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Mariana Garcia – Gastroenterologia 1 DOENÇAS HEPÁTICAS CRÔNICAS NÃO VIRAIS DEFINIÇÃO o Injúria necroinflamatória do fígado que se mantém por mais de 6 meses podendo progredir para cirrose e insuficiência hepática. DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA o Aspectos fundamentais a serem questionados: Etiologia da doença; Grau da atividade inflamatória; Estadiamento da lesão (grau de fibrose); o A abordagem precoce (diagnóstico e tratamento) previne ou retarda a evolução para cirrose hepática; AVALIAÇÃO DO PACIENTE PORTADOR DE DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA o Diagnóstico etiológico: o Anamnese e exame físico: Fatores de risco uso de drogas, hemotransfusão, tatuagens, hemodiálise, atividade sexual História familiar doenças genéticas, hepatite B Condições e hábitos de vida medicamentos em uso, etilismo; o Exame físico: A maioria dos pacientes não tem alterações no exame físico; Pele e mucosas hemocromatose, porfiria cutânea tarda, vasculites; Olhos: icterícia, anel de Kayser-Fleisher, anemia; Sinais de hepatopatia crônica telangectasias, eritema palmar, ginecomastia ... Peso, índice de massa corpórea (IMC); o Exames complementares inespecíficos: Dosagens de enzimas hepáticas: ALT – AST – gama-GT – fosfatase alcalina – bilirrubinas; Relação ALT/AST; Função hepática: TAP, bilirrubinas e albumina; f e a Mariana Garcia – Gastroenterologia 2 Plaquetas importante para avaliação de hipertensão portal (cursa com plaquetopenia); Glicemia, perfil lipídico; o Exames laboratoriais específicos: Deve-se iniciar a investigação laboratorial por causas mais frequente (Hepatite B e C, álcool. NASH) Perfil sorológico viral (vírus B e C), consumo de álcool, síndrome metabólica serão os primeiros a serem investigados; Segue-se a investigação com: • Pesquisa de autoanticorpos (FAN, anti-músculo liso, anti-mitocôncria); • Perfil do ferro (ferritina, saturação de transferrina); • Ceruloplasmina, cobre sérico e dosagem de cobre urinário; • Dosagem de alfa-1-antitripsina; ESTADIAMENTO E GRAU DE ATIVIDADE DA DOENÇA o Clínico: Através dos sinais de hepatopatia crônica e hipertensão portal; o Laboratorial: Alteração da função hepática; Relação ALT/AST; • Como saber, olhando somente ALT e AST, que o paciente tem uma doença hepática avançada? o Inversão AST > ALT (geralmente ALT > AST, somente em alcoolismo, cirrose hepática e doenças não hepáticas como rabdomiólise, AST > ALT); Valor acima do limite normal da superioridade (LNS); o Exames de imagem: USG Fígado com alterações sugestivas de cirrose e/ou hipertensão portal; o Biópsia hepática; Mais sensível; Pode auxiliar também no diagnóstico diferencial; TRATAMENTO o Direcionado à doença causal; o Todos os pacientes devem ser orientados quanto à: Abstinência alcoólica; Cuidado com medicações hepatotóxicas e nefrotóxicas; Vacinação contra hepatite A e B; Manter o peso (sobrepeso e obesidade são fatores de risco para doença hepática crônica); Controle dos níveis glicêmicos e lipídicos; PRINCIPAIS CAUSAS DE HEPATOPATIA CRÔNICA NÃO VIRAL o 1. Álcool: Apesar da história compatível com hepatopatia alcoólica, solicitar sorologias virais e exames específicos para outras causas de doença crônica, quando pertinente; o 2. Medicamentos: Podem causar: • Lesão hepatocelular; • Lesão colestática; Mariana Garcia – Gastroenterologia 3 • Lesão vascular; • Lesão mista; Mecanismos envolvidos: • Efeito citotóxico direto do agente; • Reação idiossincrática do paciente (reação anormal a certas medicações); Drogas: • Anti-inflamatórios não esteróides; • Antibióticos; • Antimicóticos; • Anticonvulsivantes; • Estatinas; • Ervas; • Esteróides anabólicos; • Cocaína; • Tuberculostáticos; • Anti-hipertensivos; • Paracetamol; o 3. Doença hepática esteatótica (gordurosa) não alcoólica – DHGNA; o 4. Hepatite autoimune; o 5. Cirrose biliar primária (colangite biliar primária); o 6. Colangite esclerosante primária; o 7. Hemocromatose hereditária; o 8. Doença de Wilson; DOENÇA HEPÁTICA ESTEATÓTICA (GORDUROSA) NÃO ALCOÓLICA – DHGNA o Conceito: Doença hepática esteatótica (gordurosa) não alcoólica – DHGNA aumento dos triglicerídeos intra-hepáticos sem evidência de injúria hepatocelular em ≥ 5% dos hepatócitos; • Um dos principais fatores de risco cardiovasculares; • O principal tratamento é cuidar do organismo como um todo, e não apenas do fígado!! O Objetivo principal do tratamento é melhorar o paciente como um todo para evitar a ocorrência de eventos cardiovasculares; Esteatohepatite não alcoólica (NASH) presença de esteatose e inflamação com injúria hepatocelular com ou sem fibrose em mais de ≥ 5% dos hepatócitos; • Esteatose + inflamação do fígado (> risco de progressão para cirrose); o Importante problema de saúde; o Alta prevalência de obesidade na população; Potencial para a progressão à doença hepática grave; Associação bidirecional com a síndrome metabólica; Condições clínicas associadas obesidade, HAS, DM tipo 2, dislipidemia (↓ HDL ↑ TGC), apneia do sono, osteoporose, câncer colorretal, osteoporose, psoríase, hipotireoidismo, hipogonadismo, síndrome do ovário policístico; Fator de risco independente para as doenças cardiovasculares; Ferritina é uma proteína de fase aguda – eleva em casos de inflamação/infecção (paciente com esteatose tem ferritina elevada PACIENTE INFLAMADO); Mariana Garcia – Gastroenterologia 4 o Principal achado ESTEATOSE; Definição histológica: 5% ou mais dos hepatócitos com vesículas de gordura; o A prevalência de DHGNA eleva-se quanto maior for o IMC; Esteatose e esteatohepatite: • 15% e 3%: pacientes não obesos; • 65% e 20%: obesidade grau I e II (IMC 30,0 - 39,9 kg/m2); • 85% e 40%: obesidade mórbida (IMC ≥ 40 kg/m2); o Prevalência na população mundial: DHGNA: 25% NASH: 1,5 - 6,45% o O diagnóstico normalmente é feito AO ACASO!! Geralmente o paciente vai fazer um USG de rotina e descobre a esteatose; ou ao fazer um exame laboratorial tem transaminases elevadas e vai investigar o porque; o Normalmente a DHGNA é clinicamente silenciosa: Se presentes, os sintomas são inespecíficos: fadiga e desconforto em hipocôndrio direito Habitualmente, o exame físico é normal Os pacientes procuram auxílio médico por achado incidental de enzimas hepáticas elevadas ou USG sugerindo esteatose hepática; o Permanece sendo diagnóstico de exclusão: (porque outras doenças também geram esteatose) Consumo excessivo de álcool: • 20-40g/dia; • > 21 doses-padrão/semana - 42g/dia (homens); • >14 doses-padrão/semana - 28 g/dia (mulheres); Exclusão de causas secundárias de esteatose: • Drogas corticóides, amiodarona, metotrexate, bloqueadores de canal de cálcio, tamoxifeno • Estado nutricional alterado cirurgia de by-pass, intestinal, rápida perda de peso, nutrição parenteral total, caquexia; Causas metabólicas ou genéticas doença de Wilson, hipotireoidismo Exclusão de outras doenças hepáticas: • Hepatite crônica B e C (podem evoluir com esteatose hepática); • Deficiência de alfa-1 antitripsina; • Hemocromatose; • Hepatite autoimune; Mariana Garcia – Gastroenterologia 5 o História natural da DHGNA: *25-35% dos pacientes com NASH progridem para fibrose; **9-20% progridem para cirrose; ***22-33% dos cirróticos morrem de falência hepática ou fazem transplante hepático; Dhgna esteatohepatite não alcoóloca (NASH); o Biópsia hepática: Padrão-ouro para o diagnóstico de NASH; Define esteatose > 5% dos hepatócitos com acúmulo de gordura; Esteatohepatite não alcoólica esteatose + balonização de hepatócitos + inflamaçãolobular; Além de auxiliar no diagnóstico, é importante para avaliar o prognóstico da doença; o Avaliação não invasiva de fibrose avançada (NAFLD fibrosis score): F3 – F4 1.Idade; 2.IMC; 3.Glicemia jejum; 4.Albumina; 5.Plaquetas; 6.AST; 7.ALT; o Quando biopsiar? Pacientes com fatores de risco e elevação persistente de ALT (> 1,5 x LSN) após tentativa de controle metabólico por um período máximo de 6 meses; Elevado risco de NASH e/ou fibrose avançada; Deve ser considerada quando outras causas não puderam ser excluídas com os exames não invasivos; o Tratamento: Objetivo atuar nos vários mecanismos patológicos da DHGNA: • Resistência insulínica; • Diabetes mellitus; • Hiperlipidemia; • Obesidade; Deve-se iniciar com perda de peso e atividade física: • Atividade física: > 150 min/semana; • Dieta hipocalórica:↓ 500-1000 Kcal/dia; • Perda de 7-10% do peso corporal pode ser necessária para melhorar a inflamação; [ FL or FL-NT ] Majori1y Stable ? j, ** ••• Dcalh or NASH Cirrhosis 40-60-/. ovcr 5 - 7 ycars OLT 65t5% Progression of Fibrosis• Hcpaloma Stable or Regression of Fibrosis Mariana Garcia – Gastroenterologia 6 Tratamento farmacológico geralmente deve ser limitado nos pacientes com NASH comprovada por biópsia e fibrose; • Metformina sem recomendação; • Thiazolidinedionas (pioglitazona) melhora histológica nos pacientes com ou sem DM;** • Análogos do GLP-1 (Liraglutida – Victosa ®); • Ácido obeticólico; Vitamina E: ** • Estudo PIVENS*: • Mostrou melhora histológica na inflamação e fibrose, comparando com o placebo e Pioglitazona; • 800 UI/dia; • Indicação: o Pacientes não diabéticos com NASH; o Não indicado para diabéticos, DHGNA sem biópsia e cirrose por NASH; As 2 medicações que são utilizadas atualmente para NASH Vitamina E e Pioglitazona!! • Apenas quando já ter confirmação da esteatohepatite por biópsia! • Sem confirmação histológica não está indicado o tratamento com vitamina E e Pioglitazona!! HEPATITE AUTOIMUNE o Doença inflamatória do fígado de etiologia desconhecida que cursa com destruição progressiva do parênquima hepática e evolui frequentemente para cirrose; o A patogênese não está totalmente elucidada, porém acredita-se que seja decorrente de um distúrbio do sistema imune; o TRÍADE fator ambiental de gatilho + falha no mecanismo imunológico + predisposição genética; Principais fatores de gatilho – infecções virais, medicamentos... o Características: Acomete crianças e adultos de todas as idades; Preferencialmente mulheres; Presença de hipergamaglobulinemia; Presença de autoanticorpos; Resposta satisfatória ao tratamento com imunossupressor; o Apresentação clínica: Acomete principalmente mulheres pico bimodal: 10 - 30 anos e meia-idade; Quadro clínico similar às hepatites agudas virais (sintomas “influenza-like” fraqueza, mialgia, náusea, dor em HCD quadro inespecífico e sistêmico); Sintomas inespecíficos fadiga, anorexia, artralgia; Curso clínico variável; Pacientes não tratados podem evoluir para cirrose rapidamente!! o Avaliação laboratorial: Aminotransferases elevadas, podendo chegar a 1000 UI (> 20-30 LNS); • Causas de aminotransferases MUITO elevadas Hepatites virais, hepatites autoimunes, drogas; Hipergamaglobulinemia é muito comum (predomínio de IgG); Alteração da função hepática em quadros graves; Mariana Garcia – Gastroenterologia 7 o Classificação: HAI do tipo 1: • Mais comum – 80% • Predomina em mulheres (70%) • Forte associação com outras doenças autoimunes tireoidite, doença celíaca, RCUI • Fator anti-núcleo (FAN) positivo; • Anticorpo anti-músculo liso; HAI tipo 2: • Mais comum em crianças (sexo feminino > masculino); • Progridem mais rapidamente para cirrose hepática; • Forte associação com outras doenças autoimunes: DM tipo 1; • Presença do anticorpo anti-LKM1 e/ou anti-LC1 e/ou anti-LKM3; HAI tipo 3: a + rara • Mais comum em mulheres adultas; • Presença do anticorpo contra o antígeno solúvel hepático – anti-SLA; o Tratamento: TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA Monoterapia com prednisona (o paciente melhora em questão de dias); Associação prednisona e azatioprina; Mínimo de 2 anos de tratamento após normalização do fígado; CIRROSE BILIAR PRIMÁRIA (COLANGITE BILIAR PRIMÁRIA) o Distúrbio colestático crônico, de etiologia desconhecida, que se caracteriza pela destruição progressiva dos ductos biliares de pequeno e médio calibre; o Há preservação da árvore biliar extra-hepática e os ductos biliares intra-hepáticos maiores; o Inflamação portal e peri-portal; o Colangite progressiva e destrutiva; o Fibrose cirrose hepática; COLANGITE ESCLEROSANTE PRIMÁRIA (CEP) o Definições: Doença hepática colestática crônica: • Inflamação e fibrose de ductos intra e extra-hepáticos; • Estenoses multifocais de ductos biliares; • Doença imunomediada que evolui para cirrose, hipertensão portal e descompensação hepática na maioria dos pacientes; o Sempre temos que dercartar as DII nos pacientes com CEP (principalmente Retocolite ulcerativa)!! HEMOCROMATOSE HEREDITÁRIA o Síndrome hereditária caracterizada por distúrbio do metabolismo de ferro: Diminuição da expressão do hormônio hepcidina devido à presença de mutações; Aumento da absorção intestinal de ferro; o OBS: A retirada do ferro do nosso organismo é através de sangramento ou descamação para perder ferro tem que sangrar!! Hepcidina – hormônio produzido no fígado que faz a regulação da absorção de ferro (quando necessitamos de ferro, o organismo entende que precisamos absorver mais ferro e então a hepcidina NÃO é produzida); Quando nosso estoque de ferro está cheio, a hepcidina é produzida e impede a absorção intestinal de ferro. Mariana Garcia – Gastroenterologia 8 o Várias mutações já foram descritas C282Y e H63D são as principais; o Mais comum no sexo masculino; o Manifestações clínicas: O ferro provoca estresse oxidativo inflama as células! Fase inicial da doença assintomáticos! Necessita décadas para começar a se manifestar; os sintomas geralmente ocorrem na doença avançada (com 40 – 50 anos de idade); • Em raros casos o paciente faz caso precoce (chamado de juvenil); • O ideal seria fazer o diagnóstico precoce!! – feito através de exames, que já começam a alterar na adolescência/adulto jovem; Astenia; Impotência sexual (acúmulo de ferro nos testículos disfunção testicular); Artralgias; Hiperpigmentação da pele; Hepatomegalia; Diabetes mellitus; Osteopenia; Cardiomiopatias; o Diagnóstico: Marcadores indiretos de sobrecarga de ferro: • Ferro sérico elevado; • Ferritina elevada; ** • Saturação de transferrina elevada; ** Métodos diretos de sobrecarga de ferro: PADRÃO OURO • Concentração de ferro no tecido hepático (biópsia hepática); • Ressonância nuclear magnética; Pesquisa de mutações: • C282Y e H63D; o Tratamento: FLEBOTOMIAS SERIADAS (SANGRIA – TIRAR SANGUE DO PACIENTE); 500 ml de sangue semanal ou de 15/15 dias; Alvo ferritina entre 50-100 μg/L; o OBS: nem sempre ferritina elevada é Hemocromatose!! Pacientes com esteatose hepática tem ferritina elevada!!! o Pacientes com anemia hemolítica crônica podem fazer Hemocromatose secundária; DOENÇA DE WILSON o Anomalia hereditária transmitida de forma autossômica recessiva que se caracteriza por acúmulo de cobre no organismo; Ceruloplasmina – proteína carreadora leva o cobre para o fígado; ATPase libera o cobre nas vias biliares e ele é excretado na bile; Pacientes com doença de Wilson tem deficiência da ATPase e também de ceruloplasmina, assim, o cobre fica livre na circulação (e ele é um radical livre, podendocausar dano as células); Hean de&oneratlO"I ➔----j!lllil( (0tmytlm • · c • rdioln)'Op:>thy) cva1eo uver Eru)mes ttno,. li O,,l)e,e rnelltl Mariana Garcia – Gastroenterologia 9 Comum pacientes com doenças de Wilson apresentares alterações neurológicas (tremor, disartria, alteração na personalidade...) pelo acúmulo de cobre nos gânglios da base; o Em condições normais, a eliminação do cobre é realizada através da bile; o No paciente com doença de Wilson: O fígado é incapaz de excretar o cobre para a bile (defeito genético da enzima ATPase); A produção hepática de ceruloplasmina é deficiente; Acúmulo de cobre no parênquima hepático; Depósito de cobre em diversos órgãos; o Manifestações clínicas: O diagnóstico da doença é realizado entre os 5 e 55 anos; Manifestações hepáticas; Manifestações neurológicas e/ou psiquiátricas; o Manifestações hepáticas: Hepatite crônica ativa – testes hepáticos alterados sem causa definida; Hepatite fulminante: • Insuficiência hepática • Mais comum em adultos jovens • Pode ocorrer anemia hemolítica Cirrose hepática; o Manifestações neurológicas e/ou psiquiátricas: Presença de anéis de Kayser-Fleisher (depósito de cobre na Íris); • Em olhos castanhos não da para ver! Distúrbios do movimento (tremores, movimentos involuntários); Disartria; Insônia; Síncope; Disautonomia; Depressão; Alteração de personalidade; o Suspeita diagnóstica: Alterações de testes hepáticos em indivíduos de 3 -55 anos; Associação de distúrbios neurológicos ou neuropsiquiátricos com doença hepática; o Diagnóstico: Associação de testes diagnósticos: Pesquisa de anéis de Kaiser-Fleisher; Ceruloplasmina sérica diminuída; Cobre sérico aumentado; Cobre urinário em urina de 24 horas aumentado; Concentração de cobre no parênquima hepático aumentado; o Tratamento: Rastreamento familiar é mandatório!! Impedir que novas quantidades de cobre sejam depositadas no organismo; Mariana Garcia – Gastroenterologia 10 Agente quelante D-penicilamina ou trientine; - se ligam no cobre e eliminam-o no rim!! Sulfato de zinco diminui a absorção intestinal de cobre; - compete na absorção com o cobre, assim, o zinco é absorvido e o cobre não! Dieta NORMAL!