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CORRIGIDO A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
FRANCISCA RUTIERE GOMES LIMA 
PATRICIA PALOMARES GALLO 
THAÍS NICOLAIDIS SANCHES 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
 	1 
 FRANCISCA RUTIERE GOMES LIMA – F032CG5 
PATRICIA PALOMARES GALLO - D921339 
 THAÍS NICOLAIDIS SANCHES - D988CA5 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto Parcial de Pesquisa apresentado ao Curso de Pedagogia, da Universidade Paulista, como requisito parcial para avaliação da disciplina de Orientação em Práticas e Projetos na Infância (OPPI). 	Comment by DANIELI PEREIRA: Arrumar
 
 
Orientadora: Prof.ª Me. Danieli Nunes Pereira
 
 
 
São Paulo 
2021 
 	2 
 
RESUMO
O tema Educação ambiental nos anos iniciais do ensino fundamental tem a importância de fazer as crianças a se conscientizar em cuidar do meio ambiente, do planeta, visto que o próprio ser humano destrói o que vive e dessa forma desde cedo devemos fazer com que eles venham conhecer, aprender e preservar a natureza.
A escola tem o papel de sensibilizar o aluno, estimulando-o a buscar valores que o conduzam a convivência harmoniosa com a natureza, incentivando a conscientização e mudanças de comportamento, e o uso consciente dos recursos naturais. Uma das alternativas para se inserir o tema ambiental nas escolas é por meio de projetos. Essa é uma alternativa que visa por novas estratégias de ensino, buscando formas de aprendizagem estimulantes para os alunos. Neste trabalho o estudo foi realizado através de pesquisa bibliografica e se caracteriza pela coleta de referenciais teóricos, e a discussão e análise dos fatos na verificação dos conceitos teóricos, seguindo-se pela verificação e confrontação das respectivas definições. Foram observados projetos informais onde o tema Educação Ambiental foi abordado com o uso de palestras, dinâmicas, minicursos, hortas comunitárias, produção de mudas e substratos com materiais orgânicos e a criação de brinquedos com materiais reutilizáveis, onde alunos puderam se familiarizar com o tema de forma divertida e estimulante e se sentirem como parte do ambiente notando que esse assunto pode fazer parte do cotidiano de cada um deles. Apesar das dificuldades ainda é possível perceber o esforço de alguns educadores e escolas que através de projetos desenvolvidos informalmente buscam ensinar e conscientizar os alunos. O que vemos ainda está longe de ser o ideal, mas é um começo, que mostra que apesar da falta de recursos, o esforço e a dedicação são capazes de contribuir para a educação e o meio ambiente.	Comment by DANIELI PEREIRA: Arrumar a linguagem
 Para a produção do trabalho buscamos artigos e livros de autores que citaram a Educação Ambiental dentro das escolas, e como esses autores pesquisaram a educação ambiental e como pode ser trabalhada na educação de uma maneira interdisciplinar.
Selecionamos aqueles que se alinharam com o tema proposto e os objetivos. A ferramenta utilizada foi a pesquisa bibliográfica.	Comment by DANIELI PEREIRA: Escrever qual foi a conclusão de todo o trabalho
Palavras Chave: Educação Ambiental, Educação, Meio-Ambiente 
ABSTRACT
The theme Environmental education in the early years of elementary school has the importance of making children aware of taking care of the environment, of the planet, since the human being destroys what he lives and thus, from an early age, we must make them come know, learn and preserve nature.
It is based on several authors, and we produced it to better understand the preservation of the environment and awareness of trying to save the planet Earth.
The school's role is to sensitize students, encouraging them to seek values ​​that lead to harmonious coexistence with nature, encouraging awareness and changes in behavior, and the conscientious use of natural resources. One of the alternatives for inserting the environmental theme in schools is through projects. This is an alternative that aims for new teaching strategies, seeking ways of learning that are stimulating for students. In this work, the study was carried out through a literature review and is characterized by the collection of theoretical references, and the discussion and analysis of facts in the verification of theoretical concepts, followed by verification and confrontation of the respective definitions. Informal projects were observed where the Environmental Education theme was approached with the use of lectures, dynamics, mini-courses, community gardens, production of seedlings and substrates with organic materials and the creation of toys with reusable materials, where students could become familiar with the theme of fun and stimulating way and feel like part of the environment, noticing that this subject can be part of the daily life of each one of them. Despite the difficulties, it is still possible to see the effort of some educators and schools that, through informally developed projects, seek to teach and raise awareness among students. What we see is still far from ideal, but it is a beginning, which shows that despite the lack of resources, the effort and dedication are capable of contributing to education and the environment.
For the production of the work, we searched for articles and books by authors who mentioned Environmental Education within schools, and how these authors researched environmental education and how it can be worked in education in an interdisciplinary way.
We selected those that aligned with the proposed theme and objectives. The tool used was bibliographic research.
Key Words: Environmental Education, Education, Environment
SUMÁRIO 
Sumário
	INTRODUÇÃO_______________________________________________ 
1. EDUCAÇÃO AMBIENTAL_____________________________________
1.1 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL________________________
2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CURRÍCULO ESCOLAR_____________
3. EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA BNCC
4. POLÍTICA NACIONAL DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
4.1 AGENDA 21 E RELATÓRIO DE BRUNDLAND
5. METODOLOGIA 
6. ANÁLISE DE DADOS
7. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO 	Comment by DANIELI PEREIRA: Ampliar a escrita da introduçãoRelevânciaJustificativaProblema de pesquisa
 Este estudo tem como objetivo geral, apresentar uma discussão da importância da Educação Ambiental dentro das escolas do ensino fundamental anos iniciais para formação do cidadão, e quais dificuldades e desafios que essas instituições têm para promovê-la e articulá-la de forma interdisciplinar nos currículos das diversas disciplinas e em seus projetos pedagógicos. 
Escolhemos esse tema porque é um assunto que infelizmente não é muito abordado e trabalhado na educação, e sabemos que a educação ambiental é vital para a preservação do planeta, animais e seres humanos.	Comment by DANIELI PEREIRA: assunto é amplamente tratado nas redes sociais e nas salas de aula.
Em uma época em que a preocupação com as questões ambientais está cada vez mais presentes no nosso cotidiano e a discussão de como podemos mudar nossas atitudes e comportamentos para minimizar os danos das ações antrópicas causados no meio ambiente são crescentes se faz necessário esse debate. 
Os fatores que nos fizeram escolher o tema Educação ambiental nos anos iniciais do ensino fundamental, foi mostrar a importância para o aluno e para a sociedade de proteger o meio ambiente. Podemos constatar que está muito distante das aulas nas escolas, escolas sem recursos sem projetos para educar as crianças com um assunto tão importante e necessário por lei, para o cotidiano do aluno. 	Comment by DANIELI PEREIRA: Cuidado com a linguagem - 
A educação ambiental não deve ser tratada como algo distante na vida do aluno e sim fazer parte de sua vida, trazer a importância da reciclagem na escola através de diversos projetos. Conscientizar o aluno a preservar o meio ambiente para nossa vida e todos os seres vivos. Fazer com que a criança aprenda cedo paracrescer com essa ideia bem formada. 
Partindo da escolha do tema surge a questão que iremos tratar nesse trabalho que é procurar compreender como a educação ambiental contribui para a conscientização sobre o meio ambiente de crianças dos anos iniciais do ensino fundamental?
Tendo como objetivos específicos: compreender o histórico da educação ambiental, analisar a legislação sobre educação ambiental no Brasil e compreender como a educação ambiental é trabalhado nos anos iniciais do ensino fundamental. 
 A metodologia que utilizamos é bibliográfica, buscamos artigos e textos de autores que citam a Educação Ambiental e escolhemos aqueles que atendem os objetivos que já apresentamos nesse trabalho e que contribuíram na construção dele. 	Comment by DANIELI PEREIRA: Foram buscar aonde? Especificar os sites/ plataforma de buscas.
Escrever um parágrafo explicando como o trabalho está organizado
 
1. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
 
 
Existem muitos problemas ambientais que afetam a comunidade e os ecossistemas. Uma das formas de amenizar esse problema é a educação ambiental, que se configura como um processo pedagógico que deve ocorrer em todas as etapas do desenvolvimento humano. No entanto, é comum que as políticas que tratam dessa questão se concentrem na educação básica e secundária; negligenciar o processo na primeira infância. Os processos de educação ambiental em escolas do ensino fundamental anos iniciais têm sido pouco estudados. 
A partir da década de 70 do século XX, a questão ambiental começou a ser tratada no mundo em geral devido à crescente e evidente deterioração do meio ambiente, cuja causa fundamental era a ação do homem.
Segundo Castro (2016) o meio ambiente torna-se um problema de pesquisa devido à deterioração dos recursos naturais e ao afetar a vida humana em grande e pequena escala, focalizando a atenção da comunidade científica internacional, na busca da consciência da necessidade premente de usar responsavelmente o conhecimento de todos os campos da ciência para responder à crescente degradação ambiental, que não só coloca em crise as condições de vida no planeta, mas até mesmo a permanência da vida nele.
Fundamentalmente, o foco tem sido em duas questões essenciais: a influência do ambiente e as modificações que isso teve nas pessoas, seus comportamentos e atitudes; e a influência destes sobre o meio ambiente, as sociedades, as grandes potencialidades de impacto do fator humano no meio ambiente, comportamentos degradantes, concepções e modos de vida em geral. As duas abordagens investigativas têm um denominador comum: o relacionamento humano - ambiente.
Uma das respostas, segundo Castro (2016) para a crise ambiental tem sido a educação ambiental, uma vez que as ciências da educação preocupam-se com o processo formativo do homem, com o seu desenvolvimento, ou seja, como ele é preparado ao longo de sua vida para interagir com o meio ambiente, essa educação deve promover a formação de uma consciência ambiental em seres humanos que lhes permita viver com o meio ambiente, preservá-lo e transformá-lo de acordo com suas necessidades, sem comprometer a possibilidade de que as futuras gerações satisfaçam deles, para preservar e desenvolver a riqueza cultural da humanidade, para produzir bens materiais e riquezas, aumentar o potencial produtivo, garantindo a igualdade de oportunidades para todos, sem implicar colocar em risco o meio ambiente, inclusive seus diferentes sistemas.
O conceito de educação ambiental não se manteve estático, foi modificado, precisamente em correspondência com a evolução da ideia de meio ambiente. Inicialmente, o foco estava em questões como a conservação dos recursos naturais, bem como os elementos físico-naturais que constituem a base do nosso meio ambiente, a proteção da flora e fauna, etc. Aos poucos, incorporou este conceito, tecnológico, sociocultural, dimensões políticas e económicas, que são fundamentais para a compreensão da relação da humanidade com o seu ambiente e, portanto, para gerenciar os recursos que ele contém.
Embora os elementos da educação ambiental já apareciam em documentos da Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO), datada de 1965, apenas no ano de 1972 em Estocolmo, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano, quando a existência desse conceito e sua importância para mudar o modelo de desenvolvimento foi reconhecido oficialmente. Onde foi estabelecido o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas Programa (UNEP), um órgão de coordenação escala internacional de ações em favor da proteção ambiental, incluindo a educação ambiental. (ONU, 2016)
Na conferência, o Programa de Educação Ambiental Internacional (IEEP), que, segundo a Victor (2002, p. 01) "procurou para unir esforços e otimizar informação, recursos, materiais e criando pesquisa no campo da educação ambiental para ampliar o conhecimento das contribuições teóricas e práticas que estavam ocorrendo neste campo da ciência".
A educação ambiental é o processo de reconhecer valores a fim de promover as habilidades e atitudes necessárias para compreender as inter-relações entre o homem, a sua cultura e seu ambiente físico, a educação ambiental é vital para o desenvolvimento sustentável, uma vez que promove o conhecimento necessário para o cuidado do meio ambiente. (CASTRO, 2016)
É o processo dinâmico, contínuo e participativo, que busca despertar na conscientização da população , adquirindo conhecimento e experiência que lhes permita se identificar com o problema ambiental, tanto em nível geral (mundial) quanto em nível específico (ambiente em que vivem); busca identificar as relações de interação e independência que ocorrem entre o meio ambiente (ambiente) e o homem, bem como promover uma relação harmoniosa entre o ambiente natural e as atividades antropogênicas por meio do desenvolvimento sustentável, a fim de garantir a sustentabilidade e a qualidade das gerações atuais e futuras.
1.1 História da Educação ambiental
No final dos anos 50 e início dos anos 60, o mundo ocidental experimenta uma euforia de tecnologia e crescimento industrial: em 1957, o primeiro satélite artificial é lançado por meio de um foguete na antiga URRS; em 58 os EUA fazem isso; em 59 a segunda geração de computadores com transistores aparece; em 60 o raio laser foi inventado; em 1961, a ONU proclamou a primeira "Década das Nações Unidas para o Desenvolvimento". (CASTRO, 2016)
É alcançado um período de industrialização que parece que as matérias-primas não têm limite e que o planeta pode suportar o acúmulo de agressões que a sociedade está provocando.
O progresso, o bem-estar social e o padrão de vida são buscados e não a sua qualidade, sem parar para pensar nas consequências ambientais. Nesse panorama, aparece a publicação - em 27 de novembro de 1962 - do livro "Silent Spring", de Rachel Carson, onde são dramatizadas as consequências do progresso descontrolado. É um grito de alerta para uma humanidade que ainda não vislumbra a evolução do planeta submetido a uma sociedade consumista. Foi o primeiro aviso. A voz de alarme no nível institucional é dada quando a humanidade está ciente dos desastres ecológicos e uma degradação progressiva do planeta pode ser vista. As primeiras respostas e mecanismos de ação surgiram, desde 1968, na Grã-Bretanha, nos países nórdicos e França , como um resultado destes primeiros preocupações criou o programa MAB (Homem e Biosfera) em novembro de 1971 reuniu-se em Paris vários países e organizações internacionais como a FAO, a OMS, a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e Recursos Naturais) e UNESCO, é desenvolvido o desenho de uma estratégia , com o objetivo de fornecer o conhecimento das Ciências Naturais e Sociais necessárias para o uso racional e conservação dos recursos da Biosfera e para a melhoria da relação global entre o homem e o meio ambiente, além de prever as consequências das ações de hoje no mundo de amanhã, aumentando assim a capacidade do homem de efetivamente ordenar os recursos naturais da"Biosfera" (UNESCO, 1971). 
Em junho de 1972 é realizada em Estocolmo, Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano.
A grande preocupação dos governos e dos povos era que a atividade humana no ambiente natural levava a pôr em risco a sobrevivência do homem. O desenvolvimento da educação ambiental é instado como um dos elementos vitais diante da crise ambiental.
Uma tarefa de educação ambiental é essencial, voltada às gerações jovens e adultas e prestando a devida atenção ao setor populacional menos privilegiado.
Começa a criação de um Programa Internacional de Educação Ambiental (PIBA). Em memória desta conferência, 5 de junho é estabelecido como o Dia Internacional do Meio Ambiente.
Posteriormente, em 1974, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) foi estabelecido. O primeiro Conselho de Administração estabeleceu, em 1975, como um dos principais objetivos do programa, a determinação dos problemas ambientais mais importantes por meio da avaliação ambiental e da promoção de soluções.
Também estão incluídos programas de informação pública e educação ambiental. É em 1975 que o Programa Internacional de Educação Ambiental (PIBA) da UNESCO já é claramente iniciado em colaboração com o PNUMA. Este programa abrange os anos 1975-1979; neste período de tempo os dois principais eventos são realizados seminários em Belgrado (1975), a Conferência de Tbilisi (1977).
Seminário de Belgrado (1975) assim, em outubro de 1975, especialistas de mais de sessenta países se reuniram no Seminário Internacional de Educação Ambiental. Foi adotada uma declaração por unanimidade, estabelecendo os princípios e diretrizes do isso seria o desenvolvimento da Educação Ambiental no programa das Nações Unidas.
Esta declaração de princípios é conhecida como Carta de Belgrado. É o ponto de partida das instituições para a implementação e a necessidade de educação ambiental em todos os níveis: educação formal e não formal.
 2. Educação Ambiental no currículo Escolar
A Educação Ambiental tem que estar articulada no currículo escolar de forma interdisciplinar e não como uma disciplina, Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.	Comment by DANIELI PEREIRA: transdisciplinar
Segundo Torales (2013) um dos motivos da inserção de Educação Ambiental nos currículos se dá em decorrência das manifestações de uma evidente crise socioambiental, além das ações dos movimentos ambientalistas e da própria iniciativa, individual de algumas escolas, pois o ensino da Educação Ambiental, de certa forma, resgata uma nova dimensão a ser incorporada pelo processo educacional, trazendo reflexões sobre as consequências das alterações ambientais. De acordo com Barra, (2005):
 Um dos objetivos da Educação Ambiental é ajudar a desvelar as razões implícitas ou explícitas dos nossos comportamentos/ações no meio ambiente e a buscar novos e adequados valores...uma educação em valores ambientais é um processo educativo permanente mediante a qual os indivíduos adquirem conhecimentos, desenvolvem valores, atitudes, habilidades e comportamentos que permitem-lhes tomar decisões responsáveis no que se refere à sua interação no meio ambiente, visando a manutenção da qualidade ambiental e o desenvolvimento de sociedades sustentáveis(BARRA, 2005, p.1).
Em 1992, ocorreu a Cúpula da Terra do Rio de Janeiro. Revelou as grandes diferenças entre países ricos e pobres, entre o "Norte" e o "Sul". Portanto, vislumbram-se divergências nas diferentes estratégias de conservação do meio ambiente entre as grandes potências e os países menos favorecidos. Mesmo assim, são alcançados alguns resultados resumidos em:
 Elaboração da Carta da Terra: Documento declarando os princípios aceitos pelos Estados participantes; são estabelecidos os direitos e obrigações de todos os países em relação ao meio ambiente.
 Acordos legais internacionais sobre mudança climática e efeito estufa, diversidade biológica e florestas.
Elaboração da Agenda 21: Um segundo documento que inclui um plano de ações concretas que abordam execução e financiamento de um desenvolvimento ecologicamente correto, um tópico de vital importância para os países do sul.
 Reforçar o papel e a capacidade de atuação das instituições internacionais.
Os Estados Unidos da América não assinaram acordos sobre mudança climática e biodiversidade naquela época. Um ano depois, em 4 de junho de 1993, a nova administração dos Estados Unidos da América ratifica esses acordos com sua assinatura. O saldo total um ano depois é bastante pobre em um ambiente de paralisia afetado pela crise econômica.
3. Educação Ambiental na BNCC
A BNCC aborda a Educação Ambiental na disciplina de Ciências da Natureza. A BNCC propõe uma formação integral dos alunos onde busca debater e tomar posição sobre alimentos, medicamentos, combustíveis, saneamento e manutenção da vida na Terra. Com conhecimentos éticos, políticos, culturais e científicos. 
Portanto, ao longo do Ensino Fundamental, a área de Ciências da Natureza tem um compromisso com o desenvolvimento do letramento científico, que envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e processuais das ciências. (Base Nacional Comum Curricular) 
 
A disciplina de Ciências das Naturezas foi organizada em três unidades temáticas que pode ser estudada ao longo de todo o Ensino Fundamental. 
As unidades temáticas estão estruturadas em um conjunto de habilidades cuja complexidade cresce progressivamente ao longo dos anos. Essas habilidades mobilizam conhecimentos conceituais, linguagens e alguns dos principais processos, práticas e procedimentos de investigação envolvidos na dinâmica de construção de conhecimentos na ciência. (Base Nacional Comum Curricular) 
 
A primeira unidade temática Matéria e Energia que aborda o estudo de materiais e suas transformações, fontes e tipos de energia utilizados na vida geral, na perspectiva de construir conhecimento sobre a natureza da matéria e os diferentes usos da energia. 
A segunda unidade temática Vida e Evolução propõe o estudo de questões relacionadas aos seres vivos suas características e necessidades, e a vida como fenômeno natural e social, os elementos essenciais à sua manutenção e à compreensão dos processos evolutivos que geram a diversidade de formas de vida do planeta. 
A terceira unidade temática Terra e Universo que aborda a compressão de características da Terra, do Sol, da Lua é de outros corpos celestes – suas dimensões, composição, localizações, movimentos e forças que atuam entre eles. 
Observa-se o aumento de práticas sustentáveis reduzindo os danos ambientais, a criança aprende desde cedo a lidar com o desenvolvimento sustentável, a dar valor a natureza respeitando o meio ambiente em que vive. Tudo isso com aulas e projetos bem elaborados, trabalhar com materiais recicláveis, Construção de jardins frutíferos e muitas outras ideias para melhor educar um cidadão com responsabilidade e respeito. 
 
4. Política Nacional da Educação Ambiental
 
Nos últimos anos o desenvolvimento desordenado associado a um elevado nível de pobreza e exclusão social da população, causaram efeitos nocivos ao meio ambiente, como a poluição, contaminação de recursos hídricos, poluição atmosférica, perda de cobertura vegetal, degradação do solo, entre outros, que ameaçam a biodiversidade no Brasil. 
Devido a esse quadro nas últimas décadas, as questões ambientais têm movimentado a sociedade civil e o governo. Um conjunto de práticas voltadas para essa questão se instituiu nos âmbitos dos programas governamentais e das legislações, como também nos movimentos ecológicos, associações e iniciativas de grupo. Surgiu então na área da educação uma necessidade da 
problematização das questões ambientais em todos os níveis de ensino. Deste modo, há uma valorização da Educação Ambiental,de forma transversal e interdisciplinar como uma ação educativa para formação de atitudes e sensibilidades ambientais. (CARVALHO, 2004). 
Um marco importante para a educação ambiental no campo das legislações foi a promulgação da Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental em que entende a obrigatoriedade da educação ambiental como um componente essencial e permanente da educação nacional (Brasil,1999). Essa Lei garante que todos tenham direito a Educação ambiental nos processos educativos, incumbindo as instituições educativas a promovê-la de maneira integrada. 
A política nacional de educação ambiental ressalta que a EA deve ser de caráter holístico, humanista e participativa estimulando a democratização das questões ambientais, incentivando o fortalecimento de uma consciência crítica e a participação individual e coletiva na preservação do equilíbrio do meio ambiente. Para Saito (2002): 
 
 
A Política Nacional de EA representa o resultado de uma “longa série de lutas dentro do Estado e da Sociedade para expressar uma concepção de ambiente e de sociedade de acordo com o momento histórico da produção do texto legal”. Reforça a ideia de que no texto da lei a preocupação social é marcante, sendo mencionados explicitamente em seus princípios a vinculação entre ética, educação, trabalho e práticas sociais (artigo 4º, inciso IV), abrindo possibilidade para o desvelamento das relações de dominação em nossa sociedade, caso se conduza de forma crítica, socialmente compromissada e atuante os trabalhos de EA. 
 
 
Não só a Política Nacional de Educação Ambiental, mas outros instrumentos legais e programas governamentais reforçam que a EA não deve ser implantada como uma disciplina específica no currículo, mas sim, abranger todos os níveis e modalidades da educação básica de modo integrado e 
transversal. 
Porém, há um grande debate entre diversos autores que discordam e defendem a ideia da qual a EA no âmbito escolar deve ser uma disciplina separada das outras, uma disciplina específica. O presente trabalho é embasado nas pesquisas e em teóricos que defendem a ideia que a melhor forma para desenvolver o sujeito ativo, crítico, transformador e responsável com meio ambiente, no ensino fundamental, é tratar a temática ambiental como um tema interdisciplinar e transversal. 
 
4.1 AGENDA 21 E RELATÓRIO DE BRUNDLAND 
 
 
Em 1987 surgiu o relatório de Brundtland pela comissão mundial do meio ambiente e desenvolvimento das nações unidas. 
Popularizou a expressão desenvolvimento sustentável e sua definição, considerada a mais próxima do consenso oficial. 
De acordo com o relatório Brundtland, o desenvolvimento sustentável deve ser entendido: 
(...) como um processo de transformação, no qual a exploração dos 
recursos, a direção dos investimentos, a orientação do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional se harmonizam, reforçam o potencial presente e futuro a fim de atender as necessidades e aspirações humanas. (Brundtland,1987) 
 
É o atender as necessidades humanas, não somente esgotar os recursos do mundo, mas também cuidar para que as próximas futuras gerações herdem a terra como habitat hospitaleiro e não insalubre. 
Tudo isso é a sustentabilidade ambiental, o desenvolvimento sustentável originalizado pela agenda 21 é um plano de ação aprovado na conferência das nações unidas sobre meio ambiente e desenvolvimento, com intuito de melhorar a qualidade de vida da humanidade que seja econômica social e ambientalmente sustentável. 
A escola, tendo como um de seus objetivos, a formação humana, também tem papel fundamental em proporcionar aos seus componentes a compreensão da realidade. Por abranger grande parte de uma área geográfica, possibilita uma nova forma de entender a relação humana entre si e com o ambiente natural. Entre os componentes da escola temos um grande público de crianças e jovens que poderão transportar, para suas famílias, os resultados obtidos, conseguindo a participação dos mesmos nas ações da escola. (AGENDA 21,1992) 
 
 
A educação ambiental não deve ser tratada como algo distante na vida do aluno e sim fazer parte de sua vida, trazer a importância da reciclagem na escola através de diversos projetos. Conscientizar o aluno a preservar o meio ambiente para nossa vida e todos os seres vivos. Fazer com que a criança aprende cedo para crescer com essa ideia bem formada. 
 
 
 
5. METODOLOGIA 
 
As pesquisas dos artigos foram feitas através de busca bibliográfica virtual da SCIELO, usando as seguintes palavras-chaves: Educação Ambiental; Tema transversal; Interdisciplinaridade; Escola; Ensino Básico e Educação. 	Comment by DANIELI PEREIRA: retirar
Outras fontes foram o Google Acadêmico e o Portal do MEC, BNCC, agenda 21 e relatório Brundtland. As referências encontradas foram submetidas a uma pré-seleção por leitura do resumo. 
A busca foi realizada entre abril e maio de 2020 e, após a coleta de dados, houve uma seleção do material indispensável que se baseou na conformidade dos limites do assunto aos objetivos deste trabalho, sendo desconsiderados aqueles que - mesmo tendo aparecido no resultado da busca não abordavam o assunto em questão. Não houve restrição quanto à data de publicação. 
A pesquisa será realizada por meio de leituras sistemáticas e da produção de fichamentos de livros, artigos e fontes eletrônicas que abordam o tema proposto. A revisão da literatura acerca do assunto se apresenta como base para adquirir um conhecimento prévio sobre o que foi tratado, em pesquisas anteriores, acerca do tema a se investigar. Além disto, a busca por esta literatura economizará esforços, pois poderão encontrar-se, em outros trabalhos, pistas ou respostas sobre como responder à problemática da atual pesquisa. 
A pesquisa bibliográfica é orgânica, ela pode acompanhar o pesquisador durante todo o seu percurso acadêmico: desde a concepção de trabalhos ou artigos até a sua conclusão (GIL, 2010); o autor ainda contribui ao explicar o passo-a-passo da pesquisa bibliográfica: a) identificação clara e bem delimitada do tema e dos assuntos; b) seleção de fontes representativas para dar suporte à nova pesquisa (bibliografia especializada, portais, sites, editoras especialistas, etc.); c) localização e obtenção do material, de preferência impresso (para receber de maneira mais simples os grifos e as observações para a nova finalidade); d) triagem do material identificado como, de fato, relevante; e) leituras com transcrição de dados a fichas, suficientemente grandes, para o registro dinâmico de conceitos, opiniões e detalhes relevantes aos trabalhos que lhes serão concernentes.
A pesquisa qualitativa é um método de pesquisa que estuda aspectos subjetivos de fenômenos socias e do comportamento humano. Diferente da pesquisa quantitativa que busca explicações através de dados numéricos e estatísticas a pesquisa qualitativa busca explicações através das relações humanas, valores e crenças. Existem três tipos de pesquisas qualitativas que são: Etnográfica, Estudo de caso e Pesquisa-ação.
6. ANÁLISE DE DADOS 	Comment by DANIELI PEREIRA: Escrever mais sobre Educação Ambiental como um tema transversal.
A educação ambiental é o processo de reconhecer valores a fim de promover as habilidades e atitudes necessárias para compreender as inter-relações entre o homem, a sua cultura e seu ambiente físico, a educação ambiental é vital para o desenvolvimento sustentável, uma vez que promove o conhecimento necessário para o cuidado do meio ambiente. (CASTRO, 2016)
É o processo dinâmico, contínuo e participativo, que busca despertar na conscientização da população, adquirindo conhecimento e experiência que lhes permita se identificar com o problema ambiental, tanto em nível geral (mundial) quanto em nível específico (ambiente em que vivem); busca identificar as relações de interação e independência que ocorrem entre o meio ambiente (ambiente) e o homem, bem como promover uma relação harmoniosa entre o ambiente natural e as atividades antropogênicas por meio do desenvolvimentosustentável, a fim de garantir a sustentabilidade e a qualidade das gerações atuais e futuras.
Consoantes com o atual momento ambiental, o sistema de ensino nacional incorporou à prática educativa, a educação ambiental como tema transversal nos currículos escolares para conscientização da responsabilidade ambiental desde criança. 
Esse trabalho tem como questionamento compreender: Qual a importância da inclusão da Educação ambiental, no ensino básico para o desenvolvimento do cidadão, e como contextualizá-la nas diversas disciplinas? 
Assim sendo, dentre os diversos e numerosos conceitos existentes, para que exista a plena compreensão do tema, é necessário que se considere o meio ambiente como conjunto de elementos físico-químicos, ecossistemas socioambientais em que o homem está inserido, em um processo de interligação que aborde tanto o desenvolvimento das atividades humanas como à preservação dos recursos naturais, procurando sempre a qualidade de vida do homem e da natureza (COIMBRA, 2002). Anota-se que o termo “meio ambiente” é ainda considerado pela maioria como sinônimo de natureza, parte a ser contemplado, estimado, preservado e conservado. No entanto, é forçosa uma visão mais aprofundada do termo meio ambiente, estabelecendo a noção no ser humano de pertencimento, no qual possui vínculos naturais para a sua sobrevivência. Nesse sentido, Santos (1996) considera que atualmente existem indicações de que não há mais sentido de se manter o velho e rígido distanciamento entre homem e mundo natural.
 
Supõe-se que a escola como lugar privilegiado de transformação, poderá ser um forte instrumento para o desenvolvimento de comportamentos ambientalmente corretos, proporcionado ações práticas, e conteúdos ambientais contextualizados com a suas realidades, para que as crianças possam aprender a amar e respeitar a natureza, com a intenção de formar cidadãos, sensíveis, responsáveis e engajados com o meio ambiente. 
Ao examinar os contextos possíveis para a Educação Ambiental afirma que a escola é também um ambiente apropriado para efetivar desde que favoreça a criatividade. O autor acrescenta que para que a Educação Ambiental aconteça, não existe limite de idade e possui a característica de educação constante, de movimento mudando apenas conteúdos e a metodologia de modo atender as necessidades da faixa etária que atinge. A Educação Ambiental enquanto panorama educativo pode estar incluído em todas as disciplinas ao se fazer análise de temas que procuram estabelecer a relação entre o homem, a natureza e as relações sociais sem, contudo, abandonar suas especificidades.
A Educação Ambiental é hoje uma arma imprescindível no combate à degradação ambiental, uso indiscriminado dos recursos naturais e a extinção dos seres vivos. Os alunos e seus professores tornam-se peças importantes na busca da conservação, preservação e equilíbrio entre a relação entre o homem e natureza. Pois será na escola que os futuros cidadãos criarão o pensamento consciente e um senso crítico e adotarão pensamentos e condutas capazes de transformar suas atitudes para melhorar as condições do planeta. Para que isso seja possível é preciso que cada indivíduo se enxergue como parte do ambiente, e perceba que com pequenos gestos de muitos, pode-se fazer a diferença. Por isso a importância de se trabalhar com alunos temas cotidianos onde eles percebam que as suas escolhas e atitudes com relação ao meio ambiente podem afetar diretamente na conservação de sua rua, bairro, escola, e na sua própria qualidade de vida.
Estudos como os que foram citados nestes estudos colocam as crianças para discutir sobre temas corriqueiros de sua região, e repensar atitudes que antes lhe pareciam banais, fazendo com eles reflitam sobre poluição, diminuição de lixo, degradação do solo, com as simples tarefa de confeccionar brinquedos com resíduos de materiais reutilizados, e uma horta comunitária e compostagem com resíduos orgânicos que antes seriam descartados no meio ambiente.
De fato, a Educação Ambiental é um tema que deverá ser estudado e discutido por toda a vida, mas é de extrema importância que seja inserido desde os primeiros anos da vida escolar de cada indivíduo pois ainda não possuem conceitos e costumes enraizados que são mais difíceis de se desfazer. E também é nessa fase da vida onde são formados valores e a consciência de cidadania, onde o aluno aprende que deve cuidar e preservar o ambiente do qual faz parte. 
 
 
 
 
7. conclusão	Comment by DANIELI PEREIRA: Formação de professores?	Comment by DANIELI PEREIRA: 
Durante todo o estudo de cunho teórico-prático percebeu-se que grandes avanços têm ocorrido em favor da aplicação efetiva das políticas públicas voltadas à Educação Ambiental. Entretanto, ainda que programáticas, pode-se notar que as leis que atuam a fim de proteger o meio ambiente mediante uma nova educação em todos os níveis de ensino, em escolas públicas e particulares, ainda são o grande suporte para as transformações que veem ocorrendo. 
E com as pesquisas podemos concluir como a Educação Ambiental é um assunto importantíssimo e necessário para ser trabalhado nas escolas, sabemos que a educação é capaz de transformar e capacitar os seres humanos. A escola vai muito além dos conteúdos e disciplinas, mas trata-se de vidas e como falar de vidas sem pensar no futuro? E como falar do futuro sem pensar no planeta?
A Educação Ambiental é necessária para se ter um futuro e um futuro de qualidade, é fundamental que cada ser humano tenha essa consciência e o melhor lugar para eles adquirirem essa consciência é na escola. 
 Apesar de todas as dificuldades enfrentadas por professores das escolas, como falta de capacitação, incentivo, investimento, escassez de materiais didáticos e uma estrutura que proporcione condições de trabalhar um tema transversal e amplo como a Educação Ambiental.
Ainda é possível perceber o esforço de alguns educadores e escolas que através de projetos extracurriculares desenvolvidos informalmente buscam despertar o pensamento e a consciência ambiental nos alunos. 
O que vemos ainda está longe de ser o ideal, mas é um começo, que nos mostra que apesar da falta de recursos, o esforço e a dedicação são capazes de contribuir para a educação e o meio ambiente.
Incluir a Educação ambiental nos anos iniciais do ensino fundamental, é o despertar nas crianças a consciência de preservação e cidadania. 
Pelo exposto neste trabalho, para que a educação ambiental na escola aconteça, é necessário que a sociedade participe, buscando alcançar objetivos e o melhor para a comunidade, que a escola trabalhe com projetos práticos e criativos, que envolvam os alunos, professores, pais e toda família.
Recomendo aos leitores deste trabalho, que façam da Educação Ambiental uma luta por nosso planeta, que conscientizem nossas crianças o ato de cuidar, sendo transformadora ou mantenedora.
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Orientações:
 fazer as correções apontadas
Fazer uma revisão minuciosa da escrita e das normas da ABNT.
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