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RESUMO NP2 TEORIAS E TEC DE INTERV EM GRUPO

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Resumo NP2 - Teorias e Técnicas de Intervenção em Grupo
SANNARA ALCÂNTARA
Grupo é uma coisa e agrupamento é outra!!
Grupo: É a união de indivíduos que
compartilham de um traço de identidade e
podem estar vinculados por um projeto e/ou
trajetória social. (ESPAÇO VITAL)
Grupo é considerado como um campo de
força, onde as dinâmicas resultam na interação
dos componentes em um campo (ou espaço)
psicossocial.
O grupo não é uma somatória de indivíduos,
não é o resultado apenas das psicologias
individuais, isso é agrupamento.
O grupo é um conjunto de relações em
constante movimento.
São campos sociais onde as pessoas interagem.
Ajuda a constituir para o indivíduo o ESPAÇO
VITAL
Só é grupo quando ao se produzir algo se
desenvolvem e se transformam as relações
entre os membros do grupo, ou seja, o grupo se
produz. (LANE, 1984)
Todo grupo ou agrupamento existe sempre
dentro de instituições, que vão desde a família,
a fábrica, a universidade até o próprio Estado.
(LANE, 1984)
As forças psicológicas e sociais que influenciam
a dinâmica do grupo:
- Atração
- Rejeição
- Coesão
- Liderança
- Resistência
Agrupamento: É um mero conglomerado de
indivíduos sem traço de união ou identidade
entre si. (SE FIXARAM NO CAMPO GEOGRÁFICO)
LEWIN
O grupo é importante para o indivíduo assim
como o indivíduo é importante para o grupo.
É mais fácil mudar uma pessoa dentro de um
grupo do que individualmente.
A mudança da pessoa só é bem sucedida
quando o grupo também muda (aceita a
mudança) porque a pessoa sozinha não
consegue sustentar a mudança.
TEORIA DE CAMPO DE LEWIN
Campo dinâmico “é o espaço de vida que
contém a pessoa e o seu ambiente
psicológico”.
Explica que o comportamento é função ou
resultado da interação da pessoa e do
meio-ambiente.
Campo dinâmico é uma realidade tríplice
O campo geográfico é a realidade em si =
objetos, lugares…
O campo psicológico é o significado a partir
das emoções que afetam a pessoa
O campo comportamental decorre dos dois
primeiros – em função dos afetos, emoções
mediante aos espaços, passando a se
comportar de determinado modo.
O campo social é uma totalidade dinâmica
constituída de entidades sociais coexistentes,
não necessariamente integradas entre elas.
Coexistem num mesmo campo social grupos,
subgrupos, indivíduos, separados por barreiras
sociais.
O que caracteriza um campo social são as
posições relativas que nele ocupam os
diferentes elementos que o constituem,
formando uma gestalt (um todo irredutível aos
elementos que engloba).
• No campo social há uma representação
social da pessoa, uma identidade em cada
espaço social.
O espaço vital, outro conceito de Lewin, é uma
parte do campo social que é livremente
acessível ao indivíduo, no qual ele se
desenvolve e evolui.
Vem do campo psicológico das pessoas
Campo psicológico – as emoções surgem do
aqui e agora de um relacionamento presente.
Por que é onde existem os fatos que
determinam os comportamentos dos indivíduos
ESPAÇO VITAL = CAMPO PSICOLÓGICO DOS
PARTICIPANTES EM RELAÇÃO PERMANENTE
O GRUPO SE ESTRUTURA NO ESPAÇO VITAL
A dinâmica grupal pela teoria de campo de
Lewin tem 2 fases.
1. Fase da totalidade geográfica: (campo
geográfico). Nesta fase os participantes
mostram-se carentes de sentido. Buscam
reconhecimento do espaço, terreno.
2. Fase do campo psicológico: surgem os
primeiros afetos e emoções e interesses. O
grupo começa a ter uma identidade – uma
configuração de totalidade (significado).
Nessa fase o grupo começa a ter uma
dinâmica observação: o facilitador e/ou
terapeuta é também colocado pelo grupo
como parte do grupo
Campo de forças onde os grupos têm uma
estrutura – uma dinâmica.
A estrutura diz respeito a sua forma de
organização, a partir da identificação de seus
membros
A dinâmica diz respeito às forças de coesão e
dispersão no grupo e que fazem com ele se
transforme.
A dinâmica do grupo inclui os processos de:
• formação de normas
• comunicação, cooperação e competição
• divisão de tarefas
• distribuição de poder e liderança
Estilos de liderança:
1. Autocrática: A atmosfera autocrática produz
resultados melhores que as demais, em termos
de eficiência do trabalho.
Os liderados ficam perdidos diante da ausência
do líder.
2. Democrática: A liderança democrática torna
os liderados menos dependentes do líder.
3. Liderança Liberal: A atmosfera do laissez faire
o grupo não dispunha da ação de um líder,
sendo permitido a todos façam o que quiserem.
SCHULTZ
O indivíduo precisa do grupo para satisfazer suas
vontades.
Diz que a gente tem 3 necessidades básicas:
Inclusão, controle e afeto (abertura, pois se
refere a proximidade, à relação autêntica
verdadeira)
Na fase da inclusão, as pessoas se encontram e
decidem se vão ou não prosseguir com a
relação
Na fase de controle, as pessoas tendem a
confrontar-se entre si e a buscar uma para se
relacionarem
A abertura é geralmente a última fase a emergir
no desenvolvimento de uma relação humana
ou de um grupo.
Todos os grupos de qualquer tamanho têm o
desenrolar na ordem de inclusão, controle e
abertura.
Compatibilidade de grupo: Tem grupo que vai
ser mais compatível que outros. Tipo, junta uma
ruma de gente que só quer liderar não da certo
porque ninguém vai querer ser liderado. Precisa
balancear.
Continuidade relacional: as relações da infância
vão refletir nas relações na adultez.
PICHÓN-RIVIÈRRE
A IMPORTÂNCIA DO ENCONTRO DIALÉTICO NO
GRUPO
O indivíduo leva para o grupo seus referenciais
no contato com os outros.
↓
Ocorre a confrontação entre esses dados
subjetivos (dialética)
↓
Haverá nesse confronto revisão dos conteúdos
internalizados
↓
Transformação de todos no grupo. (ocorrerá a
operação)
Grupo operativo é considerado como uma
estrutura operativa que possibilita aos
integrantes meios para que eles entendam
como se relacionam com os outros.
Formar um grupo para Pichon é dar
possibilidade para a conversa e a tensão entre
as contradições interpessoais – dialética.
O momento histórico, cultural, econômico e a
linguagem são fundamentais para estabelecer
as relações dentro de um grupo e os papéis que
cada um irá desenvolver.
OBJETIVOS DO GRUPO OPERATIVO:
Mobilizar um processo de mudança, que passa
fundamentalmente pela diminuição dos medos
básicos (perda e ataque).
Ajudar ao grupo a uma adaptação ativa da
realidade, rompendo estereótipos, redistribuindo
papéis, elaborando lutos e vencendo a
resistências a mudanças.
PAPÉIS NOS GRUPOS OPERATIVOS
BION
Vê o grupo independente de o indivíduo
precisar dele ou não.
Para ele os estados emocionais de um grupo
afeta diretamente o jeito como uma tarefa vai
ser executada pelo grupo.
Encontrou 2 formas de funcionamento grupal:
● Suposição básica - O grupo expressa
como se sente e supõe que todos os outros
integrantes também estejam na mesma sintonia.
Mas, pode ser que parte do grupo discorde do
que a outra parte falou causando um conflito. O
ponto chave de pensar é que o conflito
existente tem de ser entendido de forma literal.
● Grupo de trabalho é quando o grupo é
cooperativo para fazer uma tarefa por isso
diminui a resistência de suposição.
Existem 2 tipos de grupos que a gente vai
trabalhar: tem os que já possuem história e os
membros se conhecem como os grupos
escolares, laborais, comunidades e tal. E tem os
grupos que os participantes não se conhecem e
estão se reunindo para começar o processo
grupal tipo quando a gente entra no curso de
graduação (será?)
OFICINAS
Tem tempo definido e um também tem um
objetivo definido.
A gente leva em consideração o contexto
sócio-institucional do grupo.
Caracteriza-se mais como um grupo operativo,
e para você que não lembra o que é um grupo
operativo o Pichon-Rivière nos diz: “o grupo
operativo é constituído de pessoas reunidas
com um objetivo comum, chamado de "grupo
centrado na tarefa que tem por finalidade
aprender a pensar em termos de resolução das
dificuldades criadas e manifestadas no campo
grupal".
Maaaaaaaas, as oficinas também podem ser
consideradas círculos de cultura. Que é nada
mais nada menos do que umtrabalho que
objetiva interligar aspectos culturais com a
subjetividade
A oficina pode ter 2 dimensões:
A dimensão pedagógica para facilitar o
processo de aprendizagem através da reflexão
do seu conhecimento do mundo e de si mesmo.
A dimensão terapêutica que é para facilitar o
insight - o momento arrá!!! sobre questões
pessoas.
Quando a gente vai fazer uma oficina temos de
seguir algumas fases. São elas:
1. Demanda
2. Foco
3. Enquadre
4. Planejamento Flexível
Pensa assim: Para fazer um grupo tem que ter
um objetivo, para ter objetivo ter que ter uma
galera querendo. Até porque se não tiver gente
suficiente não adianta. Vai flopar. Então tem
que ter Demanda. Entendeu?
Demanda é também quando se junta uma
galera que vai atrás de uma pessoa
capacitada (ex. nós psicólogos) que vai ver
quais são as dificuldades que pode ter nesse
grupo e as necessidades implícitas e explícitas
da galera que podem ser culturais, sociais e
subjetivas.
Mas e aí? Como a gente saca quais são as
demandas?
● O que o grupo está pedindo?
● Quais as necessidades?
● Você como profissional responsável
conseguiu ouvi-los articulando a escuta ao
contexto histórico-cultural?
○ Fez uma pré-análise? ou seja,
levantou os aspectos que poderão ser
importantes para o grupo? Esse
levantamento a gente pode fazer
perguntando mesmo, viu? ou fazendo
uma entrevista com os representantes
do grupo. Mas, além das entrevistas e
das perguntas, o profissional tem que
coletar dados, estudá-los e refletir
sobre eles para se inteirar das coisas. A
pré-análise é importante porque desse
jeito o profissional vai estar mais
preparado para lidar com as coisas
que vão vir junto com a oficina. Os
possíveis conflitos, por exemplo. E
possibilita o tema escolhido
levantando temas geradores.
● Conversou com o grupo sobre uma possível
proposta de oficina?
A segunda fase é estabelecer o foco da oficina.
O profissional junto com os outros integrantes
elegem um tema geral e depois vão surgir os
temas geradores que poderão ser abordados
em cada novo encontro. Vale lembrar que os
temas geradores têm que ter relação com o
cotidiano do grupo.
A terceira fase abrange o enquadre que são
aspectos mais práticos mesmo da oficina.
● Número de participantes
● Público alvo
● Local dos encontros e sua privacidade
● Recursos que podem ser o dinheiro
mesmo ou objetos/materiais
● Número de encontros
● O tempo dos encontros e das
discussões
A última etapa: planejamento flexível é quando
o coordenador vai preparar o encontro mas, se
caso tiver necessidade fará mudanças.
DIFICULDADES NA COMUNICAÇÃO
Censura psíquica: vivida por cada participante
(exemplo: lembranças dolorosas que são
evitadas)
Representações e os estereótipos sociais que
paralisam o processo de reflexão (exemplo:
estereótipos sobre grupos raciais)
A distância sociocultural entre os participantes
(exemplo: diferentes visões de mundo ou de
linguagem em diferentes pertencimentos
sociais)
Censura que está relacionada à inserção
institucional e social do grupo (exemplo: o
receio de tocar em determinados temas.
Referências
OLIVEIRA, Mauro Nogueira de. Lewin, Bion e
Schutz: um olhar a respeito de fases. Revista da
SBDG – n. 3, p. 9-13 dezembro de 2007
Slides da professora Selênia disponibilizados no
moodle

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