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Espirometria: Volumes e Capacidades Pulmonares

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Espirometria
VOLUMES E CAPACIDADES PULMONARES
Existirão 4 volumes e 4 capacidades
pulmonares
1. Volume corrente → volume durante
uma expiração e uma inspiração
basal (sem força, em silêncio,
repouso).
No gráfico, podemos perceber que a ventilação
será feita por um pequeno volume, semelhante
tanto na expiração quanto na inspiração. O
volume que entra a partir de uma inspiração
basal é o volume de reserva inspiratório.
2. Volume de reserva inspiratório →
volume ao final de uma inspiração
normal (corrente), que é forçado (o
máximo que consegue).
Será o maior volume que conseguimos
inspirar.
3. Volume de reserva expiratório →
volume que sai a partir de uma
expiração normal, é forçado.
4. Volume residual → volume que
mesmo soltando todo o ar expirando,
ainda terá uma quantidade de ar nos
pulmões.
É o volume que permanece nos pulmões
mesmo após uma expiração forçada.
Volume: quantidade de ar que pode ser
movimentada (entrada e saída de ar).
Capacidade: soma de 2 ou + volumes.
1. Capacidade inspiratória → volume
corrente + o volume de reserva
inspiratório
É a quantidade máxima de ar que pode ser
inspirada a partir de uma expiração normal.
2. Capacidade vital → volume corrente +
volume de reserva inspiratório +
volume de reserva expiratório.
Quantidade máxima de ar que pode ser
voluntariamente inspirada ou expirada a cada
respiração. É a capacidade que vamos utilizar
para fazer ações como falar, cantar etc. não
necessariamente é usado o volume todo do
máximo.
3. Capacidade residual funcional →
volume de reserva expiratório +
volume residual.
A quantidade de ar que fica nos pulmões após o
volume corrente acontecer. A capacidade vital
diminui quando aumenta o volume de reserva (o
volume corrente não se altera significativamente).
4. Capacidade pulmonar total → todos
os volumes: volume corrente, volume
de reserva inspiratório, volume de
reserva expiratório e volume de
reserva.
É o maior volume que os pulmões podem
alcançar.
COMO IDENTIFICAR?
a. Vol. Corrente → ““respire
normalmente”
b. Vol. Reserva inspiratório → “ao final
de uma inspiração espontânea,
inspire o máximo de ar que você
conseguir.”
c. Vol. Reserva expiratório → “pare no
final de uma expiração normal, e
então expire o máximo de ar que você
puder.”
d. Vol. Residual → “não pode ser
medido.”
ESPIROMETRIA
● São os valores calculados de acordo
com a população;
● Levam em consideração a idade,
gênero, altura, peso;
● O valor obtido é comparado com o
previsto com as considerações acima;
● Expresso em porcentagem do
previsto.
Para cada pessoa terá um valor diferente.
EQUIPAMENTOS
● Espirômetro.
● Seringa de calibração.
● Filtro.
● Bucal.
● Clipe nasal.
● Software.
O QUE NÃO É MEDIDO?
O volume residual, e as capacidades que
não o possuem, não podem ser medidos
pois não se movimentam para a análise.
(CRF, VR, CPT).
Para avaliar a capacidade pulmonar total é
necessário fazer um exame de
pletismografia.
QUAIS CURVAS SERÃO VISUALIZADAS?
Vai avaliar uma curva de fluxo e volume, e
outra de volume e tempo.
Quanto mais para cima, maior o volume de
ar (de acordo com o tempo).
DISTÚRBIOS
● Distúrbio ventilatório obstrutivo
(DVO).
● Distúrbio ventilatório restritivo (DVR)
● Distúrbio ventilatório misto (DVM).
Qual a diferença entre esses distúrbios?
Obstrutivo → não consegue mandar o ar
para fora, já está com o pulmão cheio de ar,
e não consegue inspirar mais.
Expiração prejudicada, sem fibra elástica
(elastância), DPOC.
Restritiva → relação de broncoconstrição, é
algo que está restringindo a passagem (ar
não consegue passar por conta de algo
impedindo).
Em casos de asma.
ANÁLISE NA ESPIROMETRIA
Capacidade vital forçada CVF → volume
máximo de ar exalado com esforço máximo,
a partir do ponto de máxima inspiração.
Inspira tudo, e expira tudo.
Volume expiratório forçado no 1º segundo
VEF1 → volume de ar exalado de maneira
forçada depois de uma inspiração no 1º
segundo.
Inspira 1 segundo, e faz uma expiração forçada.
Em pacientes com DPOC há a diminuição do
VEF1.
Relação do VEF1/CVF → índice de Ti�eneau
como classificação de gravidade.
Podemos notar que no distúrbio obstrutivo, o
paciente vai expirar lentamente e em pouca
quantidade comparado com um indivíduo normal. E
no restritivo não entra o ar certo. (como na asma).
Para realizar o teste de forma correta, é
necessário que seja feita no mínimo 3 vezes. E se
o paciente tirou o bocal na boca e interrompeu o
exame.
É necessário que sejam apresentados 2 testes
com valores fidedignos.
PASSOS PARA O EXAME
1º passo → reconheça as curvas, se normal,
se obstrutivo e restritivo.
2º passo → identificar o distúrbio,
observando a relação VEF1/CVF.
A subtração pode ser menor que 25, entre 13
e 25 ou maior/igual a 12, e dependendo do
valor identificamos o distúrbio.
● 1° olhe para o índice
● 2º olhar para o CVF
Nos valores normais, o paciente pode estar sem
problemas, ou em tratamento.
3º passo → se for distúrbio ventilatório
obstrutivo (DVO) com a redução da CVF, deve
calcular:
● Diferença > 25 = DVO com↓da CVF por
aprisionamento de ar.
● Diferença entre 13 e 25 = DVO com ↓da
CVF apenas.
● Diferença ≤ 12% = distúrbio
ventilatório misto, existem 2
distúrbios associados DVO + DVR =
DVM.
GRAVIDADE
É de acordo com a porcentagem do previsto:
leve, moderado ou grave.
Se obstrutivo ou misto, olhamos para o VEF e se
for restritivo, olhamos para o CVF
QUAL É O LAUDO?
Prev. = previsto para a idade, peso, altura.
O índice está normal (acima de 70), o CVF
está 93 (normal), sendo assim o exame está
normal.
Olhar o índice, está 54 (muito baixo), depois
CVF, que está baixo (75), e vamos subtrair
CVF de VF1, que deu 24. Será DVO com
diminuição da CVF. A gravidade será
moderada.
Será misto moderado (DVM).
DVO (distúrbio ventilatório obstrutivo) com
↓da CVF (grave).
DVR leve.
Normal.
DVO moderado
DVR leve.
DVO (com redução da CVF) moderado.

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