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Símbolo da Saúde mental integrando
psiquiatria e psicologia
Psicologia hospitalar
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Psicologia Hospitalar é um ramo da Psicologia da Saúde
ainda inexistente em vários países mas cada vez mais
difundida no Brasil estando incluída no currículo das
principais faculdades. 
Em alguns países o termo Psicologia Hospitalar é
considerado inadequado porque pertence à lógica que
toma como referência o local para determinar as áreas de
atuação, e não prioritariamente às atividades
desenvolvidas. Por isso esse termo é pouco citado e
pouco usado em publicações científicas de outros países.
.
Segundo a definição de Kern e Bornholdt (2004) e
também de Chiattone (2000) , a atuação do psicólogo
da saúde é principalmente na área hospitalar, mas também
pode ser feita em campanhas de "promoção da saúde",
educação em saúde mental, em pesquisas e aulas nas
universidades por exemplo. Logo, todo psicólogo
hospitalar é psicólogo da saúde mas nem todo psicólogo
da saúde é hospitalar.
Índice
1 Histórico
2 Abordagens
3 Atuação
4 Atividades
5 Funções
6 Ver também
7 Referências
Histórico
Desde a década de 40 as políticas de saúde no Brasil são centradas
no hospital seguem um modelo que prioriza as ações de saúde via
atenção secundária (modelo clínico/assistencialista), e deixa em segundo plano as ações ligadas à saúde coletiva
(modelo sanitarista). Nessa época, o hospital passa a ser o símbolo máximo de atendimento em saúde, ideia
que, de alguma maneira, persiste até hoje. Muito provavelmente, essa é a razão pela qual, no Brasil, o trabalho
da Psicologia no campo da saúde é denominado Psicologia Hospitalar, e, não, Psicologia da Saúde .
A Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar foi fundada em 1997 por 45 psicólogos com sede em Belo
[1]
[2]
[1]
[3]
Horizonte com o objetivo de reunir, difundir as pesquisas na área, organizar melhor a profissão e definir suas
atividades junto ao Conselho Federal de Psicologia. O título de especialista em psicologia hospitalar, foi
regulamentado pela resolução 014/2000 do CFP.
Para incentivar as pesquisas nesta área a SBPH, segundo seu site [3] (http://www.sbph.org.br/) , tem um
prêmio que é oferecido por ocasião da realização dos congressos.
Abordagens
As abordagens mais comuns na psicologia hospitalar são a psicologia cognitiva, a psicologia comportamental, a
psicologia sistêmica e a psicanálise. Mas assim como em todas as outras áreas essas abordagens aparecem
integradas sendo difícil diferencia-las na prática.
Atuação
O Psicólogo hospitalar atua geralmente segundo um modelo biopsicossocial que assim como a abordagem
holística busca observar o indivíduo em todos sistemas com quem interage (familiar, social, biológico,
psicológico...) simultaneamente e com inter-relações constantes entre elas. Mas também existem psicólogos
mais voltados para a psicologia clínica atuando geralmente junto com a psiquiatria em hospitais psiquiátricos ou
em centros especializados em aconselhamento.
É comum que o trabalho do psicólogo seja feito em associação com o Assistente social, principalmente em
serviços cujo o objetivo seja o Acolhimento Psicossocial.
Segundo Queiroz e Araujo (2007) , o psicólogo hospitalar contribui para a equipe multidisciplinar de saúde
participando ativamente da tomada de decisões, principalmente ao fornecer e solicitar mais informações e ao
expandir discussões durante as reuniões de equipe. Essas atitudes ajudam a manter uma visão global do
paciente e chamar atenção para outros pontos de vista. Suas contribuições são maiores quando os pacientes
são acompanhados desde a chegada ao hospital e a equipe do hospital já tem padrões de comunicação bem
estruturados para uma abordagem multidisciplinar adequada.
Atividades
Entre as atividades do psicólogo da Saúde definidas pelo Conselho Federal de Psicologia (2003a), o psicólogo
hospitalar estão :
Atendimento Psicoterapêutico
Organizar e atuar em Psicoterapia de grupo
Grupos de Psicoprofilaxia e Psicoeducação
Atendimentos em ambulatório
Atendimentos em Unidade de terapia intensiva
Pronto atendimento nas Enfermarias
Psicomotricidade no contexto hospitalar
Avaliação diagnóstica
Psicodiagnóstico
Consultoria e Interconsultoria
Atuação em Equipe multidisciplinar
Funções
[4]
[5]
[1]
[6]
Rodriguez-Marín (2003) sintetiza as seis tarefas básicas do psicólogo que trabalha em hospital:
Função de coordenação: relativa às atividades com os funcionários do hospital
Função de ajuda à adaptação: em que o psicólogo intervém na qualidade do processo de adaptação e
recuperação do paciente internado
Função de interconsulta: atua como consultor, ajudando outros profissionais a lidarem com o paciente
Função de enlace: intervenção, através do delineamento e execução de programas junto com outros
profissionais, para modificar ou instalar comportamentos adequados dos pacientes
Função assistencial direta: atua diretamente com o paciente
Função de gestão de recursos humanos: para aprimorar os serviços dos profissionais da organização.
Ver também
Psicologia da saúde
Psicologia da reabilitação
Hospitais psiquiátricos
Movimento antimanicomial
Referências
1. ↑ KERN, E. C.; BORNHOLDT E. Psicologia da saúde x psicologia hospitalar: definições e possibilidades
de inserção profissional. Disponível em: [1] (http://scielo.bvs-psi.org.br/scielo.php?pid=s1414-
98932004000300007&script=sci_arttext) (23/01/2010)
2. ↑ CHIATTONE, H. B. C. A Significação da Psicologia no Contexto Hospitalar. In Angerami-Camon, V. A.
(org.). Psicologia da Saúde – um Novo Significado Para a Prática Clínica. São Paulo: Pioneira Psicologia, 2000,
pp. 73-165.
3. ↑ SEBASTIANI, R. W. Psicologia da Saúde no Brasil: 50 Anos de História. 2003. http://www.nemeton.com.br/
(27/01/2010)
4. ↑ Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar - SBPH (http://www.sbph.org.br/) . Página visitada em 2 de
Abril de 2010.
5. ↑ QUEIROZ, E., Araujo, T. C. C. F. R. Trabalho em equipe: um estudo multimetodológico em instituição
hospitalar de reabilitação. Interam. j. Psicol, 2007. scielo.bvs-psi.org.br [2] (http://scielo.bvs-
psi.org.br/scielo.php?pid=S0034-96902007000200013&script=sci_arttext)
6. ↑ RODRÍGUEZ-MARÍN, J. En Busca de un Modelo de Integración del Psicólogo en el Hospital: Pasado,
Presente y Futuro del Psicólogo Hospitalario. In Remor, E.; Arranz, P. & Ulla, S. (org.). El Psicólogo en el
Ámbito Hospitalario. Bilbao: Desclée de Brouwer Biblioteca de Psicologia, 2003, pp. 831-863.
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Categoria: Psicologia
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