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PETIÇÃO INICIAL PROBLEMA 1 ALIMENTOS

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PETIÇÃO INICIAL
PROBLEMA 1:
Rodrigo Moura e Tamara Tavares tiveram um relacionamento amoroso do qual nasceu Amanda Moura Tavares, atualmente com 5 anos. A filha mora com a mãe em Santo Ângelo-RS, o pai mora em São Leopoldo-RS. Tamara é secretária executiva e passa por dificuldades para criar a filha, já que vem percebendo apenas R$2.500,00 (dois e quinhentos reais) mensais. Rodrigo reconheceu a filha quando do nascimento, mas jamais lhe deu colaboração financeira consistente; ele apenas a ajuda esporadicamente com quantias entre R$ 300,00 e 400,00 mensais. Tamara não se conforma com a situação, já que Rodrigo é empresário, divorciado, não tem filhos e aufere renda média de R$ 6 mil mensais. As despesas com moradia, alimentação, transporte, escola, saúde e lazer da criança somam atualmente R$ 1.200,00, sendo essencial que a contribuição do pai seja constante e proporcional em relação a tal valor. Tamara, procura você como advogado(a) para resolver a questão da pensão alimentícia de Amanda, pois teme pelo bem estar da filha, e ainda, pretende estabelecer a guarda e regulamentar as visitas. 
Anotações sobre o caso:
· Renda mensal de cada um dos genitores 
· Despesas altas
· Renda do pai perto do quanto ele da para a menor
· Foro: Justiça comum estadual - domicilio do alimentando 
· Processo de conhecimento por de tipo especial - Lei especial 5478/ Art. 693 CPC (relações de família)
· Dispositivos legais:
· Pedido = Mérito
· tipo de pedido:
· condenatório 
· constitutivo 
Intimação do MP - Art, 178 CPC
Juntada das guias de custas ou gratuidade de justiça 
Valor da causa - 292 do CPC
Ao Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz da ___ª Vara da comarca civil de Santo Ângelo/RS
 
 
Amanda Moura Tavares, brasileira, solteira, absolutamente incapaz, portadora do CPF nº (...), RG nº (...), residente e domiciliada na Rua (...), numero (...), bairro (...) neste ato representada por sua genitora Tamara Tavares, também parte, brasileira, estado civil (...), secretaria, endereço eletrônico (...), portadora do CPF nº (...), RG nº (...), residente e domiciliada na Rua (...), numero (...), bairro (...), CEP (...). Ambas residentes nesta cidade de Santo Ângelo/RS. Aqui representada por sua procuradora nome (...) conforme procuração anexa. Vem respeitosamente a este juízo propor a seguinte:
 
 
AÇÃO DE ALIMENTOS C/C PEDIDO DE GUARDA COMPARTILHADA E DIREITO DE CONVIVÊNCIA COM PEDIDO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS
 
Em face de Rodrigo Moura, brasileiro, divorciado, empresário, portador do CPF nº (...), RG nº (...), residente e domiciliado na Rua (...), numero (...), bairro (...) na cidade de São Leopoldo/RS. Pelos motivos de fato e de direito que se seguem:
 
DOS FATOS
 	A autora conheceu o réu a seis anos, deste relacionamento amoroso surgiu a pequena Amanda Moura que atualmente possui cinco anos, a alimentanda reside com sua genitora na cidade de Santo Ângelo/RS desde que nasceu. Seu genitor é empresário e reside em São Leopoldo/RS.
 	A autora relata que o réu reconheceu a alimentanda desde seu nascimento, porém jamais auxiliou de forma significativa nos gastos com a menor, mesmo auferindo renda media mensal de seis mil reais. Este por sua vez repassa para a autora um valor mínimo e esporádico de $300,00 a $400,00 sendo que a autora gasta com a alimentanda o valor total de $1.200,00 que se baseiam em moradia, alimentação, transporte, escola, saúde e lazer, itens mínimos para a sobrevivência de uma criança.
A autora ainda relata que sua renda não é suficiente para cobrir as despesas com a filha, necessitando, desta forma, de um valor constante e proporcional aos gastos da menor.
 	A autora detém a guarda de fato da alimentanda e assim possui o intuito de regulamentar as visitas com o objetivo de não minar a convivência da menor com seu pai, jamais levando a alienação parental.
DO DIREITO:
A presente ação de alimentos, guarda compartilhada, regulamentação de visitas e alimentos provisórios é regido pelo Código Civil, Constituição Federal e pela Lei complementar especial nº 5478/ 1968.
1.1 - Dos Alimentos:
Consoante o art. 227 da nossa Constituição Cidadã existe o dever da família em assegurar a criança o direito de alimentação, a saúde, a educação, ao lazer entre outras coisas, desta forma restam claro o dever de prestação de alimentos não sendo exclusivo da genitora, mas também do réu, sendo assim o réu deve cumprir suas obrigações de forma a contribuir para a qualidade de vida da alimentanda.
Associado a isso tem-se o art. 229 da Constituição Federal que consta o dever dos pais em assistir, criar e educar os filhos menores, desta forma, como a menor não possui qualquer condição de sustento e muito menos sua genitora consegue arcar com despesas que proporcionem uma qualidade de vida justa a sua filha uma vez que ganha somente R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) e ainda arca com as contas básicas.
 Por outro lado, a situação financeira do réu é boa, conforme relato da própria autora, sendo de conhecimento notório que exerce a função de empresário no ramo de (...) recebendo aproximadamente a quantia de R$6.000,00 (seis mil reais) demonstrando assim total possibilidade de arcar com as despesas mínimas necessárias a proporcionar uma qualidade de vida digna a sua filha.
Neste sentido, os tribunais entendem:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO CUMULADA COM ALIMENTOS TRANSITÓRIOS EM FAVOR DA EX-CÔNJUGE. PEDIDO DE PRORROGAÇÃO DA OBRIGAÇÃO ALIMENTAR. DESCABIMENTO. A obrigação alimentar entre ex-cônjuges se origina no princípio da solidariedade, sendo viável seu deferimento quando existirem elementos cabais que indiquem a necessidade de prestar auxílio a um dos consortes. No caso em apreciação, constata-se da decisão de origem que os alimentos foram fixados de forma transitória sendo que, durante o trâmite do feito, foram prorrogados pelo tempo total de 4 (quatro) anos. Assim, entende-se que foi possibilitado à virago se reestruturar financeiramente sem o auxílio do varão, pois exerce atividade laborativa em que administra uma empresa própria. A continuação da prestação alimentar configuraria impor a uma das partes integrantes da relação desfeita a obrigação de sustentar a outra, de modo vitalício, quando ambas possuem condições para prover o próprio sustento.AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO. (TJ-RS - AI: 70085276988 RS, Relator: Vera Lucia Deboni, Data de Julgamento: 07/09/2021, Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: 09/09/2021)
	Conforme o entendimento jurisprudencial em vigor pode-se entender que o que a autora pleiteia vem de acordo com o recente julgado acima. 
1.2 - Da guarda compartilhada e direito de convivência:
 	 Sem dúvidas nesses casos, o melhor para a criança deve ser priorizado (conforme disposto no art. 226 da CF) assim a convivência simultânea com ambos os genitores irá se fazer necessária para a formação do desenvolvimento físico, psíquico, moral e social da menor.
 	O instituto da guarda foi criado objetivando proteger o incapaz e guardar seus interesses em relação aos pais que entre si disputam o direito de acompanhar o desenvolvimento deste. 
Neste caso em concreto, a genitora da requerente em nada se opõe à guarda compartilhada, entendendo como necessária a presença do pai na vida de sua filha.
Visto que os pais já não convivem juntos, fica necessário definir a guarda da requerente conforme assim dispõe o art. 1584,II,§2º do CC/02. No mesmo sentido vale ressaltar que para fins de comprovação de moradia da menor fique estabelecido como residência de referência a cidade da mãe ou seja, Santo Ângelo/RS
Assim, fica entendido entre os tribunais:
APELAÇÕES CÍVEIS. REVISIONAL DE ALIMENTOS. FILHA MENOR. GUARDA COMPARTILHADA. Revisional de alimentos. Caso em que o desfalque nas condições econômicas do pai/alimentante, decorrente da alteração da sociedade de advogados de que fazia parte, não restou satisfatoriamente provado. Da mesma forma, a melhora das condições econômicas da genitora da alimentada (no ramo empresarialde pet shop) também não encontrou ressonância no contexto probatório. Consequentemente, consideradas as necessidades alimentares da filha adolescente, mais elevadas que a normalidade etária (tratamento de saúde), sequer a parcial redução dos alimentos, deferida na sentença, se justifica. Caso em que o apelo da parte ré/alimentada vai provido para julgar improcedente o pedido paterno de redução dos alimentos, mantendo-se o valor original da obrigação alimentar. Guarda compartilhada. A guarda compartilhada é a regra no atual ordenamento jurídico, não sendo aplicada apenas nos casos em que um dos genitores não quer a guarda da prole ou que seja incapaz de exercê-la. No caso dos autos, nenhuma dessas hipóteses está presente, sendo ambos os genitores aptos ao exercício da guarda. Logo, correta a sentença que estabeleceu a guarda compartilhada. Desprovido o apelo da parte ré no ponto. Gratuidade judiciária. Deferida a gratuidade de justiça em favor da adolescente/alimentada a qual, induvidosamente, não possui condições de arcar com as despesas e custas do processo, não havendo que se confundir a condição econômica da parte (da adolescente), com a da representante legal no processo. NEGARAM PROVIMENTO À APELAÇÃO DO AUTOR E DERAM PARCIAL PROVIMENTO À APELAÇÃO DA RÉ. (TJ-RS - AC: 70083201814 RS, Relator: Rui Porta nova, Data de Julgamento: 11/09/2020, Oitava Câmara Cível, Data de Publicação: 28/09/2020)
	Da mesma forma, o pedido da autora para o direito da guarda compartilhada vem de acordo com o presente julgado. 
1.3 Dos alimentos provisórios:
 	Diante a presente ação, mostra-se necessária a fixação de alimentos provisórios sendo fundamentada na necessidade de urgência para obtenção de recursos financeiros objetivando prover uma justa qualidade de vida. Fazendo-se valido o art. 300, caput do CPC:
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
 	Ainda no que tange a decisão do juiz para a fixação de alimentos provisórios tem-se em nosso arcabouço legal o artigo 4º da L 5478/1968 que reflete a fixação dos alimentos provisórios logo do despacho do pedido, salvo se o alimentando declarar que não necessita, o que segundo o exposto torna-se fundamental. 
DOS PEDIDOS:
 	Diante o exposto, requer a Vossa Excelência a procedência dos seguintes pedidos :
1. A condenação do réu ao pagamento de alimentos provisórios no valor de R$(...) em moeda corrente do país. A serem pagos na conta da genitora cuja agencia (...). conta (...) na cidade de (...)
2. A condenação do réu ao pagamento de alimentos definitivos no valor de R$(...) em moeda corrente do país. A serem pagos na conta da genitora anteriormente apresentados. 
3. Seja concedida a guarda compartilhada as partes, bem como seja estabelecido o direito de convivência.
4. Condenação ao réu ao pagamento de custas, despesas e honorários advocatícios de sucumbência. 
DOS REQUERIMENTOS:
1. Que seja concedida a gratuidade da justiça, nos termos do art. 98 e seguintes do CPC. 
2. A intimação do Ministerio Publico 
3. As autoras manifestam interesse na audiencia de conciliação ou mediação, nos termos do artigo 334 e 696 do CPC 
DAS PROVAS:
Requer provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidas, em especial documental, testemunhal, pericial e demais que se fizer necessária. 
DO VALOR DA CAUSA: 
	Atribui-se como valor da causa o valor de doze vezes o valor da prestação mensal dos alimentos ou seja o equivalente ao valor de R$ (...)
Nesses termos.
Pede deferimento 
 
Santo Ângelo, 24 de Setembro de 2021 
_____________
Advogada (...)
OAB/RS sob número (...)

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