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Conjuntiva Lugares comuns o Conjuntiva: conjuntiva tarsal, fórnices, conjuntiva bulbar; o Córnea: epitélio e estroma. Corpos comuns o Trabalhadores industriais: ferro, esmeril e carvão; o Agricultor: cascas de arroz, asas de inseto; o Outros: areia, poeira, vidro, aço, madeira. Subtarsal o Pode ser lavado pelo filme lacrimal e levado até o sistema de drenagem lacrimal ou aderir à conjuntiva tarsal superior e provocar abrasão da córnea a cada movimento do reflexo de piscar, quando pode ser visto um padrão patognômico de abrasões corneanas lineares. # Teste de Seidel: o Fluoresceína cora a membrana basal exposta a uma lesão epitelial e pode evidenciar vazamento de humor aquoso por ferimentos penetrantes; o Marcas de arranhaduras verticais na córnea corpos estranhos na superfície da conjuntiva tarsal da pálpebra superior. Corneano o Muito comum e causa irritação considerável; o Infiltração leucocítica pode também se desenvolver em torno do corpo estranho após algum tempo; o Permanência de um corpo estranho risco de infecção secundária e ulceração corneana. Sinais e Sintomas o Desconforto, lacrimejamento abundante, vermelhidão; o Dor; o Fotofobia; o Visão deficiente se o corpo estranho estiver alojado na córnea; o Blefaroespasmo. Complicações o Conjuntivite bacteriana aguda; o Úlcera da córnea; o Pigmentação e opacidades da córnea; o Uveíte secundária leve associada a miose irritativa e fotofobia. o Retirada do corpo: + precoce possível; o Lâmpada de fenda: determinar a posição e a profundidade exatas do corpo estranho; o Remoção: visualização com a lâmpada de fenda utilizando-se uma agulha estéril calibre 26. o Remoção magnética: corpos estranhos metálicos localizados mais profundamente; o Aplicação de ATB tópico com um cicloplégico e/ ou AINEs e curativo oclusivo para promover conforto. # Cicloplégico: indicado para induzir midríase e cicloplegia (paralisia da musculatura interna e externa dos olhos). Corpo estranho na conjuntiva o Corpo estranho no fórnice ou conjuntiva tarsal: removido com um swab com ou sem anestesia; o Corpo estranho alojado na conjuntiva bulbar: removido com agulha hipodérmica sob anestesia tópica. Corpo estranho na córnea o Tenta-se remover o corpo estranho por irrigação com solução salina se falhar usa-se cotonete esterilizado com ponta de algodão se falhar corpo estranho pode ser removido com agulha hipodérmica sob anestesia tópica; o Corpo estranho magnético: ímã portátil pode ser usado para removê-lo; o Corpo estranho impactado no estroma: usa- se um microscópio operatório; o Após a remoção, são prescritos ATB tópicos e cicloplégicos. Observação o Nunca prescrever anestésico tópico para uso repetido após uma lesão da córnea atrasa a cicatrização, mascara lesões posteriores e pode levar à formação de cicatrizes permanentes, infiltrados e úlcera na córnea; o O uso de esteroides deve ser evitado enquanto existir um defeito epitelial.
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