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Psicologia analítica – Wikipédia a enciclopédia livre

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Psicologia analítica
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Psicologia Analítica, também conhecida como Psicologia Junguiana ou Psicologia Complexa, é um
ramo de conhecimento e prática da Psicologia, iniciado por Carl Gustav Jung o qual se distingue da psicanálise,
iniciada por Freud, por uma noção mais alargada da libido e pela introdução dos conceitos de inconsciente
coletivo, sincronicidade e individuação.
Diferentemente de Freud, Jung via o inconsciente não apenas como um repositório das memórias e das pulsões
reprimidas, mas também como um sistema passado de geração em geração, vivo em constante atividade,
contendo todo o esquecido e também neoformações criativas organizadas segundo funções coletivas e
herdadas. O inconsciente coletivo que propõe não é, apesar das incessantes incompreensões de seus críticos,
composto por memórias herdadas, mas sim por pré-disposições funcionais de organização do psiquismo
(comparáveis às condições a priori da experiência, de Kant).
A psicologia analítica foi desenvolvida com base na experiência psiquiátrica de Jung, nos estudos de Freud e no
amplo conhecimento que Jung tinha das tradições da alquimia, da mitologia e do estudo comparado da história
das religiões, e as quais ele veio a compreender como autorepresentações de processos psíquicos
inconscientes.
Quando Jung conheceu a obra de Freud, identificou-se com grande parte de suas ideias logo quis conhecê-lo.
Ao se conhecerem, a admiração foi mútua, pois Freud rapidamente recebeu o jovem como seu colaborador e
um dos defensores de suas ideias. Devemos lembrar que Freud enfrentava grande resistência do mundo
científico às suas ideias e, em contrapartida, Jung já tinha reconhecimento no mundo acadêmico pelos seus
estudos com associações de palavras que deram origem ao polígrafo e foram a base teorica experimental para
a comprovação dos complexos. Freud, em sua obra, atribui este termo a Jung. A parceria durou pouco, pois
Jung mostrava-se insatisfeito com algumas das posições de Freud, especialmente a teoria da libido e sua
relação com os traumas.
Índice
1 Conceitos fundamentais
2 Pós-junguianos
3 Ligações externas
4 Referências Bibliográficas
Conceitos fundamentais
Arquétipo
Complexo
Individuação
Eu ou ego
Persona
Sombra
Sizígia: animus-anima
Si-mesmo ou Self
Tipos psicológicos
Pós-junguianos
A Psicologia Analítica conheceu, depois da estruturação por C.G.Jung, um grande desenvolvimento nos
chamados pós-junguianos, os quais ampliaram a visão de Jung. Merece destaque neste desenvolvimento a
Escola Desenvolvimentista que estudou o desenvolvimento humano desde o nascimento até a fase adulta e que
tem como fonte a Escola Junguiana de Londres e a pessoa de Michael Fordham com sua obra "A criança como
indivíduo" e também a pessoa de Eric Neumann com a obra "A criança". Além desta, há também a Psicologia
Arquetípica que é fruto do trabalho de James Hillman, o qual, explora e desenvolve ao máximo a importância
dos arquétipos na vida das pessoas. Ainda no contexto da escola arquetípica, autores contemporâneos, como
Fragoso Guimarães e Rocha Filho, têm relacionado a Psicologia Analítica à Física, na linha de pesquisa Física e
Psicologia, introduzida em nível de pós-graduação em muitos cursos avançados de psicologia analítica e
transpessoal. Marie-Louise voz Franz foi uma das mais importantes colaboradoras de Jung, e após sua morte
desenvolveu um amplo trabalho abordando temas como a alquimia, a interpretação psicológica dos sonhos e
dos contos de fadas. Outra importante analista foi Nise da Silveira, psiquiatra brasileira contrária ao tratamento
agressivo nos hospitais psiquiátricos de sua época. Nise criou o Museu de Imagens do Inconsciente, o qual
possuía obras de arte manuais e plásticas de pacientes psiquiátricos, relacionando-os com a teoria do seu tutor,
C.G. Jung.
Ligações externas
Estudos junguianos (http://www.symbolon.com.br) Visitado em 9/03/2009
Junguianos no Brasil (http://www.rubedo.psc.br) Visitado em 9/03/2009
Artigos sobre psicologia analítica (http://www.terapiaemdia.com.br/?tag=psicologia-analitica) Visitado em
25/10/2009
(em espanhol)Jung no Portal Psicologia (http://www.portalpsicologia.org/busqueda.jsp?
idAutorClasico=73) Visitado em 9/03/2009
(em espanhol)Humanismo (http://www.portalpsicologia.org/busqueda.jsp?idTeoria=5) Visitado em
9/03/2009
(em espanhol)C.G. Jung - Chile (http://www.cgjung.cl) Visitado em 9/03/2009
Referências Bibliográficas
Hillman, J. Psicologia Arquetípica. Cultrix: São Paulo, 1983.
Jaffé, A. O Mito do Significado na Obra de C.G.Jung. São Paulo: Cultrix, 1995.
Jung, C.G. Psicologia do Inconsciente. O.C. Vol. VII/1.
Jung, C.G. Psicologia do Inconsciente. O.C. Vol. VII/2.
Jung, C.G. Energia Psíquica. O.C. Vol. VIII/I.
Jung, C.G. Os Arquétipos e o Inconsciente Coletivo. O.C. Vol. IX/1.
Jung, C.G. A Vida Simbólica. O.C. Vol. XVIII/1.
Neumann, E. História da Origem da Consciência. São Paulo: Cultrix, 2003.
Young-Eisendrath, P., Dawson, T. Manual de Cambridge para Estudos Junguianos. Porto Alegre: Artmed,
2002.
Roberto, G.L. Aquém e Além do Tempo. Porto Alegre: Letras de Luz, 2004.
Rocha Filho, J.B. Física e Psicologia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007, 4a ed.
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