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Kurt Lewin e a dinâmica de grupo
Referências
LEWIN, Kurt. Problemas de Dinâmica de Grupo. 2 ed. São Paulo: Cultrix, 
MINICUCCI, Agostinho- Dinâmica de Grupo: Teorias e Sistemas. Editora Atlas
AFONSO, Maria Lúcia M. Oficinas em Dinâmica de Grupo: um método de intervenção psicossocial-3 ed.-São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
Livros de K. Lewin
Kurt Lewin é reconhecido como o fundador da Teoria dos pequenos grupos e pesquisa-ação em Psicologia Social. 
É considerado também o Pai da Psicologia Social
Lewin nasceu na Prússia em 1890. ( hoje atualmente Polônia)
Judeu em uma Europa onde o antissemitismo crescia.
Em 1914 obtém o título de doutorado em filosofia pela Universidade de Berlim. Trabalha na Universidade como professor. ( 1914-1921)
Imigrou em 1933 para os EUA onde morreu em 1947 ( 57 anos)
 Foi para os EUA como exilado.
Trabalhou em várias universidades como: Stanford, Cornell, Iowa, etc
Em 1945 fundou o Research Center on Group Dynamics no Massachusetts Institute of Technology (M.I.T)
Desenvolveu pesquisas sobre aspectos psicológicos envolvidos na mudança social, as forças que impulsionam ou que resistem a mudança nos pequenos grupos.
Estava bastante interessado em entender como as formas de discriminação e preconceito se reproduziam na sociedade.
Estudou as minorias sociais dentro de um contexto psicossocial.
 Introdução
As monografias e artigos eram seus meios produtivos de expressão. Gordon W. Allport afirma que K. Lewin não produziu manuais.
O livro Problemas de Dinâmica de Grupo reuniu 13 capítulos em épocas diferentes ( 1935-1946).
Kurt Lewin conseguiu adaptar a experimentação a problemas complexos da vida do grupo. 
Para Allport, Kurt Lewin era extremamente engenhoso, e era espantosamente criativo.
Realizou pesquisas que envolveram temas como: liderança, motivação, discriminação ( negros, mulheres e pessoas marginalizadas), política, situações de pânico, grupos minoritários, diferenças na educação através de estudos comparativos.
Realizou alguns experimentos que foram alvo de espanto e de críticas pelos cientistas sociais.
Antes de empreender a resolução de um problema de conflito de grupo a um experimento decisivo ele ficava muito tempo a observá-lo em situações reais.
 Introdução
Fazia a seguinte colocação: A maioria dos psicólogos preocupa-se tanto em aspectos da vida mental do indivíduo, que tende a esquecer que a base do grupo social dá ao indivíduo a sua configuração. ( critica a Psicanálise)
O grupo determina o curso de vida do indivíduo.
A importante contribuição de K. Lewin vem de sua demonstração de que é possível estudar a interdependência entre o indivíduo de forma mais equilibrada, através de conceitos novos.
Os conceitos servem tanto para esboçar situações concretas quanto para formular generalizações científicas.
K. Lewin preocupava-se em construir uma sólida ponte entre teoria social e ação ( prática) e entre o concreto e o abstrato.
Pesquisa-Ação
compõe- se de
4 etapas:
Criou o método pesquisa-ação. ( conhecer a realidade para intervir) . O objetivo é ação, mas ela só acontece quando o pesquisador conheça a realidade.
Coleta dos dados ( explora-se o campo): registar os dados relevantes, conhecer a realidade, quais são os problemas que o grupo apresenta, conversar com todas as pessoas que fazem parte desta realidade, levantamento do problema
Diagnóstico: categorização e análise dos dados
Ação ou Atenuação da distância entre o desejado e o real: levar em conta as condições, planejamento de ações, ações para melhorar as condições
Avaliação ( verificar se as ações foram executadas), seu planejamento deu certo
 Influências
K.Lewin faz adaptações da Geometria ou mais precisamente da Topologia , uma área que trata das relações espaciais, para explicar seus conceitos.
Alguns conceitos baseiam-se na psicologia dinâmica do indivíduo ( necessidade, nível de aspiração, saciedade). E referem-se em sua maioria a sistemas de tensão interiores da pessoa.
Quando aborda sobre os sistemas de tensão do indivíduo e das pressões provenientes do campo ao seu redor introduz conceitos como: as forças do campo ( motivos que dependem nitidamente das pressões do grupo), barreiras ( obstáculos a ação individual, resultantes de restrições do grupo) ou locomoção ( mudança de posição do indivíduo em relação ao grupo).
 Questões
Quais são as grandes minorias da nossa sociedade de 2020?
Quais são os grupos que são considerados minorias na Psicologia?
Os grupos minoritários são tratados da mesma forma?
Eles são tratados igualitariamente?
Como tratar de uma pessoa de um grupo se eu não conheço essa realidade? Se eu não faço parte do grupo de rua, nem de drogado, nem de crianças abusadas?
(https://www.youtube.com/watch?v=qRh7KUQF3N4)
Estudos
 sobre Liderança
Para Lewin a liderança é o determinante decisivo da atmosfera do grupo.
Em quase todos os casos, uma boa solução dos conflitos sociais exige a atividade de líderes preparados e democráticos.
Essa liderança não é uma simples utilização de alguns meios engenhosos para permitir que as pessoas se sintam bem: um líder democrático não é apenas uma pessoa hábil, capaz de convencer.
O processo democrático é complexo e é preciso preparar tanto os líderes quanto os membros do grupo para nele desempenhar os respectivos papéis.
Mesmo os norte-americanos, apesar de sua familiaridade intrínseca com a democracia, precisam praticá-la continuamente e aperfeiçoar suas atividades de grupo.
Kurt Lewin e seus estudos sobre a Democracia
Para K. Lewin a democracia precisa ser reaprendida e é uma forma de estrutura social mais difícil de atingir e conservar que a autocracia.
A democracia não pode ser imposta a uma pessoa, tem de ser aprendida por um processo de participação voluntária e responsável. Passar da autocracia para a democracia é um processo que leva mais tempo que a mudança na direção oposta.
Existe uma íntima dependência entre a Democracia e a Ciência Social.
A democracia não consegue se estabelecer sem o conhecimento das leis da natureza humana em contextos sociais e sem a obediência a essas leis.
Somente num ambiente democrático é que existe liberdade de pesquisa e teoria.
Dewey foi o grande expoente filosófico da democracia e Lewin o seu grande expoente psicológico.
Espaço de vida
A construção fundamental para Lewin é a chamada Teoria de campo. É o grande legado da pesquisa-ação.
O que seria considerado campo, na Teoria de Lewin?
Campo é denominado por Lewin como o espaço de vida de uma pessoa.
E o espaço de vida é constituído da pessoa e do meio psicológico, como ele existe para o indivíduo.
As diferentes configurações do
campo
O comportamento do indivíduo depende das mudanças que ocorrem em seu campo, em seu espaço de vida, em determinado momento.
Quando há algum problema muito sério na sua família pode ser que seu campo assuma esta configuração.
Há um alargamento da percepção do extrato reservado a família, com o agrupamento de outras áreas, e o seu comportamento está todo influenciado pela prevalência família.
Mudanças no campo
O mesmo acontece por ocasião dos exames escolares, vestibulares, em que a configuração assume a seguinte estrutura:
O grupo adolescente é aquele que tem um período de mudança particularmente
profundo na perspectiva do tempo.
Em se tratando da formação profissional e de carreira- esse fato futuro influencia
seu comportamento presente.
 Novas 
configurações
Quando você está preocupado com algum problema de saúde, ou envolvido por uma ideia fixa, ou neurose, o campo psicológico se restringe a essa área e todas as outras são comprimidas e obscurecidas.
b= saúde
a,c,d= outras áreas
A prática do Psicólogo
de grupo
Para o psicólogo de grupo, propõe-se uma formulação semelhante.
Pode-se falar em campo quando um grupo atua com as características do significado que se empresta ao espaço de vida do indivíduo.
O espaço de vida de um grupo consiste em elementos de um grupo e em um meio tal como existe para o grupo naquele momento.
A representação do grupo e seu ambiente como umcampo social são um instrumento básico para a análise da vida do grupo.
Ocorrência Social
A ocorrência social é vista como acontecendo e resultando da totalidade de entidades sociais coexistentes, como grupos, subgrupos, barreiras, canais de comunicação, etc.
Se você pertencer a um grupo de trabalho e verificar que um evento ( ocorrência social) está perturbando o trabalho, especialmente por influência de um dos elementos, você poderá notar a formação de subgrupos e em relação ao elemento, levantamento de barreiras, distorções de comunicação.
E aqui, quando se fala em grupo, fazemos referência ao espaço de vida deste, num dado momento em que inclua, todos os fatos que têm existência naquele momento e exclua aqueles que não têm existência para o grupo em foco ( existência do grupo).
Conceito 
de
comportamento
O comportamento é concebido como uma mudança em algum estado do seu campo (espaço de vida), numa determinada unidade de tempo.
Isto quer dizer que o seu comportamento depende de você ( como pessoa) e de seu espaço de vida.
Como você ( pessoa) agiu (ou interagiu) no seu grupo família ( espaço psicológico de vida), naquele instante em que o problema apareceu.
E Lewin cria uma fórmula para explicar o comportamento que seria: C= f (P,M)
O comportamento é função do espaço de vida; ou o comportamento depende da pessoa e do meio aonde ela está agora ( existência)
O meio psicológico
O meio psicológico é considerado como uma parte de um campo interdependente, do qual a pessoa faz parte.
O campo interdependente quer dizer que na sua atuação estão envolvidos os elementos que compõem a sua família, cônjuges, filhos, netos, etc.
E nesse espaço de vida deve-se considerar a dimensão tempo. 
O tempo futuro pode influenciar o tempo presente e vice-versa.
Então suas ações de reformulação do presente podem conter perspectivas e expectativas que envolve o futuro ( pessoal ou não)
Características que definem um grupo
Para Lewin uma característica importante que define um grupo é a interdependência e não a semelhança
Características que definem um grupo
Outra característica do grupo estudada por Lewin é a contemporaneidade.
Por contemporaneidade, Lewin quer afirmar que os únicos determinantes do comportamento, num determinado momento são as propriedades do campo naquele momento.
Só os eventos do momento (tempo) podem ter efeito num determinado momento.
CON – TEMPO- RÂNEO
Elementos
fundamentais
para a sobrevivência de um grupo
Um grupo sobrevive quando ele tem três elementos fundamentais:
Existência
Interdependência
Contemporaneidade
Quando Lewin estudou os grupos, deu muita importância ao chamado microgrupo, ou pequeno grupo ( grupo restrito)
O microgrupo ou Grupo Face a Face “é constituído por um número restrito de pessoas unidos em torno de objetivos em comum, que se reconhecem como tal, isto é, que partilham entre si a existência e de pelo menos um traço de identidade e, em alguma extensão, estão vinculadas pela interdependência de sua condição, projeto e/ou trajetória social”. ( AFONSO, p.12)
O estudo do pequeno grupo é tarefa mais objetiva que a do grupo grande. E é importante notar que ao estudar um grupo, nós precisamos nos deter na análise da chamada atmosfera social.
Grupo 
Face a Face
Os sujeitos se apreendem mutuamente em um vivido partilhado.
Os sujeitos criam vínculos sociais e afetivos a partir das relações interpessoais. ( comunicação e linguagem)
Estão envolvidos em um processo de comunicação intersubjetivo, com linguagem verbal e não verbal.
Estão inseridos em um esquema de ação em dado contexto sócio-histórico. 
Partilham de valores, linguagem e práticas sociais, sem excluir os conflitos.
Sua análise deverá portanto compreender e contemplar sua dinâmica externa ( resultado das forças externas institucionais, econômicas, etc) e da sua dinâmica interna ( resultado das forças internas de organização, regras, papéis, liderança e comunicação)
Em todos os conflitos face a face aprendemos que é decisiva a maneira pelo qual o indivíduo percebe e interpreta a situação social.
Gestalt em Lewin
Lewin explica que cada unidade social (grupo) possui características próprias.
Essas características não são a soma das características de cada elemento do grupo, mas formam uma Gestalt.
Ex: Uma força de um grupo composto de personalidades fortes pode formar um grupo de Gestalt fraca, ao passo que um grupo formado de personalidades fracas pode formar uma unidade Gestalt forte.
A influência 
do grupo
Qual a influência de um indivíduo sobre um grupo, e deste sobre o indivíduo?
Geralmente pertencemos a vários grupos:
Grupos de trabalho
Grupo de diversão e lazer
Grupo de Estudos
Grupo de Religião
Grupo de família
Grupo de Vizinhança
Grupo de um partido político
Grupo de Jogos, etc
Cada grupo influencia de forma diferente o indivíduo.
E o comportamento do indivíduo poderá ser dentro dessa concepção o resultado da totalidade da dinâmica dos diferentes grupos a que ele pertence.
 A importância 
do grupo
O casamento é uma situação de grupo.
Na qual o comportamento do cônjuge deve ser visto como a resultante de uma dinâmica indivíduo- grupo.
No momento em que ocorrem discussões ou conflitos o grupo família passa a ser mais importante e o mais forte em relação aos outros, porque ficou tensionado.
A importância de cada grupo para o indivíduo depende da situação do momento,
o que caracteriza a atmosfera do grupo, em situação do tensionamento
O que um grupo significa para um indivíduo?
1) O grupo é o solo em que a pessoa se sustenta.
 
 O grupo é o terreno sobre o qual o indivíduo se sustenta.
A estabilidade ou a instabilidade do comportamento do indivíduo dependem de sua relação com o grupo.
O grupo a que pertence o indivíduo constitui a base de suas percepções, ações e sentimentos.
Quando sua participação estiver bem estabelecida, seu espaço de vida se caracterizará por uma estabilidade maior do que quando não estiver bem definida.
A rapidez e a determinação que uma pessoa avança, sua disposição para lutar ou se submeter dependem da firmeza do solo que pisa e de sua segurança geral.
O grupo a que pertence uma pessoa é um dos elementos mais importantes desse solo. 
Se a pessoa não está certa de sua participação no grupo e se não está bem estabelecida no grupo, seu espaço de vida apresentará as características de uma base instável
2. O grupo como um meio
 2. O grupo como instrumento
O indivíduo aprende desde cedo a utilizar o grupo como um instrumento para satisfazer suas necessidades físicas e sociais.
Quando adulto, seu status social é um instrumento importante nas relações profissionais, sociais, familiares, etc.
3. A pessoa como parte de um grupo
3. O grupo como totalidade da qual o indivíduo é uma parte.
Uma mudança na situação do grupo afeta diretamente a situação do indivíduo.
Caso uma ameaça recaia sobre o grupo, o indivíduo se sentirá ameaçado.
Assim também sua segurança e o seu prestígio aumentam ou decrescem a medida que o mesmo acontece com o grupo.
O grupo não é uma somatória de indivíduos e portanto não é o resultado apenas das psicologias individuais e sim, um conjunto de relações em constante movimento.
4. O grupo como espaço de vida
4. O grupo como espaço de vida
Para o indivíduo, o grupo é parte do espaço de vida em que se movimenta.
Se considerarmos que o espaço de movimento livre de uma pessoa se caracteriza topologicamente por uma região circundada por outras que não lhe são acessíveis, será fácil compreendermos a importância da determinação de sua posição dentro do grupo e as possíveis mudanças que este possa sofrer.
Uma mudança de posição dentro do grupo pode acarretar o acesso a novas regiões, assim como o surgimento de novas barreiras.
Atingir ou conservar uma determinada posição ou status no interior de um grupo constitui um dos objetivos vitais do indivíduo.
Ë possível entender o quanto o casamento significa no espaço de vida do indivíduo.
Alguns pontos
importantes
sobre a permanência de um grupo.
Se as diferenças individuaisno interior de um grupo se tornam grandes demais, o grupo se desfaz.
Se for demasiado grande a diferença entre um recém chegado e o membro médio, a pessoa terá de permanecer fora do grupo
 Questões
Muitas vezes suas aspirações pessoais entram em confronto com a de outros grupos as quais você pertence. 
Como é possível conciliar ?
Até que ponto o fato de o indivíduo pertencer a determinado grupo significa que em todos os aspectos deva estar de acordo com os regulamentos, objetivos, estilo de vida e pensamentos do grupo?
Kurt Lewin acredita que até certo ponto o indivíduo tem seus objetivos pessoais e precisa de suficiente espaço de movimento livre no interior do grupo para atingir tais objetivos e satisfazer as próprias necessidades.
 ( V+ e V-)
Os objetivos do grupo não precisam ser idênticos aos objetivos do indivíduo.
Mas as divergências entre o indivíduo e o grupo não podem ultrapassar determinados limites, além dos quais um rompimento entre ambos é inevitável.
Quando você se mantem de acordo com os padrões de grupo adquire uma valência positiva dentro dele.
Se no seu grupo de trabalho ninguém fuma, e você está dentre eles, seu comportamento adquire um valor positivo ( V+).
Isto leva os indivíduos a se manterem mais próximos dos padrões de grupo.
A passagem
A mudança de um grupo para um novo grupo nem sempre é tranquila.
Algumas mudanças são marcos na vida de uma pessoa. 
As passagens da adolescência para o mundo adulto pode criar conflitos internos devido a falta de clareza quanto aos papéis que tem que assumir.
E em alguns casos o abandono do seu grupo para entrar para outro pode provocar incertezas, inseguranças e temores.
A locomoção de um grupo para outro cria conflitos e quanto mais o indivíduo se mantiver por fora do mundo adulto, maiores serão suas incertezas e conflitos.
 Mudança
Toda mudança de posição social da pessoa, como ser promovida de uma série para a seguinte, ou tornar-se amiga de um grupo de crianças, ou mudança nas posses de sua família, significa que determinadas coisas, pessoas ou atividades tornam-se ou deixam de estar disponíveis. 
É possível falar então de movimento livre e de seus limites.
Por movimento entendemos não só os deslocamentos físicos mas acima de tudo locomoções sociais e mentais.
O espaço de movimento livre de uma pessoa pode ser representado como uma região topológica, rodeada de outras regiões que não são acessíveis. 
A acessibilidade pode ser devido a falta de capacidade, falta de perícia ou inteligência ou qualquer proibição social, interdição, ou barreira entre a pessoa e seu objetivo.
Graus de Liberdade e nitidez das fronteiras
Nos espaços de vida de uma pessoa, é preciso distinguir não só as regiões em que tem toda a liberdade de ação ( c) e outras em que não tem nenhuma (a) , como também regiões de tipo intermediário (b) : determinada atividade pode não ser totalmente proibida, e apesar disso, a pessoa pode sentir-se limitada e impedida no interior dessa região.
a
b
c
As condições gerais de
Conflito
( casamento)
Estudos experimentais revelam que um dos fatores mais importantes na frequência de conflito e na formação de uma explosão emocional é o nível geral de tensão em que vive a pessoa ou grupo.
1. O grau de carência ou satisfação em que estejam as necessidades de uma pessoa. Satisfação de necessidades básicas como sexo e segurança.
2. A quantidade de espaço de movimento livre da pessoa. Um espaço por demais pequeno de movimento livre conduz geralmente a um estado de grande tensão. Se atmosfera do grupo é democrática ou autocrática.
3. Barreira externa. A tensão ou conflito conduzem frequentemente a uma tendência de abandonar a situação desagradável Entretanto caso haja uma barreira externa pode levar a tensão.
4. Dentro da vida grupal os conflitos dependem do grau em que os objetivos dos membros se contradizem uns aos outros, e da presteza com que se considere o ponto de vista da outra pessoa.
 Dinamicidade
do grupo
Um grupo não é uma realidade estacionária.
Um grupo é dinâmico.
Os grupos se movimentam, evoluem, e se diferenciam.
O grupo pode apresentar dois modos de ser: ele pode estar num processo de desenvolvimento ou num processo quase estacionário.
Cada vez que há uma mudança em seu grupo, há um balanceamento no equilíbrio, o que o torna semi-estacionário.
Um grupo para sobreviver, nunca para de mudar.
Entretanto essas mudanças dependem muito do clima do grupo
Vale destacar
alguns experimentos
No livro de Lewin ele cita um experimento realizado por Lippit sobre liderança e uma atmosfera democrática e autocrática com dois grupos de meninos e meninas, de dez a onze anos de idade para formarem um clube de fabricação de máscaras ( voluntário) sobre a supervisão de um líder adulto que criava diferentes atmosferas. ( técnicas apropriadas a atmosfera democrática e outra apropriada a autocrática) e foram feitas várias observações quanto ao impacto da liderança, número de incidentes, submissão, o papel do líder em cada grupo, iniciativa dentro do grupo, etc)

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