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Imunobiológicos 1 💉 Imunobiológicos Professora Kátia Revisão Status FUNDAMENTOS IMUNOLÓGICOS E ASPECTOS BÁSICOS DOS IMUNOBIOLÓGICOS FATORES QUE INFLUENCIAM A RESPOSTA IMUNE Imunobiológicos 2 Relacionados ao vacinado Idade – o sistema imunológico está em desenvolvimento no 1º ano de vida. Em alguns casos é necessário um maior nº de doses para induzir a imunidade. Gestação – gestantes não devem receber vacinas vivas. Amamentação – não administrar a vacina contra a febre amarela, caso seja necessário, suspender a amamentação por 28 dias. Reação anafilática – caso o indivíduo apresente reação anafilática a algum componente dos imunobiológicos, as próximas doses estão contra indicadas. Imunodeprimidos – por neoplasia ou por tratamento quimioterápico e/ou radioterápico, corticoide em dose elevada ou portador de HIV. Não administrar vacinas vivas. Uso de antitérmico profilático – ocorre redução dos títulos de AC das vacinas administradas. É recomendado apenas para crianças com história pessoal e familiar de convulsão, crianças que apresentam febre > 39,5º C ou com choro incontrolável após a vacinação com Penta ou DTP. Relacionados à vacina Via de administração – obedecer a via preconizada, pois uma via diferente poderá interferir na resposta imune. Dose e esquema de vacinação – as vacinas inativadas requerem mais de uma dose para adequada proteção. Adjuvantes – são substâncias que potencializam a resposta imune dos imunobiológicos compostos por micro organismos inativados. COMPOSIÇÃO DAS VACINAS Agentes Imunizantes – podem ser combinados (bivalentes) ou isolados (monovalentes). Natureza – pode ser constituído por formas biológicas, como: Bactérias ou vírus vivos atenuados; Vírus inativados ou bactérias mortas; Componentes de agentes infecciosos modificados geneticamente. Líquido de suspensão – água destilada ou solução salina fisiológica, pode conter proteínas e/ou componentes originários dos meios de cultura e de células utilizadas no processo de produção das vacinas. Imunobiológicos 3 Conservantes, estabilizadores e antibióticos – pequenas quantidades de substâncias antibióticas ou germicidas para evitar o crescimento de contaminantes (bactérias e fungos). Estabilizadores (nutrientes) – são adicionados a vacinas constituídas por agentes infecciosos vivos atenuados. Adjuvantes – compostos contendo alumínio são comumente utilizados para aumentar o poder imunogênico de algumas vacinas, amplificando o estímulo provocado por esses agentes imunizantes (Ex: toxóide tetânico e toxóide diftérico). COMO O AGENTE IMUNIZANTE ATUA NOS ORGANISMOS HUMANOS Preparam o organismo para lutar contra as doenças; A partir da administração o corpo passa a produzir anticorpos; Uma vez produzido os anticorpos em respostas a vacina, eles se tornam parte permanente do sistema imune do seu organismo; A “Memória imunológica” apresenta duração diferente, variando entre maior ou menor. Algumas vezes a revacinação é necessária para se manter a proteção. CONTRAINDICAÇÃO COMUM A TODO IMUNOBIOLÓGICO Contraindicação é a condição na qual o usuário a ser vacinado tem elevado índice para risco de um evento adverso grave, fazendo com que o risco de complicações da vacina seja maior do que o risco da doença contra qual se deseja proteger. Reação anafilática confirmada após o recebimento de dose anterior; História de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos. SITAÇÕES ESPECIAIS PARA VACINAÇÃO Uso de corticosteroide – vacinar pelo menos 3 meses após o término do tratamento. Criança: dose superior a 2 mg/kg/dia (prednisona ou equivalente). Adulto: dose superior a 20 mg/kg/dia por tempo superior a 14 dias (prednisona ou equivalente). Usuário infectado por HIV – avaliar se soropositivo ou imunodeprimido. Assintomáticos: pessoas com infecção assintomática pelo HIV comprovado por testes sorológicos, poderão receber todas as vacinas incluídas no PNI. Imunobiológicos 4 Sintomáticos: pessoas com infecção sintomática pelo HIV, deve-se evitar as vacinas vivas, dando-se preferência as vacinas inativadas. Filhos de mãe com HIV positivo – os < 18 meses que não apresentam alteração imunológica, sinais e sintomas clínicos que indiquem imunodeficiência, podem receber todas as vacinas do calendário de vacinação inclusive as do CRIE*, o mais precoce possível. Usuário pós transplantado de medula óssea – encaminhar ao CRIE* de 6 a 12 meses após o transplante, para revacinar conforme indicação. *CRIE – CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS ADIAMENTO DA VACINAÇÃO Usuário em terapia imunossupressora – vacinar 90 dias após o término do tratamento. Usuário que requer imunoglobulina, sangue ou hemoderivados – não deve receber vacina de agente vivo 4 semanas que antecedem o procedimento até 90 dias após. Doença febril grave – não vacinar até a resolução do quadro. FALSAS CONTRAINDICAÇÕES Doença aguda benigna sem febre; Prematuridade ou baixo peso ao nascer, exceto BCG em crianças com peso inferior a 2kg; Evento adverso local em dose anterior; Doença neurológica estável ou pregressa com sequela presente; Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita; Alergias, exceto as graves relacionadas a algum componente da vacina; Uso de antibiótico; Tratamento com corticoide em dose baixa (não imunossupressor); Vacinação antirrábica em andamento; Internação hospitalar; Lactante. CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA Imunobiológicos 5 ASPECTOS BÁSICOS DOS IMUNOBIOLÓGICOS Imunobiológicos 6 Vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) Apresentação Forma liofilizada em ampola multidoses, acompanhada de diluente específico. Composição Bacilos vivos de cepas do Mycobacterium bovis, atenuadas com glucamato e sódio. Indicação Previne contra as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea). Contraindicação Comuns a todo imunobiológico; Usuários a partir de 5 anos portador do HIV; Crianças com peso inferior a 2 kg. Esquema, dose e volume Dose única ao nascer, nas primeiras 12 horas de vida. Contatos intradomiciliar de portador de hanseníase, considerar a história prévia: Contato domiciliar < 1ano comprovadamente vacinado não necessita de outra dose de BCG; Contato domiciliar >1ano sem cicatriz vacinal ou com cicatriz incerta – administrar 1 dose de BCG. Contato domiciliar com 2 doses/cicatrizes – não administrar nenhuma dose. O volume de cada dose: 0,1 ml para criança e adulto (Laboratório Ataulpho de Paiva) 0,05 ml para criança menor de 1 ano e 0,1 ml para os maiores de 1 (laboratório Serum Institute of Índia). Administração Via intradérmica (ID). Local: inserção inferior do músculo deltoide do braço direito. Imunobiológicos 7 Calibre da agulha: 13 x 3,8 0u 13 x 4,5. Conservação e validade Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, preferencialmente em +5ºC. Após reconstituição tem validade: 6h (Fundação Ataulpho de Paiva). Evento adverso local Após a administração, de 3 a 4 semanas, surge um nódulo no local; Entre 4 a 5 semanas, o nódulo evolui para uma pústula; Evolui para uma úlcera de 4 a 10 mm de diâmetro; Entre 6 a 12 semanas, finalmente, forma-se uma crosta e consequente cicatrização. Vacina Hepatite B Recombinante Apresentação Forma líquida, em frasco unidose ou multidose, isolada ou combinada com outros imunobiológicos. Composição Antígeno recombinante de superfície (HBsAg), purificado por vários métodos físico-químicos e adsorvido por hidróxido de alumínio, tendo o timerosal como conservante. Indicação Previne hepatite pelo vírus B; É indicada para: RN, gestante e população em geral; Imunobiológicos 8 Indivíduos de grupo vulnerável: população indígena, de assentamentos e acampamentos, carcerária, institucionalizados, doadores de sangue, vítimas de acidentes com material biológico, portadores de HIV, asplenia anatômica ou funcional, doença autoimune, fibrose cística, renal crônico, politransfundidos, portadores de neoplasia. Contraindicação Comunsa todo imunobiológico; Esquema, dose e volume Em geral são 3 doses, sendo (0, 1 e 6 meses). RN recebe a 1ªdose monovalente, a continuidade é com a vacina pentavalente e segue o esquema: 1ª dose – ao nascer: hepatite B (monovalente) 2ª dose – 2 meses: pentavalente 3ª dose – 4 meses: pentavalente 4ª dose – 6 meses: pentavalente Esquema vacinal incompleto não deve ser reiniciado e sim, complementado. O volume de cada dose é 0,5 ml. Administração Via: intramuscular (IM). Local: criança < 2anos (vasto lateral da coxa esquerda), > 2 anos (deltoide). Calibre da agulha: < 2 anos (20 x 5,5) criança > 2 anos (25 x 7). Conservação e validade Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, preferencialmente em +5ºC. Após abertura validade: 15 dias(Butantan), 28 dias(Serun). Evento adverso Dor local, febre baixa, mal estar, cefaleia e fadiga. OBSERVAÇÃO Imunobiológicos 9 A vacina contra a hepatite B do Instituto Butantã deve ser utilizada da seguinte forma: 0 a 19 anos 0,5 ml, > 20 anos 1,0 ml; A vacina contra a hepatite B de lab. Internacionais deve ser utilizada: até 10 anos 0,5 ml, maiores de 10 anos 1,0 ml. Vacina Pentavalente Apresentação Forma líquida em frasco unidose. Composição Combinação de toxoides purificados de difteria e tétano, suspensão celular inativada de Bordetella pertussis, antígeno de superfície da hepatite B (recombinante) e oligossacarídeos conjugados de Haemophilus influenzae b (conjugada). Tem como adjuvante o fosfato de alumínio e como conservante o tiomersal. Indicação Protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae b. É indicada para crianças menores de 5 anos de idade como dose do esquema básico. Contraindicação Imunobiológicos 10 Convulsão nas primeiras 72 horas após a administração da vacina; Episódio hipotônico-hiporresponsivo nas primeiras 48 horas após a administração da vacina; Encefalopatia aguda grave depois de sete dias após a administração de dose anterior da vacina; História de choque anafilático após administração de dose anterior da vacina; Usuários a partir de 7 anos de idade. Esquema, volume e dose 3 doses 2, 4 e 6 meses Aos 15 meses ou 9 meses após a 3ª dose, faz-se reforço com a DTP. Não deve ser administrada em > de 7 anos. O volume de cada dose é 0,5 ml. Administração Via: Intramuscular (IM). Local: criança < 2anos (vasto lateral da coxa esquerda) criança > 2 anos (deltoide). Calibre da agulha: < 2 anos (20 x 5,5) criança > 2 anos (25 x 7). Conservação e validade Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, preferencialmente em +5ºC. Após abertura validade: Serun unidose (uso imediato) multidose (4 semanas), Bioframa multidoses (4 semanas) Evento adverso Febre de moderada a alta, irritabilidade, sonolência, vômitos, diarreia, nódulo no local da aplicação. Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) VIP Apresentação Forma líquida multidose ou em seringa pré envasada dose única. Composição Imunobiológicos 11 É trivalente e contém vírus da poliomielite tipo 1, 2 e 3, celular e inativados por formaldeído. Indicação Previne contra a poliomielite causada por vírus tipo 1, 2 e 3; Crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos; Esquema básico. Contraindicação Se houver reação anafilática após o recebimento de qualquer dose da vacina ou aos seus componentes. Esquema, dose e volume: 3 doses 1ª dose: 2 meses 2ª dose: 4 meses 3ª dose: 6 meses O volume de cada dose é de 0,5 ml. Administração Via: Intramuscular (IM), a via subcutânea (SC) pode ser utilizada em situações especiais. Local: criança < 2anos (vasto lateral da coxa direita) criança > 2 anos (deltoide). Calibre da agulha: < 2 anos (20 x 5,5) criança > 2 anos (25 x 7). Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) VIP Conservação e validade Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, preferencialmente em +5ºC. Após abertura validade: Sanofir Pasteur (7 dias). Evento adverso Dor, vermelhidão, enduração local, febre e mal estar. Vacina pneumocócica conjugada 10 valente (pneumo 10) Apresentação Imunobiológicos 12 Forma líquida em fraco unidose. Composição Polissacarídeo capsulares bacterianos purificados do Streptococcus pneumonia, contém ainda cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água para injeção. Indicação Previne contra infecções invasivas (sepse, meningite, pneumonia e bacteremia) e otite média aguda (OMA) causadas pelos 10 sorotipos de Streptococus pneumonia, contidos na vacina, em crianças menores de 2 anos de idade. Contraindicação Comuns a todo imunobiológico. Esquema, dose e volume São 2 doses e 1 reforço 1ª d – aos 2 meses 2ª d – aos 4 meses Reforço - aos 12 meses O volume 0,5 ml. OBSERVAÇÃO: ¹crianças com idade entre 12 e 23 meses sem comprovação vacinal ou sem vacina, fazer dose única. ²A criança com idade entre 12 e 23 meses com esquema incompleto fazer mais uma dose. Administração Via: Intramuscular (IM) profunda. Local: criança < 2anos (vasto lateral da coxa direita). Calibre da agulha: < 2 anos (20 x 5,5 ou 25 x 6). Conservação e validade Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, preferencialmente em +5ºC. Após abertura validade: Bio-Manguinhos unidose (uso imediato). Evento adverso Imunobiológicos 13 Sonolência, perda de apetite, dor, rubor e edema no local de aplicação, febre menor de 38°C. Vacina Rotavírus Humano atenuada(VORH) Apresentação Forma líquida, acondicionada em um aplicador, semelhante a uma seringa. Composição Sorotipo do rotavírus humano atenuado da cepa (rIX4414), contém como excipientes a sacarose e o adipato dissódico. Indicação Prevenir gastroenterites causadas por rotavírus dos sorotipos G1 em menores de 1 ano de idade. Apesar de ser monovalente, oferece proteção cruzada contra outros sorotipos de rotavírus. Contraindicação A principal contraindicação é a administração fora da faixa etária preconizada; Criança com imunodepressão severa; Criança em uso de corticosteroide em dose imunossupressora ou quimioterápicos; Criança com histórico de invaginação intestinal ou mal formação congênita não corrigida do trato intestinal. Esquema, dose e volume São 2 doses, preferencialmente: 1ª d – aos 2 meses 2ª d – aos 4 meses Pode-se administrar a 1ª dose a partir de 1m 15d até 3m 15d. A 2ª dose poderá ser administrada a partir de 3m 15d até 7m 29d. Administração Via: oral Volume: 1,5 ml Imunobiológicos 14 Conservação e validade Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, preferencialmente em +5ºC. Após abertura validade: Bio-Manguinhos unidose (uso imediato). Evento adverso Só há relatos de evento adverso grave (invaginação intestinal). Vacina Meningocócica c Apresentação Frasco-ampola de pó liofilizado injetável, além de um frasco-ampola de solução diluente. Composição Contém polissacarídeos capsulares purificados da Neisseria meningitidis do sorogrupo C e adjuvante (hidróxido de alumínio). Indicação Prevenir doença sistêmica causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo C em crianças menores de 2 anos e adolescentes de 11 a 12 anos de ambos sexos. Contraindicação Comuns a todo imunobiológico. Evento adverso Dor, eritema e enduração no local da aplicação, febre baixa e anafilaxia é rara. Esquema, dose e volume São 2 doses e 1 reforço 1ª d – aos 3 meses 2ª d – aos 5 meses Reforço - aos 12 meses O volume 0,5 ml. Administração Imunobiológicos 15 Via: Intramuscular (IM) profunda. Local: criança < 2anos (vasto lateral da coxa direita). Calibre da agulha: < 2 anos (20 x 5,5 ou 25 x 6). Conservação e validade Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, preferencialmente em +5ºC. Após abertura validade: Fundação Ezequiel Dias, unidose (uso imediato). Vacina Febre Amarela atenuada (FA) Apresentação É apresentada sob a forma liofilizada em frasco multidose, acompanhado de uma ampola de diluente. Composição Contém vírus vivos atenuadosda febre amarela e como excipientes contém sacarose, glutamato de sódio, sorbitol, eritromicina canamicina. Indicação Previne contra a febre amarela naqueles residentes ou viajantes que se deslocam para as áreas endêmicas ou com recomendação de vacinação. É administrada a partir dos 9 meses de idade, conforme Calendário Nacional de Vacinação. Contraindicação Para crianças menores de 6 meses de idade; Para o imunodeprimido grave, independentemente do risco de exposição; Portadores de doenças autoimunes. Esquema, dose e volume Dose única a partir de 9 meses. O volume de cada dose é 0,5 ml. Administração Via: subcutânea (SC). Local: músculo deltoide na face externa superior do braço. Imunobiológicos 16 Calibre da agulha: 13 x 4,5 Conservação e validade Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, preferencialmente em +5ºC. Após a reconstituição a validade: Bio-Manguinhos (6 horas), Sanofir – Pasteur (4 horas) Evento adverso No local, ardência, dor, edema e vermelhidão. Podem surgir febre, mialgia e cefaleia. Vacina sarampo, caxumba, rubéola (Tríplice Viral) Apresentação É apresentada sob a forma liofilizada, em frasco monodose ou multidose, acompanhada do respectivo diluente. Composição Vírus vivos e atenuados do sarampo, da caxumba e da rubéola, os excipientes são albumina humana, lactose, sorbitol, manitol, sulfato de neomicina e aminoácidos. Indicação Protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. É indicada para vacinação de usuários a partir de 12 meses de idade. Contraindicação Registro de anafilaxia após recebimento de dose anterior; Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave; Gestação. Esquema, dose e volume: 2 doses 1ª d – aos 12 meses (vacina triviral) 2ª d – aos 15 meses (vacina tetraviral) Reforço aos 4 anos O Volume de cada dose é 0,5 ml Administração Imunobiológicos 17 Via: subcutânea (SC). Local: músculo deltoide. Calibre da agulha: 13 x 4,5 Conservação e validade Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, preferencialmente em +5ºC. Após a reconstituição validade: Bio-Manguinhos (8 horas), Sanofir – Pasteur unidose (uso imediato) e Serum (6 horas). Evento adverso Febre e erupção cutânea que ocorre entre o 5º e o 10º dia após a aplicação, artralgia e artrite. Vacina Influenza Apresentação Suspensão injetável em frasco unidose ou multidose. Composição Diferentes cepas do vírus Myxovirus influenzae inativados, fragmentados e purificados, cultivados em ovos embrionados de galinha, contendo, ainda, traços de neomicina ou polimixina, gentamicina e o timerosal como conservantes. Indicação Protege contra o vírus da influenza e contra as complicações da doença, principalmente as pneumonias bacterianas secundárias. Atualmente é ofertada à crianças de 6 meses a <6 anos, gestantes, puérperas até 45 dias, Idosos >60 anos, profissionais da saúde e pessoas de qualquer idade com comorbidade (asma, DM, enfisema pulmonar, HIV +). Contraindicação Crianças menores de 6 meses de idade; Indivíduos que, após o recebimento de qualquer dose anterior, apresentaram hipersensibilidade imediata (reação anafilática). Esquema, dose e volume Imunobiológicos 18 Dose anual pra grupos elegíveis. A dose e o volume são estabelecidos mediante critérios de primovacinação e idade. Administração Via: intramuscular (IM), podendo ser feita por via subcutânea (SC) em indivíduos que apresentam discrasias sanguíneas ou estejam utilizando anticoagulantes orais. Local: criança < 2anos (vasto lateral da coxa) criança > 2 anos e adultos (deltoide). Calibre da agulha:criança < 2anos (20 x 5,5),criança > 2 anos e adultos (25 x 7). Conservação e validade Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, preferencialmente em +5ºC. Vacina adsorvida Difteria, Tétano e Pertussis (DTP) Apresentação Forma líquida em frasco multidose. Composição Combinação de toxoides purificados de difteria e tétano e suspensão acelular inativada de Bordetella pertussis, hidróxido de alumínio como adjuvante e timerosal como conservante. Indicação Protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, em crianças menores de 7 anos como dose de reforço do esquema básico da vacina pentavalente. Imunobiológicos 19 Contraindicação Comuns a todo imunobiológico; Convulsão nas primeiras 72 horas após a administração da vacina; Colapso circulatório com estado de choque ou episódio de hipotônico- hiporresponsivo (EHH), até 48 h após administração da vacina; Encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina; Usuários a partir de 7 anos de idade. Esquema, dose e volume Reforço do esquema básico de vacinação da pentavalente, sendo 2 reforços: 1º R – aos 15 meses ou 9 meses após a 3ª dose; 2º R – aos 4 anos de idade, sendo a idade máxima até 6 anos 11 meses e 29 dias. O volume de cada dose é de 0,5 ml. Administração Via: Intramuscular (IM) Local: criança < 2anos (vasto lateral da coxa esquerda) criança > 2 anos (deltoide). Calibre da agulha: < 2 anos (20 x 5,5) criança > 2 anos (25 x 7). Conservação e validade Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, preferencialmente em +5ºC. Após abertura validade: Butantã (15 dias), Serum (4 semanas), Biofarma (4 semanas). Evento adverso Dor, vermelhidão, enduração local, febre, mal estar e irritabilidade. Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) VOP Apresentação Forma líquida em bisnaga conta-gotas de plástico multidoses (20, 25 ou 50 doses). Imunobiológicos 20 Composição Contém os poliovírus 1, 2 e 3, tem cloreto de magnésio como adjuvante e como conservante estreptomicina e eritromicina. Indicação Previne contra a poliomielite causada por vírus tipo 1, 2 e 3; Crianças a partir de 1 anos em campanhas contra a paralisia infantil e reforço daVIP aos 15 meses e 4 anos. Contraindicação Usuários com hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer componente da vacina; Usuários com imunodeficiência humoral ou mediada por células com neoplasias ou usuários que estão fazendo uso de terapia imunossupressora; Usuários que apresentaram poliomielite paralítica associada à dose anterior desta mesma vacina; Lactentes e crianças internados em unidade de terapia intensiva (UTI). Esquema, dose e volume 2 doses, de reforço, sendo: 1ª dose: aos 15 meses 2ª dose: aos 4 anos. O volume é de 2 gotas Administração Via: oral Conservação e validade Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, preferencialmente em +5ºC. Após abertura validade: Bio-Manguinhos (5 dias). Evento adverso Paralisia flácida raramente. Vacina Tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) Imunobiológicos 21 Apresentação Forma liofilizada em frasco unidose ou multidose, acompanhada do diluente. Composição Vírus vivo e atenuado do sarampo,caxumba, rubéola e varicela. Excipientes: lactose anidra, sorbitol, manitol, aminoácidos e sulfato de neomicina. Indicação Protege contra o sarampo, a caxumba, a rubéola e a varicela. É indicada para crianças com 15 meses de idade que já tenham recebido a primeira dose da vacina tríplice viral. Contraindicação Anafilaxia após dose anterior; Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave. Esquema, dose e volume 1 dose aos 15 meses em crianças que tenham recebido a 1ª dose da triviral. O volume de cada dose é 0,5 ml. Administração Via: subcutânea (SC) Local: deltoide Calibre da agulha: 13 x 4,5 Conservação e validade Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, preferencialmente em +5ºC. Após reconstituição validade: Green Cross unidose (uso imediato). Evento adverso Febre e erupção cutânea que ocorre entre o 5º e o 10º dia após a aplicação, artralgia e artrite. Vacina Varicela Atenuada Apresentação Imunobiológicos 22 Forma liofilizada acompanhada de diluente em dose única. Composição Vírus da varicela zoster atenuado, estabilizante e antibiótico. Indicação Prevenção da varicela em indivíduos suscetíveisa partir de 12 meses de idade. Contraindicação Casos conhecidos de reação anafilática causada por componentes da vacina; Doenças agudas e estados febris; Indivíduos alérgicos a qualquer componente da vacina. Esquema, dose e volume Dose única, aos 4 anos de idade Volume: 0,5 ml Observação: lembrar que a criança já deve ter uma dose de tetraviral. Administração Via: subcutânea (SC) Local: deltoide Calibre da agulha: 13 x 4,5 Conservação e validade Conservar entre +2ºC e +8ºC (ideal +5ºC), não pode ser congelada. Eventos adversos São raros e sem gravidade. Pode ocorrer febre e pequenas lesões na pele, semelhante a varicela. Vacina Hepatite A Apresentação Forma líquida em frasco monodose. Composição Imunobiológicos 23 Composta por antígeno do vírus da hepatite A. O hidróxido de alumínio é adjuvante e o fenoxietanol é o conservante. Indicação Prevenir infecção causada pelo vírus da hepatite A. É recomenda para crianças de 12 meses até menores de 5 anos de idade. Contraindicação Criança com histórico de reação anafilática a algum componente da fórmula. Esquema, dose e volume 1 dose entre12 meses a <5 anos de idade. Preferencialmente aos 15 meses. O volume de cada dose é 0,5 ml. Administração Via: intramuscular (IM). Local: vasto lateral da coxa direita. Calibre da agulha: 20 x 5,5. Conservação e validade Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, preferencialmente em +5ºC. Validade: Merk unidose (uso imediato). Evento adverso Reações graves não têm sido relatadas. As mais comuns são: dor local, rubor, enduração, febre, diarreia, vômitos, fadiga e cefaleia. Vacinação Antirrábica Humana Apresentação Suspensão injetável em ampola unidose. Composição Culturas distintas de células (diploides humanas, células Vero, células de embrião de galinha, entre outras) com cepas de vírus Pasteur (PV) ou Pittman-Moore (PM), inativados pela betapropriolactona. Imunobiológicos 24 Indicação Profilaxia da raiva humana, em três situações distintas. Pré-exposição: Está indicada para aqueles indivíduos cuja, atividade exponha-o ao risco de infecção com o vírus rábico (estudantes de veterinária, zootecnia, técnicos que trabalham no controle de zoonoses, adestradores ...). Pós-exposição: É indicado após suspeita de contato com o vírus da raiva. Indivíduos que sofreram mordedura, arranhadura e lambedura de mucosa provocadas por animais transmissores da doença. Reexposição: Está indicado quando o indivíduo sofre nova agressão. Contraindicação Não há contraindicação específica, pois considera-se a gravidade e a evolução fatal da doença, podendo ser usada inclusive durante a gravidez, mulheres amamentando, doenças intercorrentes ou pessoas imunocomprometidas, incluindo doentes com HIV/aids. Esquema, dose e volume O esquema e quantidade de doses é variável, de acordo com o tipo de exposição e animal agressor. Nota informativa n° 221/2018 Administração Via: intradérmica (ID). Local: inserção do músculo deltoide. Volume: 0,1ml (1 ou 2 doses em sítios diferentes a depender do esquema). Validade e conservação Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, preferencialmente em +5ºC. Esquema profilático antirrábico humano Pré exposição 3 doses da vacina. Imunobiológicos 25 Via: intradérmica (ID). Dias de aplicação: 0, 7 e 28. Volume: 0,1 ml. Local: inserção do músculo deltoide. Esquema profilático antirrábico humano pós exposição 4 doses da vacina. Via: intradérmica (ID). Dias de aplicação: 0, 3, 7 e 28. Volume: duas doses de 0,1 ml em sítios diferentes. Local: inserção do músculo deltoide D e E. Acidentes leves Ferimentos superficiais, pouco extensos, geralmente únicos, em tronco e membros (exceto mãos, polpas digitais e planta dos pés). Acontece por mordeduras ou arranhaduras, causadas por unha ou dente, lambedura de pele com lesões superficiais. Acidentes graves Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital e/ou planta do pé. Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do corpo. Lambedura de mucosas. Lambedura de pele onde já existe lesão grave. Ferimento profundo causado por unha de animal. Contato indireto Refere-se a lambedura em pele integra. Imunobiológicos 26 Acidente grave Avaliar os hábitos do cão/gato e os cuidados recebidos. Pode dispensar do esquema profilático: pessoas agredidas por cão/gato, que, com certeza, não têm risco de contrair a raiva. Ex.: Animais que vivem dentro do domicílio (exclusivamente); que não tenham contato com outros animais desconhecidos; que somente saem à rua acompanhados de seus donos e não circulem em área com a presença de morcegos. Em caso de dúvida, iniciar o esquema de profilaxia indicado. Animal procedente de área de raiva controlada (sem circulação comprovada da variante 1 e 2), recomenda-se, a critério médico, não iniciar o esquema. Manter o animal sob observação durante 10 dias e somente iniciar o esquema indicado (soro + vacina) se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso nesse período. Imunobiológicos 27 Soro Antirrábico (SAR) O SAR deve ser administrado uma única vez, por infiltração ao redor da(s) lesão(ões). Quando não for possível infiltrar toda a dose, aplicar o máximo possível. Havendo “sobra” aplicar por via IM, podendo ser utilizada a região glútea. Lesões extensas/múltiplas, diluir (SAR) em soro fisiológico, para que seja utilizado em todas as lesões. Reconhecimento tardio da necessidade do uso do SAR, ou quando não há soro disponível no momento: Imunobiológicos 28 Recomenda-se aplicação de SAR no máximo em até 7 dias após a aplicação da 1ª dose de vacina. Após esse prazo, o soro não é mais necessário. Não realizar a administração do soro antirrábico por via endovenosa. Procedimentos preliminares ao preparo e administração Higiene das mãos Previne controla infecções Molhar as mãos, ensaboá-las com sabão líquido; Friccionar toda a superfície das mãos, inclusive as interdigitais; Remover os detritos depositados sob as unhas; Enxaguar com água corrente; Enxugar com papel toalha ou, na sua falta, com toalha de tecido limpa e seca. A higiene das mãos deve ser realizada: Antes e após a administração de cada vacina ou soro; Antes e após o manuseio dos materiais, das vacinas e dos soros; Antes e após qualquer atividade executada na sala de vacinação. Procedimentos básicos para remoção e reconstituição de soluções Escolher seringa e agulha apropriadas; Abrir as embalagens; Montar a seringa, ajustando o êmbolo e adaptando a agulha, devidamente protegida; Imunobiológicos 29 Empurre o êmbolo no sentido do bico, a fim de lubrificar a rolha da borracha e mobilizar o êmbolo; Colocar a seringa sobre sua embalagem plástica; Serrar o gargalo da ampola, envolvê-la em gaze ou algodão seco, quebrando o gargalo; Segurar a ampola entre os dedos indicador e médio, introduzir a agulha e aspirar o diluente correspondente; Desinfetar a tampa de borracha, após retirar o lacre de alumínio, com algodão seco. Fazer a mistura do liófilo (pó), adicionando diluente e movimentando o frasco entre os dedos de forma circular; Manter o frasco-ampola entre os dedos indicador e médio da mão esquerda na posição vertical; Introduza a agulha na rolha do frasco, usando a mão direita. Com os dedos polegar e anular esquerdo, segure a seringa e aspire o conteúdo com o auxílio dos dedos polegar e indicador da mão direita; Vias de Administração dos Imunobiológicos Via Oral Vacinas: pólio, rotavírus humano e febre tifoide. Via intradérmica (ag. 13 x 3,8) Vacina: BCG-ID. Via subcutânea (ag. 13x4,5) Vacinas: febre amarela, tríplice viral, tetra viral, dupla viral, e influenza. Via intramuscular (ag. 20x5,5 e ag. 25x7) Hepatite A e B, Pentavalente, Influenza, Tríplice Bacteriana (DTP), Pneumocócica, Meningocócica, Dupla bacteriana (dT e DT) eTT. Administração Via Oral Utilizada para administrar substâncias que são absorvidas no trato gastrintestinal com mais facilidade.O volume e a dose dos imunobiológicos são introduzidos pela boca e apresentados, geralmente em gotas ou líquido. As vacinas administradas por Imunobiológicos 30 essa via são: a vacina oral contra a poliomielite, a rotavírus humano e a vacina oral contra a febre tifoide; É de fundamental importância não contaminar a bisnaga da vacina, evitando que a mesma, toque a mucosa oral. Administração Via Intradérmica Na utilização da via intradérmica a solução é introduzida na camada superficial da pele, chamada derme. É uma via de absorção muito lenta, utilizada para a administração da vacina BCG-ID, que normalmente é feita no deltoide direito, o volume a ser introduzido corresponde a 0,1 ml. Procedimentos para a administração Devemos lavar as mãos, escolher o local da administração, fazer limpeza da pele s/n; Segurar firmemente com a mão o local, distendendo a pele com o polegar e o indicador; Introduzir a agulha, paralelamente a pele, com o bisel voltado para cima, até que o mesmo desapareça; Injetar a solução lentamente, com o polegar na extremidade do êmbolo, até introduzir toda a dose; Retirar o polegar da extremidade do êmbolo e a agulha da pele; Desprezar o material adequadamente e lavar as mãos. Imunobiológicos 31 Administração Via Subcutânea A substância é introduzida no tecido subcutâneo; Devemos lavar as mãos, escolher o local da administração, fazer limpeza da pele s/n; Material utilizado Seringa com agulha 13 x 4,5 de 3ml; Devemos pinçar o local da administração com o dedo indicador e polegar, mantendo a região firme; Introduzir a agulha com o bisel p/ cima, rápido e firme utilizando os seguintes ângulos: - indivíduos magros 30 graus; - indivíduos normais 45 graus; - indivíduos obesos 90 graus. Injetar o líquido lentamente, retirar a seringa com agulha com movimento único e firme, realizar leve compressão no local com algodão seco; Desprezar o material adequadamente e lavar as mãos. Administração Via Intramuscular A substância é introduzida no tecido intramuscular; Imunobiológicos 32 A administração pode ser no vasto lateral da coxa, glúteo ou no músculo deltoide; Material utilizado Seringa com agulha 25 x 7 ou 20 x 5,5 de 3 ml; Devemos lavar as mãos, escolher o local da administração, fazer limpeza da pele s/n; Introduzir a agulha com o bisel para cima, rápido e firme, aspirar observando se atingiu algum vaso sanguíneo, posteriormente injetar o líquido lentamente, retirar a seringa com agulha com movimento único e firme, realizar leve compressão no local com algodão seco; Desprezar o material adequadamente e lavar as mãos. Seleção do local de administração Os locais selecionados devem estar distantes dos grandes nervos e vasos sanguíneos. Os mais utilizados são: Dorso glúteo ou músculo grande glúteo, no quadrante superior externo. Imunobiológicos 33 Músculo vasto lateral da coxa, no terço médio da coxa, medido entre o joelho e o trocanter maior. Músculo deltoide, região deltoide no terço superior e face externa do braço. Procedimento para administração no vasto lateral da coxa Colocar a pessoa em decúbito dorsal, lateral ou sentada; Localizar o terço médio da face externa da coxa; Administrar a vacina conforme os procedimentos já descritos. Procedimento para administração no deltoide Colocar a pessoa sentada ou em decúbito lateral para maior conforto; Imunobiológicos 34 Localizar o deltoide utilizar quatro dedos para medir a partir do ombro, pinçar o músculo com o indicador e o polegar e administrar a vacina conforme procedimentos já descritos.
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