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REVISSÃO PICHON RIVIÈRE Grupos Operativos - A tecnica dos grupos operativos começu a ser sistematizada, a partir de uma experiencia no hospital de las Mercede, em Buenos Aires, por ocasião de uma greve de enfermeiras. Teoria dos vínculos: Propõe que o grupo tem como organizadores: • Vínculo: Elo entre os indivíduos através da representação interna mútua. Os modelos de vinculação aprendidos primariamente são utilizados nas várias situações sociais. • Tarefa: Forma como as necessidades de cada membro são compartilhadas no grupo, envolvido com o grupo e as mudanças. Pré-tarefa: é um modo de subjetividade (pensar, sentir e agir) oposto ao da tarefa: ela exprime uma resistência à mudança. • Grupos operativos: buscou observar os fatores conscientes e inconscientes que regem a dinâmica grupal e propôs o foco em uma tarefa proposta. *No grupo acontece uma distribuição de papeis e é importante observar se há uma fixação em algum deles, pois pode prejudicar os objetivos do grupo. Papéis Grupais • Bode expiatório: Os conteúdos inconscientes indesejados são depositados em uma pessoa específica; • Porta voz: Explicita o que outros membros pensam e sentem; • Radar: Indivíduo que funciona como caixa de ressonância e demonstra as ansiedades do grupo; • Investigador: Causa perturbação no grupo; • Sabotador: Age contra os objetivos do grupo, podendo contribuir para sua divisão; • Líder: Aparece através do terapeuta ou de forma espontânea entre os membros; Os vetores Importantes para analisar os conteúdos EXPLICITO/ INTERNAMENTE e IMPLÍCITOS/EXTERNAMENTE do grupo são: • Afiliação e pertença: Processo pelo qual indivíduos se reconhecem e se integram no grupo; • Confrontação e articulação das diferentes necessidades dos indivíduos e do grupo de modo geral; • Pertinência: A ênfase que é dada a tarefa no grupo e como é colocada em prática; • Comunicação: Acontece de acordo com os elementos: emissor, receptor, mensagem, codificação, decodificação; • Aprendizagem: Mudanças ocorridas no processo de adaptação à realidade; • Tele: Aspectos inconscientes da história dos sujeitos que ampliam e distanciam a relação dos membros do grupo; • Verticalidade: História de cada integrante interfere no campo grupal; • Horizontalidade: Situação do vínculo grupal a partir da intersecção das histórias de cada sujeito. Modalidades de Grupos De acordo com a sua finalidade os grupos podem ser classificados como: Grupos operativos: • Ensino-aprendizagem: Espaço para reflexão de temas, mas que às vezes exercem uma função terapêutica; • Grupos institucionais: Realizado em organizações, escolas, igrejas, com finalidade de debater temas; • Grupos comunitários: Utilizados em programas de saúde voltados para prevenção, tratamento ou reabilitação; Grupos terapêuticos: • Grupos de autoajuda: Utilizado em programas de adictos , prevenção, reabilitação, suporte social etc.; • Grupos psicoterápicos: Pode seguir diferentes bases teóricas. • Orientação analítica: Utiliza interpretações para identificar fenômenos grupais (identificação, projeção, fantasias inconscientes etc.). • Cognitivo comportamental: Tem objetivos claros e estruturados voltados para algum problema ou específico. Utiliza como recursos: psicoeducação, aprendizagem de habilidades sociais, tarefas de casa e automonitoramento etc. • Psicodrama: Busca a ressignificação das experiências de vida através da dramatização. Utiliza como elementos: cenário, protagonista, diretor, ego auxiliar, público e cena. • Teoria sistêmica: Concebe o grupo como um sistema que está em constante interação, complementação e suplementação do papéis.
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