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DICAS SOBRE GRUPOS

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DICAS SOBRE Grupos 
J. Pratt (1905) → Início das grupoterapias em uma enfermaria de 
tuberculosos. Função continente do grupo. 
Freud (1910) → “...o êxito que a terapia passa a ter no indivíduo haverá de 
obtê-la na coletividade” 
J. Moreno (1930) → terapia de grupo, técnica grupal do psicodrama. 
K. Lewin (1936) → criador da expressão “dinâmica de grupo”. Campo 
grupal e a formação de papéis. 
S. H. Foukes (1948) → início da psicoterapia psicanalítica com enfoque 
Gestáltico. O grupo tem identidade. 
Pichon Riviére → Grupos operativos. Manejo com determinada tarefa 
objetiva. 
W. R. Bion (década de 40) → o grupo opera em dois planos: 
• “grupo de trabalho”: opera no plano do consciente e está voltado 
para a execução de alguma tarefa 
• grupo dos “pressupostos básicos”, o qual está radicado no 
inconsciente: dependência, luta e fuga, união. 
 
 
Condições básicas que caracterizam um grupo 
1. Não é um mero somatório de indivíduos. 
2. Todos os integrantes possuem objetivos comuns ao interesse deles. 
3. O tamanho do grupo não pode pôr em risco a preservação da 
comunicação. 
4. O grupo assume uma identidade grupal genuína, é indispensável que 
fiquem preservadas as identidades individuais dos componentes dos 
grupos. 
5. Em todo grupo coexistem duas forças contraditórias permanentemente 
em jogo: uma tende à sua coesão, e a outra, à sua desintegração. 
6. É inerente a existência entre seus membros de alguma forma de 
interação afetiva, a qual assume as mais variadas formas. 
7. Sempre vai existir uma hierárquica distribuição de posições e papéis. 
 
 
Para Lewin (Principal autor de provas): 
1. um grupo é mais do que a soma de seus membros: consiste numa 
totalidade dinâmica que não resulta apenas da soma de seus 
integrantes, tendo propriedades específicas enquanto totalidade, 
princípio da Escola da Gestalt. 
2. Possui estrutura própria, objetivos e relações com outros grupos. 
3. A essência de um grupo não é a semelhança ou a diferença entre seus 
membros, mas sua interdependência. 
4. Lewin caracteriza um grupo como sendo um todo dinâmico, o que 
significa que uma mudança no estado de uma das suas partes 
provoca mudança em todas as outras. 
 
 
Os papéis mais comuns, encontrados na literatura, são os seguintes: 
 
Bode expiatório. É aquela pessoa que representa tudo o que é “ruim”, os 
aspectos negativos de todo o grupo. É comum essa pessoa sair do grupo. 
 
Porta-voz. Refere-se àquela pessoa do grupo que denuncia, que comunica 
os sentimentos, necessidades, pensamentos e ansiedades inconscientes do 
grupo. 
 
Radar. Esse papel costuma ser assumido por aquela pessoa do grupo que 
capta, antes dos demais, os primeiros sinais de angústias e ansiedades do 
grupo. 
 
Instigador. Executa o papel de instigador, conforme Zimerman (2000), 
aquele membro do grupo que costuma fazer intrigas e que acaba 
perturbando o campo grupal. 
 
Sabotador. Geralmente é um papel que é executado por pessoas invejosas 
e narcísicas, que procuram criar obstáculos e prejudicam o bom andamento 
do grupo. 
Apaziguador. É aquele papel conhecido como “colocar pano quente”. É 
desempenhado por pessoas que apresentam dificuldades de lidar com 
situações tensas, ou de agressividade. 
 
Líder. Finalmente, o papel de líder, que é, geralmente, o mais fácil de 
identificar e é observável em todos os grupos. 
 
 
Pichon-Rivière (1991) descreve quatro tipos de lideranças: autocrática, 
democrática, demagógica e laissez-faire. 
1. A liderança autocrática é, costumeiramente, executada por pessoas 
narcísicas, rígidas, cujos seguidores são pessoas inseguras e 
dependentes. 
2. A democrática é aquele tipo de liderança considerada mais saudável, 
uma vez que os papéis, funções e limites estão organizados. 
3. Já a do tipo laissez-faire caracteriza-se pela ausência de agente 
continente para as angústias e ansiedades. 
4. E por fim, a liderança demagógica, que consiste na figura de um líder 
que prega falsas ideologias, permanecendo num discurso distante da 
prática. 
 
 
 
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Institucionais Psicoterápicos 
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