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3.1 Peças Comprimidas PEÇAS COMPRIMIDASAULA 4 Elementos estruturais quando sujeitos a esforços de compressão, devem ser dimensionados corretamente de forma a resistirem à estes esforços, não sofrendo ruína por flambagem. A flambagem é um fenômeno de segunda ordem que induz a peça e a estrutura global à ruína sem aviso prévio. As peças comprimidas sejam por flexão, torção ou flexo-torção sofre a flambagem global e, quando apenas um elemento da seção sofre compressão temos a flambagem local. 3.1 Peças Comprimidas Conceito de Compressão: Esforço axial que tende a provocar um encurtamento ou ruptura do corpo submetido a este esforço. Coluna Elementos comprimidos e esbeltos submetidos a cargas axiais. PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas Conceito de Flambagem: É a deflexão lateral que sofrem os elementos esbeltos sujeitos a esforços de compressão. Carga crítica – valor do esforço axial em que o elemento passa a exibir deformações. Coluna ideal: ✓ Material homogêneo; ✓ Peça perfeitamente reta; ✓ Carga perfeitamente centrada; ✓ Comportamento elástico linear. PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas ESTADO LIMITE ÚLTIMO FLAMBAGEM ESCOAMENTO GLOBAL – da barra como um todo LOCAL - colapso dos elementos que compõe a seção transversal da barra. Depende da esbeltez da chapa. Relacionado com a segurança da estrutura sujeita às combinações mais desfavoráveis de ações previstas em toda vida útil, durante a construção ou quando atuar uma ação especial ou excepcional. PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas Comprimento de flambagem PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas Comprimento de flambagem Carga Crítica – PCR – carga axial máxima que uma coluna suporta quando está no limite de flambagem. Lf = K L PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas Comprimento de flambagem Num elemento em condições ideais, a resistência a flambagem depende : ✓ Da rigidez de flexão da seção transversal; ✓ Do comprimento do elemento; ✓ Das condições de apoio. PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas Tensão crítica 𝜎𝑐𝑟 = 𝜋2𝐸 𝜆2 𝜆 = 𝜋 𝐸 𝜎𝑐𝑟 Importante: • As equações anteriormente deduzidas para a carga crítica de Euler são válidas somente no regime linear elástico de deformações • Assim, antes de se analisar a possibilidade de flambagem, deve-se verificar se a tensão atuante é menor que a tensão de escoamento do material em estudo. Isso implica em dizer que o seu campo é o das peças longas ou de grande esbeltez.𝐿 𝑖 PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas DIMENSIONAMENTO: Considerações: ▪ Para fcr < fy , a tensão última fu é a própria tensão crítica fcr ; ▪ Para fcr > fy , a tensão última fu é igual a fy ; Variação de resistência de uma coluna comprimida, em função do índice de esbeltez: ✓ Colunas muito esbeltas(valores elevados de l/i): ocorre flambagem em regime elástico fcr < fy ; ✓ Colunas de esbeltez intermediária: há maior influência das imperfeições geométricas e das tensões residuais; ✓ Colunas curtas (valores baios de l/i): fu = fy . PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 CARGA CRÍTICA E TENSÃO CRÍTICA DE FLAMBAGEM É a carga a partir da qual a barra que está sendo comprimida mantém-se em posição indiferente. Onde: ✓ E = módulo de elasticidade; ✓ I = menor momento de inércia da barra; ✓ Lfl = comprimento de flambagem da barra. ✓ k é o parâmetro de flambagem ✓ Associado à flambagem, temos ainda, o índice de esbeltez . ✓ r é o menor raio de giração da barra. Conforme a NBR 8800 . 2 2 fl cr L EI P = kLL fl = r kL = 200max = 14 PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas ✓ Índice de esbeltez 𝜆 = 𝐿𝑓 𝑖 = índice de esbeltez da haste ✓ Raio de giração em relação ao eixo de flambagem 𝑖 = 𝐼 𝐴 ✓ Tensão crítica 𝑓𝑐𝑟 = 𝜎𝑐𝑟 = 𝑃𝑐𝑟 𝐴 = 𝜋2𝐸𝐼 𝐴 Lf 2 = 𝜋2𝐸 𝜆2 PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas Comportamento de colunas sob cargas crescentes e efeitos da imperfeição geométrica inicial, da excentricidade de carga e das tensões residuais: PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 Ny – carga de início da plastificação Nc - carga última ou resistente Ncr – carga crítica de Euler 3.1 Peças Comprimidas DIMENSIONAMENTO: 𝑵𝒄,𝑺𝒅 ≤ 𝑵𝒄,𝑹𝒅 Onde: Nc,Sd = força axial de compressão solicitante de cálculo Nc,Rd= força axial de compressão resistente de cálculo Força resistente de cálculo: 𝑵𝒄,𝑹𝒅 = 𝑵𝒄 𝜸𝒂𝟏 = 𝑨𝒈.𝒇𝒄 𝜸𝒂𝟏 fc = tensão resistente ou tensão última à compressão simples com flambagem por flexão Ag= área bruta da seção transversal da haste 𝛾𝑎1= 1,10 para combinações normais de ações PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas DIMENSIONAMENTO: ✓ Indice de esbeltez reduzido: Utilizado para colunas com tensões residuais e imperfeições geométricas. 𝝀𝟎 = 𝑸𝑨𝒈. 𝒇𝒚 𝑵𝒄𝒓 Para aços mais utilizados, como MR250 e AR350, temos: MR250: 𝜆0 = 0,0113( 𝐾𝑙 𝑖 ) AR350: 𝜆0 = 0,0133( 𝐾𝑙 𝑖 ) PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas DIMENSIONAMENTO: Força resistente de cálculo: PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas Fator de redução: 𝜒 = 𝑓𝑐 𝑓𝑦 ∴ 𝑓𝑐= 𝜒. 𝑓𝑦 PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas Índice de esbeltez reduzido: PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas Limite do índice de esbeltez: 𝜆 = 𝐾𝐿 𝑟 ≤ 200 PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 3.1 Peças Comprimidas Critérios para impedir flambagem local: PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 Se as placas componentes de um perfil tiverem valor de b/t inferiores ao da Tabela 5.1, não haverá flambagem local e o esforço resistente de compress~;ao da coluna será calculado com: APLICAÇÃO 1: PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 𝑓𝑐= 𝜒. 𝑓𝑦 MR250: 𝜆0 = 0,0113( 𝐾𝑙 𝑖 ) AR350: 𝜆0 = 0,0133( 𝐾𝑙 𝑖 ) APLICAÇÃO 1: PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 APLICAÇÃO 2: PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 APLICAÇÃO 2: PEÇAS COMPRIMIDASAULA 3 APLICAÇÃO 3:
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