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Introdução Exercício Passivo: São exercícios (movimentos) que ocorrem inteiramente por ação de uma força externa (do fisioterapeuta, equipamento ou do próprio paciente) e não há contração muscular voluntária; A força externa pode ser provida pelo terapeuta, pela gravidade, por uma outra parte do próprio corpo do paciente ou por um aparelho (MPC- mobilidade passiva continua); Exercício ativo livre: (nada ajudando ou atrapalhando) Movimento de um segmento dentro da ADM livre produzido pela contração ativa dos músculos que cruzam a articulação; Exercício ativo assistido: Tipo de exercício de ADM ativa no qual uma força externa manual ou mecânica oferece assistência quando os músculos mobilizadores primários precisam de ajuda para completar o movimento; Ex.: o paciente conseguir fazer o movimento até 60º sozinho, então o fisioterapeuta ajuda a completa o exercício fazendo a amplitude completa. Exercício Passivo São executados na mesma amplitude e direção do movimento ativo, dentro da ADM máxima permitida pelo paciente. Baseia-se na premissa, tanto clínica quanto experimentalmente, que o movimento intermitente da articulação sinovial é melhor para a cartilagem e para os outros tecidos articulares que a imobilização prolongada Obs.: é importante sabe qual o movimento realizado pela articulação, e qual sua amplitude normal, para assim consegui produzir corretamente. Mas, é preciso ter cuidado para não forçar muito e causa lesão. Mobilização: é o movimento passivo realizado pelo terapeuta, com velocidade baixa e grande amplitude de moviemento, o suficiente para que o paciente possa interromper o movimento Manipulação: é o movimento passivo realizado pelo terapeuta, com alta velocidade e pequena amplitude, como um “tranco”, de modo que o paciente não pode interrompê-lo. Indicações Quando o paciente não está apto a movimentar ativamente um segmento corporal; (o paciente não consegue realizar nenhuma amplitude de movimento). Quando há um processo inflamatório e a ADM ativa é dolorosa; (Não consegue fazer o movimento por causa da dor) Manutenção da consciência do movimento no paciente (aprendizagem do movimento); Ensinar um programa de exercícios ativos ou alongamento passivo. (Mostra ao paciente qual o movimento que você quer que ele realize e como fazer) Objetivos do exercícios Passivo Manutenção da ADM existente; Minimizar a formação de contraturas e tecido fibroso, principalmente após procedimentos cirúrgicos; Manutenção da elasticidade mecânica do músculo; Auxiliar a circulação e a dinâmica vascular; Intensificar a nutrição e a atividade metabólica da cartilagem articular; Alívio da dor; Auxiliar no processo de cicatrização após lesão; Aumentar a reabsorção dos líquidos em interstício (edema) e/ou espaço articular (derrame articular). Observação A movimentação passiva pode ser também uma ferramenta de diagnóstico nas seguintes situações: Avaliação da limitação do movimento; Avaliação da instabilidade articular; Avaliação das propriedades elásticas do músculo e/ou outros tecidos moles. Limitações Não previne atrofia muscular; (porque não tem contração muscular) Não aumenta força e trofismo muscular; Não auxilia a circulação na mesma proporção que a contração muscular ativa; É bastante difícil nos casos de integridade neuromuscular, pois, a pessoa não consegue relaxa por causa da dor. Exercício ativo livre assistido: Indicações Quando o paciente é capaz de contrair os músculos ativamente e mover um segmento, com ou sem auxilio; Nas regiões acima e abaixo de segmentos imobilizados; Programas de condicionamento aeróbio; Paciente incapaz de realizar toda a ADM de maneira ativa (ativo assistido). Objetivos Todos alcançados com o exercício passivo; Manter a elasticidade fisiológica e a contratilidade dos músculos; Fornecer feedback sensorial a partir da contração muscular; Fornecer estímulos para a integridade de ossos e tecidos articulares; Favorecer a circulação e prevenir a formação de trombos; Desenvolver a coordenação e as habilidades motoras para atividades funcionais; Contra- indicações (precauções) Nesse caso pode fazer, mas com muito cuidado: Imediatamente após ruptura e reparo cirúrgico de ligamentos, tendões e músculo (dor, relato do paciente, conhecimento do procedimento/patologia). Contraindicação absoluta: Em regiões de fraturas não- consolidadas Nesse caso a mobilização passiva também não é indicado; Imobilização absoluta; . Acompanhamento radiológico. Plano de tratamento Examinar e avaliar os comprometimentos do paciente e o grau de função; Determinar a habilidade do paciente (qual exercício usar); Determinar a quantidade de movimento (ADM) segura para ser realizado; Monitor a condição geral do paciente (sinais vitais, dor, etc.), principalmente em idosos. Documentar os achados e reavaliar (modificar a intervenção) Procedimentos Comunicar-se com o paciente (explicar a conduta) Com Linguagem acessível explicar o que está acontecendo com ele, o porquê e como vai ser realizado o tratamento. Determine os objetivos e metas de utilização do exercício. Colocar o paciente numa posição confortável e que permita mover o segmento na ADM máxima possível. Deixe o paciente livre de roupas apertadas, lençóis, órteses, etc. Posicione-se de modo a usar sua melhor mecânica corporal O terapeuta também teve está em posição corporal confortável Apoie as áreas com integridade estrutural comprometida, tais como: articulações hipomóveis, locais de fratura ou onde houver alguma paralisia; Mova o segmento em toda a amplitude possível, livre de dor; O número de repetições e séries depende dos objetivos do programa, das condições do paciente e da resposta ao tratamento. OBS.: Esteja atento para possíveis imprevistos: nem sempre vamos ter um ambiente adequado. Seja criativo, principalmente, nos atendimento domicilia. Mobilização passiva contínua (MPC) Movimento passivo feito por um dispositivo mecânico que move a articulação de modo lento e contínuo por uma ADM controlada, por período de tempo pré-estabelecido (geralmente grandes períodos). Desenvolvidos como resultado das pesquisas de Robert Salter – observou efeitos benéficos da MPC na regeneração de estruturas e tecidos moles lesados Benefícios: Prevenir os efeitos negativos da imobilização; Proporcionar efeito estimulante sobre a regeneração de tendões e ligamentos; Proporcionar lubrificação, nutrição da cartilagem; Retorno mais rápido à ADM normal; Diminuir dor pós operatória.
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