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Aula 7_CMPA - Oftalmologia

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OFTALMOLOGIA
Prof.ª Vanessa Lowe
O olho 
■ Órgão que recebe e focaliza luz sobre a retina fotossensível
■ Localização: dentro da órbita
■ Irrigação do olho: artéria oftálmica externa
■ Três grupos:
■ Irrigam o bulbo do olho
■ Irrigam os músculos oculares
■ As que deixam a órbita para irrigar estruturas adjacentes
Bulbo ocular
■ Constituição do olho:
■ Túnica fibrosa (+ externa)
■ Córnea e esclera 
■ Túnica vascular (média)
■ Íris, corpo ciliar e coróide
■ Túnica nervosa (+ interna)
■ Retina e nervo óptico
■ Proteção e movimento do bulbo:
■ Fáscias orbitárias, músculos oculares palpebrais, conjuntiva e aparelho 
lacrimal
Aparelho visual
■ Órgão da visão
■ Recebe estímulos de luz do ambiente → registra → converte em sinal elétrico →
neurônios → centros cognitivos do encéfalo = formada a imagem final 
■ Estruturas oculares:
■ 1º: órbita óssea, fáscia, músculos extraoculares
■ 2º: pálpebras, conjuntiva, membrana nictitante, sistema lacrimal
■ 3º: bulbo ocular, 3 túnicas, 3 câmaras, lente 
Órbita 
■ Fossa óssea / arcabouço ósseo
■ Incompleta em cães e gatos 
■ Tamanho, formato e posição → variados, diretamente ligados com a espécie
■ Predadores: visão binocular → 10 / 20º
■ Herbívoros: visão monocular → 40 / 50º panorâmica
■ Roedores, répteis e peixes → 85º protusos
Músculos extraoculares
■ Suspendem e movimentam o bulbo ocular
■ 4 músculos retos
■ 2 músculos oblíquos
■ Músculo retrator do bulbo ocular
Pálpebras
■ Pálpebra superior 
■ Rima palpebral (porção livre)
■ Contém cílios → cão
■ Pseudo cílios ou ausência de cílios → felinos
■ Músculos palpebrais
■ M. orbicular → fechamento da fissura
■ Elevador palpebral superior, elevador do ângulo medial e frontal
■ Abertura e sustentação
■ Parte externa → pele
■ Parte interna → conjuntiva
■ Fissura palpebral → abertura dos olhos
■ Determina as expressões faciais
■ Determina a entrada de luz
Pálpebras
■ Funções:
■ Proteção mecânica do bulbo ocular
■ Primeira Barreira
■ Piscar
■ Distribuição lacrimal
■ Varredura de debris
■ Controle de entrada de luz
■ Reflexo de ofuscamento
Conjuntiva
■ Membrana mucosa
■ Conjuntiva palpebral → interna
■ Localizada anterior e posterior a membrana nictitante
■ Conjuntiva bulbar → cobertura da esclera
■ Funções:
■ Hidratação corneal: células caliciformes → secreção mucosa
■ Mobilidade ocular e palpebral
■ Barreira física, fisiológica e imunológica
■ Corpos estranhos
■ Microbiota residente
■ Flora ampla → equilíbrio
Membrana nictitante
■ Sinônimo: 3ª pálpebra
■ Membrana fibrocartilaginosa
■ Movimento ventromedial para dorsolateral
■ Retração ocular
■ Cartilagem em forma de “T”
■ Borda pigmentada
■ Glândula lacrimal da terceira pálpebra
Sistema lacrimal
■ Filme lacrimal pré-corneano →
■ Camadas: aquosa, mucosa e lipídica
■ Glândula lacrimal principal
■ Fica em cima do olho, canto externo
■ Reproduz 60% da lágrima → porção aquosa
■ Glândula da terceira pálpebra
■ Produz 40% da lágrima → porção aquosa
■ Células caliciformes conjuntivais
■ Espalhadas pela conjuntiva
■ Porção mucosa
■ Glândulas de meibomio e tarsais
■ Pintinhas rosinhas ao redor da pálpebra
■ Porção lipídica
Sistema lacrimal
■ FLPC → funções:
■ Remoção dos debris e corpo estranho da superfície
■ Nutrição da córnea, lubrificação e oxigenação
■ Substâncias antimicrobianas e imunoglobulinas
■ Camadas:
■ Lipídica→ evita a evaporação da lágrima
■ Aquosa→ é a mais importante → nutrientes, oxigênio e células de defesa
■ Mucosa→ é a mais profunda, fica em contato com o tecido corneal, e tem 
como função aderir a parte aquosa na córnea
Sistema lacrimal
■ Distribuição
■ Feita ao piscar os olhos
■ Leva a lágrima para o saco 
conjuntival → canalículos lacrimais 
→ ducto nasolacrimal → ponto nasal
Túnica fibrosa
■ Esclera 
■ Tamanho e formato do olho
■ Parte branca
■ Proteção do conteúdo
■ Local de inserção dos músculos 
extraoculares
■ Inervação: 
■ Nervos ciliares
■ Ramos do trigêmeo
■ Limbo
■ Zona de transição entre a córnea e a 
esclera
■ Altamente vascularizada 
■ Células tronco límbicas
■ São importantes para a cicatrização 
epitelial das úlceras de córnea
Túnica fibrosa
■ Córnea
■ Transparente, lisa, dolorida e delicada,
■ Dentro precisa estar seca e desidratada
■ Transparência:
■ Sem vasos sanguíneos 
■ Fibras nervosas amielínicas
■ Sem pigmentos
■ Colágeno ordenado
■ Epitélio não quer latinizado
■ Formada por 4 camadas:
■ Epitélio 
■ Estroma
■ Membrana de descemet (sem a membrana de descemet não tem córnea) elástica 
■ Endotélio (Regeneração limitada) contato com humor aquoso auxilia na manutenção da 
transparência
▪ Nutrição da córnea:
▪ Difusão de nutrientes
▪ Oxigênio dos vasos perilímbicos
▪ Humor aquoso
▪ Filme lacrimal
Anormalidades oculares dos cílios
■ Distiquíase
■ Cílios com origem anormal
■ Emergem das glândulas de meibômio, direcionando-
se para o olho
■ Cílio ectópico
■ Cílio origina-se na glândula de meibômio
■ Emerge através da conjuntiva palpebral, em direção 
à córnea
■ Triquíase
■ Localização normal de cílios e pelos
■ Crescimento em direção à córnea e/ou conjuntiva
Anormalidades oculares dos cílios
Cílio ectópico
Triquíase Distiquíase
Imagem: Vetprime
Anormalidades oculares dos cílios
■ Sinais clínicos:
■ Lacrimejamento
■ Blefaroespamo
■ Fotofobia
■ Conjuntivite 
■ Hiperemia 
■ Quemose
■ Úlcera 
■ Pigmento
Triquíase por prega nasal
Anormalidades oculares dos cílios
■ Tratamento:
■ Corte dos pelos
■ Epilação manual
■ Crioepilação
■ Eletroepilação
■ Ressecção do folículo ou placa
■ Cantotomia
■ Remoção das pregas nasais 
Anormalidades anatômicas oculares
Entrópio
Ectrópio
Triquíase de canto de 
carúncula 
PATOLOGIAS 
OFTÁLMICAS
“ 1 a cada 150 cães tem olho seco“
“ 1 a cada 30 animais que entra no hospital ou na clínica tem 
olho seco”
“ É a quarta doença que mais leva à cegueira no mundo”
Ceratoconjuntivite seca
Ceratoconjuntivite seca
■ Deficiência de lágrima 
■ Qualitativa→ qualidade ruim 
■ Produção aquosa normal, baixa produção mucosa e/ou lipídica
■ Quantitativa→ pouca quantidade
■ Baixa produção aquosa
■ Má distribuição ou evaporativa → ineficiente (ex: paralisia facial)
■ Ectrópio intenso
■ Exposição ocular
■ Etiologia multifatorial
■ Imunológica → + comum, imunomediada, 
80% dos casos
■ Viral → cinomose
■ Nutricional
■ Medicamentosa → atropina colírio, sulfas
■ Congênita
■ Predisposição racial → braquis
■ Neurogênica
■ Iatrogênica → retirada da glândula
■ Traumática → pancada, mordedura, briga
■ Gera o ressecamento da superfície ocular
■ Aspecto seco
■ Sem brilho
■ Irregular (rugosa, quebradiça)
■ Gera inflamação da superfície ocular
■ Conjuntivite
■ Ceratite
■ Úlcera
■ Leva a perda visual
■ Ceratite pigmentar
Ceratoconjuntivite seca
CCS imunomediada
■ + comum
■ Subdiagnosticada
■ Excelente resposta terapêutica
■ Linfócitos T atacam as glândulas lacrimais → inflamação crônica → fibrose → baixa 
de produção lacrimal
■ Progressiva 
■ Tempo de diagnóstico e tratamento adequado
■ Resposta do organismo:
■ Lança uma camada de pigmento preto na superfície = perda visual!
Sinais clínicos
■ Secreção ocular mucóide
■ Canto medial
■ Hiperemia conjuntival
■ Vasos sanguíneos na córnea
■ Olhos foscos / falta de brilho
■ Pigmento 
■ Fase crônica (braquis)
■ Medial para lateral
■ Blefaroespasmo
■ Fase aguda → sensação de cisco no olho 
= dor
■ Olho fechadinho 
■ Opacidade na córnea 
■ Película / mancha esbranquiçada
■ Úlcera de córnea*
Diagnóstico
■ Método PDFe
■ Produção
■ Qual a quantidade de lágrima? 
■ Distribuição
■ O piscar dos olhos está correto? Fecha por completo? 
■ Fixação
■ A lágrima está aderida a córnea? 
■ Os animais piscam 10x/minuto, a fixação correta não acontece nos braquis
■ Escoamento
■ A lágrima está sendo drenada corretamente? 
Exames complementares
■ Teste de Schirmer (produção)
■ Teste quantitativo■ Faça no início do exame oftálmico
■ Não requer anestésico tópico
■ Papel filtro milimetrado
■ Colocar no centro da pálpebra 
■ Tem que tocar na córnea
❖ Medir a quantidade na lágrima em 1 minuto, com estímulo de incomodo / dor
❖ Referência: mínimo 15 – 25mm
Exames complementares
■ Movimentos palpebrais: (distribuição)
■ Observe o piscar dos olhos 
■ Verifique se há fechamento por completo das pálpebras bilateral
■ Dorme de olhos abertos / entre abertos
Exames complementares
■ Tempo de ruptura do filme lacrimal (fixação)
■ Teste qualitativo
■ Faça no final do exame (interfere nos outros)
■ Fluoresceína
■ Lanterna azul
■ Verde = com lágrima
■ Escuro = sem lágrima 
■ Abra e feche a pálpebra → reflexo palpebral → estímulo para o paciente piscar
■ Marque quanto tempo a lágrima fica aderida na córnea → no mínimo 15 
segundos
■ Avalie a distribuição ao piscar
Exames complementares
■ Teste de Jones (eliminação / escoamento)
■ Teste de drenagem da lágrima
■ Fluoresceína
■ Observe a saída do corante para as narinas
■ Pode demorar até 2 minutos
■ Referência: precisa sair pela ponto nasal bilateral
■ Se não: ausência de drenagem ou drenagem ruim
Tratamento 
■ 6 pilares
1. Imunomoduladores
■ Estimula a produção de lágrima 
■ Ciclosporina 0,2 – 2% BID ou TID
■ Única autorizada, bons resultados, pouco efeito colateral, validade longa, não tem substituto 
em farmácia humana
■ Tacrolimus 0,03% BID ou TID
2. Lubrificantes
■ Lágrima artificial
■ Carbometilcelulose, álcool polivinilico, carbomelose → lubrificante líquido, repositor de porção 
aquosa
■ Carbomer → colírio mais viscoso, repositor de porção mucínica
■ Hialuronato de sódio → colírio viscoso, repositor de mucínica (PRINCIPAL)
■ Povidone → gel, repositor de porção lipídica
■ Endura, Liposic, Adaptis fresh, Epitegel (bepantol), Hyabak, Hylogel, Vidisic, etc
Principais e de 
uso contínuo
Dê preferência aos 
lubrificantes na forma gel, 
fica mais tempo em contato 
com o olho
Tratamento 
3. Anti-inflamatório
■ Redução da inflamação (fases iniciais, se necessário)
■ Diclofenaco, dexametasona, prednisolona, etc
■ Still, Cetrolac, Toragesic, etc
■ Corticoide somente se não tiver úlcera
4. Antibiótico (se necessário)
■ Redução da infecção e controle da microbiota 
■ Neomicina, Tobramicina, ciprofloxacina (no mínimo 4x/dia)
Tratamento 
5. Ácidos graxos
■ Melhora a qualidade da lágrima 
■ Ômega 3 e 6
6. Cirurgias
■ Aumentam a lubrificação
■ Implantes de ciclosporina subconjuntival
■ 1 ano
■ Células tronco
■ Estimula a produção de lágrima por um tempo, sem previsão, mais estudos
■ Transplante de glândula salivar 
■ Transposição do ducto da glândula salivar 
▪ Limpeza ocular:
▪ Solução fisiológica
▪ Shampoo Jhonson (da 
cabeça aos pés)
▪ Blefarix
▪ Ofta clean
▪ Lenços de chá de camomila
Prognóstico 
“Paciente só perde a visão se o tutor quiser e o veterinário deixar”
■ Não tem cura
■ Excelente controle
■ Sem tratamento haverá perda da visão
“Visão = qualidade de vida”
Dúvidas?
Conjuntivite
■ Doença inflamatória da conjuntiva
■ Etiologia:
■ Bacteriana
■ Viral
■ Alérgica
■ Fúngica
■ Candida spp
■ Parasitária
■ Leishmania
■ Tóxica/química
Conjuntivite bacteriana
■ Conjuntivite bacteriana primária → rara em cães
■ Conjuntivite secundária
■ Alterações palpebrais ou distúrbios da lágrima
■ Traumas, olho seco, alergias, C.E.
■ Cães:
■ Staphylococcus sp, Streptococcus sp, Pseudomonas
■ Felinos:
■ Chlamydophilas felis
■ Citologia → neutrófilos, células mononucleares e bactérias
Conjuntivite bacteriana
■ Tratamento:
■ Antibiótico colírio ou pomada amplo espectro → mínimo 4x/dia
■ Gram (+) : cloranfenicol, neomicina + polimixina B, ciprofloxacina, ofloxacina
■ Gram (-) : tobramicina, gentamicina, neomicina + polimixina B
■ Corticoideterapia?
■ Dexametasona, fluormetolona
■ AINE?
■ Diclofenaco, Cetorolaco, Flurbiprofeno
Conjuntivite viral
■ Cães: 
■ Cinomose → CCS
■ Gatos:
■ Herpesvirus, calicivirus
■ Tratamento:
■ Antibiótico de amplo espectro (infecção secundária)
■ Lubrificante oculares
■ Antivirais: 
■ Fanciclovir oral
■ Fanciclovir tópico
■ AINE
Conjuntivite alérgica
■ Comum em cães com dermatite atópica
■ Causas: Bactérias, poeira, pólen
■ Sinais clínicos:
■ Hiperemia
■ Quemose
■ Prurido intenso
■ Edema
■ Alopecia periocular
■ Citologia: eosinófilos, plasmócitos e linfócitos
■ Tratamento:
■ Corticoides tópico e sistêmico:
■ Flutinol e Loteprol (baixa penetração)
■ Antialérgicos:
■ Patanol → 0,1 BID – 0,2 SID
■ Zaditen BID
■ Relestat BID
■ Anti-histamínicos sistêmico (assoc. AIE)
■ Hixizine → 2,2mg/kg/BID
Ceratites ulcerativas
■ Úlceras de córnea
■ Úlceras epiteliais:
■ Cicatrização rápida por hipertrofia e migração de células epiteliais
■ Úlceras superficiais:
■ Perda do epitélio corneal
■ Coradas com fluoresceína
■ + inervação + doloridas
■ Úlceras estromais:
■ Cicatrização lenta, neovascularização corneana
■ Mínimo de 3 dias para iniciar o processo de cicatrização
■ Crescimento de vasos sanguíneos 1mm/dia
■ Úlceras profundas:
■ Perda de mais da metade da espessura da córnea → estroma e descemet
■ Grande depressão
■ Pseudomonas spp – destruição do colágeno
Perfuração ocular próxima
Pode evoluir para profunda
Ceratite ulcerativa
■ Sinais clínicos:
■ Dor
■ Estímulos nervosos→ espasmos 
no corpo ciliar
■ Lacrimejamento excessivo
■ Blefaroespasmo
■ Secreções 
■ Serosa, mucosa ou purulenta
■ Perda de transparência da córnea
■ Edema 
■ Diagnóstico:
■ Colírio de fluoresceína
■ CAUSA?
Ceratite ulcerativa
■ Tratamento:
■ Colar elizabetano OBRIGATÓRIO
■ ATB
■ Pode diminuir ou aumentar a frequência de acordo com a gravidade da lesão
■ Lubrificantes
■ AINES???
■ Cicloplégico e midriático
■ Atropina 0,5 ou 1% → hipersalivação, midríase a longo prazo, reduz lubrificação, aumento 
PIO
■ Aplicação única, SID, BID ou TID → curto período de tempo
■ Analgesia
■ Agentes anti-colagenolítico
■ EDTA 0,35% ou soro sanguíneo autólogo ou soro equino
■ Debridamento (cotonete / em grade / ponteira de diamante)
■ Ceratotomia
■ Flap 3ª pálpebra / Tarsorrafia / Retalhos pediculados conjuntivais
Contraindicado o uso de corticóide
Pomadas ATB tem menor biodisponibilidade
Ceratite ulcerativa 
■ Se perfuração corneal:
■ Tratamento:
■ Colar elisabetano OBRIGATÓRIO
■ Flap 3ª pálpebra + tarsorrafia / retalhos e flaps pediculados
■ ATB tópico
■ Lubrificantes
■ ATB sistêmico?
■ AINES???
■ Analgesia?
■ Cicloplégicos
■ Agentes anti-colagenolítico
IMPORTANTE
■ NÃO PRESCREVER CORTIOIDES
■ Pesquisar causa da úlcera
■ EXAMES DE SANGUE
■ Pesquisar doenças sistêmicas
■ Doenças hormonais
FIM!
	Slide 1: Oftalmologia
	Slide 2
	Slide 3: O olho 
	Slide 4: Bulbo ocular
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8: Aparelho visual
	Slide 9: Órbita 
	Slide 10
	Slide 11: Músculos extraoculares
	Slide 12: Pálpebras
	Slide 13: Pálpebras
	Slide 14: Conjuntiva
	Slide 15: Membrana nictitante
	Slide 16: Sistema lacrimal
	Slide 17: Sistema lacrimal
	Slide 18: Sistema lacrimal
	Slide 19: Túnica fibrosa
	Slide 20: Túnica fibrosa
	Slide 21
	Slide 22: Anormalidades oculares dos cílios
	Slide 23: Anormalidades oculares dos cílios
	Slide 24: Anormalidades oculares dos cílios
	Slide 25: Triquíase por prega nasal
	Slide 26: Anormalidades oculares dos cílios
	Slide 27: Anormalidades anatômicas oculares
	Slide 28
	Slide 29: Patologias oftálmicas
	Slide 30
	Slide 31: Ceratoconjuntivite seca
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34: Ceratoconjuntivite seca
	Slide 35: Ceratoconjuntivite seca
	Slide 36: CCS imunomediada
	Slide 37: Sinais clínicos
	Slide 38: Diagnóstico
	Slide 39: Exames complementares
	Slide 40
	Slide 41: Exames complementares
	Slide 42
	Slide 43: Exames complementares
	Slide 44
	Slide 45: Exames complementares
	Slide 46
	Slide 47: Tratamento 
	Slide 48: Tratamento 
	Slide 49: Tratamento 
	Slide 50: Prognóstico 
	Slide 51: Dúvidas?
	Slide 52: Conjuntivite
	Slide 53:Conjuntivite bacteriana
	Slide 54: Conjuntivite bacteriana
	Slide 55: Conjuntivite viral
	Slide 56: Conjuntivite alérgica
	Slide 57
	Slide 58
	Slide 59
	Slide 60: Ceratites ulcerativas
	Slide 61: Ceratite ulcerativa
	Slide 62: Ceratite ulcerativa
	Slide 63: Ceratite ulcerativa 
	Slide 64: IMPORTANTE
	Slide 65
	Slide 66
	Slide 67
	Slide 68
	Slide 69
	Slide 70
	Slide 71
	Slide 72
	Slide 73
	Slide 74
	Slide 75: FIM!

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