Buscar

Imunobiológicos: Aspectos Básicos e Indicações

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 34 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Imunobiológicos 1
💉
Imunobiológicos
Professora Kátia
Revisão
Status
FUNDAMENTOS IMUNOLÓGICOS E 
ASPECTOS BÁSICOS DOS 
IMUNOBIOLÓGICOS
FATORES QUE INFLUENCIAM A RESPOSTA IMUNE
Imunobiológicos 2
Relacionados ao vacinado
Idade – o sistema imunológico está em desenvolvimento no 1º ano de vida. Em 
alguns casos é necessário um maior nº de doses para induzir a imunidade.
Gestação – gestantes não devem receber vacinas vivas.
Amamentação – não administrar a vacina contra a febre amarela, caso seja 
necessário, suspender a amamentação por 28 dias.
Reação anafilática – caso o indivíduo apresente reação anafilática a algum 
componente dos imunobiológicos, as próximas doses estão contra indicadas.
Imunodeprimidos – por neoplasia ou por tratamento quimioterápico e/ou 
radioterápico, corticoide em dose elevada ou portador de HIV. Não administrar 
vacinas vivas.
Uso de antitérmico profilático – ocorre redução dos títulos de AC das vacinas 
administradas. É recomendado apenas para crianças com história pessoal e 
familiar de convulsão, crianças que apresentam febre > 39,5º C ou com choro 
incontrolável após a vacinação com Penta ou DTP.
Relacionados à vacina
Via de administração – obedecer a via preconizada, pois uma via diferente 
poderá interferir na resposta imune.
Dose e esquema de vacinação – as vacinas inativadas requerem mais de uma 
dose para adequada proteção.
Adjuvantes – são substâncias que potencializam a resposta imune dos 
imunobiológicos compostos por micro organismos inativados.
COMPOSIÇÃO DAS VACINAS
Agentes Imunizantes – podem ser combinados (bivalentes) ou isolados 
(monovalentes).
Natureza – pode ser constituído por formas biológicas, como:
Bactérias ou vírus vivos atenuados;
Vírus inativados ou bactérias mortas;
Componentes de agentes infecciosos modificados geneticamente.
Líquido de suspensão – água destilada ou solução salina fisiológica, pode conter 
proteínas e/ou componentes originários dos meios de cultura e de células utilizadas 
no processo de produção das vacinas.
Imunobiológicos 3
Conservantes, estabilizadores e antibióticos – pequenas quantidades de 
substâncias antibióticas ou germicidas para evitar o crescimento de contaminantes 
(bactérias e fungos).
Estabilizadores (nutrientes) – são adicionados a vacinas constituídas por agentes 
infecciosos vivos atenuados.
Adjuvantes – compostos contendo alumínio são comumente utilizados para 
aumentar o poder imunogênico de algumas vacinas, amplificando o estímulo 
provocado por esses agentes imunizantes
(Ex: toxóide tetânico e toxóide diftérico).
COMO O AGENTE IMUNIZANTE ATUA NOS ORGANISMOS HUMANOS
Preparam o organismo para lutar contra as doenças;
A partir da administração o corpo passa a produzir anticorpos;
Uma vez produzido os anticorpos em respostas a vacina, eles se tornam parte 
permanente do sistema imune do seu organismo;
A “Memória imunológica” apresenta duração diferente, variando entre maior 
ou menor. Algumas vezes a revacinação é necessária para se manter a 
proteção.
CONTRAINDICAÇÃO COMUM A TODO IMUNOBIOLÓGICO
Contraindicação é a condição na qual o usuário a ser vacinado tem elevado índice 
para risco de um evento adverso grave, fazendo com que o risco de complicações 
da vacina seja maior do que o risco da doença contra qual se deseja proteger.
Reação anafilática confirmada após o recebimento de dose anterior;
História de hipersensibilidade a qualquer componente dos imunobiológicos.
SITAÇÕES ESPECIAIS PARA VACINAÇÃO
Uso de corticosteroide – vacinar pelo menos 3 meses após o término do 
tratamento.
Criança: dose superior a 2 mg/kg/dia (prednisona ou equivalente).
Adulto: dose superior a 20 mg/kg/dia por tempo superior a 14 dias 
(prednisona ou equivalente).
Usuário infectado por HIV – avaliar se soropositivo ou imunodeprimido.
Assintomáticos: pessoas com infecção assintomática pelo HIV comprovado 
por testes sorológicos, poderão receber todas as vacinas incluídas no PNI.
Imunobiológicos 4
Sintomáticos: pessoas com infecção sintomática pelo HIV, deve-se evitar as 
vacinas vivas, dando-se preferência as vacinas inativadas.
Filhos de mãe com HIV positivo – os < 18 meses que não apresentam alteração 
imunológica, sinais e sintomas clínicos que indiquem imunodeficiência, podem 
receber todas as vacinas do calendário de vacinação inclusive as do CRIE*, o mais 
precoce possível.
Usuário pós transplantado de medula óssea – encaminhar ao CRIE* de 6 a 12 
meses após o transplante, para revacinar conforme indicação.
*CRIE – CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS
ADIAMENTO DA VACINAÇÃO
Usuário em terapia imunossupressora – vacinar 90 dias após o término do 
tratamento.
Usuário que requer imunoglobulina, sangue ou hemoderivados – não deve 
receber vacina de agente vivo 4 semanas que antecedem o procedimento até 90 
dias após.
Doença febril grave – não vacinar até a resolução do quadro.
FALSAS CONTRAINDICAÇÕES
Doença aguda benigna sem febre;
Prematuridade ou baixo peso ao nascer, exceto BCG em crianças com peso 
inferior a 2kg;
Evento adverso local em dose anterior;
Doença neurológica estável ou pregressa com sequela presente;
Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita;
Alergias, exceto as graves relacionadas a algum componente da vacina;
Uso de antibiótico;
Tratamento com corticoide em dose baixa (não imunossupressor);
Vacinação antirrábica em andamento;
Internação hospitalar;
Lactante.
CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA
Imunobiológicos 5
ASPECTOS BÁSICOS DOS IMUNOBIOLÓGICOS
Imunobiológicos 6
Vacina BCG (Bacilo de Calmette e Guérin)
Apresentação
Forma liofilizada em ampola multidoses, acompanhada de diluente 
específico.
Composição
Bacilos vivos de cepas do Mycobacterium bovis, atenuadas com glucamato 
e sódio.
Indicação
Previne contra as formas graves da tuberculose (miliar e meníngea).
Contraindicação
Comuns a todo imunobiológico;
Usuários a partir de 5 anos portador do HIV;
Crianças com peso inferior a 2 kg.
Esquema, dose e volume
Dose única ao nascer, nas primeiras 12 horas de vida.
Contatos intradomiciliar de portador de hanseníase, considerar a 
história prévia:
Contato domiciliar < 1ano comprovadamente vacinado não necessita de 
outra dose de BCG;
Contato domiciliar >1ano sem cicatriz vacinal ou com cicatriz incerta – 
administrar 1 dose de BCG.
Contato domiciliar com 2 doses/cicatrizes – não administrar nenhuma 
dose.
O volume de cada dose:
0,1 ml para criança e adulto (Laboratório Ataulpho de Paiva)
0,05 ml para criança menor de 1 ano e 0,1 ml para os maiores de 1 
(laboratório Serum Institute of Índia).
Administração
Via intradérmica (ID).
Local: inserção inferior do músculo deltoide do braço direito.
Imunobiológicos 7
Calibre da agulha: 13 x 3,8 0u 13 x 4,5.
Conservação e validade
Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, 
preferencialmente em +5ºC.
Após reconstituição tem validade: 6h (Fundação Ataulpho de Paiva).
Evento adverso local
Após a administração, de 3 a 4 semanas, surge um nódulo no local;
Entre 4 a 5 semanas, o nódulo evolui para uma pústula;
Evolui para uma úlcera de 4 a 10 mm de diâmetro;
Entre 6 a 12 semanas, finalmente, forma-se uma crosta e consequente 
cicatrização.
Vacina Hepatite B Recombinante
Apresentação
Forma líquida, em frasco unidose ou multidose, isolada ou combinada com 
outros imunobiológicos.
Composição
Antígeno recombinante de superfície (HBsAg), purificado por vários métodos 
físico-químicos e adsorvido por hidróxido de alumínio, tendo o timerosal 
como conservante.
Indicação
Previne hepatite pelo vírus B;
É indicada para: RN, gestante e população em geral;
Imunobiológicos 8
Indivíduos de grupo vulnerável: população indígena, de assentamentos e 
acampamentos, carcerária, institucionalizados, doadores de sangue, vítimas 
de acidentes com material biológico, portadores de HIV, asplenia anatômica 
ou funcional, doença autoimune, fibrose cística, renal crônico, 
politransfundidos, portadores de neoplasia.
Contraindicação
Comunsa todo imunobiológico;
Esquema, dose e volume
Em geral são 3 doses, sendo (0, 1 e 6 meses).
RN recebe a 1ªdose monovalente, a continuidade é com a vacina 
pentavalente e segue o esquema:
1ª dose – ao nascer: hepatite B (monovalente)
2ª dose – 2 meses: pentavalente
3ª dose – 4 meses: pentavalente
4ª dose – 6 meses: pentavalente
Esquema vacinal incompleto não deve ser reiniciado e sim, 
complementado.
O volume de cada dose é 0,5 ml.
Administração
Via: intramuscular (IM).
Local: criança < 2anos (vasto lateral da coxa esquerda), > 2 anos (deltoide).
Calibre da agulha: < 2 anos (20 x 5,5) criança > 2 anos (25 x 7).
Conservação e validade
Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, 
preferencialmente em +5ºC.
Após abertura validade: 15 dias(Butantan), 28 dias(Serun).
Evento adverso
Dor local, febre baixa, mal estar, cefaleia e fadiga.
OBSERVAÇÃO
Imunobiológicos 9
A vacina contra a hepatite B do Instituto Butantã deve ser utilizada da seguinte 
forma: 0 a 19 anos 0,5 ml, > 20 anos 1,0 ml;
A vacina contra a hepatite B de lab. Internacionais deve ser utilizada: até 10 
anos 0,5 ml, maiores de 10 anos 1,0 ml.
Vacina Pentavalente
Apresentação
Forma líquida em frasco unidose.
Composição
Combinação de toxoides purificados de difteria e tétano, suspensão celular 
inativada de Bordetella pertussis, antígeno de superfície da hepatite B 
(recombinante) e oligossacarídeos conjugados de Haemophilus influenzae b 
(conjugada). Tem como adjuvante o fosfato de alumínio e como conservante 
o tiomersal.
Indicação
Protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas 
pelo Haemophilus influenzae b. É indicada para crianças menores de 5 anos 
de idade como dose do esquema básico. 
Contraindicação
Imunobiológicos 10
Convulsão nas primeiras 72 horas após a administração da vacina;
Episódio hipotônico-hiporresponsivo nas primeiras 48 horas após a 
administração da vacina;
Encefalopatia aguda grave depois de sete dias após a administração de 
dose anterior da vacina;
História de choque anafilático após administração de dose anterior da 
vacina;
Usuários a partir de 7 anos de idade.
Esquema, volume e dose
3 doses 2, 4 e 6 meses
Aos 15 meses ou 9 meses após a 3ª dose, faz-se reforço com a DTP.
Não deve ser administrada em > de 7 anos.
O volume de cada dose é 0,5 ml.
Administração
Via: Intramuscular (IM).
Local: criança < 2anos (vasto lateral da coxa esquerda) criança > 
2 anos (deltoide).
Calibre da agulha: < 2 anos (20 x 5,5) criança > 2 anos (25 x 7).
Conservação e validade
Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, 
preferencialmente em +5ºC.
Após abertura validade: Serun unidose (uso imediato) multidose (4 
semanas), Bioframa multidoses (4 semanas)
Evento adverso
Febre de moderada a alta, irritabilidade, sonolência, vômitos, diarreia, nódulo 
no local da aplicação.
Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) VIP
Apresentação
Forma líquida multidose ou em seringa pré envasada dose única.
Composição
Imunobiológicos 11
É trivalente e contém vírus da poliomielite tipo 1, 2 e 3, celular e inativados 
por formaldeído.
Indicação
Previne contra a poliomielite causada por vírus tipo 1, 2 e 3;
Crianças a partir de 2 meses até menores de 5 anos;
Esquema básico.
Contraindicação
Se houver reação anafilática após o recebimento de qualquer dose da 
vacina ou aos seus componentes.
Esquema, dose e volume: 3 doses
1ª dose: 2 meses
2ª dose: 4 meses
3ª dose: 6 meses
O volume de cada dose é de 0,5 ml.
Administração
Via: Intramuscular (IM), a via subcutânea (SC) pode ser utilizada em 
situações especiais.
Local: criança < 2anos (vasto lateral da coxa direita) criança > 2 anos 
(deltoide).
Calibre da agulha: < 2 anos (20 x 5,5) criança > 2 anos (25 x 7). 
Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) VIP
Conservação e validade
Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, 
preferencialmente em +5ºC.
Após abertura validade: Sanofir Pasteur (7 dias).
Evento adverso
Dor, vermelhidão, enduração local, febre e mal estar.
Vacina pneumocócica conjugada 10 valente (pneumo 10)
Apresentação
Imunobiológicos 12
Forma líquida em fraco unidose.
Composição
Polissacarídeo capsulares bacterianos purificados do Streptococcus 
pneumonia, contém ainda cloreto de sódio, fosfato de alumínio e água para 
injeção.
Indicação
Previne contra infecções invasivas (sepse, meningite, pneumonia e 
bacteremia) e otite média aguda (OMA) causadas pelos 10 sorotipos de 
Streptococus pneumonia, contidos na vacina, em crianças menores de 2 
anos de idade.
Contraindicação
Comuns a todo imunobiológico.
Esquema, dose e volume
São 2 doses e 1 reforço
1ª d – aos 2 meses
2ª d – aos 4 meses
Reforço - aos 12 meses
O volume 0,5 ml.
OBSERVAÇÃO: ¹crianças com idade entre 12 e 23 meses sem comprovação 
vacinal ou sem vacina, fazer dose única. ²A criança com idade entre 12 e 23 meses 
com esquema incompleto fazer mais uma dose.
Administração
Via: Intramuscular (IM) profunda.
Local: criança < 2anos (vasto lateral da coxa direita).
Calibre da agulha: < 2 anos (20 x 5,5 ou 25 x 6).
Conservação e validade
Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, 
preferencialmente em +5ºC.
Após abertura validade: Bio-Manguinhos unidose (uso imediato).
Evento adverso
Imunobiológicos 13
Sonolência, perda de apetite, dor, rubor e edema no local de aplicação, febre 
menor de 38°C.
Vacina Rotavírus Humano atenuada(VORH)
Apresentação
Forma líquida, acondicionada em um aplicador, semelhante a uma seringa.
Composição
Sorotipo do rotavírus humano atenuado da cepa (rIX4414), contém como 
excipientes a sacarose e o adipato dissódico.
Indicação
Prevenir gastroenterites causadas por rotavírus dos sorotipos G1 em 
menores de 1 ano de idade.
Apesar de ser monovalente, oferece proteção cruzada contra outros 
sorotipos de rotavírus.
Contraindicação
A principal contraindicação é a administração fora da faixa etária 
preconizada;
Criança com imunodepressão severa;
Criança em uso de corticosteroide em dose imunossupressora ou 
quimioterápicos;
Criança com histórico de invaginação intestinal ou mal formação congênita 
não corrigida do trato intestinal.
Esquema, dose e volume
São 2 doses, preferencialmente:
1ª d – aos 2 meses
2ª d – aos 4 meses
Pode-se administrar a 1ª dose a partir de 1m 15d até 3m 15d. A 
2ª dose poderá ser administrada a partir de 3m 15d até 7m 29d.
Administração
Via: oral
Volume: 1,5 ml
Imunobiológicos 14
Conservação e validade
Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, 
preferencialmente em +5ºC.
Após abertura validade: Bio-Manguinhos unidose (uso imediato).
Evento adverso
Só há relatos de evento adverso grave (invaginação intestinal).
Vacina Meningocócica c
Apresentação
Frasco-ampola de pó liofilizado injetável, além de um frasco-ampola de 
solução diluente.
Composição
Contém polissacarídeos capsulares purificados da Neisseria meningitidis do 
sorogrupo C e adjuvante (hidróxido de alumínio).
Indicação
Prevenir doença sistêmica causada pela Neisseria meningitidis do sorogrupo 
C em crianças menores de 2 anos e adolescentes de 11 a 12 anos de 
ambos sexos.
Contraindicação
Comuns a todo imunobiológico.
Evento adverso
Dor, eritema e enduração no local da aplicação, febre baixa e anafilaxia é 
rara.
Esquema, dose e volume
São 2 doses e 1 reforço
1ª d – aos 3 meses
2ª d – aos 5 meses
Reforço - aos 12 meses
O volume 0,5 ml.
Administração
Imunobiológicos 15
Via: Intramuscular (IM) profunda.
Local: criança < 2anos (vasto lateral da coxa direita).
Calibre da agulha: < 2 anos (20 x 5,5 ou 25 x 6).
Conservação e validade
Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, 
preferencialmente em +5ºC.
Após abertura validade: Fundação Ezequiel Dias, unidose (uso imediato).
Vacina Febre Amarela atenuada (FA)
Apresentação
É apresentada sob a forma liofilizada em frasco multidose, acompanhado de 
uma ampola de diluente.
Composição
Contém vírus vivos atenuadosda febre amarela e como excipientes contém 
sacarose, glutamato de sódio, sorbitol, eritromicina canamicina.
Indicação
Previne contra a febre amarela naqueles residentes ou viajantes que se 
deslocam para as áreas endêmicas ou com recomendação de vacinação.
É administrada a partir dos 9 meses de idade, conforme Calendário Nacional 
de Vacinação.
Contraindicação
Para crianças menores de 6 meses de idade;
Para o imunodeprimido grave, independentemente do risco de exposição;
Portadores de doenças autoimunes.
Esquema, dose e volume
Dose única a partir de 9 meses.
O volume de cada dose é 0,5 ml.
Administração
Via: subcutânea (SC).
Local: músculo deltoide na face externa superior do braço.
Imunobiológicos 16
Calibre da agulha: 13 x 4,5
Conservação e validade
Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, 
preferencialmente em +5ºC.
Após a reconstituição a validade: Bio-Manguinhos (6 horas), Sanofir – 
Pasteur (4 horas)
Evento adverso
No local, ardência, dor, edema e vermelhidão. Podem surgir febre, mialgia e 
cefaleia.
Vacina sarampo, caxumba, rubéola (Tríplice Viral)
Apresentação
É apresentada sob a forma liofilizada, em frasco monodose ou multidose, 
acompanhada do respectivo diluente.
Composição
Vírus vivos e atenuados do sarampo, da caxumba e da rubéola, os 
excipientes são albumina humana, lactose, sorbitol, manitol, sulfato de 
neomicina e aminoácidos.
Indicação
Protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola. É indicada para 
vacinação de usuários a partir de 12 meses de idade.
Contraindicação
Registro de anafilaxia após recebimento de dose anterior;
Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave;
Gestação.
Esquema, dose e volume: 2 doses
1ª d – aos 12 meses (vacina triviral)
2ª d – aos 15 meses (vacina tetraviral)
Reforço aos 4 anos
O Volume de cada dose é 0,5 ml
Administração
Imunobiológicos 17
Via: subcutânea (SC).
Local: músculo deltoide.
Calibre da agulha: 13 x 4,5
Conservação e validade
Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, 
preferencialmente em +5ºC.
Após a reconstituição validade: Bio-Manguinhos (8 horas), Sanofir – Pasteur 
unidose (uso imediato) e Serum (6 horas).
Evento adverso
Febre e erupção cutânea que ocorre entre o 5º e o 10º dia após a aplicação, 
artralgia e artrite.
Vacina Influenza
Apresentação
Suspensão injetável em frasco unidose ou multidose.
Composição
Diferentes cepas do vírus Myxovirus influenzae inativados, fragmentados e 
purificados, cultivados em ovos embrionados de galinha, contendo, ainda, 
traços de neomicina ou polimixina, gentamicina e o timerosal como 
conservantes.
Indicação
Protege contra o vírus da influenza e contra as complicações da doença, 
principalmente as pneumonias bacterianas secundárias.
Atualmente é ofertada à crianças de 6 meses a <6 anos, gestantes, 
puérperas até 45 dias, Idosos >60 anos, profissionais da saúde e pessoas 
de qualquer idade com comorbidade (asma, DM, enfisema pulmonar, HIV +).
Contraindicação
Crianças menores de 6 meses de idade;
Indivíduos que, após o recebimento de qualquer dose anterior, 
apresentaram hipersensibilidade imediata (reação anafilática).
Esquema, dose e volume
Imunobiológicos 18
Dose anual pra grupos elegíveis.
A dose e o volume são estabelecidos mediante critérios de primovacinação e 
idade.
Administração
Via: intramuscular (IM), podendo ser feita por via subcutânea (SC) em 
indivíduos que apresentam discrasias sanguíneas ou estejam utilizando 
anticoagulantes orais.
Local: criança < 2anos (vasto lateral da coxa) criança > 2 anos e adultos 
(deltoide).
Calibre da agulha:criança < 2anos (20 x 5,5),criança > 2 anos e adultos (25 x 
7).
Conservação e validade
Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, 
preferencialmente em +5ºC.
Vacina adsorvida Difteria, Tétano e Pertussis (DTP)
Apresentação
Forma líquida em frasco multidose.
Composição
Combinação de toxoides purificados de difteria e tétano e suspensão 
acelular inativada de Bordetella pertussis, hidróxido de alumínio como 
adjuvante e timerosal como conservante.
Indicação
Protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, em crianças menores de 7 
anos como dose de reforço do esquema básico da vacina pentavalente.
Imunobiológicos 19
Contraindicação
Comuns a todo imunobiológico;
Convulsão nas primeiras 72 horas após a administração da vacina;
Colapso circulatório com estado de choque ou episódio de hipotônico-
hiporresponsivo (EHH), até 48 h após administração da vacina;
Encefalopatia nos primeiros sete dias após a administração da vacina;
Usuários a partir de 7 anos de idade.
Esquema, dose e volume
Reforço do esquema básico de vacinação da pentavalente, sendo 2 
reforços:
1º R – aos 15 meses ou 9 meses após a 3ª dose;
2º R – aos 4 anos de idade, sendo a idade máxima até 6 anos 11 meses 
e 29 dias.
O volume de cada dose é de 0,5 ml.
Administração
Via: Intramuscular (IM)
Local: criança < 2anos (vasto lateral da coxa esquerda) criança > 2 anos 
(deltoide).
Calibre da agulha: < 2 anos (20 x 5,5) criança > 2 anos (25 x 7).
Conservação e validade
Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, 
preferencialmente em +5ºC.
Após abertura validade: Butantã (15 dias), Serum (4 semanas), 
Biofarma (4 semanas).
Evento adverso
Dor, vermelhidão, enduração local, febre, mal estar e irritabilidade.
Vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada) VOP
Apresentação
Forma líquida em bisnaga conta-gotas de plástico multidoses (20, 25 ou 50 
doses).
Imunobiológicos 20
Composição
Contém os poliovírus 1, 2 e 3, tem cloreto de magnésio como adjuvante e 
como conservante estreptomicina e eritromicina.
Indicação
Previne contra a poliomielite causada por vírus tipo 1, 2 e 3;
Crianças a partir de 1 anos em campanhas contra a paralisia infantil e 
reforço daVIP aos 15 meses e 4 anos.
Contraindicação
Usuários com hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer 
componente da vacina;
Usuários com imunodeficiência humoral ou mediada por células com 
neoplasias ou usuários que estão fazendo uso de terapia imunossupressora;
Usuários que apresentaram poliomielite paralítica associada à dose anterior 
desta mesma vacina;
Lactentes e crianças internados em unidade de terapia intensiva (UTI).
Esquema, dose e volume
2 doses, de reforço, sendo:
1ª dose: aos 15 meses
2ª dose: aos 4 anos.
O volume é de 2 gotas
Administração
Via: oral
Conservação e validade
Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, 
preferencialmente em +5ºC.
Após abertura validade: Bio-Manguinhos (5 dias).
Evento adverso
Paralisia flácida raramente.
Vacina Tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela)
Imunobiológicos 21
Apresentação
Forma liofilizada em frasco unidose ou multidose, acompanhada do diluente.
Composição
Vírus vivo e atenuado do sarampo,caxumba, rubéola e varicela.
Excipientes: lactose anidra, sorbitol, manitol, aminoácidos e sulfato de 
neomicina.
Indicação
Protege contra o sarampo, a caxumba, a rubéola e a varicela. É indicada 
para crianças com 15 meses de idade que já tenham recebido a primeira 
dose da vacina tríplice viral.
Contraindicação
Anafilaxia após dose anterior;
Usuários com imunodeficiência clínica ou laboratorial grave.
Esquema, dose e volume
1 dose aos 15 meses em crianças que tenham recebido a 1ª dose da triviral.
O volume de cada dose é 0,5 ml.
Administração
Via: subcutânea (SC)
Local: deltoide
Calibre da agulha: 13 x 4,5
Conservação e validade
Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, 
preferencialmente em +5ºC.
Após reconstituição validade: Green Cross unidose (uso imediato).
Evento adverso
Febre e erupção cutânea que ocorre entre o 5º e o 10º dia após a aplicação, 
artralgia e artrite.
Vacina Varicela Atenuada
Apresentação
Imunobiológicos 22
Forma liofilizada acompanhada de diluente em dose única.
Composição
Vírus da varicela zoster atenuado, estabilizante e antibiótico.
Indicação
Prevenção da varicela em indivíduos suscetíveisa partir de 12 meses de 
idade.
Contraindicação
Casos conhecidos de reação anafilática causada por componentes da 
vacina;
Doenças agudas e estados febris;
Indivíduos alérgicos a qualquer componente da vacina.
Esquema, dose e volume
Dose única, aos 4 anos de idade
Volume: 0,5 ml
Observação: lembrar que a criança já deve ter uma dose de tetraviral.
Administração
Via: subcutânea (SC)
Local: deltoide
Calibre da agulha: 13 x 4,5
Conservação e validade
Conservar entre +2ºC e +8ºC (ideal +5ºC), não pode ser congelada.
Eventos adversos
São raros e sem gravidade. Pode ocorrer febre e pequenas lesões na pele, 
semelhante a varicela.
Vacina Hepatite A
Apresentação
Forma líquida em frasco monodose.
Composição
Imunobiológicos 23
Composta por antígeno do vírus da hepatite A. O hidróxido de alumínio é 
adjuvante e o fenoxietanol é o conservante.
Indicação
Prevenir infecção causada pelo vírus da hepatite A. É recomenda para 
crianças de 12 meses até menores de 5 anos de idade.
Contraindicação
Criança com histórico de reação anafilática a algum componente da fórmula.
Esquema, dose e volume
1 dose entre12 meses a <5 anos de idade.
Preferencialmente aos 15 meses.
O volume de cada dose é 0,5 ml.
Administração
Via: intramuscular (IM).
Local: vasto lateral da coxa direita.
Calibre da agulha: 20 x 5,5.
Conservação e validade
Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, 
preferencialmente em +5ºC.
Validade: Merk unidose (uso imediato).
Evento adverso
Reações graves não têm sido relatadas. As mais comuns são: dor local, 
rubor, enduração, febre, diarreia, vômitos, fadiga e cefaleia.
Vacinação Antirrábica Humana
Apresentação
Suspensão injetável em ampola unidose.
Composição
Culturas distintas de células (diploides humanas, células Vero, células de 
embrião de galinha, entre outras) com cepas de vírus Pasteur (PV) ou 
Pittman-Moore (PM), inativados pela betapropriolactona.
Imunobiológicos 24
Indicação
Profilaxia da raiva humana, em três situações distintas.
Pré-exposição:
Está indicada para aqueles indivíduos cuja, atividade exponha-o ao risco de 
infecção com o vírus rábico (estudantes de veterinária, zootecnia, técnicos 
que trabalham no controle de zoonoses, adestradores ...).
Pós-exposição:
É indicado após suspeita de contato com o vírus da raiva. Indivíduos que 
sofreram mordedura, arranhadura e lambedura de mucosa provocadas por 
animais transmissores da doença.
Reexposição:
Está indicado quando o indivíduo sofre nova agressão.
Contraindicação
Não há contraindicação específica, pois considera-se a gravidade e a 
evolução fatal da doença, podendo ser usada inclusive durante a gravidez, 
mulheres amamentando, doenças intercorrentes ou pessoas 
imunocomprometidas, incluindo doentes com HIV/aids.
Esquema, dose e volume
O esquema e quantidade de doses é variável, de acordo com o tipo de 
exposição e animal agressor.
Nota informativa n° 221/2018
Administração
Via: intradérmica (ID).
Local: inserção do músculo deltoide.
Volume: 0,1ml (1 ou 2 doses em sítios diferentes a depender do esquema).
Validade e conservação
Não pode ser congelada, deve ser mantida entre +2ºC a + 8ºC, 
preferencialmente em +5ºC.
Esquema profilático antirrábico humano Pré exposição
3 doses da vacina.
Imunobiológicos 25
Via: intradérmica (ID).
Dias de aplicação: 0, 7 e 28.
Volume: 0,1 ml.
Local: inserção do músculo deltoide.
Esquema profilático antirrábico humano pós exposição
4 doses da vacina.
Via: intradérmica (ID).
Dias de aplicação: 0, 3, 7 e 28.
Volume: duas doses de 0,1 ml em sítios diferentes.
Local: inserção do músculo deltoide D e E.
Acidentes leves
Ferimentos superficiais, pouco extensos, geralmente únicos, em tronco e 
membros (exceto mãos, polpas digitais e planta dos pés). Acontece por 
mordeduras ou arranhaduras, causadas por unha ou dente, lambedura de 
pele com lesões superficiais.
Acidentes graves
Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital e/ou 
planta do pé. Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em 
qualquer região do corpo. Lambedura de mucosas. Lambedura de pele onde 
já existe lesão grave. Ferimento profundo causado por unha de animal.
Contato indireto
Refere-se a lambedura em pele integra.
Imunobiológicos 26
Acidente grave
Avaliar os hábitos do cão/gato e os cuidados recebidos.
Pode dispensar do esquema profilático: pessoas agredidas por 
cão/gato, que, com certeza, não têm risco de contrair a 
raiva. Ex.:
Animais que vivem dentro do domicílio (exclusivamente); que não tenham 
contato com outros animais desconhecidos; que somente saem à rua 
acompanhados de seus donos e não circulem em área com a presença de 
morcegos.
Em caso de dúvida, iniciar o esquema de profilaxia indicado. Animal 
procedente de área de raiva controlada (sem circulação comprovada da 
variante 1 e 2), recomenda-se, a critério médico, não iniciar o esquema.
Manter o animal sob observação durante 10 dias e somente iniciar o esquema 
indicado (soro + vacina) se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso 
nesse período.
Imunobiológicos 27
Soro Antirrábico (SAR)
O SAR deve ser administrado uma única vez, por infiltração ao redor da(s) 
lesão(ões). Quando não for possível infiltrar toda a dose, aplicar o máximo 
possível.
Havendo “sobra” aplicar por via IM, podendo ser utilizada a região glútea.
Lesões extensas/múltiplas, diluir (SAR) em soro fisiológico, para que seja 
utilizado em todas as lesões.
Reconhecimento tardio da necessidade do uso do SAR, ou quando não há soro 
disponível no momento:
Imunobiológicos 28
Recomenda-se aplicação de SAR no máximo em até 7 dias após a aplicação da 
1ª dose de vacina. Após esse prazo, o soro não é mais necessário.
Não realizar a administração do soro antirrábico por via endovenosa.
Procedimentos preliminares ao preparo e administração
Higiene das mãos
Previne controla infecções
Molhar as mãos, ensaboá-las com sabão líquido;
Friccionar toda a superfície das mãos, inclusive as interdigitais;
Remover os detritos depositados sob as unhas;
Enxaguar com água corrente;
Enxugar com papel toalha ou, na sua falta, com toalha de tecido limpa e 
seca.
A higiene das mãos deve ser realizada:
Antes e após a administração de cada vacina ou soro;
Antes e após o manuseio dos materiais, das vacinas e dos soros;
Antes e após qualquer atividade executada na sala de vacinação.
Procedimentos básicos para remoção e reconstituição de soluções
Escolher seringa e agulha apropriadas;
Abrir as embalagens;
Montar a seringa, ajustando o êmbolo e adaptando a agulha, devidamente 
protegida;
Imunobiológicos 29
Empurre o êmbolo no sentido do bico, a fim de lubrificar a rolha da borracha e 
mobilizar o êmbolo;
Colocar a seringa sobre sua embalagem plástica;
Serrar o gargalo da ampola, envolvê-la em gaze ou algodão seco, quebrando o 
gargalo;
Segurar a ampola entre os dedos indicador e médio, introduzir a agulha e 
aspirar o diluente correspondente;
Desinfetar a tampa de borracha, após retirar o lacre de alumínio, com algodão 
seco.
Fazer a mistura do liófilo (pó), adicionando diluente e movimentando o frasco 
entre os dedos de forma circular;
Manter o frasco-ampola entre os dedos indicador e médio da mão esquerda na 
posição vertical;
Introduza a agulha na rolha do frasco, usando a mão direita. Com os dedos 
polegar e anular esquerdo, segure a seringa e aspire o conteúdo com o auxílio 
dos dedos polegar e indicador da mão direita;
Vias de Administração dos Imunobiológicos
Via Oral
Vacinas: pólio, rotavírus humano e febre tifoide.
Via intradérmica (ag. 13 x 3,8)
Vacina: BCG-ID.
Via subcutânea (ag. 13x4,5)
Vacinas: febre amarela, tríplice viral, tetra viral, dupla viral, e influenza.
Via intramuscular (ag. 20x5,5 e ag. 25x7)
Hepatite A e B, Pentavalente, Influenza, Tríplice Bacteriana (DTP), 
Pneumocócica, Meningocócica, Dupla bacteriana (dT e DT) eTT.
Administração Via Oral
Utilizada para administrar substâncias que são absorvidas no trato 
gastrintestinal com mais facilidade.O volume e a dose dos imunobiológicos são introduzidos pela boca e 
apresentados, geralmente em gotas ou líquido. As vacinas administradas por 
Imunobiológicos 30
essa via são: a vacina oral contra a poliomielite, a rotavírus humano e a vacina 
oral contra a febre tifoide;
É de fundamental importância não contaminar a bisnaga da vacina, evitando 
que a mesma, toque a mucosa oral.
Administração Via Intradérmica
Na utilização da via intradérmica a solução é introduzida na camada superficial 
da pele, chamada derme. É uma via de absorção muito lenta, utilizada para a 
administração da vacina BCG-ID, que normalmente é feita no deltoide direito, o 
volume a ser introduzido corresponde a 0,1 ml.
Procedimentos para a administração
Devemos lavar as mãos, escolher o local da administração, fazer limpeza da 
pele s/n;
Segurar firmemente com a mão o local, distendendo a pele com o 
polegar e o indicador;
Introduzir a agulha, paralelamente a pele, com o bisel voltado para cima, até 
que o mesmo desapareça;
Injetar a solução lentamente, com o polegar na extremidade do êmbolo, até 
introduzir toda a dose;
Retirar o polegar da extremidade do êmbolo e a agulha da pele;
Desprezar o material adequadamente e lavar as mãos.
Imunobiológicos 31
Administração Via Subcutânea
A substância é introduzida no tecido subcutâneo;
Devemos lavar as mãos, escolher o local da administração, fazer limpeza da 
pele s/n;
Material utilizado Seringa com agulha 13 x 4,5 de 3ml;
Devemos pinçar o local da administração com o dedo indicador e polegar, 
mantendo a região firme;
Introduzir a agulha com o bisel p/ cima, rápido e firme utilizando os seguintes 
ângulos:
- indivíduos magros 30 graus; 
- indivíduos normais 45 graus; 
- indivíduos obesos 90 graus.
Injetar o líquido lentamente, retirar a seringa com agulha com movimento único 
e firme, realizar leve compressão no local com algodão seco;
Desprezar o material adequadamente e lavar as mãos.
Administração Via Intramuscular
A substância é introduzida no tecido intramuscular;
Imunobiológicos 32
A administração pode ser no vasto lateral da coxa, glúteo ou no músculo 
deltoide;
Material utilizado Seringa com agulha 25 x 7 ou 20 x 5,5 de 3 ml;
Devemos lavar as mãos, escolher o local da administração, fazer limpeza da 
pele s/n;
Introduzir a agulha com o bisel para cima, rápido e firme, aspirar observando se 
atingiu algum vaso sanguíneo, posteriormente injetar o líquido lentamente, 
retirar a seringa com agulha com 
movimento único e firme, realizar leve compressão no local com algodão seco;
Desprezar o material adequadamente e lavar as mãos.
Seleção do local de administração
Os locais selecionados devem estar distantes dos grandes nervos e vasos 
sanguíneos. Os mais utilizados são:
Dorso glúteo ou músculo grande glúteo, no quadrante superior externo.
Imunobiológicos 33
Músculo vasto lateral da coxa, no terço médio da coxa, medido entre o joelho e 
o trocanter maior.
Músculo deltoide, região deltoide no terço superior e face externa do braço.
Procedimento para administração no vasto lateral da coxa
Colocar a pessoa em decúbito dorsal, lateral ou sentada;
Localizar o terço médio da face externa da coxa;
Administrar a vacina conforme os procedimentos já descritos.
Procedimento para administração no deltoide
Colocar a pessoa sentada ou em decúbito lateral para maior conforto;
Imunobiológicos 34
Localizar o deltoide utilizar quatro dedos para medir a partir do ombro, pinçar o 
músculo com o indicador e o polegar e administrar a vacina conforme 
procedimentos já descritos.

Outros materiais

Outros materiais