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Exercícios Passivos e ativos (aula 03)

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Introdução 
Exercício Passivo: 
 São exercícios (movimentos) que ocorrem 
inteiramente por ação de uma força externa (do 
fisioterapeuta, equipamento ou do próprio paciente) 
e não há contração muscular voluntária; 
 A força externa pode ser provida pelo terapeuta, 
pela gravidade, por uma outra parte do próprio 
corpo do paciente ou por um aparelho (MPC- 
mobilidade passiva continua); 
Exercício ativo livre: (nada ajudando ou atrapalhando) 
 Movimento de um segmento dentro da ADM livre 
produzido pela contração ativa dos músculos que 
cruzam a articulação; 
Exercício ativo assistido: 
 Tipo de exercício de ADM ativa no qual uma força 
externa manual ou mecânica oferece assistência 
quando os músculos mobilizadores primários 
precisam de ajuda para completar o movimento; 
 Ex.: o paciente conseguir fazer o movimento até 60º 
sozinho, então o fisioterapeuta ajuda a completa o 
exercício fazendo a amplitude completa. 
Exercício Passivo 
 São executados na mesma amplitude e direção do 
movimento ativo, dentro da ADM máxima permitida 
pelo paciente. 
 Baseia-se na premissa, tanto clínica quanto 
experimentalmente, que o movimento intermitente 
da articulação sinovial é melhor para a cartilagem e 
para os outros tecidos articulares que a imobilização 
prolongada 
 Obs.: é importante sabe qual o movimento realizado 
pela articulação, e qual sua amplitude normal, para 
assim consegui produzir corretamente. Mas, é 
preciso ter cuidado para não forçar muito e causa 
lesão. 
 Mobilização: é o movimento passivo realizado pelo 
terapeuta, com velocidade baixa e grande amplitude 
de moviemento, o suficiente para que o paciente 
possa interromper o movimento 
 Manipulação: é o movimento passivo realizado pelo 
terapeuta, com alta velocidade e pequena amplitude, 
como um “tranco”, de modo que o paciente não 
pode interrompê-lo. 
 Indicações 
 Quando o paciente não está apto a movimentar 
ativamente um segmento corporal; (o paciente não 
consegue realizar nenhuma amplitude de 
movimento). 
 Quando há um processo inflamatório e a ADM ativa 
é dolorosa; (Não consegue fazer o movimento por 
causa da dor) 
 Manutenção da consciência do movimento no 
paciente (aprendizagem do movimento); 
 Ensinar um programa de exercícios ativos ou 
alongamento passivo. (Mostra ao paciente qual o 
movimento que você quer que ele realize e como 
fazer) 
 Objetivos do exercícios Passivo 
 Manutenção da ADM existente; 
 Minimizar a formação de contraturas e tecido 
fibroso, principalmente após procedimentos 
cirúrgicos; 
 Manutenção da elasticidade mecânica do músculo; 
 Auxiliar a circulação e a dinâmica vascular; 
 Intensificar a nutrição e a atividade metabólica da 
cartilagem articular; 
 Alívio da dor; 
 Auxiliar no processo de cicatrização após lesão; 
 Aumentar a reabsorção dos líquidos em interstício 
(edema) e/ou espaço articular (derrame articular). 
 Observação 
 A movimentação passiva pode ser também uma 
ferramenta de diagnóstico nas seguintes situações: 
 Avaliação da limitação do movimento; 
 Avaliação da instabilidade articular; 
 Avaliação das propriedades elásticas do 
músculo e/ou outros tecidos moles. 
 Limitações 
 Não previne atrofia muscular; (porque não tem 
contração muscular) 
 Não aumenta força e trofismo muscular; 
 Não auxilia a circulação na mesma proporção que a 
contração muscular ativa; 
 É bastante difícil nos casos de integridade 
neuromuscular, pois, a pessoa não consegue relaxa 
por causa da dor. 
Exercício ativo livre assistido: 
 Indicações 
 
 
 Quando o paciente é capaz de contrair os músculos 
ativamente e mover um segmento, com ou sem 
auxilio; 
 Nas regiões acima e abaixo de segmentos 
imobilizados; 
 Programas de condicionamento aeróbio; 
 Paciente incapaz de realizar toda a ADM de maneira 
ativa (ativo assistido). 
 Objetivos 
 Todos alcançados com o exercício passivo; 
 Manter a elasticidade fisiológica e a contratilidade dos 
músculos; 
 Fornecer feedback sensorial a partir da contração 
muscular; 
 Fornecer estímulos para a integridade de ossos e 
tecidos articulares; 
 Favorecer a circulação e prevenir a formação de 
trombos; 
 Desenvolver a coordenação e as habilidades motoras 
para atividades funcionais; 
 Contra- indicações (precauções) 
Nesse caso pode fazer, mas com muito cuidado: 
 Imediatamente após ruptura e reparo cirúrgico de 
ligamentos, tendões e músculo (dor, relato do 
paciente, conhecimento do procedimento/patologia). 
Contraindicação absoluta: 
 Em regiões de fraturas não- consolidadas 
 Nesse caso a mobilização passiva também 
não é indicado; 
 Imobilização absoluta; 
 . Acompanhamento radiológico. 
 Plano de tratamento 
 Examinar e avaliar os comprometimentos do 
paciente e o grau de função; 
 Determinar a habilidade do paciente (qual exercício 
usar); 
 Determinar a quantidade de movimento (ADM) 
segura para ser realizado; 
 Monitor a condição geral do paciente (sinais vitais, 
dor, etc.), principalmente em idosos. 
 Documentar os achados e reavaliar (modificar a 
intervenção) 
 Procedimentos 
 Comunicar-se com o paciente (explicar a conduta) 
 Com Linguagem acessível explicar o que 
está acontecendo com ele, o porquê e 
como vai ser realizado o tratamento. 
 Determine os objetivos e metas de utilização do 
exercício. 
 Colocar o paciente numa posição confortável e que 
permita mover o segmento na ADM máxima 
possível. 
 Deixe o paciente livre de roupas apertadas, lençóis, 
órteses, etc. 
 Posicione-se de modo a usar sua melhor mecânica 
corporal 
 O terapeuta também teve está em posição 
corporal confortável 
 Apoie as áreas com integridade estrutural 
comprometida, tais como: articulações hipomóveis, 
locais de fratura ou onde houver alguma paralisia; 
 Mova o segmento em toda a amplitude possível, livre 
de dor; 
 O número de repetições e séries depende dos 
objetivos do programa, das condições do paciente e 
da resposta ao tratamento. 
OBS.: Esteja atento para possíveis imprevistos: nem 
sempre vamos ter um ambiente adequado. Seja criativo, 
principalmente, nos atendimento domicilia. 
 
Mobilização passiva contínua (MPC) 
 Movimento passivo feito por um dispositivo 
mecânico que move a articulação de modo lento e 
contínuo por uma ADM controlada, por período de 
tempo pré-estabelecido (geralmente grandes 
períodos). 
 Desenvolvidos como resultado das pesquisas de 
Robert Salter – observou efeitos benéficos da MPC 
na regeneração de estruturas e tecidos moles 
lesados 
 Benefícios: 
 Prevenir os efeitos 
negativos da imobilização; 
 Proporcionar efeito 
estimulante sobre a 
regeneração de tendões e ligamentos; 
 Proporcionar lubrificação, nutrição da cartilagem; 
 Retorno mais rápido à ADM normal; 
 Diminuir dor pós operatória.

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