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Volumes e Capacidades Pulmonares - Espirometria BMF 2 - Prof Yves Volumes Pulmonares volume - quantidade de ar que pode ser movida -> são 4: - volume corrente (VC) - ventilação (inspiração e expiração) basal/ normal/ em repouso (sem fazer força) - volume de reserva inspiratório (VRI) - maior volume que você consegue inspirar - inspiração forçada vindo logo após a basal - volume de reserva expiratório (VRE) - maior volume que é possível expirar - expiração forçada vindo após a expiração basal - volume residual - volume de ar que permanece nos pulmões, mesmo após a expiração forçada Capacidades Pulmonares capacidade - soma de 2 ou mais volumes -> são 4: - capacidade inspiratória (CI) - quantidade máxima de ar que pode ser inspirada (inspiração forçada) a partir de uma expiração normal (volume corrente + volume de reserva inspiratório) - capacidade vital (CV) - quantidade máxima de ar que pode ser voluntariamente inspirada ou expirada em cada respiração (volume corrente + volume de reserva inspiratório + volume de reserva expiratório - capacidade residual funcional (CRF) - quantidade de ar que permanece nos pulmões após uma expiração normal/ basal (volume de reserva expiratório + volume residual) - capacidade pulmonar total (CPT) - maior volume que os pulmões podem alcançar (volume corrente + volume de reserva inspiratório + volume de reserva expiratório + volume residual) Como identificamos qual é cada volume? • respire “normalmente” - volume corrente • ao final de uma inspiração espontânea, inspire o máximo de ar que conseguir - volume de reserva inspiratório • pare no final de uma expiração normal, e então expire o máximo de ar que você puder - volume de reserva expiratório ** volume residual não pode ser medido Espirometria Valores de referência: • Valores calculados de acordo com a população; • Levam em consideração a idade, gênero, altura e peso; • O valor obtido é comparado com o previsto; • Expresso em porcentagem do previsto; CVF: ≥ 80% previsto VEF1: 80% previsto VEF1/CVF: ≥ 70% previsto O que não é medido pela espirometria? As capacidades que contém o volume residual (CRF e CPT) e o volume residual Quais curvas serão visualizadas na espirometria? • curva fluxo-volume • curva volume-tempo Quais são os três principais distúrbios ventilatórios? • Distúrbio Ventilatório Obstrutivo (DVO) - o paciente fica com o pulmão cheio de ar mas não consegue “jogar o ar para fora”, não consegue inspirar adequadamente • Distúrbio Ventilatório Restritivo (DVR) - restrição da passagem do ar, como numa broncoconstrição • Distúrbio Ventilatório Misto (DVM) Parâmetros obtidos a partir das curvas: • CVF - Capacidade Vital Forçada, representa o volume máximo de ar exalado com esforço máximo, a partir do ponto de máxima inspiração. • VEF1 - Volume Expiratório Forçado no 1o segundo, representa o volume de ar exalado de maneira forçada subsequente a uma inspiração no 1o segundo durante a manobra de CVF. -> espera-se que ele seja alto -> Em pacientes com DPOC há ↓ do VEF1. • Relação VEF1/CVF - Também conhecido por Índice de Tiffenau, tem sido usada na classificação da gravidade. Como estará o VEF1 em pacientes com Doença Ventilatória Obstrutiva (DVO)? -> estará reduzido Quais são os 3 critérios comuns para a aceitação do exame? 1. realizar no mínimo 3 testes com curvas aceitas 2. realizar no máximo 8 testes no mesmo dia 3. necessário apresentar dois testes com valores reprodutíveis: CVF, VEF1 e PFE máx; CVF (< 150ml) VEF1 (< 150ml) PFE (< 500ml) Como Laudar em 3 passos: 1. Reconheça as curvas, se normal, se obstrutivo ou restritivo. 2. Identifique o distúrbio, observando a relação VEF1/CVF. - 1o: VEF1/CVF - 2o: CVF 3. Se for um distúrbio ventilatório obstrutivo (DVO) com ↓ da CVF, deve calcular: CVF% – VEF1% ** Distúrbio ventilatório misto (DVM), ou seja, existem 2 distúrbios associados DVO + DVR = DVM. Como é possível saber a gravidade dos distúrbios ventilatórios? Para saber a gravidade é preciso saber qual distúrbio (DVO, DVM ou DVR). Após isso, deve-se olhar isoladamente os valores em porcentagem do previsto (%) de: • VEF1 -> para DVO ou DVM; • CVF -> para DVR Gravidade: de acordo com a porcentagem do previsto, poderemos classificar a gravidade do distúrbio, se é: leve, moderado ou grave. DVO ou DVM DVR classificação do distúrbio VEF1 % do previsto CVF % do previsto leve 60 – 80 60 -80 moderado 41 a 59% 51 a 59% grave 40% 50% a) normal b) DVO com ↓ da CVF - moderado c) DVM - moderado d) DVO com ↓ da CVF - grave e) DVR - leve f) normal g) DVO - moderado h) DVR - leve i) DVO com ↓ da CVF - moderado
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