fatores agressores. A úlcera gástrica pode se complicar com hemorragia, perfuração, obstrução pilórica e transformação maligna (cancerosa). No caso em questão, a lesão foi induzida em ratos com injeção de ácido clorídrico em parede gástrica. Epitélio Área Ulcerada Lâmina 30 – Estômago (HE)-Inflamação Crônica com Ulceração em estômago (Úlcera Gástrica Péptica) Área Ulcerada: lesão escavada com destruição da mucosa e acometimento da submucosa, caracterizando uma ulceração Lâmina 30 – Estômago (HE)-Inflamação Crônica com Ulceração em estômago (Úlcera Gástrica Péptica) Exsudato Fibrino-necrótico-leucocitário na superfície da lesão ulcerada Lâmina 30 – Estômago (HE)-Inflamação Crônica com Ulceração em estômago (Úlcera Gástrica Péptica) Exsudato Fibrino-necrótico-leucocitário + Hemorragia (Observar Hemácias (+acidófilas)) na superfície da lesão ulcerada Lâmina 30 – Estômago (HE)-Inflamação Crônica com Ulceração em estômago (Úlcera Gástrica Péptica) Proliferação Conjuntivo-vascular na submucosa formando um Tecido de Granulação (Tecido conjuntivo frouxo, com pouco colágeno), associado a infiltrado inflamatório mono e polimorfonuclear, com vários eosinófilos.Setas apontam os numerosos vasos sanguíneos Macroscopia: Peça Fígado – Reparo (Regeneração e Cicatrização) no fígado – Cirrose Hepática Fígado Cirrótico: Nódulo claros fibróticos que podem ser MACRONODULARES (grandes e variados) ou MICRONODULARES (pequenos e uniformes) Macroscopia: Peça Fígado – Reparo (Regeneração e Cicatrização) no fígado – Cirrose Hepática Fígado e fatias de órgão com superfícies externas e de corte mostrando grande número de nódulos claros mais ou menos arredondados, percebendo-se muitas vezes um tecido acinzentado, que representa as fibrose, rodeando e separando os nódulos. Macroscopia: Peça Fígado – Reparo (Regeneração e Cicatrização) no fígado – Cirrose Hepática Este Aspecto macroscópico corresponde à cirrose. O órgão pode estar diminuído de volume, de peso e mostra consistência aumentada. Dependendo do tamanho dos nódulos, a cirrose é classificada em MACRONODULAR (nódulos de tamanhos variados, as vezes superiores a 5cm de diâmetro) ou Micronodular Este Aspecto macroscópico corresponde à cirrose. O órgão pode estar diminuído de volume, de peso e mostra consistência aumentada. Dependendo do tamanho dos nódulos, a cirrose é classificada em Macronodular ou Micronodular (Nódulos de tamanhos mais uniformes, menores que 1 cm de diâmetro) Macroscopia: Peça Fígado – Reparo (Regeneração e Cicatrização) no fígado – Cirrose Hepática Macroscopia: Peça Fígado – Reparo (Regeneração e Cicatrização) no fígado – Cirrose Hepática MICRONODULAR (esq) e MACRONODULAR (dir) Macroscopia: Peça Fígado – Inflamação (Cicatrização) no Fígado – Fibrose hepática do tipo Symmers Fígado Fibrótico: Superfície pardo-clara, com espaço porta alargado por fibrose. Essa fibrose ocorre na esquistossomose Macroscopia: Peça Fígado – Inflamação (Cicatrização) no Fígado – Fibrose hepática do tipo Symmers Fatias de fígado apresentando superfície externa levemente irregular. Aos cortes mostra superfície pardo-clara com espaços porta alargados por fibrose, ora estrelados, ora irregulares, contrastando nitidamente com o parênquima hepático. Este padrão hepático é visto na forma hepato-esplênica da esquistossomose. Ele não leva à insuficiência hepática, mas provoca distúrbio circulatório local (Hipertensão Portal) Macroscopia: Peça Pele: Cicatriz Hipertrófica (Quelóide) Retalho de Pele alcançando hipoderme, apresentando elevação ou área nodular com superfície epidérmica, lisa e estirada. Derme e Hipoderme subjacentes, acinzentados, espessados e firmes (fibrose). O que aparece em amarelo na parte mais central da hipoderme é gordura, normalmente existente neste local. Macroscopia: Peça Pele: Cicatriz Hipertrófica (Quelóide) Macroscopia: Peça Pulmão – Cicatrização com Encistamento em Pulmão Lesão Cavitária (Grande destruição tecidual) resultante de Tuberculose Ativa prévia com extensa área de necrose caseosa e delimitada por Tecido Conjuntivo Fibroso. Com a cura da doença, restam as alterações cicatriciais que são permanentes