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Desenvolvimento dos Arcos Faríngeos

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Desenvolvimento dos Arcos Faríngeos
Os arcos faríngeos começam a se desenvolver no início da quarta semana quando as células da crista neural migram para a região da cabeça e do pescoço. São derivados da parte cefálica do intestino anterior. O evento principal da 4ª semana é a INFLEXÃO (dobramento). 
O 1º par de arcos faríngeos já consegue ser visto na 24ª semana e possui 2 processos. O primeiro formará a maxila e o segundo formará a mandíbula. Logo aparecem outros três arcos como cristas arredondadas, dispostos obliquamente a cada lado da futura cabeça e pescoço do embrião. Ao final da 4ª semana são visíveis externamente quatro arcos faríngeos, sendo o 5º e 6º arcos rudimentares e não visíveis na superfície embrionária. 
 Formação dos Arcos: 
· 1º arco (arco mandibular) forma duas saliências: 
 1. A saliência maxilar origina a maxila, o zigomático e porção escamosa do vômer. 
 2. A saliência mandibular forma a mandíbula. A saliência mandibular proximal também forma o osso temporal escamoso. 
· 2º arco (arco hioide) contribui para a formação do osso hioide, assim como o 3º e 4º arcos. 
A Tireóide surge a partir de uma saliência endodérmica na linha mediana do piso da faringe primitiva, na posição do segundo arco faríngeo. Com crescimento (elevação) da língua ocorre a elongação da saliência em forma de ducto tireoglosso
Todos esses arcos tem função de sustentação das paredes laterais da faringe primitiva 
 	A boca primitiva (estomodeu) inicialmente associada a uma a uma pequena depressão do ectoderma superficial com uma membrana chamada orofaríngea que se rompe aproximadamente no 26º dia de gestação comunicando faringe com intestino primitivo anterior e cavidade amniótica. 
· 3º arco - parte inferior e corno maior do osso hioide. 
· 4º e 6º arco: se fundem para formar as cartilagens laríngeas com exceção da epiglote (originada da saliência hipofaríngea) 
· 5º arco: se existente é muito rudimentar e não origina estruturas.
 
Composição: 
 Cada arco faríngeo é constituído por um eixo de mesênquima (tecido conjuntivo embrionário), recoberto externamente por ectoderma e internamente por endoderma. Durante a 3ª semana, o mesênquima original é um derivado do mesoderma e durante a 4ª semana, a maior parte do mesênquima provém das células da crista neural que migraram para os arcos faríngeos. Essa migração formam as saliências do 1º arco faríngeo.
Um típico arco faríngeo contém: uma artéria do arco faríngeo que surge do tronco arterial do coração primitivo; um bastonete cartilaginoso que forma o esqueleto do arco; um componente muscular que se transforma 
em músculos na cabeça e no pescoço; nervos sensores e motores que suprem a mucosa e os músculos derivados do arco. 
Os nervos que crescem nos arcos são derivados do neuroectoderma do encéfalo primitivo. 
Os arcos faríngeos contribuem extensamente para a formação da face, das cavidades nasais, da boca, da laringe, da faringe e do pescoço.
OBS.: Na 5ª semana o 2º arco faríngeo aumenta e recobre o 3º e 4º arco formando uma depressão ectodérmica (seio cervical).
DESENVOLVIMENTO DA FACE 
- A saliência fronto-nasal (SFN) forma a testa e o dorso e ápice do nariz. 
- As saliências nasais laterais formam os lados (asas) do nariz. Já as saliências nasais médias formam o septo nasal, etmóide e a placa cribriforme. 
- As saliências maxilares formam as regiões superiores da bochecha e a maior parte do lábio superior. 
- As saliências mandibulares dão origem ao queixo, ao lábio inferior e às regiões inferiores das bochechas.

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