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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP Ariane Faquinete 1922277 PROJETO MULTIDISCIPLINAR XI: Meio Ambiente e Gestão de Resíduos, Saúde Ocupacional; e Comunicação e Treinamento MOGI GUAÇU 2021 RESUMO A medicina e segurança do trabalho tem se tornado pautas cada vez mais frequentes no desenvolvimento de pesquisas. A preocupação com a saúde do colaborador e o meio ambiente estão sendo cada vez mais observadas pela organização. Neste contexto, o presente trabalho buscou analisar a prática organizacional quanto ao meio ambiente e gestão de resíduos, saúde ocupacional e comunicação e treinamento. Para tal, foi desenvolvido um estudo de caso na empresa Sapore, uma terceirizada que atua dentro de um organização do interior de São Paulo. O trabalho proporcionou o conhecimento prático das teorias vivenciadas em aulas, possibilitando ver a aplicabilidade em um ramo pouco explorado pela medicina e segurança do trabalho. Palavra-chave: Medicina e Segurança do Trabalho; Gestão de Resíduos; Saúde Ocupacional; Treinamento. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 1 2. Meio Ambiente e Gestão de Resíduos .................................................................................. 2 2.1. Gestão de Resíduos da Sapore ...................................................................................... 3 3. Saúde Ocupacional .................................................................................................................... 5 3.1. Saúde Ocupacional Sapore ............................................................................................. 6 4. COMUNICAÇÃO E TREINAMENTO ...................................................................................... 11 4.1. Falhas de Comunicação na Sapore ............................................................................. 12 5. CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 14 REFERENCIAS .................................................................................................................................. 15 1 1. INTRODUÇÃO Nos últimos anos a preocupação com a segurança ambiental e a segurança e medicina do trabalho estão cada vez mais sendo discutidas, e trazidas como pontos relevantes para organizações. No mundo onde a propagação da informação é rápida, ter uma estratégia voltada a responsabilidade socioambiental e de cuidados aos colaboradores tornou-se estratégia de mercado. Neste contexto, o presente trabalho é um estudo de caso desenvolvido em uma das UANs da empresa Sapore, que atua como terceirizada em Mogi Mirim – SP, com objetivo de compreender aspectos relacionados à meio ambiente e gestão de resíduos, saúde ocupacional e comunicação e treinamento. Para tal, desenvolveu-se uma revisão bibliográfica aliada a conversas com a nutricionista responsável pela unidade. Proporcionado assim o conhecimento da prática vivenciada na organização, bem como explorando uma ramo pouco enfatizado pela medicina e segurança do trabalho. A Sapore® é uma empresa fundada em 1992 por Daniel Menezes, sendo uma rede de origem brasileira, originada na cidade de Campinas – SP, pioneira no fornecimento de refeições coletivas coorporativa. Preocupada sempre com a qualidade do produto oferecido e em manter bons relacionamentos com colaboradores clientes, a empresa constantemente se renova em quesitos tecnológicos, equipamentos, maquinários e de gestão com intuito de sempre oferecer o melhor aos seus clientes. 2 2. Meio Ambiente e Gestão de Resíduos Administrar uma organização não é uma tarefa fácil, com o mercado cada vez mais competitivo, as exigências se tornaram ainda maiores, os gestores precisaram se adaptar e buscar soluções inovadoras aos novos desafios propostos. Os avanços tecnológicos promoveram a quebra da barreira territorial comercial, assim como promoveram a rápida propagação de informação (KOTLER e ARMSTRONG, 2000). A nova era da informação, fez com que os clientes tornassem mais consciente sobre os produtos que adquiriam, não apenas no que tange a qualidade e ao preço, mas também quanto às políticas de responsabilidade socioempresarial desenvolvidas pela organização (TENÓRIO, 2014). Neste contexto, visando se adequar e se adaptar as novas imposições do mercado a empresa Praticidade, através da sua gestão de conhecimento, passou a perceber uma queda no seu faturamento, em decorrência a um menor interesse de seu público alvo, em seus produtos. A gestão de conhecimento evidenciou a necessidade de medidas empreendedoras no Sistema de Gestão Ambiental (SGA), uma vez que suas pesquisas e estudos demonstram que a queda nas vendas está diretamente relacionada à conscientização da população quanto aos danos que os produtos plásticos/descartáveis causam ao meio ambiente. Define-se como desenvolvimento sustentável o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades futuras. Neste contexto a Responsabilidade Social Empresarial (RSE) tem ganhado destaque por se tratar de práticas deque unem as questões éticas, ambientais e sociais. A RSE é marcada por dois períodos segundo Tenório (2014), o primeiro período que marca o inicio do século XX até 1950 tem como característica as empresas como fonte de lucro emprego e pagadores de impostos ao Estado, cabendo ao Estado à função de desenvolver a responsabilidade social, sendo assim as empresas visavam apenas o sucesso econômico. O segundo período datado a partir de 1950, é marcado pelo questionamento da sociedade a respeito da maximização dos lucros das empresas, bem como o papel que elas desempenhavam para a sociedade, sendo assim as empresas passaram a ter outras preocupações além do lucro, que inclui 3 qualidade de vida, valorização humana, preocupação com meio ambiente e valorização das ações sociais. Bertoncello e Chang Júnior (2007) a RSE envolve quatro expectativas a serem alcançadas, que são: • Responsabilidade econômica: trata-se da responsabilidade da empresa de produzir produtos e/ou serviços de forma que os venda para obter lucro. • Responsabilidade legal: trata-se do enquadramento da empresa dentro dos âmbitos legais, ou seja, que obedeçam normas, regulamentos e leis estabelecidos pelo governo. • Responsabilidade ética: trata-se do comportamento ético da organização, que elas trabalhem com transparência e dentro da legislação. • Responsabilidade social: trata-se das ações tomadas pela organização visando melhorias sociais, ambientais e culturais. Assim, a gestão de responsabilidade é baseada na tríade da sustentabilidade (social, econômica e ambiental), no contexto da globalização e maiores exigências da sociedade perante a organização, a responsabilidade social ganhou espaço na administração de empresas, os quesitos como saúde e segurança, meio ambiente, ações sociais, etc. ganharam pauta em reuniões estratégicas. 2.1. Gestão de Resíduos da Sapore A gestão de resíduos é feita de maneira adequada pela organização, bem como possui uma planilha de acompanhamento e controle do manejo de resíduos conforme demonstrado a seguir. 4 5 3. Saúde Ocupacional Quando o assunto é saúde e segurança no trabalho, precisamos compreender que este termo refere-se à promoção e manutenção do bem-estar físico, mental e social dos colaboradores, ou seja, incluem medidas que visão evitar acidentes de trabalho, prejuízos à saúde dos colaboradores, ambiente de trabalho com condições adequadas, etc. (BRASIL, 2009). A preocupaçãocom a saúde e com a segurança no trabalho existe desde os primórdios, por exemplo, quando o homem descobriu o fogo, ele passou a perceber o risco que este elemento pode causar na vida de quem o manuseava, e com essa percepção passou a buscar formas para evitar acidentes que eram comuns (MONTEIRO et al., 2005). Segundo Chiavenato (1989) as descobertas, as inovações e a rápida propagação das informações sobre os riscos a saúde e a segurança dos colaboradores, fez-se necessário buscar soluções que visassem à melhoria na qualidade na física, mental e social dos funcionários. A saúde e segurança no trabalho têm como objetivo valorizar a qualidade de vida, da saúde e do conforto do trabalhador, em consequência a esta valorização é possível verificar a diminuição de causas de doenças profissionais e prevenção do agravamento de doenças (BRASIL, 2012). Chiavenato (1989) ressalta que para que os objetivos da saúde e segurança do trabalho sejam atingidos é necessário um trabalho educativo, para promover a conscientização de seus colaboradores, este trabalho educativo deve evidenciar e salientar os riscos no trabalho, bem como ensinar os trabalhadores a como evita-los. O conceito de saúde e segurança no trabalho passa por constante reforma atualmente segundo Monteiro et al. (2005) incluem-se na segurança do trabalho ações como: • Higiene no trabalho: métodos e normas que visam promover a saúde física e mental do trabalhador, evitando problemas de saúde inerentes da tarefa exercida e do ambiente físico. • Saúde ocupacional: promoção e prevenção da saúde do trabalhador, portanto envolve prevenir, rastrear e diagnosticar precocemente qualquer problema de saúde relacionado ao trabalho. 6 • Segurança no trabalho: conjunto de medidas educacionais, técnicas, médicas e psicológicas para evitar acidentes e erradicar condições inseguras do ambiente. • Acidente de trabalho: inclui em acidente de trabalho qualquer intercorrência a saúde do colaborador que ocorra durante o trabalho e no trajeto ao trabalho, podendo ser danos permanentes ou temporários. 3.1. Saúde Ocupacional Sapore A seguir apresenta-se o modelo de Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) utilizado na unidade de estudo. • Dados da Empresa Razão Social: SAPORE S/A Endereço Av. Antonio Artioli, 571 CEP 13.049-900 CNPJ 67.945.071/0001-38 Telefone (19)3738-4000 (19)3738-4129 Atividade Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para empresas CNAE 56.20-1-01 Grau de Risco Número de Funcionários (unidade de Mogi Guaçu) 20 Horário de Trabalho De segunda a sexta 07:00-17:00 e das 17:00- 03:00. 1hora de almoço 7 • Riscos Encontrados Risco Ocupacional Exame Complementar Periodicidade Contaminação dos Alimentos Coprocultura Anualmente Contaminação dos Alimentos Coproparasitólogico Anualmente Contaminação dos Alimentos Hemograma Anualmente Contaminação dos Alimentos Exames específicos Sempre que o colaborador apresentar lesões persistentes na pele, mucosa e unhas. Quando o mesmo apresentar-se com algum tipo de infecção ocular, pulmonar ou orofaríngeo. Ergonômico Exame Clínico para aparelho osteomuscular Anual 8 • Parâmetros Adotados Função Risco Controle Periodicidade Nutricionista Ergonômico: postura inadequada Acidentes: Queda na cozinha e queimadura. Exame Clínico para aparelho osteomuscular Anual Técnico em nutrição Ergonômico: postura inadequada Acidentes: Queda na cozinha, queimadura, cortes e/ou perfuração nas mãos e dedos. Exame Clínico para aparelho osteomuscular Anual Chef de cozinha Ergonômico: postura inadequada Acidentes: Queda na cozinha, queimadura, cortes e/ou perfuração nas mãos e dedos Exame Clínico para aparelho osteomuscular Anual Cozinheira Ergonômico: postura inadequada Acidentes: Queda na cozinha e queimadura. Exame Clínico para aparelho osteomuscular Anual Auxiliar da cozinha Ergonômico: postura inadequada Acidentes: Queda na cozinha, queimadura, cortes e/ou perfuração nas mãos e dedos Exame Clínico para aparelho osteomuscular Anual 9 • Relatório Anual Referente a 2019 PCMSO Relatório Anual Responsável: Data __/__/__ Assinatura: Setor Natureza do exame Número anual de exames Realizado Número de resultados anormais Número de resultados anormais / Número anual de exames Número de exames para ano seguinte Administração Periódico 2 0 0 2 Cozinha Periódico 4 0 0 4 Porcionamento e distribuição Admissional Períodico Retorno ao trabalho 14 0 0 14 • Material de Primeiro Socorros Tesoura Esparadrapo Compressa de gazes Luvas de látex Ataduras Dedal de látex Soro Fisiológico Prancha de primeiro socorros Curativos esterilizados Colar Cervical Remédios (analgésico e antitérmico) Termômetro 10 • Cronograma de Atividade em Saúde do Trabalhador Atividade Estratégia Mês Palestra da Dengue Orientar o colaborador quanto a importância em minimizar focos de criação do mosquito, demonstrar sintomas e os riscos a saúde Fevereiro Palestra de Higiene Pessoal Orientar o colaborador quanto ao risco de uma má higiene ao se manusear alimento, e os riscos das doenças transmitidas pelos alimentos. Abril Campanha de Vacinação Demonstrar a importância da imunização Junho Palestra de Cuidados Operacionais Orientação quanto aos riscos de acidentes e doenças ocupacionais envolvidas no setor Agosto Palestra de manipulação dos alimentos Orientação de medidas de segurança e de mecanismos para evitar contaminação cruzada Outubro 11 4. COMUNICAÇÃO E TREINAMENTO Segundo Carvalho (2012), a comunicação é de fundamental importância para organização, uma mensagem errônea, distorcida ou mal compreendida, é capaz de causar graves consequências que vão desde falhas operacionais até grandes prejuízos financeiros para organização. Com a pandemia decretada no inicio de 2020, grandes mudanças marcaram as organizações, medidas tiveram que ser tomadas e desenvolvidas visando adequar aos novos decretos, bem como pra minimizar os riscos de contaminação dos colaboradores e demais envolvidos (LOSEKANN E MOURÃO, 2020). Neste cenário de mudanças, em decorrência da pandemia, a gestão de comunicação ganhou destaque, evidenciando problemas organizacionais já existente na maiorias das empresas, que durante muito tempo foi menosprezado, mas que não corrigidos com urgência pode ocasionar em graves comprometimentos a organização, frente a pandemia (FIZ, 2020). A comunicação é uma condição básica da humanidade, que decorre de uma forma de transmitir pensamentos através da forma oral, escrita ou visual; embora se apresente de forma simplória, a comunicação é mais do que passar uma informação, consiste na capacidade de transmitir, receber e interpretar aquilo que passado. Deste modo, uma informação transmitida de forma eficiente deve gerar “confiança, clareza, direcionamento, prevenção e resolução de problemas, aumento de engajamento e produtividade, criação de melhores relações e espírito coletivo” (BATAGLIA e PARRA, 2020). Quando o tema envolve comunicação empresarial, faz-se necessário compreender que, esta deve ser realizada de forma clara e objetiva, o emissor deve ser capaz de passar a mensagem ao receptor de forma que este entenda exatamente do que se refere, bem como o emissor deve ser capaz de analisar o receptor verificando se este entendeu corretamente a mensagem (feedback) ato de transmitir informação entre um emissor e um receptador, ou seja, é o ato de transmitir informação entre empresa-colaborador ou empresa- cliente (VAZ, 2016). Todos os processos operacionais desenvolvidos dentro de uma organização necessitam da comunicação,sendo assim uma mensagem passada de forma correta é fundamental para o sucesso do empreendimento (CARVALHO,2015). 12 Sabendo da importância da comunicação para as organizações devemos evidenciar as barreiras de comunicação empresarial. Segundo Chiavento (2004) as barreiras de comunicação são qualquer problema que atua como obstáculo ou resistência a comunicação, ou seja, qualquer fator que interfira a comunicação correta entre emissor e receptor. Este autor destaca 3 principais barreiras, que são: • Barreiras pessoais: estas estão diretamente relacionadas aos indivíduos e as limitações, emoções e valores de cada pessoa, ou seja, envolvem a dificuldade de ouvir, as emoções e sentimentos pessoais. • Barreiras físicas: esta se relaciona com o ambiente, envolvendo qualquer fator que possa interferir na comunicação, como ruídos, som alto, etc. Barreiras semânticas: esta refere-se a questão de codificação e decodificação da mensagem, por exemplo a utilização de uma linguagem muito formal perante a pessoas com baixa escolaridade. Neste contexto, a pandemia favoreceu e evidenciou a importância do processo de comunicação empresarial. Para Fiz (2020) o novo cenário impôs a necessidade de adaptação nas formas do desenvolvimento do trabalho, o que evidenciou as falhas e os ruídos de comunicação. 4.1. Falhas de Comunicação na Sapore Como observado e relatado por colaboradores há um grande problema de comunicação dentro da organização. Em conversa com a nutricionista responsável, obteve-se que o processo de treinamento para desenvolver atribuições na cozinha não ocorre, sendo apenas apresentado no dia da contratação o manual de Boas práticas, que contem detalhes das operações desenvolvidas de forma geral. Também obteve-se que durante a semana do SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho), são promovidos treinamentos/palestras quanto a importância do uso de Equipamentos de Segurança Individual e Coletivos (EPI e EPC), bem como evitar acidentes de trabalho e algumas outras recomendação quanto a qualidade de vida, como por exemplo, qualidade da alimentação, prática de atividade física, prevenção a doenças sexualmente transmissíveis, etc. entretanto tais práticas são direcionadas para a empresa contratante e não para a Sapore. 13 Embora sejam realizadas esses treinamentos/palestra, a organização em estudo não fornece capacitação ou qualquer outro tipo de treinamento, exceto para a nutricionista responsável. Os treinamentos e/ou capacitação dos colaboradores são fundamentais, isso porque os colaboradores não são apenas fornecedores de serviços, mas sim são pessoas capazes de pensar e agir, sendo assim fornecer conhecimento e reciclagem auxiliam no sucesso do empreendimento, através da criação de competências, e aperfeiçoar habilidades (CHIAVENATO, 2008). Assim segundo Borges-Andrade, Abbad e Mourão (2008) o treinamento promove ao colaborador a capacidade de adquirir habilidades e competências para desempenhar suas funções com maior destreza. Quando esse processo não acontece, ou seja, não ocorre o treinamento e/ou capacitação dos colaboradores existe um maior risco de desperdício e/ou envolvimento de acidentes de trabalho. O treinamento não visa apenas deixar apto o colaborador a desempenhar sua função, mas também auxilia no desenvolvimento das habilidades profissionais que seu trabalho demanda (DORNELAS, 2008). Além destes fatores o treinamento passa ao colaborador sensação de que a empresa se preocupa com ele, e que tem os chamados planos de carreira, que são “guias” para o desenvolvimento de uma carreira de sucesso dentro da organização. Deste modo, faz com que o colaborador se mantenha motivado a se aperfeiçoar para tingir níveis cada vez mais elevados dentro da instituição (CHIAVENATO, 2008). Com base nestes aspectos, aconselha-se que a empresa desenvolva um plano de carreira para os colaboradores, bem como invista melhor e mais efetivamente em seus funcionários, principalmente em treinamentos. Sabe-se que treinamentos e investimentos em colaboradores geram custos elevados a organização, porém os lucros posteriores compensam essa ação. Para tal: 14 5. CONCLUSÃO O presente trabalho buscou trazer ao aluno uma experiência real sobre a aplicabilidade de temas como Meio Ambiente e Gestão de Resíduos; Saúde Ocupacional; e Comunicação e treinamento. A escolha pela Sapore decorre de uma busca em enfatizar a importância de se propagar um cultura organizacional voltada a saúde e medicina do trabalho, pois é uma área pouco explorada. Embora existam legislações específicas para consinhas industriais, dentre aos quais destaca-se a obrigação de implementação do manual de boas práticas de fabricação e manipulação, ainda observa-se que as atividades desenvolvidos são baseadas nos conhecimentos adquiridos e passado por outros colaboradores.Tal ação propicia que atitudes errôneas possam ser perpetuadas na organização, interferindo significativamente sobre os temas abordados. No que tange a prática relacionada ao meio ambiente e gestão de resíduos a organização trabalha seguindo as recomendações da legislação para a cozinha, sendo corretamente desenvolvido, uma vez que é obrigatória que a nutricionista realize o treinamento sobre o tema, assim cada unidade tem conhecimento sobre as práticas legais a serem desenvolvidas. Quanto à saúde ocupacional, tal preocupação ocorre parcialmente, ou seja, há uma preocupação em manter a integridade física dos colaboradores, entretanto, não há um treinamento ou adequação, para atender os colaboradores que atuam. Por exemplo, não há qualquer orientação quanto a cuidados ergonômicos, assim como a própria atividade propicia chances de acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho. Por fim, quanto à comunicação, nota-se uma grande falha nesse processo, a transmissão de conhecimento de um colaborador para outro propicia que erros sejam cometidos, o treinamento seria a melhor opção para organização, entretanto ela não realiza. 15 REFERENCIAS BATAGLIA, V.; PARRA, C. Comunicação Colaborativa e Recursos Tecnológicos: Dois Pilares para a Inovação e Sustentação da Comunicação Empresarial em Meio a Pandemia do COVID-19. I Workshop de Tecnologia da Fatec Ribeirão Preto, v. 1, n. 1, p. --,--, 2020. Disponível em: <http://www.fatecrp.edu.br/WorkTec/edicoes/2020- 1/trabalhos/I-Worktec-Valeria_Batigalia.pdf>. Acesso em 09 jun. 2021. BERTONCELLO, S.L.T.; CHANG JÚNIOR, J. A importância da responsabilidade social coorporativa como fator de diferenciação. FACON, v. 17, n. 1, p. 70-76, 2007. BORGES-ANDRADE, J.E.; ABBAD, G.S.; MOURÃO, L. Treinamento, Desenvolvimento e Educação em Organizações e Trabalho. 2° ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. BRASIL – Ministério da Educação. Introdução à saúde e segurança no trabalho. 2009. Disponível em: <http://www.ilo.org/public/portugue/region /eurpro/lisbon/pdf/pub_modulos2.pdf>. Acesso em 09 jun. 2021. BRASIL – Ministério do Trabalho e Emprego. Saúde e segurança no trabalho no Brasil: aspectos institucionais, sistema de informação e indicadores. 2012. Disponível em: <http://ftp.medicina.ufmg.br/osat/biblioteca- outros/2017/livro_saudenotrabalho.pdf>. Acesso em 09 jun. 2021. CARVALHO, V.M. Saiba quais são os 4 principais barreiras da comunicação entre empresa. 2015. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/saiba-quais-sao-as-4- principais-barreiras-da-comunicacao-nas-empresas/87446/>. Acesso em 09 jun. 2021. CHIAVENATO, I. Administração de recursos humanos. 2°ed. São Paulo: Atlas, 1989. CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas. 3° ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. DORNELAS, J.C.A. Empreendedorismo: Transformando Idéias em Negócios. 3° ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008. FIZ, P.F.R. O Desafio da Comunidade Organizacional Frente a Pandemia do COVID- 19 sob a Ótica de uma Empresa de Varejo.Boletim do Gerenciamento, v. 17, n. 17, p. 51-60, 2020. KOTLER, P; Armstrong, G. Administração de Marketing. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000. LOSEKANN, R.G.C.B.; MOURÃO, H.C. Desafios do Teletrabalho na Pandemia do COVID-19: Quando o Home vira Office. Rev. Cad. Adm., v. 28, p. 71-75, 2020. MONTEIRO, L.F.; LIMA, H.L.M.; SOUZA, M.J.P. A importância da saúde e segurança no trabalho nos processos logísticos. XII SIMPEP, Barueri – SP, 2005. http://www.fatecrp.edu.br/WorkTec/edicoes/2020-1/trabalhos/I-Worktec-Valeria_Batigalia.pdf http://www.fatecrp.edu.br/WorkTec/edicoes/2020-1/trabalhos/I-Worktec-Valeria_Batigalia.pdf http://www.ilo.org/public/portugue/region%20/eurpro/lisbon/pdf/pub_modulos2.pdf http://www.ilo.org/public/portugue/region%20/eurpro/lisbon/pdf/pub_modulos2.pdf http://ftp.medicina.ufmg.br/osat/biblioteca-outros/2017/livro_saudenotrabalho.pdf http://ftp.medicina.ufmg.br/osat/biblioteca-outros/2017/livro_saudenotrabalho.pdf http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/saiba-quais-sao-as-4-principais-barreiras-da-comunicacao-nas-empresas/87446/ http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/saiba-quais-sao-as-4-principais-barreiras-da-comunicacao-nas-empresas/87446/ 16 TENÓRIO, F.G. Responsabilidade social empresarial: teoria a prática. 2° ed. Rio de Janeiro: FGV, 2014. VAZ, P. Comunicação empresarial: conceito e objetivo. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/academico/comunicacao-empresarial- conceitos-e-objetivos/94838/>. Acesso em 09 jun. 2021. http://www.administradores.com.br/artigos/academico/comunicacao-empresarial-conceitos-e-objetivos/94838/ http://www.administradores.com.br/artigos/academico/comunicacao-empresarial-conceitos-e-objetivos/94838/
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