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ESTUDO E IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA
CARLOS ALEXANDRE DE ANDRADE
EDUARDO TAVARES DE MORAES 
RODRIGO ANDRÉ BARON
SADY RAMOS
MÁIQUI BESS DRUN
 
 
ESTUDO E IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
Chapecó
2019
CARLOS ALEXANDRE DE ANDRADE
EDUARDO TAVARES DE MORAES 
RODRIGO ANDRÉ BARON
SADY RAMOS
MÁIQUI BESS DRUN
ESTUDO E IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO SISTEMA DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS
Trabalho de Engenharia Elétrica à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Educação Inclusiva em Cálculo Diferencial e Integral IV, Cálculo Numérico, Circuitos Elétricos I, Fenômenos de Transportes, Sistema Digitais e Seminário Interdisciplinar V.
Tutor: Julio César Schönell
SUMÁRIO
Chapecó
2019
1	INTRODUÇÃO	6
2	DESENVOLVIMENTO	7
2.1	ETAPA 1	8
2.2	ETAPA 2	10
2.3	ETAPA 3	12
2.4	ETAPA 4	13
2.5	ETAPA 5	14
1-	Capacitor Eletrolítico:	14
2-	Capacitor de Poliéster:	15
3-	Capacitor Cerâmico:	16
4-	Capacitor de Tântalo:	17
5-	Capacitor de Mica:	17
6-	Capacitor SMD:	18
7-	Capacitor variável:	18
8-	Capacitor a Óleo e Papel:	19
3	LEITURA CAPACITORES GRANDES	21
4	LEITURA CAPACITORES COMPACTOR	24
5	CONCLUSÃO	29
6	REFERÊNCIAS	30
INTRODUÇÃO
Nos diferentes ramos da engenharia deparamos com problemas envolvendo o escoamento e armazenamento de líquidos, principalmente a água.	
A solução desses problemas requer conhecimento dos princípios fundamentais da mecânica dos fluidos e das propriedades dos líquidos envolvidos, que variam de acordo com sua composição e temperatura.
Neste trabalho estão resumidos os principais conceitos necessários para o entendimento dos problemas de hidráulica, é apresentada uma revisão sobre as propriedades dos principais fluidos envolvidos nos problemas de hidráulica, e se encontram tabelas com os valores dessas propriedades, com ênfase para a água. 
Também é apresentada uma revisão sobre os sistema de unidades adotados e tabelas para conversões entre as unidades das principais grandezas envolvidas na hidráulica.
DESENVOLVIMENTO
Determinada cidade localizada em uma região do interior do Brasil, tendo em vista melhorar a infraestrutura de saneamento básico da cidade, pretende implantar um novo sistema em sua estação de tratamento de esgoto com o objetivo de melhorar o tratamento do esgoto líquido produzido na cidade antes de encaminhá-lo a um rio nas proximidades do município. 
Antes de implementar esse processo, a estação de tratamento da cidade deseja conhecer o volume de esgoto gerado na cidade, o qual deverá passar pelo tratamento. Nesse sentido, a empresa na qual você atua foi contratada para auxiliar no dimensionamento dos tanques de tratamento e em outras etapas fundamentais à implantação desse novo sistema. 
A proposta é realizar, inicialmente, a medição do volume de água que escoa em um cano, em determinada etapa do tratamento do esgoto, utilizando um sensor capacitivo. Esse sensor é composto por uma placa metálica ligada a um circuito elétrico, conforme apresentado pela Figura 01, e está dentro de um cano. Esse sensor sofre variações em sua capacitância e resistência em função das variações de volume de líquido que escoam sobre a placa.
Analisando o comportamento desse circuito mediante as condições estabelecidas, é possível identificar a quantidade de líquido que escoa pelo cano ao longo do tempo, o que possibilita dimensionar a estação de tratamento de resíduos. Você e sua equipe foram indicados pela empresa para realizar os estudos solicitados pela estação de tratamento, nos quais vocês precisarão empregar os conhecimentos construídos ao longo do semestre e cumprir as tarefas propostas em cada etapa dessa problematização. 
Após os estudos e a execução de cada etapa do trabalho, você e sua equipe deverão apresentar um relatório para a empresa contendo todos os dados obtidos e interpretando os resultados com vistas a aplica-los na resolução dos problemas associados à implantação do novo sistema de tratamento de resíduos.
O desafio é apresentar os estudos necessários à implantação do novo sistema de tratamento de resíduos, considerando os aspectos pertinentes às disciplinas de Cálculo Diferencial e Integral IV, Cálculo Numérico, Circuitos Elétricos I, Fenômenos de Transporte e Sistemas Digitais. Com base no problema descrito, elaborem um relatório, a ser encaminhado à estação de tratamento, no qual deverão constar obrigatoriamente os estudos desenvolvidos com base nas etapas descritas a seguir.
ETAPA 1 
O tratamento de esgoto é essencial onde haja moradias, além de ser um item de higiene humana, nos previne de muitas doenças, bactérias entre outros males. Lembrando que não basta penas existir um tratamento, mas o mesmo precisa ser eficiente.
Com isso vamos analisar a implantação de uma nova rede de saneamento básico em uma cidade do interior do Brasil, melhorando e tornando eficiente, antes que desague no rio.
Para início precisamos saber a quantia de esgoto produzido, para fins de dimensionamentos da nova infraestrutura. Para a medição, vamos usar um sensor capacitivo semelhante ao da (imagem 1.1) que ficara dentro de um cano a fim de medir a quantidade de esgoto que passara para cálculos seguidos.
IMAGEM 1.1:
Seguindo dados do sensor; R1=R2=4 ohms, c=1/2, Fe L=8H, obtemos o seguinte resultado:
A corrente dos circuitos é igual a 0 considerando a fórmula :
V =L dt
di
Resultamos na seguinte equação v=8h 0/0+ 1÷1/2. Tambem vamos utilizar outra fórmula para complementar e descobrir a corrente através de um segundo circuito.
Com base em dados desse sensor, vamos adquirir os resultados de líquidos que irá escoar pelo tubo, tendo de base, como será construída a usina de tratamento, e que materiais deverá ser utilizado. 
Nessa etapa, foi avaliado o circuito a seguir para:
R1 = R2 = 4 Ω, C = ½ F e L = 8 H.
Seja:
V=0
Di=0
1,5.2.9,81 1,5m.2.9,81m²/s²
10-6 m²/s (13,25s )
(29,43m²) s²
Hrp= 10-6 m²/s.0,45m²/s
Hrp=4,5.10-6 m²/s
Dt = 0
L=8h
A equação do indutor nos diz que:
V = L di
dt
A fórmula nos mostra que a tensão sobre o indutor é proporcional à taxa de variação da corrente que passa pelo indutor. 
Quando uma fonte nos fornece uma corrente constante, a taxa de variação, ou inclinação, da corrente é 0.
di = d1 =0
dt dt
Então, a tensão no o indutor é:
V =L.0
V = 0
Quando a corrente constante flui em sobre o indutor, então há uma di= 0 tensão nula sobre o indutor. dt
Cálculo da perda de carga do escoamento levando em consideração a rugosidade do Duto.
Vamos calcular a perda de carga provocada pelo escoamento em uma secção de 2.5m da tubulação; 
Escoamento da água V=106m²/s tubulação de ferro galvanizado com Raio=750mm
Escoamento com velocidade média vm =0,53m/s com a aceleração da gravidade 9,81m²/s;
Hrp= lv²
D2g
Hrp=25mv² =25m.0,53m/s.
ETAPA 2
Baseado nos conceitos aprendidos da lei de lei de kirchhoff sabemos que:
 R = Resistencia em ohms
 C = Capacitância em farads
 L = indutância em henrys
Baseando no sistema de equações de matrizes temos a montagem do sistema em
Aplicando a Forma Reduzida temos x’=Ax, com a matriz associada com o sistema temos: 
Desta forma precisamos encontrar a solução das equações características usando multiplicação da forma 
Logo
Resolvendo a equação, temos:
Sabemos que o número  não pertence ao conjunto dos números reais, pois não existe nenhum número que elevado ao quadrado resulte em -1. Para que a equação acima tenha solução, temos que estender o conjunto dos números reais para obter um novo conjunto, chamado de conjunto dos números complexos e representado por .
O número  foi denominado unidade imaginária e criou-se o número i, de modo que:
	i² = -1
Desta forma,
	i = 
Substituindo temos
Substituindo na matriz temos
 
 + (-1/8)=0 → 
 +=0 → 
+
Calculando: 
- Considerando um escoamento com água purav = 10-6 m²/s) 
- Considerando uma tubulação de ferro galvanizada de raio igual a 750mm
- Escoamento a uma velocidade média de 0,53 m/s 
- Dada a aceleração da gravidade igual a 9,81 m/s²
- Calcular a perda de carga provocada pelo escoamento em uma seção da tubulação.
Logo assim: 
A = pi.r²
A = pi .(1,5/2) ² 
K/D = 0,05/1,5 = 0,033 
Diagrama / tabela 
- Vazão e velocidade média do escoamento:
U = Q/A 
0,03=Q/1,77 
Q= 0,053M/S VELOCIDADE MÉDIA ESCOAMENTO
- Numero de Reynolds em tubos 
-Re<2000 – Escoamento laminar 
-2000<Re<2400 – Escoamento transição
Re> 2400 – Escoamento Turbulento 
Sendo:
p = massa especifica do fluido 
u = viscosidade dinâmica do fluido 
v = velocidade do escoamento 
d = diâmetro da tubulação
Re = p.v.D / u 
Re = (1000kg/3³ x 0,053m/s x 1,5m) / 0,001 kg / ms 
Re – 79,50 / 0,001 = 79.500,00
Formula Darcy Neisbach 
Hp = f . L/dh x v²/2g 
Hp = 0,016x25/1,5x(0,053)²/2*(9,81)
Hp = 3,81x10^-5
Hp = 0,000038m 
(PERDA DE CARGA)
Fonte: Calculo desenvolvido pelo grupo
ETAPA 3
Como empregarmos os aparelhos de medidas para termos mais precisão ou exatidão. E um aparelho de medição quanto mais casas decimais for aplicadas, tem mais exatidão no resultado. Não significa que também seja mais precisa. Pois, exatidão e precisão são aspectos diferentes, mas fundamentais, que precisam ser levados em consideração quando desejamos avaliar a qualidade do resultado de uma medição. Em metrologia, a ciência da medição, o conceito de exatidão (ou acuidade) refere-se ao grau de concordância de uma medida com seu valor alvo. Ou seja, quanto mais próxima do valor verdadeiro correspondente, mais exata é a medida. 
O conceito precisão (ou fidedignidade, ou reprodutibilidade), em contrapartida, refere-se somente ao grau de dispersão da medida quando repetida sob as mesmas condições. Em outras palavras, uma medida é precisa se, repetida diversas vezes, apresentar resultados semelhantes. Como exatidão e precisão são qualidades bastante diferentes, é possível que o resultado de uma medição seja exato e preciso, exato e impreciso, inexato e preciso ou inexato e impreciso. 
Escolha do Sensor para medição 
Ao se escolher um sensor para uma aplicação o profissional deve levar em conta as vantagens e desvantagens de cada tipo, na aplicação específica. Isso significa que um sensor que pode ser excelente uma numa aplicação, pode não ser o mais recomendado.
Sensores Capacitivos 
Os sensores capacitivos são encontrados numa infinidade de aplicações práticas. Podemos utilizá-los no sensoriamento direto de presença, movimento, composição química, campo elétrico, etc. De forma indireta podemos utilizá-los no sensoriamento de qualquer grandeza que possa ser convertida em movimento ou em constante dielétrica.
Princípio de funcionamento
Sensor capacitivo nada mais é do que um capacitor cuja capacitância varia conforme uma grandeza física que deve ser sensoriada.
Se analisarmos um capacitor plano formado por duas placas e um dielétrico, vemos que a capacitância que ele apresenta depende tanto das dimensões das placas como de sua separação e da natureza do material que está entre elas, no caso o dielétrico. Se variarmos qualquer dessas grandezas (tamanho, separação e constante dielétrica) pela ação de uma grandeza externa podemos ter na capacitância uma grandeza análoga à grandeza externa.
Os principais erros relacionados nas diversas etapas de aproximação são: erros na fase de moldagem, de arredondamento, truncamento, absoluto e relativo.
 Moldagem; não tem uma descrição correta ao representar um fenômeno físico por um método matemático. Exp. Resistência do ar, velocidade do vento, forma do objeto. 
Arredondamento: os erros de arredondamento podem surgir de duas fontes distintas: no processo de conversão de base e de representação finita dos dígitos que as máquinas utilizam. 
Truncamento: são utilizados em processos muito grandes para o cálculo de um valor, razão pela qual são truncados.
Absoluto: é a diferença entre o valor exato de um numero x e seu valor aproximado, o x é obtido a partir de um procedimento numérico.
Relativo: é um erro absoluto dividido pelo valor aproximado. 
ETAPA 4 
Os Sensores Analógicos produzem um sinal de tensão contínuo que é geralmente proporcional à quantidade a ser medida. Grandezas físicas, como temperatura, velocidade, pressão, deslocamento, tensão e outras, são todas medidas analógicas. Por exemplo, a temperatura de um líquido pode ser medida utilizando um termômetro de termopar que responde às variações de temperatura continuamente enquanto o líquido é aquecido.
Os sensores analógicos tendem a produzir sinais que se alteram ao longo do tempo. Esses sinais tendem a ser muito pequenos, na ordem de microvolts até milivolts, de modo que algum tipo de amplificação seja necessário para a leitura dos sinais. Na maioria dos casos, os sensores analógicos requerem uma fonte de alimentação externa e algum tipo de amplificação adicional ou filtragem do sinal, afim de produzir um sinal elétrico adequado, que possa ser medido ou utilizado. Os sinais analógicos podem ser facilmente convertidos em sinais digitais para serem utilizados em micro controladores, sendo, neste caso, utilizados conversores analógicos digitais (A/D).
	Os Sensores Digitais produzem um sinal de saída digital com tensões que representam o nível digital a ser medido. Os sensores digitais produzem um sinal de saída binário, sob a forma de um sinal lógico “1” ou de um sinal lógico “0”, (“ON” e “OFF”). Um sinal digital produz valores discretos (não contínuos) e pode ser transmitido como um único “bit”, (transmissão em série) ou combinando os bits para gerar uma única saída de “bytes” (transmissão em paralelo).
Vantagens e desvantagens dos sinais analógicos:
Vantagens: Tem o poder de definir uma quantidade infinita de informação; densidade dos sinais analógicos é muito mais elevada, em comparação com os sinais digitais; os sinais analógicos têm um fácil processamento.
Desvantagens: Podem sofrer alterações na forma de distorções, interferências e ruídos; garantem uma baixa qualidade no transporte de informação, dado que o enfraquecimento do sinal se acentua ao longo do espaço percorrido.
Vantagens e desvantagens dos sinais digitais:
Vantagens: Garante uma maior qualidade no transporte de informação, dado que o enfraquecimento do sinal ao longo do espaço percorrido é mínimo; praticamente não são afetados pelas distorções, interferências e ruídos
Desvantagens: Podem sofrer distorções e perdas de informação durante o processo de digitalização originando assim uma diferença entre o sinal original e aquele apresentado ao receptor.
O sensor capacitivo utilizado é um sensor analógico ou digital? Justifique.
O sensor utilizado é um sensor analógico, sensores capacitivos são sensores que detectam qualquer tipo de massa. Seu funcionamento se dá por meio de incidência de um campo elétrico que é gerado por cargas elétricas em sua face, formando assim um capacitor. 
É característica de todo capacitor o aumento de sua capacitância quando colocamos algum tipo de massa dielétrica (isolante) entre seus eletrodos (os eletrodos são onde são armazenadas as cargas), sendo assim, quando aproximamos qualquer material líquido ou sólido à face do sensor, ele atuará como massa dielétrica aumentando a capacitância.
 Por fim, o circuito eletrônico do sensor detecta essa variação de capacitância e atua sua saída, que pode ser um contato NA ou NF para corrente alternada ou contínua, um transistor ou ainda um sinal variável de tensão ou corrente (saída analógica).
ETAPA 5 
1- Capacitor Eletrolítico:
Diferencia-se dos demais por ter o material dielétrico de espessura extremamente pequena com relação aos outros. Internamente é composto por duas folhas de alumínio, separadas por uma camada de óxido de alumínio, enroladas e embebidas em um eletrólito líquido. Este capacitor possui polaridade, ou seja, um jeito correto de coloca-lo em qualquer circuito (terminal maior o positivo), caso ele seja polarizado da maneira incorreta, o capacitor entra em processode curto circuito.
Neste capacitor é muito perigoso polariza-lo incorretamente, pois ele pode explodir liberando gases. Os mais modernos não explodem nestes casos, apenas incham. Geralmente este capacitor vem com marcação de qual terminal é positivo e qual é negativo. Esse tipo de capacitor é encontrado em fontes de tensão, onde além de tornar a fonte mais estável é capaz de filtrar possíveis ruídos que possam vir da rede elétrica.
2- Capacitor de Poliéster:
Formado por várias camadas de poliéster e alumínio, o que o torna bastante compacto. Este capacitor tem uma capacidade de autorregeneração, no caso de dano entre as camadas (por pulsos de tensão acima do especificado, por exemplo), o material metálico que está sobre a folha de poliéster evapora, por ser muito fino, evitando um curto circuito. A quantidade de folhas e a espessura das mesmas determinam a capacitância deste capacitor.
3- Capacitor Cerâmico:
Um dos modelos mais conhecidos e usados. Consiste em um disco de cerâmica (material dielétrico), com duas fitas metálicas em cada uma das suas faces. Este capacitor geralmente causa certa confusão nos valores descritos sobre sua superfície (como valor de capacitância, por exemplo). São usados para circuitos de alta frequência e corrente contínua, e armazenam pequenas quantidades de cargas elétricas. São encontrados em televisões, rádios, flash de câmeras, roteadores etc.
4- Capacitor de Tântalo:
São usados para substituir os capacitores de eletrolítico, quando se quer minimizar o circuito. Seu material dielétrico é o Óxido de Tântalo, tem baixa corrente de fuga, e uma vida útil geralmente maior do que de outros eletrolíticos. Estes também merecem cuidado na hora da polarização, pois se polariza-lo de maneira incorreta certamente ocasionará em uma explosão imediata. Para prevenir isto, como de costume, os fabricantes tomam o cuidado de deixar o terminal positivo maior que o terminal negativo.
5- Capacitor de Mica:
O material dielétrico deste capacitor, obviamente, é a mica. As placas são de prata, e estas envolvem a folha de mica. Altamente estável quanto à temperatura e possui baixa perda de carga. Muito usado sem circuitos osciladores e circuitos ressonantes. Estes capacitores podem ou não possuir terminais, como os já citados possuem. Alguns modelos são soldados diretamente na placa a qual será montado o circuito, isso ocasiona uma boa dissipação do calor quando se está trabalhando com potências elevadas.
6- Capacitor SMD: 
São usados em todo tipo de equipamentos eletrônicos. O material dielétrico destes capacitores pode ser de cerâmica, tântalo, entre outros. Por serem muito pequenos, geralmente são montados nos circuitos por robôs. Ele não possui terminais, este componente é de montagem em superfície.
7- Capacitor variável:
São usados em circuitos sintonizados, como a sintonia de um rádio. O material dielétrico geralmente é o ar, e as placas são de alumínio ou latão. Não são indicados para trabalhar em altas potencias e tensões elevadas.
8- Capacitor a Óleo e Papel:
Não são mais fabricados, e por isso são verdadeiras raridades. Eles eram usados em equipamentos valvulados, onde requer alta isolação. Sua composição era de fitas de alumínio enroladas em um papel embebido por óleo. Da mesma forma, os capacitores de papel já não são mais fabricados, eles eram usados nos primórdios da eletrônica. Eram constituídos por folhas metálicas e um tubo enrolado de papel. Estes materiais eram embebidos de cera de abelha.
Basicamente, os capacitores tem a mesma função: armazenar energia. O que os diferencia geralmente são a aplicação e o material dielétrico, como foi possível ser observado na lista anterior. Capacitores são usados há muito tempo, e por isso existem tantas variações, para se adequarem as necessidades que foram surgindo ao decorrer da evolução da eletrônica.
LEITURA CAPACITORES GRANDES
A unidade básica da capacitância é o farad (F). Esse valor é grande demais para os circuitos comuns, portanto os capacitores caseiros são rotulados com uma das seguintes unidades:[1][2]
. 1 µF, uF ou mF = 1 microfarad = 10-6 farads. (Cuidado: em outros contextos, mF é a abreviação oficial de milifarads, ou 10-3 farads).
. 1 nF = 1 nanofarad = 10-9 farads.
. 1 pF, mmF ou uuF = 1 picofarad = 1 micromicrofarad = 10-12 farads.
A maioria dos capacitores grandes traz o valor da capacitância escrito na lateral. As pequenas variações são comuns, portanto procure pelo valor mais próximo das unidades acima. Você pode precisar ajustar o seguinte:
. Ignore as letras maiúsculas nas unidades. Por exemplo, "MF" é apenas uma variação de "mf". (Não se trata de megafarad, mesmo que essa seja a abreviação oficial no sistema internacional.)
. "Fd" é outra abreviação para Farad. Por exemplo, "mmfd" é o mesmo que "mmf".
. Cuidado com as marcas de uma só letra, como "475 m", geralmente encontradas nos capacitores menores.[3]Veja abaixo para obter instruções.
Alguns capacitores listam uma tolerância, ou a faixa máxima esperada de capacitância comparada ao valor listado. Ela não é importante em todos os circuitos, mas talvez seja necessário prestar atenção nela se você precisar de um valor de capacitor preciso. Por exemplo, um capacitor rotulado como: "6000 uF + 50%/-70%" pode ter uma capacitância tão alta quanto 6000 uF + (6000 * 0,5) = 9000 uF, ou tão baixa quanto 6000 uF - (6000uF * 0,7) = 1800 uF.
Caso não haja porcentagem listada, procure por uma só letra depois do valor da capacitância ou na própria linha dele. Esse pode ser o código de um valor de tolerância, descrito abaixo.
Verifique a taxa de voltagem. Se houver espaço no corpo do capacitor, o fabricante normalmente lista a voltagem como um número seguido por V, VDC, VDCW ou WV (para "Working Voltage", ou tensão de funcionamento).[4] Essa é a voltagem máxima com a qual o capacitor pode lidar.
1 kV = 1000 Volts.
Veja abaixo se achar que seu capacitor usa um código para a voltagem de uma só letra ou de um dígito e uma letra. Caso não haja nenhum símbolo, guarde a tampa para circuitos de baixa voltagem.
Se estiver montando um circuito AC, procure por um capacitor específico para VAC. Não use um capacitor DC, a menos que tenha conhecimentos avançados de como converter a voltagem e de como usar esse tipo de capacitor de modo seguro em aplicações AC.[5]
Se vir um deles próximo a um terminal, o capacitor está polarizado. Conecte a extremidade positiva do componente ao lado positivo do circuito, ou o capacitor pode causar um curto ou até explodir.[6] Se não houver + ou -, você pode orientar o capacitor de qualquer maneira.
Alguns capacitores usam uma barra colorida ou uma depressão em forma de anel para mostrar a polaridade. Tradicionalmente, essa marca designa a extremidade negativa de um capacitor eletrolítico de alumínio, geralmente com o formato de uma lata. Nos capacitores eletrolíticos de tântalo, que são muito pequenos, essa marca designa a extremidade positiva.[7] Desconsidere a barra se ela contradisser um sinal de mais ou menos ou se o capacitor não for eletrolítico.
LEITURA CAPACITORES COMPACTOR
Os capacitores mais velhos são menos previsíveis, mas quase todos os exemplos modernos usam o código padrão EIA quando o capacitor é pequeno demais para que a capacitância seja escrita por inteiro. Para começar, anote os primeiros dois dígitos e decida o que fazer em seguida com base no seu código:[8]
. Se ele começar com exatamente dois dígitos seguidos por uma letra (ex.: 44M), os primeiros dois dígitos são o código de capacitância total. Pule para as unidades.
. Se um dos caracteres for uma letra, pule para os sistemas de letra.
. Se os três primeiros caracteres forem todos números, siga para o próximo passo.
O código de capacitância de três dígitos funciona da seguinte maneira:
. Se o terceiro dígito estiver entre 0 e 6, acrescente aquela quantidade de zeros ao final do número. (por exemplo, 453 → 45 x 103 → 45000.)
. Se o terceiro dígito for 8, multiplique por 0,01. (ex.:. 278 → 27 x 0,01 → 0,27)
. Seo terceiro dígito for 9, multiplique por 0,1. (ex.: 309 → 30 x 0,1 → 3,0)
Os menores capacitores, feitos de cerâmica, filme ou tântalo, usam unidades de picofarads, equivalentes a 10-12 farads. Os capacitores maiores, do tipo eletrólito de alumínio cilíndrico ou de duas camadas, usam unidades de microfarads (uF ou µF) equivalentes a 10-6farads.[9]
O capacitor pode acrescentar uma unidade após o código (p para picofarad, n para nanofarad ou u para microfarad). No entanto, se houver apenas uma letra depois do código, geralmente ela representa o código de tolerância, não a unidade. P e N são códigos de tolerância incomuns, mas existem.
 Se o seu código incluir uma letra como um dos dois primeiros caracteres, há três possibilidades:
. Se a letra for um R, troque-a por um ponto decimal para obter a capacitância em pF. Por exemplo, 4R1 significa uma capacitância de 4,1 pF.[10]
. Se a letra for p, n ou u, ela indica a unidade (pico-, nano- ou microfarad). Substitua essa letra por um ponto decimal. Por exemplo, n61 significa 0,61 nF, e 5u2 significa 5,2 uF.[11]
. Um código como "1A253" na verdade representa dois códigos. 1A indica a voltagem, e 253 indica a capacitância conforme descrito acima.[12]
Os capacitores de cerâmica, geralmente pequenas "panquecas" com dois pinos, costumam listar o valor de tolerância como uma letra imediatamente após o valor de capacitância de três dígitos. Essa letra representa a tolerância do capacitor, que indica a proximidade entre o valor real do componente e o valor indicado. Se a precisão for importante no seu circuito, traduza o código como a seguir:[13]
. B = ± 0,1 pF.
. C = ± 0,25 pF.
. D = ± 0,5 pF para capacitores abaixo de 10 pF, ou ± 0,5% para capacitores acima de 10 pF.
. F = ± 1 pF ou ± 1% (mesmo sistema que o D acima).
. G = ± 2 pF ou ± 2% (veja acima).
. J = ± 5%.
. K = ± 10%.
. M = ± 20%.
. Z = +80% / -20% (Se você não vir a tolerância listada, assuma o pior cenário.[14])
Muitos tipos de capacitores representam a tolerância com um sistema de três símbolos mais detalhado. Interprete-o como a seguir:[15]
. O primeiro símbolo exibe a temperatura mínima. Z = 10 ºC, Y = - 30 ºC, X = - 55 ºC.
. O segundo símbolo exibe a temperatura máxima. 2 = 45 ºC, 4 = 65 ºC, 5 = 85 ºC, 6 = 105 ºC, 7 = 125 ºC.
. O terceiro símbolo exibe a variação da capacitância ao longo dessa faixa de temperatura. Ela varia da mais precisa, A = ±1,0%, até a menos precisa, V = +22,0% / - 82%. R, um dos símbolos mais comuns, representa uma variação de ±15%.[16]
Você pode verificar a tabela de voltagens EIA para obter uma lista completa, mas a maioria dos capacitores usa um dos seguintes códigos comuns para a voltagem máxima (valores apenas para os capacitores DC):[17]
. 0J = 6,3 V
. 1A = 10 V
. 1C = 16 V
. 1E = 25 V
. 1H = 50 V
. 2A = 100 V
. 2D = 200 V
. 2E = 250 V
. Os códigos de uma letra são abreviações de um dos valores comuns acima. Se vários códigos puderem servir, como no caso de 1A ou 2A, você precisará descobrir a partir do contexto.
. Para obter uma estimativa de outros códigos menos comuns, observe o primeiro dígito. O 0 cobre valores abaixo de 10. O 1 vai do 10 ao 99. O 2 vai do 100 ao 999, e assim por diante.
Os capacitores mais velhos ou feitos para uso por especialistas podem usar sistemas diferentes que não estão inclusos neste artigo. Mas você pode usar as dicas abaixo para orientar sua pesquisa:
. Se o capacitor tiver um código longo começando com "CM" ou "DM", confira a tabela de capacitores do exército norte-americano.[18]
. Caso não haja código, mas uma série de faixas ou pontos coloridos, procure pelo código de cores dos capacitores.[19]
CONCLUSÃO
		
		
REFERÊNCIAS
https://blog.render.com.br/diversos/sensores-e-transdutores/ 
https://pt.wikihow.com/Ler-o-Valor-de-Capacitores 
https://www.mundodaeletrica.com.br/tipos-de-capacitores/
https://pt.slideshare.net/mobile/gizinho/analgico-vs-digital-53862639 
http://www.digel.com.br/artigos/10/o-que-e-um-sensor-capacitivo

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