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Espirometria: Medição da Função Pulmonar

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Espirometria 
Consiste em medir a entrada e a saída de ar 
nos pulmões (Função pulmonar) 
Como o ar, por si só, apresenta uma certa 
dificuldade de ser medido volumetricamente, 
a espirometria utiliza-se de registros gráficos 
desse ar. 
Objetivo: 
- Detectar precocemente as disfunções 
pulmonares obstrutivas ou restritivas; 
- Diferenciar uma doença obstrutiva 
funcional de uma obstrutiva orgânica; 
- Avaliar a evolução clínica de uma 
pneumopatia e parametrizar recursos 
terapêuticos por meio de testes pré e pós-
intervenção terapêutica, atualmente muito 
empregada na fisioterapia respiratória 
ambulatorial; 
- Avaliar o risco cirúrgico. (por meio de 
decúbito alternado); 
- Direcionar condutas em pacientes 
cardiopatas; 
- Subsidiar a avaliação da saúde do 
trabalhador, especialmente no controle de 
riscos industriais. 
→ O teste deve ser repetido no mínimo 3 
vezes, para assegurar-se de que não há 
erro. Não mais que 3 vezes pois pode 
causar broncoespasmos 
 
 
 
 
Espirometria Simples ou 
Convencionada 
Por intermédio dessa espirometria, é 
possível detectar valores considerados 
estáticos (volumes e capacidades) exceto o 
VR e valores considerados dinâmicos (fluxos). 
Espirometria Estática 
Não permite avaliar todas as condições da 
função pulmonar, entretanto, fornece alguns 
volumes importantes. 
Os volumes pulmonares denominados 
fundamentais são quatro e são medidos em 
litro ou mililitros, sendo eles: 
→ Volume corrente (VC): É a quantidade 
de ar que entra e sai dos pulmões durante o 
ciclo ventilatório (inspiração e expiração), 
corresponde a cerca de 500ml. 
→ Volume Reserva Inspiratório (VRI): É a 
quantidade máxima de ar que pode ser 
inspirada além de uma inspiração normal. 
Pode chegar em até 3000ml. 
→ Volume de reserva Expiratório (VRE): É 
o volume máximo de ar que pode ser 
expirado além de uma expiração normal. É a 
medida que melhor representa o espaço 
morto. E pode chegar em até 1100 ml 
→ Volume Residual (VR): É o volume de ar 
que permanece nos pulmões mesmo após 
uma expiração forçada. (não é possível 
obter esse volume na espirometria). E ele é 
cerca de 1200ml 
As capacidades pulmonares não podem ser 
medidas, mas estima-se por meio dos 
valores dos volumes descritos. 
→ Capacidade Inspiratória (CI): É o volume 
máximo que pode ser inspirado, após uma 
expiração normal. É composta pela soma do 
VC + VRI 
→ Capacidade Residual funcional (CRF): É o 
volume de ar remanescente nos pulmões 
depois de uma expiração normal. É 
composta pela soma do VRE + VR 
→ Capacidade Vital (CV): É o volume 
máximo de ar que pode ser expirado após 
uma inspiração máxima. É composta pela 
soma do VRI + VC + VRE 
→ Capacidade pulmonar total (CPT): é a 
quantidade de ar contida nos pulmões após 
uma inspiração máxima. É composta pela 
soma dos quatro valores 
. VRI + VRE + VR + VC 
Espirometria dinâmica 
Envolve além de volumes e capacidades, a 
velocidade que o ar deixa os pulmões. Isto é 
o Fluxo aéreo ou fluxo expiratório, que 
significa o tempo que uma quantidade de ar 
leva para passar pelas vias aéreas e chegar 
na boca. 
É obtido por meio de uma manobra 
denominada capacidade vital forçada (CVF), 
que consiste em inspirar o máximo possível 
e em seguida expirar o mais rapidamente e 
profundamente possível, colocando para 
fora dos pulmões todo o ar que o individuo 
puder. 
Essa manobra fornece valores diretos e 
indiretos, derivados da fragmentação da 
própria curva da CVF: 
Valores diretos: 
→ Capacidade vital forçada (CVF): é o 
volume de ar que pode ser expirado, tão 
rápida e completa quanto possível, após 
uma inspiração profundamente máxima 
→ Volume expiratório forçado no primeiro 
segundo (VEF1): é o volume máximo que 
um indivíduo consegue expirar no primeiro 
segundo de uma expiração máxima 
Esses valores deve chegar em 80% 
Valores indiretos 
→ Índice de tiffeneau (VEF1 / CVF): Significa 
o resultado da fração que representa o 
VEF1 em relação á CVF. Esse valor deve 
ser igual ou maior que 70%. 
Abaixo desse valor considera-se deficiência 
obstrutiva. 
→ Fluxo expiratório forçado 2(FEF): é o 
fluxo expiratório forçado. Existem valores 
entre 25% a 75% 
 Interpretação 
O primeiro valor a ser olhado deve ser o 
índice de tiffeneau (vef1 / cvf) 
Se ele estiver abaixo de 70% já indica uma 
Obstrução. Em seguida devemos olhar 
individualmente o valor VEF1 e CVF se a 
CVF estiver normal, indica que há uma 
obstrução. 
Se a CVF estiver reduzida, devemos tirar a 
porcentagem (cvf-vef1), sendo que 
≤ 12% – Misto 
12% a 24% - Obstrução com redução de 
CVF 
≥ 25% - Obstrução com redução de 
CVF por hiperinsuflação. 
 
Se o índice de tiffeneau estiver normal, 
devemos olhar os valores separadamente de 
CVF e VEF1 
Se a CVF estiver reduzida indica problema 
restritivos 
CVF e VEF1 ≥ 80% 
Indice de tiffeneau ≥ 70%

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