Buscar

PORTIFILIO EDITADO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA 5º/6° SEMESTRE
MARLÚCIA PEREIRA ARAÚJO
ROSILENE ALVES LEÃO DE ARAÚJO
Produção textual INTERDISCIPLINAR em grupo
RIBEIRÃO DAS NEVES
2021
15
MARLÚCIA PEREIRA ARAÚJO
ROSILENE ALVES LEÃO DE ARAÚJO
Produção textual INTERDISCIPLINAR em grupo
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da PITÁGORAS-UNOPAR para as disciplinas: Adolescência e Juventude no século XXI, Temas atuais em Educação, Gestão Educacional, Pedagogia em espaços não escolares, Relações Interpessoais e Administração de Conflitos
Professores:
Tutor à Distância:  Jacqueline Rodrigues Carvalho Grade
Tutor de sala: Aline Dayrell
Orientadores: Lilian Amaral da Silva Souza, 
Rosana Cardoso, Natalia Gomes dos Santos, 
Natalia Germano Gejao Diaz, Vilze Vidotte Costa
RIBEIRÃO DAS NEVES
2021
Sumário
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2 Adolescência e Juventude XXI.....................................................................5
3 Temas atuais em Educação...........................................................................8
4 Gestão Educacional......................................................................................13
5 Pedagogia em espaços não escolares.................................................17
6 Relações Interpessoais e Administração de Conflitos.................20
	
1. INTRODUÇÃO
E sem nenhum aviso o vírus chegou. Fomos pegos desprevenidos. Todos os setores: econômico, saúde, segurança, educação, sofreram este grande golpe. O país segue tentando se equilibrar no que mais parece uma corda bamba de incertezas.
A população, segue enclausurada em suas moradias, reféns do que mais parece uma disputa de interesses dos que governam. Já diz o ditado: “Manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
No meio deste turbilhão de acontecimentos e incertezas, está o nosso setor, a Educação. Com o isolamento social, a fim de se evitar aglomeração, uma questão surge no meio acadêmico. Como dar continuidade ao ensino com as suspensões das aulas presenciais?
Diante deste fato, o nosso Sistema Educacional também precisou se adaptar e o Mec. através da portaria n° 343, de 17 de março de 2020, autorizou instituições de ensino a substituírem suas aulas presencias por meios digitais, enquanto durar a situação de pandemia do novo coronavírus.
As relevantes modificações sofridas por nossa sociedade no decorrer do tempo, dentre elas o desenvolvimento tecnológico e o aprimoramento de novas maneiras de pensamento sobre o saber e sobre o processo pedagógico, têm refletido principalmente nas ações dos alunos no contexto escolar, o que tem se tornado ponto de dificuldade e insegurança entre professores e agentes escolares resultando em forma de comprometimento do processo ensino-aprendizagem. Dessa forma, faz-se necessário à busca de uma nova reflexão no processo educativo, onde o agente escolar passe a vivenciar essas transformações de forma a beneficiar suas ações podendo buscar novas formas didáticas e metodológicas de promoção do processo ensino-aprendizagem com seu aluno, sem com isso ser colocado como mero expectador dos avanços estruturais de nossa sociedade, mas um instrumento de enfoque motivador desse processo.
2. Adolescência e Juventude XXI
Adolescência = segunda década da vida (10 a 19 anos) Juventude = 15 a 24 anos De 15 a 19 anos, considera-se adolescente jovem e de 20 a 24 anos jovem adulta. Art. 2.º Considera-se criança, para efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescentes aquela entre doze e dezoito anos de idade. 
Os jovens sempre tiveram um importante papel como mobilizadores e idealizadores de grandes movimentos sociopolíticos que visavam uma maior liberdade, justiça e igualdade na sociedade. Dessa forma, surgem severas conseqüências para toda a sociedade. 
A adolescência se caracteriza como fenômeno do curso de vida da pessoa, mas também se relaciona às dinâmicas históricas e sociais que continuam a se transformar ao longo da história das sociedades. A adolescência é, pois, um importantíssimo período de desenvolvimento humano, no qual as experiências psicossociais se articulam aos processos biológicos, definindo possibilidades de desenvolvimento futuro. A experiência de ser adolescente nos dias de hoje é bastante influenciada pela cultura de consumo e por suas contradições, pelas tecnologias de comunicação e informação, pela fragilidade do sistema de valores sociomorais contemporâneos e pelas novas configurações familiares. Toda essa conjuntura atual influencia intensamente os comportamentos dos adolescentes, os significados que eles desenvolvem sobre si e sobre o mundo e a própria adolescência.
Os aspectos que definem a adolescência e o adolescente se transformam a cada época, como efeito do processo histórico da sociedade.
O primeiro passo para ampliarmos nossa compreensão sobre a adolescência é conhecer melhor o que é a infância. Estamos acostumados a enxergar na infância a fase de brincar, ir à escola, jogar e sonhar. Por isso, esquecemos que esta não é uma condição presente do mesmo modo em todas as sociedades, grupos ou classes sociais. Somos levados a pensar que esta é uma forma natural e universal de tratamento concedido a todas as crianças porque prezamos a idéia de que as crianças necessitam de cuidado e proteção, além do direito à brincadeira, à imaginação, à educação e à saúde. Entretanto, como veremos ao longo desse tema, a descrição acima corresponde a uma forma particular de experimentar a condição infantil, historicamente datada e condicionada por fatores socioculturais e históricos. 
Seguindo o percurso da construção social da infância e da adolescência. Antes do século XVIII, era muito tênue, quase inexistente, a consciência coletiva sobre as especificidades e necessidades da infância. Ignorava-se que as crianças fossem dotadas de uma personalidade, ou alma, existente desde o nascimento. A criança não era reconhecida como um ser humano completo e, conforme o contexto, podia ser percebida tal como um animal de estimação, um anjo ou um selvagem. Devido à desvalorização da vida das crianças e à ausência de mecanismos de prevenção em saúde, a mortalidade infantil era numerosa, mesmo nas famílias mais abastadas e as crianças que não sobreviviam, com freqüência, eram enterradas no próprio pátio doméstico, sem batismo. Mesmo aquelas que venciam os desafios da primeira infância – doenças, pestes e a outros males – podiam viver muitos anos sem que lhes fosse atribuído um nome próprio. Por fim, mal adquirissem alguma desenvoltura física, logo passavam a se misturar às rodas de adultos, no trabalho e nas festas (Áries, 1978; Costa, 1989). Interessante notar que, na maior parte das famílias, o trabalho era realizado no próprio ambiente doméstico. Assim, brincar e trabalhar eram atividades que se misturavam, levando as crianças a migrarem diretamente do berço à posição de trabalhadores, sem passar pela condição de adolescentes ou jovens, tal como os conhecemos nos dias atuais. São costumes que nos causam estranhamentos, especialmente se os analisamos à luz das concepções que hoje temos sobre a infância e a adolescência, quando as crianças são reconhecidas como sujeitos prioritários de todos os direitos humanos, individuais e sociais.
Com o tempo, particularmente após o Renascimento e o advento da modernidade no mundo ocidental, as concepções e práticas sobre a infância foram se modificando e se diferenciando entre contextos socioculturais. Nesse sentido, é importante pensar que cada época e cada contexto sociocultural definem concepções específicas sobre a infância e a adolescência. Em diferentes tempos e lugares, infâncias vão sendo construídas de modos diversos, sendo-lhes atribuídos significados e valores sociais distintos.
Sandra Corazza, uma pesquisadora brasileira do tema, afirma que o sentido moderno de infância é um fato cultural (Corazza, 2000).Na modernidade, surge o sentido de infantilidade, caracterizando-se o tratamento da infância como fase de menor valor social quando comparada à juventude e à vida adulta, associada à sua condição de ser improdutivo. A atribuição de infantilidade à criança revela um juízo de valor negativo sobre a infância derivado do pensamento econômico: os mais novos são colocados em posição de menor status social que os mais velhos, não por necessitarem de suporte, ajuda e apoio social, mas sim porque exibem menos maturidade, autonomia, força, racionalidade e produtividade, valores que se tornam os mais prezados nas sociedades capitalistas modernas.
Desse modo, podemos caracterizar tais sociedades como sendo adultocêntricas, ou seja, organizadas de tal modo que os valores, atividades e significados adultos são tidos como mais importantes que os da infância. Por isso, em nossa sociedade, freqüentemente, as vozes das crianças são silenciadas, já que supostamente “criança não sabe de nada”, deve “primeiro crescer para, depois, aparecer” e é comum ouvirmos as crianças expressarem o desejo de se tornarem rapidamente "gente grande".
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), promulgado em 1990, representa um marco dessa mudança paradigmática, orientada pela doutrina de proteção integral e pela visão dos adolescentes enquanto sujeitos de direitos. Desde então, um Sistema de Garantia de Direitos da família, da infância e da adolescência vem sendo construído. Hoje em dia, por exemplo, pelo menos do ponto de vista legal, existe um compromisso do Estado para o fortalecimento das famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza, por meio de programas de transferência de renda, saúde e assistência social. Esses esforços procuram apoiar as funções de proteção e cuidado das famílias, que são dificultadas quando elas não conseguem sequer acessar bens culturais, sociais e econômicos básicos. No entanto, conforme discutido anteriormente, são necessários grandes avanços nas políticas públicas destinadas à garantia de direitos das famílias brasileiras.
3. Temas atuais em Educação
Uma das principais tendências da educação é a flexibilização curricular. O objetivo é levar para a sala de aula a discussão sobre assuntos em pauta na sociedade e que fazem parte do cotidiano dos estudantes. A exemplo, a sustentabilidade, os direitos humanos, a tecnologia, a igualdade social e as questões de gênero.
Desafios da educação no Brasil: 8 temas para prestar atenção;
· Pandemia e a volta às aulas.
· Ensino híbrido.
· Menos recursos para a educação.
· Militarização das escolas.
· Novo ensino médio.
· Sistema Nacional de Educação.
· Revisão das avaliações de larga escala e políticas de bonificação.
· Ensino domiciliar.
A tecnologia educacional está tornando a aprendizagem dinâmica e interativa, e a realidade virtual é um exemplo dessa prática. As aulas tornam-se mais divertidas e atraentes e os alunos se sentem inseridos no contexto abordado. A realidade aumentada tem a possibilidade de trazer o mundo exterior para dentro da escola.
Mostrando que as principais tendências pedagógicas usadas na educação brasileira se dividem em duas grandes linhas de pensamento pedagógico. Elas são: Tendências Liberais e Tendências Progressistas. Os professores devem estudar e se apropriar dessas tendências, que servem de apoio para a sua prática pedagógica.
 
A inclusão deve atingir não só os portadores de necessidades especiais; ela deve atingir todos os alunos e fazer com que todos participem e aprendam e tem que focalizar o aluno como objetivo de aprendizagem. O professor diante de sua experiência do dia a dia atinge o aluno nas participações e oportunidade iguais nas atividades. O professor é a ponte na educação inclusiva e é necessário obter uma formação adequada, em um processo contínuo e permanente. A formação não ocorre meramente por meio de cursos de graduação, ela tem que ser continuada, com cursos esse é o verdadeiro caminho para garantir a aquisição de competências para uma melhor atuação junto a esses problemas que acontecem em sala de aula.
Há necessidade de mudanças nos cursos de formação de professores em geral, os currículos, devem constar conteúdos que favoreçam as práticas e experiências pedagógicas inclusivas.
Os professores precisam lidar com a diversidade e buscar respostas para as grandes e diferentes necessidades educacionais, buscar conhecimento, adequar o ensino aos interesses e ao ritmo de aprendizagem de cada aluno, ajudá-lo a prosperar e a ter experiências expressivas.
Quem afirma isso é a presidente do Conselho, Maria Helena Guimarães de Castro, que assumiu o cargo em outubro deste ano. “Para isso, estamos em diálogo permanente com o Inep, que pretende, já no próximo ano, ter uma matriz de avaliação do novo Enem, matriz essa que se refira à avaliação da Base de formação geral comum e a outra que se refira aos itinerários [formativos]. Inclusive, em relação aos itinerários, há uma discussão sobre o desenho, se deve ser um para cada área do conhecimento ou se esses poderão ser ampliados. Isso está em discussão e não há conclusão a esse respeito”, explica Maria Helena Guimarães, que já foi presidente do Inep e secretária executiva do Ministério da Educação.
Além disso, a reformulação do currículo para o ensino técnico e tecnológico também está na agenda, bem como a implantação da Base nas escolas, à qual a presidente do CNE sabe que necessita de diálogo permanente entre o sistema público e privado.
A BNCC e o novo ensino médio impactam toda a área educacional, inclusive nas avaliações. Pelo CNE, a presidente é também relatora da comissão de avaliação da educação básica e revela que estão discutindo com o Inep, Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação), Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação) e com órgãos que representam a sociedade em geral como fazer para essas avaliações corresponderem às competências e habilidades previstas na Base Nacional.
“Outra pauta muito importante é a do financiamento da educação básica, mas extrapola o CNE. Estamos aguardando a regulamentação do Fundeb, acompanhando o seu processo de regulamentação para podermos identificar quais são os aspectos dessa regulamentação que vão exigir alguma orientação específica do CNE. Não tem ainda uma agenda definida”, diz.
E há mais trabalhos prioritários na área da educação em 2021 e que, em um futuro próximo, impactarão todos os meninos e meninas deste país, como a recente comissão sobre alfabetização. “O objetivo é ampliar o conceito de alfabetização no Brasil e é liderada pela Câmara de Educação Básica e envolve diálogo permanente com o MEC e com as propostas do MEC de complementação da BNCC em relação aos professores de alfabetização, especialmente nos anos iniciais”, explica a presidente.
A sala de aula invertida é um modelo que rompe bastante com a premissa da educação tradicional. Como o nome sugere, é um modelo que inverte a lógica da sala de aula, ou seja, os alunos aprendem novos conteúdos em casa, por meio do ensino a distância, e utilizam o espaço da sala de aula para fixação, tirar dúvidas e fazer exercícios.
Nesse modelo o EAD é extremamente utilizado, especialmente as vídeo aulas. Afinal, como os novos conteúdos são passados remotamente, uma forma muito utilizada para facilitar o ensino é por meio dos vídeos online.
Aqui, o aluno tem um contato com a matéria antes de ter contato com o professor, então, quando ele está fisicamente na presença dos instrutores, já tem uma idéia bem melhor do assunto e de quais são suas dúvidas. Esse modelo é extremamente benéfico tanto para aluno quanto para professores, pois aumenta o rendimento em sala de aula, algo que é muito importante, especialmente em aulas curtas cerca de 50 minutos.
Em geral, todos os três modelos dentro do ensino híbrido visam estimular a autonomia e independência dos alunos, colocando-os como protagonistas de seu próprio processo de aprendizado. Então, além de benefícios no próprio ensino, é possível dizer que esse modelo tambémestimula o crescimento pessoal e profissional dos alunos.
A utilização de equipamentos como computadores conectados à internet e as diversas ferramentas disponíveis, como textos, vídeos e imagens, tudo hiperconectado em único lugar, é uma ótima opção para prender a atenção dos alunos. Usar um projetor na parede ou na tela ajuda a melhorar a estrutura da aula.
A escola precisa acompanhar o ritmo da tecnologia utilizada na sociedade, por isso, é preciso se estruturar com salas de aulas espaçosas e que possuam recursos de equipamentos audiovisuais, além de uma internet com dados suficientes para a navegação rápida.
As aulas modernizadas, no entanto, não necessitam apenas de aparelhos tecnológicos, é preciso que os professores se adaptem aos novos equipamentos. Saber utilizá-los e, principalmente, saber adaptar o conteúdo das matérias ensinadas a esse tipo de aluno é o mais importante. A capacitação dos professores passa por uma mudança de pensamento, uma vez que ensinar através de um conteúdo interativo e dinâmico é uma nova forma de aprendizado.
Não basta apenas transferir os dados do quadro-negro para o computador. É importante entender que a qualidade e o modo de ensino mudam em razão da mudança de comportamento e do perfil dos alunos.
A internet e, neste caso em especial, as redes sociais, potencializaram uma vontade das pessoas de participarem e opinarem mais. É preciso saber utilizar este fato na sala de aula. Por que não dar mais possibilidades de interação ao aluno?
Com suas afinidades com as novas tecnologias, eles estão aptos a criar trabalhos e realizar atividades com potenciais maiores. Um exemplo são os trabalhos acadêmicos, que se apropriam da tecnologia e se tornam muito mais eficazes, tendo um retorno muito mais rápido. Em vez de um simples trabalho escrito, o aluno pode utilizar imagens, vídeos e uma apresentação de slides, por exemplo, para criar um conteúdo e elevar sua nota.
4. Gestão Educacional
A gestão educacional envolve todos os processos de uma instituição escolar. Desde o setor administrativo, até o pedagógico, cabendo aos gestores otimizar as atividades diárias e aumentar a eficiência do ensino dentro da instituição. Portanto, é responsabilidade do Estado promover o ensino no país.
Pode-se dizer que a gestão educacional é responsável por desenvolver as bases e orientações gerais para o sistema educacional, enquanto a gestão escolar trabalha dentro da instituição para aplicar as diretrizes de ensino para os alunos.
Seu objetivo é orientar a busca de resultados e fortalecimento da liderança, motivando as equipes no alcance dos objetivos, além de enfatizar a qualidade do currículo por competências e promover estímulos à participação dos pais no processo de busca da excelência do ensino-aprendizagem.
A gestão educacional de uma instituição de ensino busca, primeiramente, instituir um modelo para coordenar e potencializar a sua competência educacional, o que se reflete em um ensino de qualidade.
É a base para uma boa organização e processos fluidos da sua instituição de ensino (conceito que você vai entender melhor mais além no conteúdo).
No entanto, a gestão educacional vai bem além da sala de aula e envolve a estruturação dos processos internos — do atendimento ao backofficce.
O objetivo é, através da sua boa execução, melhorar o nível dos serviços prestados aos alunos e clientes — entre eles, a própria oferta de ensino.
Uma vez que a instituição de ensino se concentra em melhorar a sua gestão educacional, é possível promover o crescimento da marca.
Do mesmo modo, estabelece bases para uma melhor coordenação e organização das rotinas educacionais e administrativas.
Como funciona uma gestão educacional?
Para estruturar uma boa gestão educacional, é necessário criar uma organização autônoma. Isso significa que todos os setores devem funcionar por si, do financeiro ao pedagógico. Para isso acontecer, é importante que exista um alinhamento entre as áreas, para garantir o pleno funcionamento e conhecimento do todo da empresa.
Existem diferentes métodos para promover esse desenvolvimento.
Um deles está atrelado a uma gestão moderna e tecnológica, amparada por ferramentas como um ERP, secretaria digital, entre outros.
Com isso, é possível alinhar setores para tornar a comunicação mais transparente e direta, evitando erros e retrabalhos. Dessa forma, a instituição de ensino se torna mais eficiente, reduz custos e otimiza os processos gerenciais.
Já no aspecto pedagógico, a gestão educacional influencia muito a metodologia de ensino.
Afinal é através dela que se entende qual o tipo de gestão escolar da instituição, ou seja, se privada, participativa ou democrática.
Quando privada, significa que as decisões são tomadas pelo board responsável pela organização.
O funcionamento é como uma empresa como qualquer outra, algo típico de instituições privadas.
No modelo participativo, um conselho formado por diretores, professores e interessados (pais e alunos) toma as decisões.
Já a gestão democrática da educação está relacionada aos mecanismos legais e institucionais, assim como a coordenação de ações que incentivam a participação social.
Ou seja, inclui esforços coletivos para a gestão da educação.
Portanto, professores, gestores, colaboradores, familiares e alunos dialogam e opinam nas ações e decisões da instituição.
Trata-se de uma gestão descentralizada que torna o centro educacional um ambiente mais aberto ao diálogo, e isso se reflete inclusive na sala de aula e na visão que os alunos têm da instituição.
Esse sistema de gestão educacional está, inclusive, amparado pela Constituição Federal e é reforçado pela Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Logo, segundo a legislação brasileira, esse modelo promove a qualidade da educação.
É também uma forma de tornar o ambiente escolar mais atraente para os estudantes, já que dá voz a eles.
Qual é a importância da gestão educacional para uma instituição de ensino?
Quando falamos sobre instituições de ensino privadas — sejam elas de ensino superior ou básico — é preciso que haja uma visão de negócios e também uma visão pedagógica na gestão.
Isso porque, há uma preocupação contínua com a melhoria do processo de ensino e também com a saúde financeira da organização.
Portanto, o gestor deve lidar com um número considerável de variáveis que não são as mesmas de um negócio comum.
Isso aumenta o nível de complexidade das relações de negócio, além de aumentar o escopo de atuação do planejamento e gestão educacional contemporânea.
Planejamento, aliás, é uma palavra-chave.
Felizmente, cada vez mais organizações educacionais estão identificando a necessidade de criar um planejamento estratégico amplo e aprofundado.
No entanto, de nada adianta desenvolver um documento completo se não há direcionamento e nem ferramentas que possibilitem alcançar as metas.
Estabelecer um método, bem como ações gerenciais centradas nos objetivos da instituição, é importante para colocar a organização nos trilhos.
Dessa forma, é possível saber que o caminho traçado e as decisões tomadas são as corretas  — além de facilitar a mensuração de resultados e de implementar ações de melhoria.
Qual a diferença entre gestão educacional e gestão escolar?
Muito embora semelhantes, os conceitos de gestão educacional e gestão escolar possuem diferenças essenciais.
Para quem trabalha em centros educacionais, é importante entender esses aspectos para uma aplicação mais precisa das ações em sua rotina.
A gestão educacional abrange algo mais amplo. Trata-se não apenas da administração pedagógica, mas do direcionamento do negócio. O lado estratégico, que define as diretrizes para a atuação da escola ou IES.
Como você aprendeu, existe também uma relação próxima com a definição legislativa, que envolve federação, estados e municípios na construção do sistema educacional.
A gestão escolar tem um aspecto mais focado, com olhar voltado para as práticas e ações do dia a dia em uma instituição de ensino.
É o caso da gestão escolar própria para educação de crianças.A gestão escolar na educação infantil exige um tipo diferente e específico de administração. Isso porque, quando falamos de crianças pequenas ou até mesmo em idade mais madura, alguns cuidados especiais são necessários.
O trabalho deve ser desenvolvido em conjunto para atingir um bom patamar de funcionamento.
Um exemplo disso é a própria estruturação de ambientes e a preparação dos profissionais que lidarão com os alunos. É papel da gestão investir na seleção e capacitação dos colaboradores da instituição.
Assim, é possível que esses profissionais criem técnicas para lidar com essas crianças, estimulando seu desenvolvimento contínuo.
Além disso, a gestão pedagógica na educação infantil também deve ser pensada de forma que atenda às necessidades psicológicas e biológicas dos alunos.
5. Pedagogia em espaços não escolares
Sendo assim, a ação pedagógica no espaço não escolar está relacionada às atividades que envolvem trabalho em equipe, estratégias, planejamento, formação pessoal e profissional, orientação, coordenação, sendo que o objetivo principal desses atos visa às transformações de cada indivíduo.
O mercado de trabalho para Pedagogos está cada vez mais amplo e diverso. Este profissional pode atuar em editoras, ONGs, brinquedotecas, centros de reabilitação de jovens e adolescentes, empresas, hospitais e até mesmo em fóruns ou tribunais de justiça, integrando as equipes técnicas ou multidisciplinares.
Os desafios para o Pedagogo são enormes, principalmente no que se refere ao seu processo de formação e aperfeiçoamento. Assim, existem diversas oportunidades que estão começando a surgir para este profissional.
Seu papel não se resume simplesmente em coordenar treinamentos, elaborar planos, metas, avaliar os cursos de relações humanas. As empresas querem mais que isso! Elas querem um aliado, um representante, que crie estratégias para que cada colaborador se perceba como peça importante para a instituição.
O Pedagogo, no exercício de sua função, precisa trabalhar em equipe. Dessa forma, suas atividades são desenvolvidas no contato com as pessoas e setores da empresa. Assim também, ele está presente na elaboração e/ou reestruturação de documentos que registrem e organizem os processos de pessoal.
Agora que você já entendeu como o Pedagogo pode contribuir na formação de pessoas e organizações, vamos deixar listadas as áreas que mais se destacam com a presença deste profissional. Confira um pouco mais sobre a atuação da pedagogia em espaços não-escolares!
Devemos ainda levar em consideração que há alguns anos não era muito comum encontrar profissionais da educação atuando fora das escolas, e que por muito tempo essa atuação fora do âmbito escolar foi vista como desnecessária. Não existia procura e nem tanta divulgação deste trabalho, sendo então realizado por profissionais de outras áreas. O pedagogo era visto apenas como um profissional cuja atuação era restrita às áreas educacionais, para a educação formal as crianças, não tendo oportunidade de atuar em trabalhos diferenciados como acontece na atualidade. Portanto com esse trabalho de pesquisa objetivamos mostrar sua importância não só para o crescimento profissional do educador, mas o crescimento de oportunidades que vieram juntamente com esses novos espaços de trabalho. Outro objetivo é mostrar a evolução do curso de Pedagogia, sendo considerado pelos autores pesquisados como um avanço poder atuar dentro e fora das escolas, o que faz com que o curso seja mais valorizado, devido ao crescimento da área de atuação, bem como do aumento significativo de alunos se formando como pedagogos e ocupando em espaços não escolares, tais como empresas, hospitais e tantos outros, que têm como exigência a formação em Licenciatura Plena em Pedagogia, oferecendo maior qualidade trabalho com formação qualificada de seus profissionais
Muitas pessoas acreditam que a Pedagogia é um curso somente para se atuar dentro de escolas formais. O que não é verdade, a pedagogia em espaços não escolares é muito trabalhada nos dias atuais, apesar de não ser muito falado. No mercado de trabalho a área que mais se contrata profissionais é a área da educação. Pelo fato de ser obrigatório o pedagogo em setores como creches, educação infantil, ensino fundamental; serviços especializados, tais como: educação especial, supervisão e coordenação escolar, gestão escolar e outros. Diante da complexidade das tarefas apresentadas para o trabalho pedagógico em espaços não escolares, existe um indicativo da necessidade de uma formação inicial e continuada totalmente nova que possa contribuir para a superação do distanciamento que existe entre a formação inicial e o exercício de sua prática, considerando as novas demandas educacionais provocadas pelos avanços científicos e tecnológicos, pela globalização da sociedade e pelas mudanças nos processos de produção.
Mas o professor pode atuar em diversas áreas que necessita do pedagogo, como a área empresarial, que exige do pedagogo criar projetos educacionais e culturais para as empresas de diversos setores, como setores de recursos humanos, assim como também ajuda no treinamento dos funcionários. Outra área que vem ganhando destaque é a pedagogia hospitalar, onde o pedagogo elabora projetos didáticos para as crianças que se encontram internadas durante o seu tratamento. Existe, portanto, existem varias formas de atuação do pedagogo em espaços não escolares dentre elas: 
· A pedagogia hospitalar
· A pedagogia empresarial
Analisar a atuação do pedagogo em espaços não escolares torna-se pertinente à medida que novas perspectivas da prática pedagógica sejam significativas e os desafios sejam considerados para, então, serem transformados em possibilidades, sendo o objetivo maior a formação humana e não somente o ensino propriamente dito.
6. Relações Interpessoais e Administração de Conflitos
Este estudo tem como propósito enfatizar um assunto presente e comum no dia a dia das organizações, a importância das relações interpessoais na administração de conflitos. Conflitos internos são comumente encontrados nas empresas, pois cada pessoa tem uma maneira de pensar e interpretar diversas situações, causando desigualdade de informações e desencontro de idéias. Tendo em vista este problema, o objetivo desta pesquisa é identificar a importância das relações interpessoais na administração de conflitos, bem como caracterizar a importância dessas relações dentro das organizações. A proposta está fundamentada em obras de autores como Vecchio (2008), Sucesso (2002), Martinelli e Almeida (2008) e Berg (2012), os quais retratam o tema. Quanto à metodologia, trata-se de um estudo de caso, analisado com pesquisa bibliográfica, a abordagem foi classificada como quantitativa e a apresentação se deu de maneira descritiva. Entre os principais resultados, destaca-se a integração e comunicação dos líderes com seus liderados de maneira clara e objetiva. Em síntese, é possível afirmar que os principais motivos para a geração de conflitos é a incompatibilidade de personalidades e a melhor estratégia para conduzir estes problemas é o diálogo e o feedback entre os gestores e seus colaboradores.
Conflitos ocorrem, pois, os objetivos e interesses de cada pessoa nem sempre são os mesmos, gerando assim uma espécie de atrito, podendo ocorrer entre duas ou mais partes. Os conflitos existem desde o surgimento da humanidade e são necessários para o desenvolvimento e crescimento das pessoas e organizações, podendo ser positivos ou negativos, porém ambos fazem parte do cotidiano das empresas. Percebe-se cada vez mais a essencialidade de manter o bom relacionamento interpessoal para melhor administrar os desentendimentos, a fim de não afetar o desempenho das atividades da organização. Observam-se os conflitos como uma das situações mais comuns nas organizações, pois quase todas as pessoas têm percepções e interpretações diferentes sobre um mesmo assunto e, muitas vezes, acabam distorcendo os acontecimentos de como eles realmente são. Em pequenas empresas,onde o convívio é mais intenso, os conflitos são ainda mais comuns e o relacionamento interpessoal pode influenciar e muito na administração destas ocasiões. Tendo em vista este problema, qual a importância das relações interpessoais na administração de conflitos? O objetivo geral desta pesquisa é buscar identificar a importância das relações interpessoais na administração de conflitos, enquanto os objetivos específicos é caracterizar a 2 importância das relações interpessoais para administrar conflitos com eficácia, bem como analisar a importância destes relacionamentos dentro das organizações na administração de conflitos. Os conflitos são atritos entre diferentes indivíduos ou grupos nos quais a competição e discussão geram características específicas dos seres humanos, assim causando desacordos construtivos para alcançar a transformação, mudanças e inovação. Segundo Chiavenato (2009, p. 203), “Conflito significa existência de idéias, sentimentos, atitudes ou interesses antagônicos e colidentes podendo se chocar”. Temos também o conflito destrutivo o qual gera desgaste, perda de energia e frustração. Quando ocorrem estas situações, existe sempre dinamismo, tanto de vida como de objetivos e interesses diferentes, de forças as quais se chocam continuamente. Para administrar uma situação conflituosa é necessário obter um conhecimento geral do motivo, o qual levou a este conflito, alcançando assim uma solução eficiente e eficaz, atendendo a todas as partes envolvidas. Os desentendimentos são inevitáveis nas relações humanas, porém o modo como são conduzidos levam a uma resolução com maior qualidade, e manter o bom relacionamento entre as partes facilita este desfecho. Quando administrados de forma construtiva, alcançam um resultado satisfatório aos envolvidos, trazendo uma motivação para a busca de soluções, e quando não são resolvidos de maneira eficaz entre as partes envolvidas os indivíduos sofrem conseqüências negativas causando tensão, muitas vezes levando-os a ter atitudes agressivas, tornando um ambiente improdutivo, assim gerando um novo conflito. Conforme Steiner (1997, p. 162) o ambiente interno das empresas são os lugares onde mais se escondem mentiras, segredos e jogos de poder. Geralmente estas ações não surgem unicamente dos gerentes e patrões, mas sim dos próprios colaboradores de forma sutil e discreta e não abertamente. Por serem conduzidos desta maneira, acabam gerando fofocas, brincadeiras de mau gosto e desavenças entre pessoas e setores, surgindo os conflitos. Nestas situações, o bom relacionamento entre os indivíduos é extremamente necessário se manter de forma positiva, aberta e sem segredos, pois obtendo os processos e assuntos de forma clara, facilita o entendimento de todos. Atualmente, as empresas utilizam técnicas de recrutamento e seleção para testar a capacidade de cada indivíduo em relacionar-se consigo mesmo e também como se comporta em situações junto a outras pessoas no ambiente de trabalho, pois o relacionamento interpessoal interfere diretamente no bom andamento do cotidiano das organizações. O relacionamento interpessoal é o autoconhecimento, o poder de reagir e se relacionar com os demais em diversas situações, o saber dividir, expor suas ideias e saber ouvir tanto críticas como elogios, interpretando tudo como uma forma de aprendizado e crescimento pessoal e profissional, sem partir para agressão física ou verbal, entendendo a opinião de cada um e assim m tudo se resolve entrando em um consenso entre as partes de maneira organizada e civilizada.
Os conflitos, geralmente, ocorrem por razões de competição entre indivíduos, sendo esta disputa gerada por diversos motivos, como divergência de opiniões entre as partes envolvidas, concorrência pela autonomia e/ou controle sobre algo ou alguma situação, a não conquista ou o não atendimento de suas vontades e desejos, alterações externas as quais geram tensão, medo ou ansiedade, disputa pelo poder, diferenças culturais e individuais, necessidade de status pessoal, preconceito de uma das partes, falta de informação e muitas outras causas, porém sempre motivadas pelo sentimento de competição (SILVA, 2008). Em relação aos conflitos interpessoais, Berg (2012), cita como principais causas de confrontos: o preconceito em relação a sexo, raça, idade, política, classe social, religião, deficiência física ou mental; maneiras diferenciadas de valores e percepção, pois cada pessoa vê o mundo de uma forma distinta; atitudes grosseiras e intransigentes; formas diversas de entendimento de informações, fatos ou dados repassados a uma mesma equipe; disputa de poder entre pessoas ou setores da organização; mal entendidos causando falha na comunicação; insatisfação em relação à estabilidade no emprego, salário, promoção, respeito e metas individuais ou da equipe. Segundo Robbins (2004), os principais motivos para a ocorrência dos conflitos ou atritos são os relacionamentos estruturais e as diferenças entre os indivíduos, tanto em idéias como percepção sobre determinado assunto, diferente do pensamento da maioria, entendendo como maior causador de confrontos a comunicação. Robbins (2004), acrescenta ainda que, quando as organizações se expandem e sentem a necessidade de criar novos cargos com intuitos e características específicas, os indivíduos se separam, gerando divergências, pois cada grupo ou equipe buscará atingir suas metas e propósitos, motivos os quais nem sempre vai condizer com as demais pessoas.
Constata-se que o individualismo e o estado emocional de cada pessoa interferem no clima organizacional e nos relacionamentos dentro da organização e que a melhor ferramenta para lidar com desacordos é o diálogo. O que causa preocupação é em relação à resolução de conflitos, pois apenas 47,9% dos respondentes indicaram que quase sempre os desacordos são resolvidos nas empresas as quais trabalham, demonstrando a falta de interesse por parte das organizações em resolver estes embates mantendo um clima agradável entre os funcionários. Portanto, novamente vê-se o quanto o bom relacionamento interpessoal influencia para melhor conduzir confrontos nos grupos de trabalho. Um motivo que talvez possa ser considerado como preocupante, é a falta de feedback indicando como está o desempenho das funções de cada pessoa. É importante para o colaborador ter conhecimento de como está sua performance perante as metas da empresa. Por outro lado, as orientações sobre como realizar o trabalho, geralmente, são claras e objetivas, o que não sobrepõe a significância de o trabalhador saber se está realmente executando-as da maneira correta ou não, o que, muitas vezes, faz com que as pessoas executem de forma insatisfatória para a organização sem mesmo saber que estão agindo incorretamente. Outro quesito um pouco alarmante, diz respeito à resposta da cooperação dos colaboradores para manter um ambiente harmonioso, a qual se pode considerar ruim. Pouco mais da metade das pessoas, ou seja, apenas 56,3%, afirmaram colaborar para manter um ambiente agradável, sendo o ideal para esta questão em torno dos 100%, o que gera um alerta às organizações para incentivar e dar mais atenção a seu capital humano com a finalidade de preservar um clima harmonioso entre todos. Os líderes possuem uma função fundamental nas organizações, pois são eles os responsáveis em ter o domínio das funções, conhecimento claro das metas da empresa, diálogo aberto e compartilhado com todos os setores e uma visão geral do negócio, a fim de conduzir seus liderados da melhor forma possível. Pode-se concluir que, na maioria das vezes, os gestores se comunicam abertamente com todos e esclarecem dúvidas, tornando-se um fator positivo para alcançar as metas traçadas.
Pode-se concluir que, hoje em dia, as organizações estão cada vez mais preocupadas com a manutenção do seu quadro de funcionários e isto acaba sendo um dos seus maiores diferenciais competitivos para o negócio prosperar, mas para ocorrer isto, a maneira mais eficaz é manter um ambiente de trabalho agradável, proporcionando a possibilidadede crescimento profissional e competitivo. Com este ambiente agradável, têm-se melhores condições de trabalho, favorecendo maior produtividade, lucro, menor insatisfação e com isso o número de enfrentamentos internos tende a cair consideravelmente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo abrangente sobre o desenvolvimento orientado a serviços que, segundo alguns estudos, tem um grande potencial para ser referência no desenvolvimento das atividades nos espaços escolares,o conhecimento da pedagogia,os valores que tem os estudos e os conceitos realizados com o passar dos anos
 A escola é uma instituição que desenvolve papel central na formação dos educandos que por ela passam, exercendo principalmente acesso aos conhecimentos historicamente sistematizados. Porém, a educação vai além do espaço delimitado pelos muros escolares e salas de aula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Corazza, S.M. (2000). História da infância sem fim. Ijuí: Unijuí. Costa, J. F. (1983). Ordem médica e norma familiar. Rio de Janeiro: Graal
INEP- Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2019). Resumo Técnico. Censo da Educação Básica 2018. Brasília: INEP.
BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adolfo; TREVISANI, Fernando de Mello (org). Ensino Hibrido: personalização e Tecnologia na Educação. Porto Alegre: Penso. 2015.
SANTOS, Julio César Furtado. Aprendizagem significativa: modalidades de aprendizagem e o papel do professor. 1ª Ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.
CALVINO, I. Seis propostas para o terceiro milênio. São Paulo: Companhia das letras, 1990. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a pratica docente. São Paulo. Paz e Terra 2008. GORDILLO, M.V. A orientação no processo educativo. 4. ed. Pamplona: Eunsa,1994. LAKATOS, Eva Maria; Marconi, Marina de Andrade. Fundamento de Metodologia Cientifica. São Paulo: Atlas, 2001. LIBANEO, Jose Carlos. Pedagogia e Pedagogos: para que? 2ed. São Paulo, Cortez, 1999. MATOS, Elizete Lúcia Moreira, Pedagogia Hospitalar: a humanização integrando educação e saúde. 5 ed. Petrópolis-RJ: Vozes 2011. Metodologia do Trabalho Cientifico: procedimento básico, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalho cientifico. São Paulo: Atlas, 2006. RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral, Pedagogia Empresarial: atuação do pedagogo na empresa, 6 ed . Rio de Janeiro: Walt, 2010.
STEINER, Claude. Educação Emocional. Rio de Janeiro: Objetiva, 1997. VARGAS, Maria do Carmo F. Gestão de Conflitos e Desgaste Profissional no Bloco Operatório: O Caso dos Enfermeiros. Lisboa: Dissertação (Mestrado em Comunicação em Saúde) - Universidade Aberta, 2010. VECCHIO, Robert P. Comportamento Organizacional: Conceitos Básicos. 6. ed. Tradução Roberto Galman. São Paulo: Cengage Learning, 2008. WAGNER III, J. A.; HOLLENBECK, J. R. Comportamento Organizacional: Criando Vantagem Competitiva. 2. ed. Tradução Cid Knipel Moreira. São Paulo: Saraiva, 2009. YIN, Robert K. Estudo de caso: Planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.

Continue navegando