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Exame físico ginecológico

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Exame físico ginecológico
Paciente em posição de litotomia. Examinador com mãos enluvadas. 
Inicia-se com o exame da vulva. Para melhor visualização pode-se realizar uma tração dos grandes lábios com os dedos polegar e indicador em forma de pinça.
Inspeção: 
· Distribuição e características dos pelos;
· Fenda vulvar (fechada, aberta, entreaberta);
· Secreções;
· Grandes lábios (normais, atróficos);
· glândulas de skene e bartholin;
· Clitóris;
· Meato uretral;
· Hímen;
· Lesões cutâneas;
· Condilomas.
Dinâmica: 
· Manobra de Valsalva: Solicitar para que a paciente tussa a fim de verificar incontinência urinária, prolapso);
· Palpar a vulva por toda extensão: tumores, cistos, linfonodomegalia;
· Expressão da Uretra: Introduzir dedo indicador no terço inferior da vagina e comprimir a parede vaginal anterior, observar se ocorre a saída de secreção. 
 
Na região anal: verificar se há lesões, hemorroidas, fissuras ou prolapsos.
Exame especular
Para realização do exame com espéculo deve-se assegurar que a usuária não está menstruada, não teve relações sexuais nas últimas 24h, não utilizou creme ou ducha vaginal nos últimos 2 dias e está com bexiga esvaziada.
Introdução do espéculo: 
· Identificar a lâmina
· Avisar a paciente de que o espéculo está sendo introduzido, avise que pode causar algum desconforto e tranquilize-a em relação à dor
· Afastar os pequenos lábios e introduzir o espéculo. Espéculo tem que estar fechado e ser inserido obliquamente e lentamente. 
· Antes de ser completamente colocado na vagina, rodá-lo, ficando as valvas paralelas às paredes anterior e posterior da vagina. 
· Abrir o espéculo posicionando-o corretamente. 
Após isso avaliar o colo uterino:
Observação: Se, ao visualizar o colo, houver grande quantidade de muco ou secreção, retire o excesso delicadamente com uma gaze montada em uma pinça, sem esfregar, para não perder a qualidade do material a ser colhido.
· Observar trofismo da mucosa vaginal, secreções, lesões da mucosa, septações vaginais, condilomas, pólipos, cistos de retenção e ectopia.
· Avaliar muco cervical (esbranquiçado, translúcido, purulento, sanguinolento)
Coletar secreção vaginal:
· Usar a espátula de Ayre para fazer a coleta da ectocérvice e passar material para a lâmina. 
· Usar a escovinha endocervical para fazer a coleta da endocérvice e passar para a lâmina. 
· Passar o material apenas uma vez na lâmina.
Teste do ácido acético: Deve ser realizado após o papanicolau, para não interferir no resultado do exame.
· Limpar as secreções vaginais aplicando o soro, utilize a pinça com algodão para tirar excesso do material;
· Aplicar solução ácido acético;
· Aguarde alguns minutos (2-4) e realize a inspeção do colo, surgiram lesões? (brancas, brilhantes, aréa leucoacética)
· Prosseguir para o teste de Schiller. 
Teste de Schiller: 
· Aplique o Lugol na região do colo uterino.
· Se todo o colo corar: iodo positivo ou Schiller negativo, significa que está NORMAL.
· Se não corar: iodo negativo ou Schiller positivo, significa que está alterado. 
· Para retirar o espéculo tracione um pouco, para evitar pinçar o colo. 
· Fechar lentamente o espéculo e fazer o movimento contrário para retirada.
· Observe as paredes da vagina durante a retirada. 
· Descartar o material em local adequado
Pode ajudar: https://www.youtube.com/watch?v=CeKs5cZ0CnQ
TOQUE BIMANUAL
Afastar os pequenos lábios e introduzir indicador e dedo médio, lubrificados. 
Explorar a musculatura pélvica, as paredes vaginais, a cérvice, o fundo-de-saco anterior e posterior. 
Pressionar região do hipogástrio para avaliar posição, tamanho, sensibilidade e consistência do útero
Com os dedos que estão na vagina pressionar os fórnices laterais e com a outra mão pressione as fossas iliacas direita e esquerda para verificar a presença de: tumorações, anexos palpáveis. 
· Descrição fisiológica do exame: consistência do colo fibroelástica, parede sem tumoração, mobilização do colo (não refere dor), orifício fechado, posição do útero em (anteversoflexão, medioversoflexão, retroversoflexão) e anexos livres.

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