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Biotécnicas aplicadas à reprodução de suínos

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Biotécnicas aplicadas à reprodução de suínos
Carne mais consumida do mundo
Brasil é o quarto maior produtor mundial e quarto maior exportador mundial
Sul é o maior produtor do Brasil
Marrã - fêmea suína pronta para reprodução mas ainda não pariu (unípara)
Cachaço/varrão
● Bem estar animal
● Saúde animal
● Diagnóstico e controle de doenças
● Preservação do meio ambiente
● Qualidade da carne
● Segurança dos alimentos
● Produtividade
● Pênis fibroelástico
● Tem a glândula anexa tubo uretral muito desenvolvida - produz muito líquido seminal
(não necessariamente é bom pois dilui muito o espermatozóide)
● Tem uma dobrinha no prepúcio chamado divertículo prepucial - acumula esmegma
(“limpeza” do pênis) - pode afetar negativamente a coleta, tem que lavar antes (SEM
ÁGUA)
Glândulas anexas
● Não tem ampolas
● Serve para produzir plasma seminal
● Tem corno uterino muito grande e desenvolvido
● É uma fêmea multípara - vai parir muitos neonatos
● Ninhada de leitões: leitegada
● Leitão produz estrógeno, fazendo com que a prostaglandina caia dentro do útero
onde é degradada,sem causar luteólise. Caso contrário cai na corrente sanguínea
● 333 - 3 meses 3 semanas e 3 dias
● Ciclo estral
○ Poliéstricas não estacionais
■ Vários estros não influenciada pelo fotoperíodo
■ Ovulação ocorre no final do estro
○ Ciclo: 21 dias (18 a 24 dias)
● Puberdade: 5 a 7 meses
○ Síndrome do segundo parto
■ Número menor de leitões e peso menor também
■ Lactação exige muito da fêmea - cuidar bem dessa fase
○ Nutrição, ambiente social, peso, raça, sanidade, manejo
● Ovulação: multíparas (mais de um parto)
● Puberdade: 125 dias de vida
○ Comportamento de monta: 5 meses
○ 1° ejaculação: 5 a 8 meses
○ Número de sptz e volume de ejaculado: aumenta nos primeiros 18 meses
○ Ciclo espermático (espermatogênese): 34,4 dias
● Introdução mecânica do sêmen, puro ou diluído, no aparelho reprodutivo da fêmea,
facilitando o encontro dos gametas para obtenção de um novo ser
● Disseminação mais rápida do material genético dos machos
● Inseminação cervical é a mais feita
● História
○ 1930: Japão e Rússia
○ Década de 70: Brasil
○ 1975: 2 primeiras centrais de IA suínas
○ 51% das fêmeas são inseminadas
○ Objetivo: conseguir 27 leitões/porca/ano, ou seja, 11 leitões
desmamados/parto, 2,3 parto/ano
● Incentivos para IA
○ Importância crescente da sanidade em suínos
○ Exigência em incorporar rapidamente melhoramento genético na espécie
○ Remuneração pela qualidade
○ Avanços no conhecimento em fisiologia e biotecnologia
● Vantagens
○ Diminuição do número de cachaços
○ Vantagens sanitárias
○ Controle e qualidade do sêmen
○ Vantagens genéticas
● Desvantagens
○ Custo de introdução e manutenção da técnica
○ Mão de obra qualificada
● Colheita de sêmen
○ Utilização do manequim
○ Estimula o animal a subir
○ Simula a fêmea
○ Microscópio, banho maria, placa aquecedora
○ Refrigerador específico: 15 a 18°C
■ Diminuir o metabolismo espermático
■ Diluidor contém alguns nutrientes que fazem com que a célula
espermática resista por alguns dias (máx 5 dias, média de 3 dias)
○ Caneco ou frasco de colheita
○ Filtro para reter a fração gelatinosa (3° fração)
■ 1 fração: prostática (pouco ml e serve para limpar)
■ 2 fração: rica em sptz
■ 3 fração: pobre em sptz, basicamente plasma, é gelatinosa
○ 35-37°C
● Treinamento dos machos
○ Inicia-se após a puberdade, em torno dos 5 a 6 meses de idade
○ Familiaridade com o ambiente
○ 15 a 20 minutos, com intervalos de 1 a 3 dias
○ 90% dos machos se adaptam ao manequim
● Regime de colheita
○ A partir de 8 meses de idade
■ 2 colheitas semanais
○ A partir de 12 meses de idade
■ Até 4 colheitas, mas se o objetivo é maior número de células, manter
2 a 3 colheitas
● Fatores que influenciam o n° de sptz por ejaculado
○ Macho
○ Raça
○ Meio ambiente
○ Idade e nutrição
○ Tamanho dos testículos
● Métodos de colheita de sêmen
○ Eletroejaculador: somente pesquisa
○ Vagina artificial: em desuso
○ Mão enluvada
■ Exercer pressão manual sobre a extremidade do pênis,
acompanhando movimentos de exposição e retração, até completar
exposição e ereção
■ Orifício da uretra deve estar livre e não entrar em contato com a luva
■ Descartar 1° fase do ejaculado: secreção de glândulas uretrais,
aspecto aquoso, 10 a 15 mL
■ Exercer pressão rítmica sobre o pênis durante toda a ejaculação (3
frações: pobre, rica, gelatinosa)
■ Nunca parar a colheita antes do término da ejaculação
● Manipulação do sêmen
○ Volume: 150 a 450 mL (idade, frequência, etc)
○ Fração rica: 70% sptz
○ Fração pobre: 30%
○ Cor: acinzentada
○ Turbilhonamento: não é avaliado
○ Motilidade: ideal > 70%
○ Cuidado com oxigenação
■ Avaliação rápida
○ Aglutinação dos sptz: relacionada à frequência de colheitas, degeneração,
inflamação e alterações em glândulas anexas
■ 0: ausência
■ 1+: 1 a 2 aglutinações por campo
■ 2+: 3 a 5 aglutinações por campo
■ 3+: > 5 aglutinações por campo
● Conservação do sêmen
○ Fatores que influenciam a qualidade espermática durante a conservação:
■ Susceptibilidade ao choque térmico
■ Velocidade do resfriamento
■ Composição dos diluentes
■ Fatores inerentes ao sptz
■ Diferenças entre cachaços
■ Taxa de diluição do sêmen
○ Congelação
■ Não é rotina
■ Banco de sêmen
■ Exportações
■ Pesquisa
■ Redução 10 a 20% na taxa de parto
○ Refrigeração
■ Forma predominante de trabalho
○ Diluição do sêmen
■ Semen fresco ou refrigerado
● Diluidos padrão BTS (Beltsville Thawing Solution)
● Diluentes de longa duração (caros)
■ Dose inseminante: 3x10^9 sptz
■ Volume da dose: 80 a 100 mL
■ Sêmen fresco ou refrigerado: o sêmen deve ser diluído em até 30
minutos após a colheita
● Aplicação do sêmen
○ Envase em frascos de tampa rosca ou blisters
○ Após diluição, proceder a retirada do oxigênio
■ Deixar na bancada por 2 horas
■ Após, refrigerar 15-18°C
○ Homogeneizar 2-3x por dia
○ Utilizar em até 3 dias, com motilidade mínima de 50%
○ Envase em frascos de tampa de rosca ou blisters
● Preparação da fêmea
○ Detecção de cio
■ 2x/dia, sempre no mesmo horário
■ Utilizar rufiões (detecção 30 a 40%>)
■ Reflexo de tolerância ou imobilidade (estro)
■ RTM: reflexo de tolerância ao macho
■ RTH: reflexo de tolerância ao homem
○ Características do cio
■ Duração: 24 a 88h (50h)
■ Momento da ovulação: variável
● 4oh após pico de LH
● Pico de LH pode ocorrer 8-20h do início do cio (⅔ após início
do estro)
● Manifestação do cio
○ Cedo demais: vulva com edema e eritema intenso, muco praticamente
ausente, RTM+/RTH-
○ Ideal: vulva com edema e eritema moderados, presença de muco,
RTM+/RTH+, teste de retropressão positivo
○ Tarde demais: ausência de edema ou eritema, RTM+/RTH-
○ A duração é influenciada por estresse
○ Vida útil dos gametas
■ SPTZ: 16 a 24h
■ Oócito: 6 a 8h
■ Do momento da IA até o sptz estar pronto para fecundar, leva-se 8
horas
● Momento ideal para IA
○ Intervalo ideal entre IA: 24 horas
○ Granjas com 1 identificação de cio: IA 0 e 24h
○ Granjas com 2 identificação de cio: IA 12 e 36h
○ Granjas de alta qualidade: IA 24 e 48h
● Manejo das marrãs para IA
○ IA: 0, 12, 24h da detecção de cio
○ IAs tardias podem levar à endometrites
○ Separadas dos demais 8 a 11 semanas para aclimatação
○ Período de quarentena: baias lavadas e desinfetadas
○ Verificar cio com rufião: contato direto
○ Primeiros 3 a 4 cios: IA com solução salina para preparar o útero (melhora a
concepção)
○ 1° cobrição: 220 a 240 dias (5° cio)
● Esquemas de IA
Técnica de IA
● Higienização da fêmea
● Lubrificação da pipeta com sêmen
● Introdução da pipeta na vagina à 45°
● Girar a pipeta no sentido anti-horário
● Depositar o sêmen lentamente
● Remover a pipeta no sentido horário
IA intrauterina
● Sêmen congelado
● Pipeta absolute: prolongamento de látex
○ Sêmen rapidamente preenche os cornos e atinge o oviduto
Diagnóstico de gestação
● Com ultrassom: entre 30 e 50 dias de gestação
● Visual: após 90 dias de gestação
Reprodução animal e biotecnologias
Prof: Bruno Rui

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