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Revisão de leitura - Erliquiose

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@medvet_study.layla
4
Revisão de leitura
Erliquiose 
· ETIOLOGIA 
· EPIODEMIOLOGIA CICLOS BIOLOGICOS 
· PATOGENIA DO PARASITA 
Etiologia
 A Erliquiose canina é uma doença causada por uma riquétsia pertencente ao gênero Erlichia, Família Rickttsiaceae, Ordem Rickettsiales, Gênero Erlichia spp., Espécie Erlichia canis, considerados parasitas intercelulares obrigatórios das células mononucleares, cuja prevalência tem aumentando em várias regiões do Brasil (Andereg: PASSOS, 1999, ALMOSNY,2020). Sendo bactérias Gram negativas, com forma de coco bacilos e multiplicam-se por divisão binaria (BIRCHARD e SHERDING, 1998; NELSON e COUTO, 1998; TIMONEY ET al., 1998; ALMOSNY, 2002; NEER e HARRUS, 2006).
A Erliquiose Canina mede 0,2-0,4 um de diâmetro sendo considerado um microrganismo pequeno, que se replica no interior dos leucócitos circulantes do hospedeiro (SILVA (2001)). O ciclo da Erlichia é constituído de três fases principais: 
(1) fase Aguda: pode durar de duas a quatro semanas, e ocorre após um período de incubação de até 20 dias. O agente se multiplica em leucócitos mononucleares, disseminando-se pelo organismo do Hospedeiro (NEER & HARRUS, 2006).
(2) Fase Assintomática: Dura em torno de 40 a 120 dias, podendo persistir por alguns anos (WWODY 7 HOSKINS; 1991; NEER, HARRUS, 2006). Cães imunocompetentessão capazes de eliminar o agente, caso contrário, a doença evolui para a fase crônica (WWODY & HOSKINS;1991) 
(3) Fase Crônica: Nesta pode ocorrer mesmos ou até 5 anos após a infecção, podendo ser branda por apresentar sinais clínicos semelhantes ao da fase aguda (trombocitopenia e anemia não regenerativa) ou ocorrer com maios gravidade, podendo resultar em óbito (WOODY &HOSKINS, 1991)
EPIODEMIOLOGIA CICLOS BIOLOGICOS 
No Brasil, a Erliquiose canina foi diagnosticada primeiro por COSTA, em Belo Horizonte, no ano de 1973. (ORIÁ ET.AL.2004). A maior prevalência observada é na região nordeste (43%) e a menor na região Sul do pais (1,70%) (Brito,2006).
 A Erlichia é encontrada mundialmente, de forma comum, nas áreas temperada quente e tropicais (duna, 2001).
Os cães podem infectar-se com muitas espécies, mas a Erlichia Canis, E. ewigii e a E. platys são as principais entidades patológicas (TILLEY & SMITH, 2003). No entanto, apenas a infecções por E. canis possui importância epidemiológica, pois leva a um quadro clinico severo (ALMOSNY,2002; VIGNARD-ROSEZ et.at.2004; SANDRINI,2005)
Fatores epidemiológicos relacionados as condições climáticas, distribuição do vetor, população sob estudo, comportamento animal e habitat. 
Dobermanns, Pinschers e Pastores Alemães tem maior entendia a desenvolver um quadro mais grave na fase crônica da doença (LAU & HAY, 1996; JONES et. At. 2000; TILLEY & SMTH,2003) mas todas as raças de cães podem ser acometidas, sendo que os filhotes são mais sensíveis (SANDRINI, 2005). CARLTON & McCain (1998) atribuem a suscebilidade, maior nos Pastores, a depressão da imunidade mediada por células nessa raça.
Segundo COUTO (1998) observou que, devido à natureza crônica e insidiosa, a Erliquiose canina é prevalente o ano inteiro.
PATOGENIA DO PARASITA 
A infecção do cão sadio se dá no momento do repasso do carrapato infectado (DAVOUST, 1993) Após um pedido de incubação de 8 a 20 dias, o agente se multiplica nos órgãos do sistema mononuclear fagócito (fígado, baço e linfonodos)
Durante esse processo o microrganismo multiplica-se dentro das células mononucleares circulantes e dos de sidos fagocitários mononucleares. As células infectadas são transportadas pelo sangue para outros órgãos do corpo, especialmente para o pulmão, rins e meninges, e aderem-se ao endotélio vascular, induzindo vasculite e infecção tecidual subendotelial (ALMONSNY, 2002; ETTINGER e FELDMAN, 2004).
O segundo passo ao processo de vasculite, teremos a destruição periférica das células alvos, ou o sequestro da mesma, levando a uma trombóticos e leucopenia (BUHLES et. At. 1975). 
Na fase crônica onde a E. canis persiste ao hospedeiro, promovendo altos títulos de anticorpos (HARRUS et al.1998). Nessa fase pode parar por vários anos, sendo que irá acarretar apenas leves alterações hematológicas, não havendo sintomatologia clinica evidente (DAVOUST et. At. 1991) 
Apesar de alguns cães eliminarem o microrganismos durante a fase subclínica, ele persiste de forma intracelular na maioria das vezes, resultando na fase crônica da infecção (Lappin.2001)
A hiperglobulinemia em cães naturalmente infectados com E. canis,
Deve-se principalmente ao aumento dos níveis de gamaglobulinas, porém nos
Quadros de pancitopenia a concentração de gamaglobulinas é menor,
Provavelmente em consequência da leucopenia pronunciada. A
Hipoalbuminemia pode ser resultante da anorexia, que leva a diminuição da
Ingestão de proteínas, e também pode ser um mecanismo compensatório
Devido ao aumento das globulinas, prevenindo assim o aumento da
Viscosidade do sangue (HARRUS et al., 1996).
Segundo Castro et al. (2004) a necropsia de animais experimentalmente
Infectados, na fase aguda revelou membranas mucosas pálidas,
Linfadenopatia generalizada, esplenomegalia, edema e ascite.
Microscopicamente, as principais lesões foram: hiperplasia linfo reticular nas
Áreas corticais de linfonodos, e polpa branca esplênica, acúmulo Peri portal de
Células mononucleares e degeneração gordurosa centro lobular do fígado.
Castro et al. (2004) descreveram como achados hematológicos em
Erliquiose canina experimental por E. canis significantes diminuição em células
Vermelhas, hemoglobina e hematócrito. A concentração de hemoglobina
Corpuscular média (MCHC) apresentou significante aumento na terceira e
Quarta semanas após inoculação. Leucopenia, eosinopenia, neutrofilia,
Linfopenia, trombocitopenia, e diminuição de proteína plasmática total (TPP)
Ocorreram no mesmo período. Elias (1991) encontrou como características
hematológicas trombocitopenia (<50.000 células/μl), hematócrito baixo (8-
22%), leucopenia (800 a 4000 células/μl). Pancitopenia foi encontrada como
Sinal característico de Erliquiose crônica, além disso, anemia ar regenerativa foi
Usualmente evidente (ELIAS, 1991). 
Link. 
https://www.google.com/search?q=normas+abnt&oq=normas&aqs=chrome.1.69i57j0l3j0i395l6.3202j1j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/3xn9DXDeegcC0qg_2015-4-9-11-35-24.pdf
[Data]

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