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Armamentário- Seringa

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INTRODUÇÃO A CLÍNICA II 
O Armamentário 
 
Tipos de seringa 
o As seringas que não permitem a aspiração (i. e., 
seringas não aspirantes) não vão ser discutidas porque 
seu uso aumenta de maneira inaceitável o risco de 
administração intravascular inadvertida de drogas. O 
uso de seringas dentárias aspirantes (capazes de aspirar 
sangue) constitui o padrão de cuidado. 
 
o Os critérios da American Dental Association para a 
aceitação de seringas para anestésicos locais incluem 
os seguintes: 
 
1. Elas devem ser duráveis e capazes de suportar a 
esterilização repetida sem danos. (Se for descartável, 
a unidade deve ser embalada num recipiente 
estéril.) 
 
2. Elas devem ser capazes de aceitar uma grande 
variedade de cartuchos e de agulhas de fabricantes 
diferentes e possibilitar o uso repetido. 
 
3. Elas devem ser econômicas, autocontidas, leves e 
de uso simples com uma das mãos. 
 
4. Elas devem proporcionar a aspiração efetiva e ser 
elaboradas de tal modo que o sangue possa ser 
observado facilmente no cartucho 
 
o Seringas não descartáveis 
 
• Carregamento Lateral, Metálicas, Tipo Cartucho, 
com Aspiração 
 
✓ A seringa metálica tipo cartucho carregada 
lateralmente é a mais comumente usada em 
odontologia. O termo carregada lateralmente 
indica que o cartucho é inserido na seringa pela 
lateral. A agulha é presa ao tubo da seringa pelo 
adaptador da agulha. A agulha passa então ao 
tubo, onde penetra o diafragma do cartucho de 
anestésico local. O adaptador da agulha (tampa 
de rosca ou ponta conversível) é removível e 
por vezes descartado inadvertidamente junto 
com a agulha descartável. 
 
✓ Ao ser exercida pressão negativa sobre o anel 
do polegar por parte do administrador, o 
sangue entra pela agulha, desde que ela seja de 
calibre adequado, e fica visível no cartucho 
caso a ponta da agulha esteja na luz de um vaso 
 
 
 
sanguíneo. Uma pressão positiva aplicada ao 
anel do polegar força o anestésico local para a 
luz da agulha e os tecidos em qualquer lugar 
em que se encontre a ponta da agulha. O anel 
do polegar e os apoios para os dedos dão ao 
administrador um controle maior sobre a 
seringa. 
 
• Carregadas Lateralmente, Plásticas, Tipo Cartucho, 
com Aspiração. 
 
✓ Está disponível uma seringa odontológica 
plástica com aspiração reutilizável, que pode ser 
esterilizada por autoclave e quimicamente. 
Com o cuidado e o manejo adequados, essa 
seringa pode ser usada em várias administrações 
de anestésicos antes de ser descartada. 
 
 
• Carregadas Lateralmente, Metálicas, Tipo 
Cartucho, com Autoaspiração. 
 
✓ Os riscos potenciais da administração 
intravascular de anestésicos locais são grandes. 
 
✓ A incidência de aspiração 
positiva pode ser de até 
10% a 15% com o uso de 
algumas técnicas de 
injeção. Aceita-se em 
odontologia que um teste 
de aspiração antes da 
administração de um 
anestésico local é de grande importância. 
Infelizmente já ficou muito claro que na prática 
clínica atual se dá muito pouca atenção a esse 
procedimento. 
 
✓ Seringas com autoaspiração foram desenvolvidas para 
aumentar a facilidade de aspiração. Essas seringas 
usam a elasticidade do diafragma de borracha no 
cartucho anestésico para obter pressão negativa 
Seringa 
necessária para a aspiração. O diafragma se encontra 
sobre uma projeção metálica no interior da seringa 
que dirige a agulha para o cartucho. Agindo 
 
diretamente sobre o 
cartucho através do disco 
do polegar ou 
indiretamente pelo êmbolo 
da seringa, a pressão 
distorce (distende) o 
diafragma de borracha, 
produzindo pressão positiva no cartucho anestésico. 
Ao ser liberada essa pressão, acumula-se no cartucho 
pressão negativa suficiente para permitir a aspiração. 
O anel do polegar produz o dobro da pressão 
negativa produzida pelo êmbolo da seringa. O uso de 
seringa dentária com autoaspiração permite a fácil 
execução de várias aspirações durante todo o período 
de depósito do anestésico local. 
 
 
 
• Seringas de Pressão. 
 
✓ Introduzidas no final 
da década de 1970, as 
seringas de pressão 
ocasionaram um 
interesse renovado 
pela injeção no ligamento periodontal (LPD) 
(também designada como injeção 
intraligamentar [IIL]). A injeção LPD, embora 
possa ser utilizada em qualquer dente, ajudou a 
tornar possível a obtenção de anestesia mais 
confiável da polpa dentária de um dente 
isolado na mandíbula, onde, no passado, havia 
necessidade de anestesia por bloqueio nervoso 
(p. ex., bloqueio do nervo alveolar inferior 
[BNAI], bloqueio do nervo mandibular de 
Gow-Gates) com anestesia prolongada dos 
tecidos moles (p. ex., lingual) a ela associada, 
quando necessário 
 
 
• Injetor a Jato 
 
✓ A injeção a jato se baseia no princípio de que 
líquidos forçados através de aberturas muito 
pequenas, denominadas jatos, a uma pressão muito 
alta conseguem penetrar a pele intacta ou uma 
membrana mucosa. 
 
✓ O objetivo básico do injetor a jato é obter anestesia 
tópica antes da inserção de uma agulha. 
 
 
Cuidado e manuseio das seringas 
 
o Segue-se um resumo das recomendações do fabricante 
relativas ao cuidado dessas seringas: 
 
1. Depois de cada uso, a seringa deve ser bem lavada e 
enxaguada para ficar livre de toda e qualquer solução 
anestésica local, saliva ou outras substâncias estranhas. A 
seringa deve ser autoclavada da mesma maneira que outros 
instrumentos cirúrgicos. 
 
2. Depois de cada cinco autoclavagens, a seringa deve ser 
desmontada e devem-se lubrificar levemente todas as juntas 
de rosca e a área em que o pistão faz contato com o anel do 
polegar e o suporte da guia. 
 
3. O arpão deve ser limpo com uma escova após cada uso. 
 
4. Embora o arpão seja projetado para uso por um período 
longo, o uso prolongado acarretará diminuição do corte e 
incapacidade de ser inserido na tampa do cartucho. Pistões 
e arpões para reposição estão disponíveis a um custo baixo. 
 
Problemas 
 
o Vazamento durante a injeção 
 
• Ao recarregar uma seringa 
com um segundo cartucho 
de anestésico local, deve-se 
ter cuidado de assegurar que 
a agulha penetre o centro do 
diafragma de borracha. Uma 
perfuração fora do centro 
produz uma punção ovoide 
do diafragma, permitindo o 
vazamento da solução 
anestésica em torno da parte 
externa da agulha metálica e 
para a boca do paciente 
 
o Cartucho quebrado 
 
• Uma seringa muito 
desgastada pelo uso pode 
danificar o cartucho, 
causando sua quebra. Isso 
também pode ocorrer em 
consequência de um arpão 
torto. Uma agulha que esteja 
torta em sua extremidade proximal pode não perfurar o 
diafragma no cartucho. Uma pressão positiva sobre o anel 
do polegar aumenta a pressão dentro do cartucho, o que 
pode fazer com que ele quebre.

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