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Portfólio Cristiano da Rosa Cordeiro

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
Superior em tecnologia em gestão pública
Cristiano da rosa cordeiro
A TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA
Rio Grande
2021
cristiano da rosa cordeiro
A TRANSPARÊNCIA NA GESTÃO PÚBLICA
Trabalho de Tecnologia em Gestão Pública apresentado à Universidade Anhanguera, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Direito Público, Tecnologia da Informação e da Gestão Pública, Licitação, Contratos e terceirização, Planejamento Urbano e Ambiental e Desenvolvimento Econômico.
Orientador (a): Prof (a). 
Luana da Costa Leão
Janaina Carla da Silva Vargas Testa
Jamile Ruthes Bernardes
Jaqueline dos Santos Ferrarezi
Renato José da Silva
 
Rio Grande
2021
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	DIREITO PÚBLICO	4
2.2	TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA GESTÃO PÚBLICA	4
2.3	LICITAÇÃO, CONTRATOS E TERCEIRIZAÇÃO	6
2.4	PLANEJAMENTO URBANO E AMBIENTAL	7
2.5	DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO	8
3	FECHAMENTO: exemplificando boas práticas vivenciadas em sua atuação profissional	9
REFERÊNCIAS	10
INTRODUÇÃO
A proposta de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) tem como temática “A transparência na gestão pública”, possibilitando a aprendizagem interdisciplinar de conteúdos desenvolvidos nas disciplinas do semestre em curso. Para tanto foi apresentado uma situação geradora de aprendizagem (SGA), que passo a relatar a seguir: 
A Constituição Federal de 1988, diploma normativo mais relevante em nosso ordenamento jurídico, conferiu especial tratamento à transparência na gestão pública, ao estabelecer no artigo 37 que a publicidade é nos princípios norteadores da administração pública. 
Com a proposta de consolidar a transparência da administração pública, nosso ordenamento conta com a Lei nº. 12.527/2011, que dispõe sobre o acesso a informações ligadas à gestão pública e, também, de outros mecanismos de controle social acerca do compromisso de transparência da gestão pública. 
A preocupação com a transparência pública não é desmotivada, mas encontra justificativa no seu papel fundamental de combate à corrupção, práticas ilícitas e a possibilidade de controle da eficiência do Estado pela sociedade. 
Um dos mecanismos de controle que pode ser utilizado é fiscalização feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que, nos últimos anos elaborou diversos trabalhos que permitem a identificação das irregularidades e danos aos cofres públicos, bem como, de orientação de boas práticas para disseminação nos demais órgãos e entidades da administração pública. 
Os Tribunais de Contas Estaduais (TCE) também desenvolvem inúmeros mecanismos de auxílio aos gestores públicos.
Mediante tal problema apresentarei um material informativo, modelo “perguntas frequentes” para facilitar a população a apropriar-se do tema da transparência na gestão pública.
DESENVOLVIMENTO
DIREITO PúBLICO
A) O que são órgãos públicos? 
Órgãos públicos são unidades, integrada por agentes públicos, com atribuição específica dentro da organização do Estado. Os órgãos públicos são compostos por agentes que dirigem e compõem essa unidade que é voltada para o cumprimento de uma atividade estatal designada.
B) A partir das disposições da Lei nº. 12.527/2011, quais são as diretrizes para assegurar o direito fundamental de acesso à informação? 
As diretrizes para segurar o direito fundamental de acesso a informação são:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção; 
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações; 
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação; 
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública; 
V - desenvolvimento do controle social da administração pública. 
TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA GESTÃO pÚBLICA
A) Na Gestão da Informação, o papel da Tecnologia da Informação é dar o suporte necessário em termos de infraestrutura (automatização dos processos). Assim, neste contexto, as atividades de busca, identificação, classificação, processamento, armazenamento e compartilhamento de informações é primordial. Explique então como se dá o processo de Gestão da Informação no âmbito da transparência na Gestão Pública. Ou seja, neste processo: quais são as entradas? Os processamentos? E as saídas? 
Um processo informacional numa organização pública pode ser iniciado por diversos motivos: melhorar a efetividade de sua missão; assegurar o acesso (ou a privacidade) de um cidadão ou empresa com relação a determinadas informações de interesse público; prestar contas à sociedade sobre os programas e serviços sob sua responsabilidade. 
Entrada (pedido de acesso): Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos e entidades por qualquer meio legítimo, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
Processamentos: Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminhamento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.
Saída: a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, serão informados ao requerente, por escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonerará o órgão ou entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar por si mesmo tais procedimentos.
B) Quais os meios e formatos (físicos ou digitais) mais utilizados pelo poder público para a divulgação de informações aos cidadãos? 
Os meios tradicionais para a comunicação entre órgão público e população, são: físico, telefone, e-mail e internet. Entretanto, com o advento das novas tecnologias, alguns órgãos estão adotando novos canais, mais modernos e eficientes, como sistemas e plataformas automatizadas e digitais.
C) Quais seriam possíveis estratégias para fomentar o acesso à informação por parte das comunidades em geral? 
Uma ótima estratégia para fomentar o acesso a informação por parte da comunidade em geral seria a inclusão digital. As soluções digitais desenhadas de forma cuidadosa podem ajudar pessoas, mesmo aquelas com níveis bastante baixos de alfabetismo e habilidades tecnológicas limitadas, a navegar em espaços digitais, por isso acredito muito que a inclusão digital ajudaria muito as comunidades em geral.
LICITAÇÃO, CONTRATOS E TERCEIRIZAÇÃO
A) Informe, de forma fundamentada, se a lei autoriza a administração pública direta e indireta a celebrar contratos com dispensa de licitação. Caso positivo, informe para qual tipo de contratação poderá ocorrer a dispensa de licitação, e se haverá necessidade de realizar processo administrativo para essa dispensa; 
A lei autoriza sim, a administração pública direta e indireta celebrar contratos ou outros instrumentos congêneres, com dispensa de licitação. Os tipos de contrato que poderá ocorrer a dispensa de licitação são:
a) a aquisição de vacinas e de insumos destinados à vacinação contra a covid-19, inclusive antes do registro sanitário ou da autorização temporária de uso emergencial; 	 
b) a contratação de bens e serviços de logística, de tecnologia da informação e comunicação, de comunicação social e publicitária, de treinamentos e de outros bens e serviços necessários à implementação da vacinação contra a covid-19.
Haverá sim, a necessidade de processo administrativo que contenha os elementos técnicos referentes à escolha da opção de contratação e à justificativa do preço ajustado.
B) Para conferir ampla transparência e publicidade a todas as aquisições ou contratações realizadas, informe quais dados deverão ser divulgados, no prazomáximo de 05 dias úteis contado da data da realização do ato. 
Os seguintes dados que serão divulgados no prazo máximo de 05 dias úteis contado da data da realização do ato são:
I - o nome do contratado e o número de sua inscrição na Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia ou identificador congênere no caso de empresa estrangeira que não funcione no País;
II - o prazo contratual, o valor e o respectivo processo de aquisição ou de contratação;
III - o ato que autoriza a contratação direta ou o extrato decorrente do contrato;
IV - a discriminação do bem adquirido ou do serviço contratado e o local de entrega ou de prestação do serviço;
V - o valor global do contrato, as parcelas do objeto, os montantes pagos e o saldo disponível ou bloqueado, caso exista;
VI - as informações sobre eventuais aditivos contratuais;
VII - a quantidade entregue ou prestada em cada ente federativo durante a execução do contrato, nas contratações de bens e serviços; e
VIII - as atas de registros de preços das quais a contratação se origine, se houver.
planejamento urbano e AMBIENTAL
A) O Planejamento urbano e ambiental deve considerar a opinião dos munícipes ou deve ser autoritário e centralizador? 
Na minha opinião o planejamento urbano e ambiental deve ser opinado por todos os munícipes. Todos devem ter o conhecimento do planejamento, e decidir o que é melhor para o coletivo, com certeza tem que ser democrático.
B) Como as decisões tomadas pelos gestores municipais podem se tornar mais acessíveis, dentro do contexto vivido pela população? 
As decisões podem se tornar mais acessíveis, desde que os gestores se orientem pelos princípios da lei de acesso a informação, buscando tornar cada vez mais transparente e de conhecimento de todas suas decisões.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Como o orçamento participativo pode melhorar a distribuição dos recursos públicos da sociedade, considerando as principais necessidades da população e assim, contribuir em melhorias nos indicadores econômicos e sociais (saúde, educação, segurança, saneamento etc.), promovendo o desenvolvimento econômico. Para corroborar sua resposta, é necessário que o grupo cite artigos, pesquisas, estudos e comparativos entre municípios que utilizam versus que não utilizam o orçamento participativo. 
	
O orçamento participativo pode melhorar a distribuição de recursos públicos da sociedade, melhorando a qualidade de vida, diminuindo a pobreza, disponibilizando uma melhor educação e segurança.
A participação popular é indispensável para o bom funcionamento de uma democracia. Mas sobretudo, os maiores benefícios são o desenvolvimento de uma cultura democrática dentro da comunidade e fortalecimento da sociedade local, inclusive na criação de lideranças locais que representam a vontade das suas comunidades.
Na minha opinião o governo mais participativo foi do Governador Olívio Dutra. 
Eu particularmente já presenciei algumas reuniões de orçamento participativo na minha cidade (Rio Grande), na qual foi solicitada pavimentação para algumas ruas de um bairro e foi atendida. Em contrapartida vejo muitos exemplos de algumas cidades que tem o orçamento participativo, porém mascarado.
fechamento: exemplificando boas práticas vivenciadas em sua atuaçÃo profissional
Minha experiência profissional é toda na inciativa privada, portanto não tenho experiência em gestão pública, a não ser experiência enquanto cidadão, que deve primar pela democracia, transparência, combate a corrupção e bem-estar social.
Posso citar como uma boa prática na administração pública direta a implantação da Agenda Ambiental da Administração Pública – A3P, desenvolvida pela Universidade Federal do Rio Grande – FURG, que permite avaliar e monitorar projetos e atividades implementadas por este órgão.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº. 12.527 de 18 de novembro de 2011. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Constituição Federal; altera a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei nº 11.111, de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm. Acesso 20 out 2021. 
BRASIL. Lei 14.124, de 10 de março de 2021. Dispõe sobre as medidas excepcionais relativas à aquisição de vacinas e de insumos e à contratação de bens e serviços de logística, de tecnologia da informação e comunicação, de comunicação social e publicitária e de treinamentos destinados à vacinação contra a covid-19 e sobre o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14124.htm. Acesso em: 20 out. 2021. 
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Relatório sistêmico sobre transparência pública. Brasília: TCU, Secretaria de Macroavaliação Governamental (SEMAG), Secretaria-Geral da Presidência (SEGEPRES), 2018. Disponível em: file:///C:/Users/DRa.%20LUANA%20LE%C3%83O/Downloads/fiscTransparencia.pdf. Acesso 20 out 2021. 
LEITE, Ademir Cavalheiro. Teorias do desenvolvimento econômico. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017. 
LIMA, Silvia Maria Santana Andrade; LOPES, Wilza Gomes Reis; FAÇANHA, Antônio Cardoso. Desafios do planejamento urbano na expansão das cidades: entre planos e realidade. urbe, Rev. Bras. Gest. Urbana 11 • 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/urbe/a/55dJtxNQzWQggjYmJSbKf5F/?lang=pt Acesso em 20 out 2021 
POSSAMAI, Ana Júlia. GONZATTI, Vitoria de Souza. Trabalhos e dados abertos governamentais: possibilidade e desafios a partir da lei de acesso à informação. Administração Pública e Gestão Social. Vol. 12, n. 2, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufv.br/apgs/article/view/5872/5460. Acesso em 20 out 2021. 
Publicada lei que permite a compra de vacinas pelas empresas. Disponível em: https://castrobarros.com.br/noticias/publicada-lei-que-permite-a-compra-de-vacinas-pelas-empresas/. Acesso em: 20 out. 2021. 
TESTA, Janaina Carla da Silva Vargas; PICCIRILLO, Miguel Belinati; MOSER, Carla. WEGGE, Sonia Adriana. Direito Público. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2014.

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