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19 Corpo estranho na córnea e conjuntiva

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Conjuntiva
Lugares comuns
o Conjuntiva: conjuntiva tarsal, fórnices, 
conjuntiva bulbar;
o Córnea: epitélio e estroma.
Corpos comuns
o Trabalhadores industriais: ferro, esmeril e 
carvão;
o Agricultor: cascas de arroz, asas de inseto;
o Outros: areia, poeira, vidro, aço, madeira.
Subtarsal
o Pode ser lavado pelo filme lacrimal e levado 
até o sistema de drenagem lacrimal ou 
aderir à conjuntiva tarsal superior e provocar 
abrasão da córnea a cada movimento do 
reflexo de piscar, quando pode ser visto um 
padrão patognômico de abrasões 
corneanas lineares.
# Teste de Seidel: 
o Fluoresceína cora a membrana basal 
exposta a uma lesão epitelial e pode 
evidenciar vazamento de humor aquoso por 
ferimentos penetrantes;
o Marcas de arranhaduras verticais na córnea 
corpos estranhos na superfície da 
conjuntiva tarsal da pálpebra superior.
Corneano
o Muito comum e causa irritação considerável;
o Infiltração leucocítica pode também se 
desenvolver em torno do corpo estranho 
após algum tempo;
o Permanência de um corpo estranho risco 
de infecção secundária e ulceração 
corneana.
Sinais e Sintomas
o Desconforto, lacrimejamento abundante, 
vermelhidão;
o Dor; 
o Fotofobia;
o Visão deficiente se o corpo estranho estiver 
alojado na córnea;
o Blefaroespasmo.
Complicações
o Conjuntivite bacteriana aguda;
o Úlcera da córnea;
o Pigmentação e opacidades da córnea;
o Uveíte secundária leve associada a miose 
irritativa e fotofobia.
o Retirada do corpo: + precoce possível;
o Lâmpada de fenda: determinar a posição e 
a profundidade exatas do corpo estranho;
o Remoção: visualização com a lâmpada 
de fenda utilizando-se uma agulha 
estéril calibre 26.
o Remoção magnética: corpos estranhos 
metálicos localizados mais profundamente;
o Aplicação de ATB tópico com um 
cicloplégico e/ ou AINEs e curativo oclusivo
para promover conforto.
# Cicloplégico: indicado para induzir midríase e 
cicloplegia (paralisia da musculatura interna e 
externa dos olhos).
Corpo estranho na conjuntiva
o Corpo estranho no fórnice ou conjuntiva 
tarsal: removido com um swab com ou sem 
anestesia;
o Corpo estranho alojado na conjuntiva 
bulbar: removido com agulha hipodérmica 
sob anestesia tópica. 
Corpo estranho na córnea
o Tenta-se remover o corpo estranho por 
irrigação com solução salina se falhar
usa-se cotonete esterilizado com ponta de 
algodão se falhar corpo estranho pode 
ser removido com agulha hipodérmica sob 
anestesia tópica;
o Corpo estranho magnético: ímã portátil pode 
ser usado para removê-lo;
o Corpo estranho impactado no estroma: usa-
se um microscópio operatório;
o Após a remoção, são prescritos ATB tópicos 
e cicloplégicos.
Observação
o Nunca prescrever anestésico tópico para 
uso repetido após uma lesão da córnea 
atrasa a cicatrização, mascara lesões 
posteriores e pode levar à formação de 
cicatrizes permanentes, infiltrados e úlcera 
na córnea;
o O uso de esteroides deve ser evitado 
enquanto existir um defeito epitelial.

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