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Plasticidade: característica dos materiais de serem moldados, ajustados ou adaptados quando submetidos a tensões, forças ou estresse. Mas nem sempre é considerada boa, por exemplo a percepção dolorosa. Não há como dissociar o desenvolvimento motor do desenvolvimento sensorial. Primeiro precisamos ter uma resposta aferente (cérebro precisa perceber o movimento e sensações). Portanto, primeiro aprendemos a sentir para depois ter uma resposta motora. Porém, também podemos nos movimentar sem ter a sensação, ex.: um diabético andando. Propriocepção: capacidade que o nosso corpo tem de se localizar espacialmente. Se divide em 3 aspectos, ambos são aferentes: Sensação de resistência; Senso de posição articular; Senso de força. A comunicação do nosso corpo é feita a partir da comunicação elétrica, uma vez que a informação sai do corpo celular, ela percorre todo o axônio até chegar nos dendritos onde haverá a comunicação interneurônio. Potencial de Membrana de Repouso: interior da célula nervosa (-) e exterior da célula nervosa (+), os dois meios estão em equilíbrio. Potencial de Ação: quando gerado haverá uma inversão nessa polaridade interior celular (+) e exterior celular (-), isso gera uma compensação sistêmica. Nem todo potencial ação/estímulo vai gerar uma reação. Junção Mioneural: junção entre um motoneurônio e uma fibra muscular. Fenda Sináptica: espaço entre a junção do motoneurônio e a fibra muscular. A contração muscular e as adaptações que ela gera no organismo: Potencial de Ação percorre o neurônio motor => Liberação de Ca+ que se liga à troponina e deforma a estrutura da tropomiosina expondo os sítios de ligação da actina => a miosina se liga à actina e promove o movimento do sarcômero => a actina é puxada para o centro aproximando as linhas Z => com o movimento do sarcômero todo o músculo se move. Células Satélites: fica na periferia da célula muscular, quando ocorre um dano muscular e início de um processo inflamatório, elas são ativadas e remodelam a fibra lesionada ocorrendo futuramente a Neuroplasticidade muscular. Os exercícios mais efetivos para mudanças estruturais e ativação das células satélites em curto prazo são durante as contrações excêntricas. Adaptações estruturais como consequência do exercício: hiperplasia, hipertrofia e aumento da força. Hiperplasia => Estrutural; Hipertrofia => Estrutural; Aumento da força => Estrutural e Ganho Neural. Os brotamentos axonais vão gerar a ativação de outras unidades motoras. O nosso corpo tende a reduzir o consumo energético, se não precisarmos utilizar tantos músculos nas AVDs, alguns brotamentos axonais serão consumidos, já se aumentar a demanda dos músculos, novos brotamentos irão surgir e gerar novas unidades motoras. Em muitos momentos, as unidades motoras terão a necessidade de novas células, então as células satélites se aproximam das novas junções mioneurais e irão gerar também adaptações estruturais. A hipertrofia não ocorre simplesmente pelo acréscimo de novas fibras musculares. Com o treinamento resistido há a síntese e excreção de IGF-1 e MGF. A alta concentração desses fatores de crescimento estimula os processos hipertróficos. O fator mecânico de crescimento é sintetizado por meio da tensão muscular. O ganho de massa muscular irá ocorrer em série gerando um músculo maior em comprimento. Princípios do Exercício Físico: Princípio da Especificidade: o indivíduo só vai conseguir realizar as tarefas para o que ele treina especificamente. Ex.: quem faz treino de resistência aeróbica – não consegue levantar muito peso, mas consegue correr muito. Princípio da Sobrecarga: o indivíduo gerou uma adaptação muscular, se continuar mantendo o nível o ganho fica só ali, estagnado, mas se aumentar a carga ele ganha algo mais. Adaptou? Precisa de sobrecarga! Princípio de Reversibilidade: Se não valorizou o que ganhou, perdeu. Não usou? Perdeu playboy! A perda de massa muscular se deve ao princípio da reversibilidade do exercício. Se alongar um músculo, o antagonista ficará encurtado, havendo um déficit quando precisar recrutar esse músculo antagonista. A perda de força após a imobilização se dá por fatores estruturais e neurais. O aumento do tecido conjuntivo associado a redução de ativação das unidades motoras são alguns dos responsáveis pela redução após imobilizações prolongadas. Neuroplasticidade
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