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Preparo e administração de 
medicamentos	
APRESENTAÇÃO
Na prática da enfermagem, a terapia medicamentosa é uma atividade corriqueira do profissional 
dessa área. É dever do profissional, de acordo com os seus preceitos éticos, prepará-la e 
administrá-la de maneira segura e responsável, exigindo conhecimento e atenção, além de uma 
técnica precisa.
Nesta Unidade de Aprendizagem você vai estudar sobre os principais cuidados que a equipe de 
enfermagem deverá ter quanto ao preparo e à administração de fármacos. Um dos aspectos 
essenciais são os cálculos a serem realizados em relação ao gotejamento de uma infusão, a fim 
de proporcionar a recuperação ou manutenção da qualidade geral da saúde do paciente.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Descrever os cuidados de enfermagem para preparo e administração de medicamentos.•
Exemplificar o cálculo de gotejamento para gotas e microgotas em horas.•
Demonstrar com exemplos o cálculo de gotejamento para gotas e microgotas em minutos.•
DESAFIO
A venóclise corresponde ao método utilizado para infundir grandes volumes de líquido a serem 
aplicados diretamente na corrente sanguínea, com os objetivos de manter e/ou repor elementos 
como água, eletrólitos e nutrientes; restaurar o equilíbrio ácido-básico; restabelecer volume 
sanguíneo; e administrar medicamentos de forma contínua.
Dessa maneira, analise o caso a seguir:
De acordo com essa situação, responda:
1. Qual a quantidade e o tempo em horas para a aplicação dessa solução prescrita?
2. Como você faria o rótulo dessa solução?
INFOGRÁFICO
A administração endovenosa pode ser realizada por diversas maneiras, como: injetor lateral do 
equipo, pela bureta, soroterapia, scalp hidratado, entre outros. A infusão propriamente dita 
apresenta vários tipos, dependendo do tempo a ser realizado e levando em consideração as 
necessidades terapêuticas do paciente.
Acompanhe no Infográfico os tipos de infusão existentes de acordo com o tempo de 
administração da substância a ser aplicada.
CONTEÚDO DO LIVRO
No âmbito dos cuidados de enfermagem, devem-se observar criteriosamente os princípios 
científicos e éticos no desenvolvimento dessas ações, envolvendo a promoção, proteção, 
recuperação e reabilitação daqueles que buscam os serviços de atenção à saúde. Entre as várias 
atividades praticadas pela equipe de enfermagem, há a infusão venosa, que consiste na 
introdução de líquidos ou nutrientes por intermédio de um acesso venoso.
Leia no capítulo Preparo e administração de medicamentos, do livro Semiotécnica, a técnica 
correta. Como calcular o volume e o tempo de infusão do medicamento de acordo com a 
prescrição do paciente.
Boa leitura.
SEMIOTÉCNICA
Pamela Elis Astorga Galleguillos
Preparo e administração 
de medicamentos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Descrever os cuidados de enfermagem para preparo e administração 
de medicamentos.
 � Demonstrar com exemplos o cálculo de gotejamento para gotas e 
microgotas.
 � Demonstrar com exemplos o cálculo de gotejamento para minutos 
e horas.
Introdução
A qualidade e a segurança são elementos totalmente interligados e de 
extrema importância na assistência à saúde do paciente. Dessa forma, re-
presentam preocupações constantes da atualidade, tornando-se desafios 
diários a superar para garantir a eficiência e a eficácia do sistema de saúde.
No ambiente hospitalar, o preparo e a administração de medica-
mentos compreendem atividades assistenciais baseadas em diversos 
conhecimentos técnicos com uma probabilidade grande de falhas, o 
que reduz a segurança dos pacientes.
Neste capítulo, você estudará sobre os cuidados que os profissionais 
da área da enfermagem devem ter quanto ao preparo e à administração 
de medicamentos, além do cálculo de gotejamento aplicado para gotas e 
microgotas para minutos e horas, a fim de não haver falhas nesse processo 
e um tratamento farmacológico com total eficácia.
Cuidados de enfermagem no preparo e 
na administração de medicamentos
A segurança do paciente deve estar associada a um mínimo de risco de danos 
desnecessários ligados ao cuidado de sua saúde. No âmbito hospitalar, esses 
danos podem estar relacionados a erros de medicação durante o processo de uti-
lização do fármaco, na maioria das vezes nas etapas de preparo e administração. 
Assim, torna-se necessário identificar a origem e os fatores determinantes 
dessas falhas, com o propósito de direcionar ações de prevenção por meio de 
práticas seguras quanto à utilização do fármaco. 
A equipe de enfermagem, nesse sentido, tem um papel fundamental em 
todo o processo preventivo, tanto na identificação e na interceptação do erro, 
relatando o ocorrido, quanto na diminuição do risco no manejo do fármaco. 
A seguir, você observará os cuidados de enfermagem direcionados ao preparo 
e à administração de medicamentos.
De acordo com Peduzzi e Anselmi (2004 apud OPITZ, 2006), a etapa de 
preparo de medicamentos corresponde às tarefas realizadas pela equipe de 
enfermagem tendo como orientação a prescrição médica: separar, manusear 
e diluir o fármaco a ser aplicado no paciente como tratamento terapêutico.
Torriani et al. (2016) relatam que, para assegurar o correto preparo do 
medicamento nas atividades de assistência à saúde, a segurança e a eficácia 
terapêutica devem ser mantidas por intermédio de práticas com técnicas ade-
quadas, de modo a não alterar as propriedades e características do medicamento. 
Os fatores que podem modificar a estrutura dos medicamentos são tipo e 
volume dos diluentes usados, concentração, temperatura, pH, luminosidade, 
ordem dos elementos adicionados na solução, umidade, etc..
No caso de medicamentos injetáveis apresentados na forma líquida, pronto 
para uso ou a com necessidade de diluição, ou na forma sólida, exigindo um 
diluente para a sua administração, existem algumas recomendações quanto 
ao seu preparo, para que sejam seguros ao paciente.
Primeiro, deve-se conhecer o fármaco, buscando dados extremamente 
necessários para o seu preparo, como diluente, volume, concentração, com-
patibilidade com soros e recipientes, proteção de luminosidade, tempo de 
estabilidade após a abertura do frasco, local adequado de conservação e 
informações específicas do produto. 
Preparo e administração de medicamentos2
Esses dados poderão ser encontrados em tabelas ou manuais nos próprios 
serviços de saúde e, caso não estejam disponível, o profissional poderá verificar 
as bulas, os centros de informação sobre o fármaco ou o próprio farmacêutico.
É preciso lembrar que, independentemente do tipo do fármaco, sempre 
que houver dúvidas em relação ao conteúdo da prescrição, faz-se necessário 
confirmar as informações com o próprio prescritor ou com o farmacêutico 
da instituição. 
Outras medidas consistem em utilizar técnicas assépticas quanto à mani-
pulação e, para cada aplicação, empregar uma seringa e agulha estéril para 
cada preparo, além de realizar a higienização das mãos conforme a rotina 
específica do serviço de saúde. 
Torriani et al. (2016) também destacam a importância de um local ilumi-
nado, silencioso, limpo e longe de áreas potencialmente contaminadas para 
compor um ambiente seguro para o preparo dos medicamentos no ambiente 
hospitalar.
Uma rotina também estabelecida em alguns serviços de saúde consiste em, 
além de conferir todas as informações cedidas na prescrição, realizar dupla 
checagem nos cálculos realizados para as doses e soluções (para medicamentos 
de alta vigilância ou não) e verificar a validade do fármaco antes do preparo.
Segundo informações de Taylor et al. (2014), quando da utilização de am-
polas, segurá-las na posição vertical, dando leves batidas na porção superior, 
para remover o líquido localizado em seu colo; se quebrar, é preciso ter cuidado 
para não se lesionar com os fragmentos de vidro. No caso do frasco-ampola, 
a tampadeverá ser desinfetada com álcool 70% antes da perfuração com a 
agulha. Ambas as situações são demonstradas na Figura 1.
Figura 1. Preparo de medicamentos: (a) ampola e (b) frasco.
Fonte: Adaptada de Taylor et al. (2014, p. 777). 
(a) (b)
3Preparo e administração de medicamentos
Ainda, no frasco-ampola, o volume de líquido a ser extraído deverá ser 
substituído pela quantidade equivalente a ar, antes de aspirar a dose do medica-
mento; contudo, antes de realizar essa técnica, é sempre importante confirmar 
se o fármaco em questão é compatível (TORRIANI et al., 2016).
Todos os medicamentos deverão ser preparados próximo ao horário de ad-
ministração, para não prejudicar a estabilidade do fármaco, evitando possíveis 
erros de medicação. Após o preparo, é preciso rotular os medicamentos com 
os dados de identificação completos do paciente e do preparo.
Para fármacos injetáveis, deve-se verificar o aspecto físico do medicamento 
antes de aspirar a dose prescrita, uma vez que modificações relacionadas à 
cor do líquido ou do pó, a partículas flutuantes no líquido ou à turvação da 
substância podem surgir durante o preparo.
Para medicamentos em forma de comprimidos, é comum parti-los, embora 
se deva atentar para as seguintes condições: partição em doses iguais; perda de 
parte do conteúdo em razão da pulverização e da fragmentação do comprimido; 
risco de contaminação com outros microrganismos; e alteração na estabilidade.
De acordo com Torriani et al. (2016), alguns medicamentos não devem 
ser repartidos, triturados ou abertos em virtude da estreita faixa terapêutica. 
Assim, antes de realizar essa técnica, é preciso compartilhá-la com o médico, 
o farmacêutico e o paciente, visto que utilizar este tipo de medicamento de 
maneira inteira compreende a maneira mais segura de assegurar a dose correta.
Quando o paciente apresentar dificuldades de deglutição de comprimidos 
ou cápsulas, deve-se abordar alternativas com os demais profissionais para 
que ele consiga fazê-lo, como uma formulação líquida do fármaco, dissolução 
em água, mudança do fármaco ou da via de administração.
Já a administração de medicamentos, segundo Coimbra e Cassiani (2001 
apud OPITZ, 2006), equivale também às atividades realizadas pela equipe 
de enfermagem, em sua maioria por técnicos e auxiliares de enfermagem 
com a supervisão do enfermeiro, de modo a implementar efetivamente a 
terapêutica médica.
Segundo Torriani et al. (2016), a administração do fármaco corresponde 
à ultima etapa do processo, que tem por objetivo cumprir, por intermédio de 
várias ações, o tratamento terapêutico previamente estabelecido em prescrição.
Alguns erros recorrentes quanto à administração de fármacos são: 
 � quanto ao medicamento prescrito anteriormente;
 � quanto às doses a serem administradas no paciente;
 � administração de doses superiores às prescritas anteriormente;
 � não administração da dose recomendada em prescrição;
Preparo e administração de medicamentos4
 � administração em via diferente daquela da prescrição;
 � horário de administração diferente do estabelecido em prescrição ou 
imposto pela instituição de saúde;
 � administração de medicamentos em apresentação distinta da prescrita;
 � erros quanto à infusão/ao gotejamento;
 � erros de incompatibilidade entre dois ou mais medicamentos;
 � técnicas incorretas quanto à administração do medicamento;
 � administração de medicamentos com prazo expirado ou integridade 
física ou química comprometida;
 � erros quanto ao monitoramento, ou seja, avaliação das respostas do 
paciente quanto ao tratamento farmacológico;
 � erros quanto a documentar a administração do fármaco no prontuário 
do paciente.
As causas desses erros podem estar ligadas a vários fatores, tanto de cunho 
individual, como deficiência quanto à formação, quanto sistêmico, como falha 
de comunicação entre os profissionais ou iluminação inadequada.
A partir das informações descritas quanto aos erros cometidos em relação 
à administração de medicamentos, faz-se necessário conhecer as causas dessas 
falhas, para desenvolver ações preventivas nos serviços de saúde em prol da 
segurança e da qualidade de assistência ao paciente.
Cálculo de gotejamento para gotas e 
microgotas em horas
Fluidoterapia, infusão venosa, venóclise ou soroterapia correspondem à admi-
nistração de grandes volumes de líquidos ou nutrientes, como água, eletrólitos, 
vitaminas, proteínas e calorias, via parenteral. 
De acordo com Gomes et al. (2018), a administração de um grande volume 
de líquido tem como objetivos restaurar as reservas orgânicas e manter o 
equilíbrio acidobásico do organismo, bem como promover a nutrição parenteral 
e aplicar medicamentos e hemoderivados.
A soroterapia é indicada nos casos de (COSTA; EUGÊNIO, 2014):
 � desidratação;
 � desnutrição;
 � pré e pós-operatório;
 � infusão de medicamentos diluídos.
5Preparo e administração de medicamentos
Para a infusão venosa, são necessários os seguintes materiais na bandeja: 
 � cateter com guia;
 � equipo para soro; 
 � frasco com a solução prescrita e rótulo;
 � micropore;
 � suporte para o soro; 
 � tesoura;
 � luvas de procedimento; 
 � garrote; 
 � álcool 70%.
Esse procedimento consiste em: higienizar as mãos; conversar com o cliente sobre 
o procedimento a ser executado; separar as tiras de micropore; selecionar a veia a ser 
puncionada; colocar o frasco no suporte; calçar as luvas; prender o garrote aproxima-
damente 4 dedos acima do local a ser puncionado; solicitar ao paciente que abra e 
feche a mão (se a punção for dos membros superiores [MMSS]) e conservá-la fechada; 
realizar a antissepsia da área a ser puncionada, como movimentos firmes e únicos, no 
sentido do retorno venoso; fixar a veia, com o polegar da mão dominante, esticando a 
pele abaixo do ponto de punção; introduzir o cateter; solicitar ao paciente para abrir a 
mão; soltar o garrote; abrir o soro com o gotejamento conforme a prescrição; identificar 
na fixação a data, a hora e o nome do profissional que a efetuou; retirar as luvas; 
observar o gotejamento; lavar as mãos; e anotar em prontuário o horário de instalação.
A seguir, temos um exemplo de rótulo de soro.
Nome: Antônio da Silva N° Qt. 21 L. 11
Soro: glicosado 5% 500 ml
Medicação: KCl 19,1% 10 ml
NaCl 20% 20 ml
Início: 10 h Término: 18 h
Gotejamento: 21 gts/min
Data: __/___/____ Ass: _________________
Nome de quem preparou
Fonte: Adaptada de Fundação Educacional “Manoel Guedes” (2017, documento on-line).
Preparo e administração de medicamentos6
Quando um profissional de enfermagem administra uma solução via en-
dovenosa, precisa conhecer sobre o tempo e o volume que aquele líquido total 
deverá correr. A duração dependerá do diagnóstico médico, da idade e do peso 
do paciente, bem como do seu estado geral.
Gomes et al. (2018) relatam que, idealmente, a relação da dosagem da 
solução a ser aplicada seja realizada por bombas infusoras, para não haber 
erros de hiper ou hipo-hidratação.
Caso o estabelecimento de saúde não disponha de uma bomba de infusão, 
faz-se necessário que o profissional de enfermagem realize o cálculo de gote-
jamento em microgotas (mgts) ou gotas (gts), a fim de seguir precisamente a 
prescrição. Na Figura 2, tem-se o exemplo de um equipo para cada tipo citado.
Figura 2. Equipo de (a) microgotas e de (b) gotas.
Fonte: Adaptada de Enfermagem Bio (2015, documento on-line).
(a)
(b)
Geralmente, nas instituições de saúde, o equipo de macrogotas (ou gotas) é 
utilizado para soluções de eletrólitos, antibioticoterapia, soroterapia, reposições 
de eletrólitos, cristaloides e coloides. Já o de microgotas, além das ocasiões 
citadas, é principalmente usado em paciente pediátricos, neonatais e adultos 
que realizam tratamento quimioterápico, quando há a necessidade de uma 
precisão de infusão em pequenos volumes.
7Preparo e administração de medicamentos
Para realizar os cálculos de gotejamento, é necessário conhecer as seguintes medidas:
 � 1 gota corresponde a 3 microgotas;
 � 1 mL correspondea 20 gotas;
 � 1 mL corresponde a 60 microgotas;
 � 1 hora corresponde a 60 minutos.
Para o cálculo de gotas, utilize a seguinte fórmula:
Número de gotas/minuto =
volume total em mililitros
tempo em horas ×3
Já para o cálculo de microgotas:
Número de microgotas/minuto =
volume total em mililitros
tempo em horas
Lembrando que o item “tempo” dessas duas fórmulas (gotas e microgotas) 
deverá estar em horas (valor inteiro), como 1 hora, 2 horas, 3 horas, etc..
Para você entender melhor este conteúdo, aplicaremos as fórmulas citadas de 
gotas e microgotas em situações cotidianas de um profissional de enfermagem 
na atividade de soroterapia como tratamento terapêutico.
Exemplo 1: no setor em que está trabalhando, você tem um paciente para o 
qual foi prescrita a infusão de 500 mL de soro por um período de 12 horas. 
Você deve se perguntar: quantas gotas deverão cair por minuto para regular 
o gotejamento em questão?
Como a pergunta diz respeito ao cálculo de gotas, você aplicará a seguinte 
fórmula:
Número de gotas/minuto = volume total em mililitrostempo em horas ×3
Preparo e administração de medicamentos8
Assim, temos:
 � Volume total = 500 mL.
 � Tempo = 12 horas.
Aplicando na fórmula:
Número de gotas/minuto = 50012 × 3
Número de gotas/minuto =
500
36
Número de gotas/minuto = 13,88
Desse modo, arredondando o valor, serão 14 gotas a serem infundidas em 
um período total de 12 horas.
Exemplo 2: calcule o gotejamento em microgotas para uma infusão de 
500 mL via administração parenteral por um período de 10 horas.
Como a questão trata a respeito do cálculo de microgotas, você aplicará 
a seguinte fórmula:
Número de microgotas/minuto =
volume total em mililitros
tempo em horas
Temos que:
 � Volume total = 500 mL.
 � Tempo = 10 horas. 
Aplicando na fórmula:
Número de microgota/minutos = 50
Número de microgota/minutos = 50010
9Preparo e administração de medicamentos
Assim, serão 50 microgotas a serem infundidas em um período total de 
10 horas.
Cálculo de gotejamento para gotas e 
microgotas em minutos
Caso o tempo para os cálculos de gotas e microgotas esteja em minutos 
(p. ex., 90 minutos, 180 minutos), deverão ser utilizadas outras fórmulas para 
conhecer a infusão.
Para o cálculo de gotas, utilize a seguinte fórmula:
Número de gotas/minuto = volume total em mililitros × 20tempo em minutos
Já para o cálculo de microgotas, empregue a seguinte fórmula:
Número de microgotas/minuto =
volume total em mililitros ×60
tempo em minutos
Para você entender melhor este conteúdo, aplicaremos as fórmulas citadas 
de gotas e microgotas em situações cotidianas do profissional de enfermagem 
na atividade de soroterapia como tratamento terapêutico.
Exemplo 1: você, como profissional da saúde, precisará infundir 500 mL de 
soro por um período total de 714 minutos. Você deve se perguntar: quantas 
gotas cairão por minuto para regular o gotejamento?
Como a questão remete ao cálculo de gotas, você aplicará a seguinte 
fórmula:
Número de gotas/minuto =
volume total em mililitros ×20
tempo em minutos
Preparo e administração de medicamentos10
Temos que:
 � Volume total = 500 mL.
 � Tempo = 714 minutos.
Aplicando na fórmula:
Número de gotas/minuto = 500 × 20714
Número de gotas/minuto = 14
Número de gotas/minuto = 10.000714
Assim, serão 14 gotas a serem infundidas em um período total de 714 
minutos.
Exemplo 2: calcule o gotejamento em microgotas para uma infusão de 
1.000 mL via administração parenteral por um período de 480 minutos.
Como a questão refere-se ao cálculo de gotas, você aplicará a seguinte 
fórmula:
Número de microgotas/minuto =
volume total em mililitros × 60
tempo em minutos
Assim, temos:
 � Volume total = 1.000 mL.
 � Tempo = 480 minutos. 
11Preparo e administração de medicamentos
Aplicando na fórmula:
Número de gotas/minuto = 1.000 × 60480
Número de gotas/minuto = 125
Número de gotas/minuto = 60.000480
Desse modo, serão 125 microgotas a serem infundidas em um período 
total de 480 minutos.
COSTA, A. L. J.; EUGENIO, S. C. F. Cuidados de enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2014.
ENFERMAGEM BIO. Materiais para administração de medicamentos injetáveis. 2015. Dispo-
nível em: http://enfermagembio.blogspot.com/2015/01/materiais-para-administracao-
-de.html. Acesso em: 12 abr. 2019.
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MANOEL GUEDES. Escola Técnica “Dr. Gualter Nunes”. 
Curso de Habilitação Profissional de Técnico em Enfermagem. Módulo II: procedimen-
tos complexos de enfermagem. Tatuí: Fundação Educacional Manoel Guedes, 2017. 
GOMES, C. O. et al. (org.). Semiotécnica em enfermagem. Natal: EDUFRN, 2018.
OPITZ, S. P. Sistema de medicação: análise dos erros nos processos de preparo e ad-
ministração de medicamentos em um hospital de ensino. 2006. Tese (Doutorado 
em Enfermagem Fundamental) — Departamento de Enfermagem Geral e Especiali-
zada, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão 
Preto, 2006. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/
tde-11092008-163213/pt-br.php. Acesso em: 14 abr. 2019.
TAYLOR, C. R. et al. Fundamentos de enfermagem: a arte e a ciência do cuidado de 
enfermagem. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
TORRIANI, M. S. et al. (org.). Medicamentos de A a Z 2015/2016: enfermagem. Porto Alegre: 
Artmed, 2016.
Preparo e administração de medicamentos12
DICA DO PROFESSOR
O processo de infusão venosa é uma atividade muito comum no cotidiano do profissional da 
área da enfermagem, uma vez que é por intermédio dele que ocorre a efetividade de alguns 
tratamentos terapêuticos, por meio da aplicação de medicamentos via endovenosa.
No vídeo da Dica do Professor, conheça alguns itens a serem observados quanto ao 
procedimento de infusão venosa, bem como as possíveis complicações ao paciente advindas 
dessa prática.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) O cálculo de administração de medicamentos e gotejamento é uma etapa importante 
na assistência à saúde, mostrando-se essencial tanto para a recuperação dos pacientes 
quanto para a prevenção de eventuais problemas ao longo da abordagem terapêutica. 
Dessa forma, foi prescrito ao seu paciente SG 5%, de 500ml com 10 gotas/minuto. 
Quantas horas, aproximadamente, esse soro demorará para acabar?
A) 14 horas. 
B) 15 horas e 30 minutos. 
C) 16 horas e 30 minutos. 
D) 16 horas e 40 minutos. 
E) 16 horas e 66 minutos. 
Foi prescrita ao seu paciente uma solução endovenosa de SG 5% de 500ml; NaCl 2) 
30% de 20ml e KCl 19,1% de 10ml; com a administração de 8/8 horas. Qual será o 
número de microgotas por minuto?
A) 65 microgotas/minuto. 
B) 66 microgotas/minuto. 
C) 67 microgotas/minuto. 
D) 68 microgotas/minuto. 
E) 69 microgotas/minuto. 
3) No cuidado diário dos pacientes é fundamental que o profissional da saúde esteja 
atento para as particularidades dos fármacos, como também para os possíveis 
eventos adversos que eles podem provocar durante o tratamento terapêutico.
De acordo com os cuidados de enfermagem quanto ao preparo e à administração de 
medicamentos, é correto afirmar que:
A) a segurança e a eficácia do tratamento terapêutico se dão por intermédio de práticas 
contendo técnicas corretas, para que as propriedades e características do fármaco sejam 
alteradas com o propósito da cura.
B) alguns dos fatores que podem modificar a estrutura do fármaco são: temperatura, umidade, 
pH, concentração e diluentes utilizados.
C) uma vez realizados os cálculos de gotejamento no preparo, não se necessita realizar a 
checagem novamente.
as ampolas devem ser seguradas na posição horizontal, o profissional deve dar leves D) 
batidas na porção superior, para que o líquido ali localizado saia da parte superior.
E) todos os medicamentos podem ser preparados no começo do plantão, para serem 
distribuídos até o seu final.
4) Foram prescritos ao paciente 500mg de Cubicin em 100ml de SF 0,9% para ser 
administrado em 30 minutos. Pergunta-se: qual será o número de microgotas porminuto para essa solução?
A) 100 microgotas/minuto. 
B) 150 microgotas/minuto. 
C) 200 microgotas/minuto. 
D) 250 microgotas/minuto. 
E) 300 microgotas/minuto. 
5) Tem-se na prescrição do paciente SG 5% em 0,1 L, para correr em 40 minutos. Você 
deverá instalar o soro com o gotejamento aproximado de:
A) 0,15 microgota e 0,05 gota.
B) 0,05 microgota e 0,15 gota.
C) 150 microgotas e 50 gotas. 
D) 50 microgotas e 150 gotas. 
E) 300 microgotas e 100 gotas. 
NA PRÁTICA
A administração de medicamentos é uma atividade de extrema responsabilidade do profissional 
da saúde, que deverá portar conhecimentos amplos sobre farmacologia em sua prática diária na 
assistência, como indicações, contraindicações, efeitos adversos e cuidados específicos de 
administração do fármaco em questão.
Conheça em Na Prática o estudo de caso sobre a administração da Vancomicina via endovenosa.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Punção venosa para administração de soro
Vídeo realizado pela Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina acerca da prática 
da punção venosa para a administração de soluções por meio da via parenteral.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Protocolo de cuidados de enfermagem para detecção de infiltração e extravasamento em 
neonatos
Dissertação de mestrado que evidencia os cuidados que a equipe de enfermagem deverá ter em 
relação a neonatos em tratamento medicamentoso via dispositivo intravenoso periférico, para a 
identificação precoce de possíveis complicações
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Fatores de risco para as complicações locais da terapia intravenosa periférica
Artigo científico que discorre sobre os elementos de risco que propiciam o aparecimento de 
complicações locais decorrentes da terapia intravenosa periférica em adultos
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
Cuidados de enfermagem
Livro que contém as práticas da área de enfermagem, em específico, o capítulo 7, que trata da 
administração de medicamentos, contendo o item medicamentos por soroterapia.

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