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Semiologia respiratória

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1 Semiologia Respiratória – Pneumologia - HP 7 - Arilson Lima 
SEMIOLOGIA RESPIRATÓRIA 
ANAMNESE 
IDENTIFICAÇÃO 
• Nome, idade, sexo, raça, estado civil, profissão atual e pregressas (tipo e tempo). Pesquisar hobbies, como incursões 
em cavernas e procedência. 
QUEIXA PRINCIPAL 
• Será o sintoma-guia para organização da história, que deverá ser bem caracterizada na HDA. 
HDA 
• Data de início, sequência cronológica dos sintomas, evolução de cada sintoma até o estado atual. 
• Perguntas a responder: O quê? Como e Quando começou? Como evoluiu? Como tratou? Como está agora? Início, 
meio e fim. 
DISPNEIA 
• Perguntar se em crises ou evolução crônica e progressiva? Despertar noturno por falta de ar? Usa B2 
(betadrenérgico) de alívio com melhora? Queixas nasais ou dispépticas? Questionar como é o ambiente domiciliar 
(exposição a poeira, fumaça, alérgenos e inalatórios etc.). 
• Usa-se a ESCALA DE DISPNEIA MODIFICADA DO MEDICAL RESEARCH COUNCIL (MMRC) para graduar a dispneia 
de 0 a 4 
0 Falta de ar só com exercícios intensos 
1 Falta de ar quando apressa o passo ou sobe uma rampa leve 
2 Precisa parar para respirar mesmo andando devagar ou anda mais devagar que outros da mesma idade 
por falta de ar 
3 Precisa parar para respirar quando anda menos de 100 metros ou após alguns minutos de caminhada no 
plano 
4 Sente falta de ar que não sai de casa ou quando está se vestindo, tomando banho, comendo. 
TOSSE 
• Quadro crônico ou agudo, seca ou produtiva? Houve mudança do timbre da tosse ou surgimento recente? 
Caracterizar expectoração em caso de tosse produtiva; Febre? Hemoptoicos? Dor torácica? Astenia? Anorexia? 
Emagrecimento? 
• Aguda: período de até três semanas (geralmente associada a infecções respiratórias virais e bacterianas). 
• Subaguda: tosse persistente por período entre três e oito semanas. 
• Crônica: tosse com duração superior a oito semanas. De-ve-se pensar na possibilidade da tríade patológica da tosse: 
gotejamento pós-nasal (GPN), hiper-reatividade das vias aéreas (HRVA) e RGE como as causas mais comuns em 
pacientes que não usam IECA.5 
ISDA 
• Busca-se informações que possam detectar algo que tenha escapado na investigação inicial, algum sintoma que deva 
ser investigado, mesmo sem relação direta com HDA, ou que possa acrescentar dados na HDA e corroborar com a 
hipótese diagnóstica. 
• Exemplo: num caso de tosse crônica, os pacientes apresentam sintomas dispépticos, azia etc. (corrobora a um caso 
de tosse crônica por DRGE). 
ANTECEDENTES 
PESSOAIS: Atopia, pneumopatias pregressas (se tratou essa doença no posto de saúde? Precisou de internação? Por 
quanto tempo?) e outras doenças. 
FAMILIARES: Atopia, doenças crônicas e infectocontagiosas. 
 
 
2 Semiologia Respiratória – Pneumologia - HP 7 - Arilson Lima 
CONDIÇÕES DE MORADIA E HÁBITOS 
• Descrever moradia: Madeira ou alvenaria? Há infiltração? Mofo? Animais? Criação de pássaros? 
• Comportamento de risco? 
• Usuário de drogas ilícitas? Especificar tipo e tempo de uso 
• Etilismo? Especificar 
• Tabagismo: Passivo? Ativo? Especificar tipo, quantidade, tempo. Parou? Há quanto tempo? 
CARGA TABÁGICA (ANOS/MAÇOS) 
• Calcula-se somente se for cigarro industrializado. Se for artesanal, de maconha, ou outros tipos, deve-se descrever. 
• Número de cigarros no dia, divido por 20 (pois 1 carteira de cigarro tem 20 cigarros) multiplicado pelo tempo (em 
anos) de tabagismo. 
• Exemplo: Se o Pedro fuma 2 maços por 10 anos. Fuma 40 cig.dia/ 20 cig = 2 dia/maços 
• 2 x 10 anos: 20 anos/maços 
• Também se fumar 1 maço/dia por 20 anos 
• Formas de tabaco: palheiro, porronca, fumo de corda ou de rolo, tabacão, cigarrinho, cigarro eletrônico, narguilé 
etc. 
EXAME FÍSICO 
GERAL 
• Consciência, mucosa, cianose, se normocorado, hipocorado, cianótico, icterícia 
• Estado geral e nutrição 
• Dentes, nariz, hipocratismo digital (dedos em baqueta de tambor, unhas em vidro de relógio, acropaquia, ou seja, 
aumento das partes moles sbungueais, dedos, mãos e pés. Perda do ângulo entre unha e falange terminal) 
• Pescoço: presença de TJP (turgência jugular patológica), tireoide, gânglios etc. 
• Sinais vitais: FC, FR, PA, Temperatura, Oximetria de pulso 
• Dados antropométricos: peso, altura e IMC. 
• Boca séptica como foco de infecção respiratória, por isso se faz importante analisar a cavidade oral do paciente. 
• HIPOCRATISMO DIGITAL (HD): dedos em baqueta de tambor, unhas em vidro de relógio, acropaquia, ou seja, 
aumento das partes moles sbungueais, dedos, mãos e pés. Perda do ângulo entre unha e falange terminal. Está 
presente em doença pulmonar ou cardíaca grave, cirrose, doença inflamatória intestinal, tireoidite de Hashimoto, 
HIV, e pode ser hereditário sem doenças. Além disso, pode associar Osteoartropatia hipert´rofica (HD + alterações 
osteoperiósticas e artralgias), câncer de pulmão, abscesso pulmonar, fibrose cística etc. 
 
• VÔMICA: eliminação de escarro purulento e fétido, geralmente brusca, por meio da glote, em grande quantidade. 
 
 
3 Semiologia Respiratória – Pneumologia - HP 7 - Arilson Lima 
(Imagem: formação arredondada que corresponde a um abscesso pulmonar, com formação de nível hidroaéreo. A eliminação 
desse conteúdo necrótico que é chamado de vômica). 
• HEMOPTISE: eliminação pela boca de sangue proveniente de estruturas do aparelho respiratório abaixo da glote. 
Associado geralmente à tosse, podendo ter muco ou secreção purulenta (hemoptoicos). 
• As hemoptises podem ser devidas a hemorragias brônquicas ou alveolares. 
• Nas hemoptises de origem brônquica, o mecanismo é a ruptura de vasos previamente sãos, como ocorre no 
carcinoma brônquico, ou de vasos anormais, dilatados, neoformados, como sucede nas bronquiectasias e na 
tuberculose 
• Nas hemorragias de origem alveolar, a causa é a ruptura de capilares ou transudação de sangue, sem que haja 
solução de continuidade no endotélio. 
• Quando há um processo infeccioso que evolui para necrose (tuberculose), surgem cavidades que, ao abscederem, 
podem abrigar aneurismas de Rasmüssen. 
• Diagnóstico diferencial com Hematêmese: HDA: sangue escuro, borra de café, restos alimentares, precedidos de 
náuseas, dispepsia e melena. 
 
 
• DISPNEIA: experiência subjetiva de desconforto respiratório, com sensações qualitativamente distintas que variam 
em intensidade. 70 % dos casos: diagnóstico com anamnese + exame físico. 
• Ortopneia: dispneia que surge em posição deitado (dispneia em decúbito), quando paciente se senta para obter 
melhora. EX: na ICC. 
• Platipneia: dispneia quando em ortostatismo (em pé ou sentado): presentes em shunts intrapulmonares, doença 
neurológica, hipovolemia etc. 
• Trepopneia: dispneia quando em determinado decúbito lateral, melhorando com o decúbito oposto. EX: derrame 
pleural. 
• Cornagem ou estridor: dificuldade principalmente inspiratória, que produz um ruído alto, indicando redução do 
calibre Vias aéreas centrais (calibrosas), na altura da laringe. EX: laringites, edema de glote, corpo estranho, Tumor. 
 
• EXPECTORAÇÃO: a confirmação da presença de escarro é o primeiro passo para diferenciar uma síndrome brônquica 
de uma síndrome pleural. Suas características semiológicas compreendem volume, cor, odor, transparência e 
consistência. Não se deve esquecer que as mulheres e as crianças têm o costume de deglutir a expectoração. 
• As características do escarro dependem de sua composição: o seroso contém água, eletrólitos, proteínas e é pobre 
em células; o mucoide, embora contenha muita água, proteínas, inclusive mucoproteínas, eletrólitos, apresenta 
celularidade baixa; o purulento é rico em piócitos e tem celularidade alta; no hemoptoico, observam-se “rajas de 
sangue”. 
• A expectoração no edema pulmonar agudo é bem característica, tendo aspecto seroso espumoso. Ocasionalmente 
apresenta coloração rósea. 
• A expectoração do asmático é mucoide, com alta viscosidade, aderindo às paredes do recipiente que a contém, 
lembrando a clara de ovo; marca o término da crise asmática.Sua riqueza em eosinófilos é bem característica. 
• O paciente com DPOC costuma produzir pequena quantidade de escarro diariamente, mas quando em exacerbação, 
apresenta pelo menos 2 dos 3 seguintes critérios: mudança da cor do escarro, passando, por exemplo, de mucoide 
para mucopurulento ou purulento, aumento de volume e piora da dispneia. São sinais de infecção brônquica. 
 
4 Semiologia Respiratória – Pneumologia - HP 7 - Arilson Lima 
• Os bronquíticos crônicos, quando portadores de bronquiectasias, principalmente nas reagudizações, costumam 
eliminar, pela manhã, grande quantidade de secreção, acumulada durante a noite, ocasião em que fazem sua “toalete” 
brônquica. 
 
EXAME FÍSICO DO TÓRAX 
• Observar: respiração bucal, voz anasalada, aspiração faríngea. 
• Fazer exame completo do precordio e abdome. 
• MMII: pesquisa-se edemas, situação das panturrilhas, pulsos e varizes. 
INSPEÇÃO 
• ESTÁTICA: tipo do tórax: pectus carinatum e excavatum, em barril ou tonel etc. 
• Tórax normal/atípico: é aquele sem qualquer anormalidade. 
• Tórax chato ou plano: é o que perde a convexidade normal da parede anterior, havendo por isso redução do 
diâmetro anteroposterior. As costelas aumentam sua inclinação, os espaços intercostais se reduzem e o ângulo de 
Louis torna-se mais nítido. As clavículas são mais oblíquas e salientes, e as fossas supra e infraclaviculares, mais 
profundas. Nesse tipo de tórax, a musculatura é pouco desenvolvida, razão pela qual as omoplatas estão mais baixas, 
afastando-se da caixa torácica, caracterizando o chamado tórax alado. É próprio dos indivíduos longilíneos. 
Exemplos típicos encontram-se em alguns pacientes com doença pulmonar crônica. 
• Tórax em tonel ou globoso: caracteriza-se pelo aumento exagerado do diâmetro anteroposterior, horizontalização 
dos arcos costais e abaulamento da coluna dorsal, o que torna o tórax mais curto. É observado nos enfisematosos do 
tipo PP (soprador rosado). No processo natural de envelhecimento, pode-se verificar o esboço desse tórax, não se 
devendo confundi-lo com o tórax globoso dos enfisematosos, uma vez que o processo de envelhecimento não 
compromete as funções pulmonares, como acontece na doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). 
• Tórax infundibuliforme: (pectus excavatum) caracteriza-se por uma depressão na parte inferior do esterno e região 
epigástrica. Em geral, essa deformidade é de natureza congênita. A radiografia do tórax desses pacientes, na posição 
posteroanterior (PA), mostra o contorno do átrio direito borrado, sugerindo, erroneamente, comprometimento do 
lobo médio. 
• Tórax cariniforme (pectus carinatum): o esterno é proeminente e as costelas horizontalizadas, resultando em um 
tórax que se assemelha ao das aves (tórax de pombo). Pode ser de origem congênita ou adquirida. Neste último caso, 
devido a raquitismo na infância. 
• Tórax cônico ou em sino: é aquele que tem sua parte inferior exageradamente alargada, lembrando um tronco de 
cone ou um sino. É encontrado nas hepatoesplenomegalias e ascites volumosas. 
• Tórax cifótico tem como característica principal a curvatura da coluna dorsal, formando uma gibosidade. Pode ser 
de origem congênita ou resultar de postura defeituosa. Também a tuberculose óssea (mal de Pott), a osteomielite ou 
as neoplasias podem ser responsáveis por essa deformidade. 
• Tórax cifoescoliótico apresenta, além da cifose, um desvio da coluna para o lado (escoliose). As formas leves dessas 
duas últimas deformidades são comuns e desprovidas de significado patológico. Ao se examinar uma radiografia de 
um indivíduo com cifose discreta, que não tenha sido feita em posição PA correta, a sombra traqueal aparece com 
um desvio que, na realidade, não existe. 
 
5 Semiologia Respiratória – Pneumologia - HP 7 - Arilson Lima 
 
(Figura: Configuração do tórax. A. Normal. B. Em tonel (enfisema). C. Tórax infundibuliforme (pectus excavatum). D. Tórax 
cariniforme (pectus carinatum). E. Escoliose. F. Cifose. G. Gibosidade) 
• DINÂMICA: retrações, abaulamentos, assimetria de movimentos, além de observar os movimentos respiratórios, 
suas características e alterações (tipo respiratório, ritmo, frequência, amplitude), presença ou não de tiragem e 
batimento de asa do nariz. 
 Tipo Respiratório 
• Nesse momento, deve-se observar a movimentação do tórax e do abdome. Em condições normais, observam-se dois 
tipos: costal (torácico) e toracoabdominal. 
• A respiração costal, observada em pessoas sadias na posição de pé ou sentada, deve-se ao predomínio dos músculos 
escaleno e esternocleidomastóideo, os quais deslocam a parte superior do tórax para cima e para a frente. 
• Na respiração toracoabdominal, que em pessoas sadias predomina em decúbito dorsal, a musculatura diafragmática 
apresenta grande importância e há uma movimentação maior do andar inferior do tórax e superior do abdome. 
 Ritmo respiratório 
• Respiração de Cheyne-Stokes: Caracteriza-se por uma fase de apneia seguida de incursões inspiratórias cada 
vez mais profundas até atingir um máximo, para depois vir decrescendo até nova pausa. As causas mais 
frequentes deste tipo de respiração são a IC, hipertensão intracraniana, AVC e TCE. 
• Respiração de Biot: nesse caso, a respiração apresenta-se com duas fases. A primeira, de apneia, seguida de 
movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos quanto ao ritmo e amplitude. Quase sempre este tipo de 
respiração indica grave comprometimento cerebral. É comum na meningite, em processos expansivos (neoplasias) 
e hematoma extradural, traduzindo sempre lesão no centro respiratório e no estado comatoso. 
• Respiração de Kussmaul: compõe-se de quatro fases: (1) inspirações ruidosas, gradativamente mais amplas, 
alternadas com inspirações rápidas e de pequena amplitude; apneia em inspiração; (3) expirações ruidosas 
gradativamente mais profundas alternadas com inspirações rápidas e de pequena amplitude; (4) apneia em 
expiração. A acidose, principalmente diabética, é a sua principal causa. 
• Respiração suspirosa: nela, o paciente executa uma série de movimentos inspiratórios de amplitude crescente 
seguidos de expiração breve e rápida. Outras vezes, os movimentos respiratórios normais são interrompidos por 
“suspiros” isolados ou agrupados. Traduz tensão emocional e ansiedade. 
• Respiração dispneica: caracteriza-se pela sucessão regular de movimentos respiratórios amplos e quase sempre 
desconfortáveis para o paciente. Surge na IC, enfisema pulmonar, bronquite, pneumonias, atelectasia, pneumotórax, 
derrame pleural e anemias graves. 
 
6 Semiologia Respiratória – Pneumologia - HP 7 - Arilson Lima 
 
 Frequência Respiratória 
• Eupneia: respiração normal em ritmo, frequência e amplitude. Sem dificuldade respiratória. Nos homens, admite-
se de 16 a 20 IRPM, enquanto na mulher, de 18 a 24 IRPM. 
• Taquipneia: significa FR acima dos valores normais, podendo ou não ser acompanhada de dispneia. 
• Bradpneia: termo que expressa FR inferior aos valores normais. 
• Apneia: significa parada respiratória. 
PALPAÇÃO: 
• Investigam-se quatro parâmetros: estrutura da parede torácica, elasticidade, expansibilidade ou mobilidade e frêmito 
toracovocal. 
 Parede torácica 
• Inicialmente, com o dorso da mão, verifica- se a temperatura cutânea, comparando-a com a do lado oposto. Uma 
diferença para mais pode denunciar comprometimento pleuropulmonar subjacente. 
• Concomitantemente, avalia-se a sensibilidade superficial e profunda, a dor provocada e espontânea ou qualquer 
outra manifestação dolorosa relatada pelo paciente devem ser avaliadas na palpação. 
• Além disso, avalia-se o tecido subcutâneo, grupos ganglionares regionais, músculos, cartilagens e ossos. 
 Elasticidade torácica 
• O paciente coloca-se lateralmente em frente ao examinador, o qual coloca uma mão na parede anterior do tórax 
e outra na parede posterior, uma sobre o esterno e a outra sobre a coluna vertebral e, em seguida, realiza-se uma 
compressão. 
• Também pode ser realizada com o pacienteestando na frente do examinador. Nessa posição, comprime-se as 
regiões axilar e infra-axilar, estando cada mão posicionada sobre a lateral do tórax do indivíduo. 
• A diminuição da elasticidade pode ser unilateral, causada, por exemplo, por grandes derrames pleurais e as 
grandes condensações. A diminuição bilateral é causada pelo raquitismo e pelo enfisema pulmonar. 
 Expansibilidade 
• A expansibilidade dos ápices pulmonares é pesquisada com ambas as mãos espalmadas, de modo que as bordas 
internas toquem a base do pescoço, os polegares apoiem-se na coluna vertebral e os demais dedos nas fossas 
supraclaviculares. (Manobra de Ruault) Solicita-se, então, ao paciente que respire mais fundo e, enquanto isso, o 
examinador observa a movimentação de suas mãos. 
 
7 Semiologia Respiratória – Pneumologia - HP 7 - Arilson Lima 
 
(Figura: A. Manobra para avaliação de expansibilidade da porção superior do tórax (posição inicial). B. Manobra para avaliação 
de expansibilidade da porção superior do tórax (após inspiração). C. Manobra para avaliação de expansibilidade da porção inferior 
do tórax (posição inicial). D. Manobra para avaliação de expansibilidade da porção inferior do tórax (após inspiração). 
• Para avaliar a expansibilidade das bases pulmonares, apoiam-se os polegares nas linhas paravertebrais, enquanto os 
outros dedos recobrem os últimos arcos costais. Seus polegares devem estar próximos ou mesmo juntos na altura 
das apófises espinhosas da 9ª ou 10ª vértebra torácica, enquanto a palma da mão e a face ventral dos dedos devem 
abarcar ao máximo da área correspondente às bases pulmonares. Em ambas as manobras, o médico fica atrás do 
paciente em posição sentada, e este deve respirar profunda e pausadamente. Esta técnica é útil na identificação dos 
processos localizados nas bases e que reduzem a mobilidade da região. 
 Interescapulovertebral 
 
 
 Laterais (axilar e infra-axilar) 
 
 
8 Semiologia Respiratória – Pneumologia - HP 7 - Arilson Lima 
 Intermamária (infraclavicular) 
 Inframamária 
 
A diminuição da expansibilidade pode ser: 
 
• Unilateral: localização apical traduz processo infeccioso ou cicatricial do ápice pulmonar; basal ocorre no 
derrame pleural, nas hepatomegalias e nas esplenomegalias; difusa no pneumotórax, no hidrotórax, na 
atelectasia, na pleurodinia e no traumatismo torácico. 
• Bilateral: localizado nos ápices indica processo infeccioso ou cicatricial; basal, gravidez, ascite, obesidade 
grave e derrame pleural bilateral; difusa, enfisema pulmonar, esclerodermia e senilidade. 
 Frêmito toracovocal (FTV) 
• São as vibrações percebidas na parede torácica pela mão do examinador quando o paciente emite algum som. 
• Frêmito toracovocal (FTV): depende do som emitido (trinta e três), espessura da parede e do parênquima 
pulmonar. Se diminuído: derrame pleural, pneumotórax, enfisema. Aumentado: consolidação, pneumonia. Não 
esquecendo do frêmito brônquito e pleural. 
• Para realizar a avaliação do frêmito, o examinador pousa a mão sobre as regiões do tórax, ao mesmo tempo em 
que o paciente pronuncia, seguidamente, a palavra “trinta e três”. À medida que ele fala, o examinador desloca 
a sua mão de modo a percorrer toda a extensão da parede torácica, completando o exame com o estudo 
comparado das regiões homólogas. 
• A maneira correta de pesquisá-lo é colocar a mão direita espalmada sobre a superfície do tórax, comparando-se 
a intensidade das vibrações em regiões homólogas. O FTV é mais acentuado à direita e nas bases, e melhor 
sensação se obtém quando se coloca apenas a face palmar correspondente ao 2o, 3o e 4o quirodáctilos. Realizar 
contato somente com dedos e articulações metacarpofalangeanas) 
 
9 Semiologia Respiratória – Pneumologia - HP 7 - Arilson Lima 
 
• O exame deve ser feito anterior e posteriormente, principalmente. E não esquecer da região supra clavicular. 
 
• De um modo geral, pode-se dizer que as afecções pleurais são “antipáticas” ao FTV. Isto porque os derrames pleurais 
líquidos ou gasosos, por afastarem o pulmão da parede, dificultam a transmissão das vibrações até a superfície, com 
redução ou mesmo abolição do FTV, sempre na dependência do volume de líquido ou de ar da cavidade. Nas 
condensações pulmonares, desde que os brônquios estejam permeáveis, o FTV torna-se mais nítido, uma vez que a 
consolidação do parênquima facilita a transmissão da voz. Por isso se diz que as afecções do parênquima são 
“simpáticas” ao frêmito. 
• Estando os brônquios obstruídos (atelectasias), embora haja condição de ressonância, o som não se propaga. Nesses 
casos, apesar de a afecção ser parenquimatosa, o FTV está diminuído. 
 Frêmito brônquico e frêmito pleural 
• Existem outros tipos de frêmito, como o frêmito brônquico, equivalente tátil dos estertores, e o frêmito pleural, 
que resulta da sensação tátil do ruído de atrito provocado pelas duas superfícies rugosas dos folhetos pleurais e 
que pode preceder o derrame. 
PERCUSSÃO 
• Normal: som claro pulmonar. 
• Macicez principalmente unilateral: derrame pleural, atelectasia, consolidação, massa. 
• Hipersonoridade (geral ou localizada): Enfisema pulmonar na geral e pneumotórax ou bolhas na localizada. 
• Os pontos de referência para a realização do movimento são: na face anterior, a linha hemiclavicular; na face lateral, 
a linha axilar média e na parte posterior, a linha escapular, mais na região interescapulobertebral (não percutir em 
cima da escápula). 
• Quatro tonalidades de som podem ser obtidas ao se realizar a percussão do tórax. São eles: som claro pulmonar ou 
sonoridade pulmonar nas áreas de projeção dos pulmões; som timpânico no espaço de Traube; som submaciço na 
região inferior do esterno; som maciço na região inframamária direita (macicez hepática) e na região precordial. 
 
10 Semiologia Respiratória – Pneumologia - HP 7 - Arilson Lima 
 
• Em um indivíduo normal, percutindo a linha hemiclavicular direita, de cima para baixo, observa-se: som claro 
pulmonar do 2º ao 5º espaço intercostal (área de projeção dos pulmões), som submaciço (transição do pulmão 
para o fígado) no 6º e som maciço (macicez hepática) do 7º espaço intercostal ao rebordo costal. 
• A linha hemiclavicular do hemitórax esquerdo apresenta som claro pulmonar do 2º ao 3º espaço intercostal (área 
de projeção dos pulmões), som maciço no 4º e 5º espaço intercostal (região do precórdio) e do 6º espaço 
intercostal ao rebordo costal o som é timpânico (espaço de Traube/bulha gástrica). 
• Nas regiões lateral e posterior, normalmente ouve-se o som claro pulmonar. 
• As modificações possíveis de serem encontradas são: hipersonoridade pulmonar, submacicez, macicez e som 
timpânico. 
• Na hipersonoridade pulmonar, a percussão está mais clara e mais intensa. Ela indica aumento de ar nos alvéolos 
pulmonares, sendo o enfisema pulmonar a causa mais comum. 
• A submacicez e macicez são denominações que traduzem diminuição ou desaparecimento da sonoridade 
pulmonar e indicam redução ou inexistência de ar no interior dos alvéolos. As causas mais comuns de 
submacicez e macicez são os derrames ou espessamentos pleurais, a condensação pulmonar (pneumonias, 
tuberculose, infarto pulmonar e neoplasias). 
• O som timpânico indica ar aprisionado no espaço pleural (pneumotórax) ou uma grande cavidade intrapulmonar 
(caverna tuberculosa, por exemplo). 
AUSCULTA 
• Deve-se sempre completar um ciclo respiratório antes de mudar de posição do estetos, verificando toda parede 
anterior, posterior e laterais do tórax. 
• MV diminuído: DPOC difuso, derrame pleural, obesidade, pneumotórax 
• Sons pulmonares anormais (ruídos adeventícios) 
• CONTÍNUOS (não musicais): sibilos (sons agudos, principalmente expiratórios, sendo difusos na asma e na DPOC 
e localizados em tumores e corpo estranho); Roncos (sons graves, dos brônquios maiores, principalmente 
expiratórios; e estridor. 
• DESCONTÍNUOS: Crepitações ou estertores crepitantes (grossas e finas bolhas); Estertores Finos (aberturade 
pequenas vias aéreas, indicando reexpansão pulmonar, que são áreas colapsadas na expiração anterior). Grossas 
bolhas: abertura e fechamento de vias aéreas com secreção viscosa e espessa, sendo sons mais graves e maior 
duração que finos, e estão presentes em ambas as fases respiratórias, ex: bronquiectasias, bronquite crônica, EAP 
(edema agudo de pulmão). 
 
11 Semiologia Respiratória – Pneumologia - HP 7 - Arilson Lima 
• Atrito pleural: é o roçar de pleuras inflamadas. É um ruído grosseiro, mais intenso na inspiração, não se modifica 
com tosse, semelhante ao retorcer do couro, mias presentes em regiões laterais do tórax. Ruídos adventícios que 
desaparecem ou mudam com a tosse, são consequentes à presença de secreções. 
• Os sons pleuropulmonares podem ser classificados em: 
NORMAIS ANORMAIS VOCAIS 
Traqueal; 
Brônquico; 
Murmúrio 
vesicular; 
Bronco- 
vesicular; 
Contínuos (ronco, 
sibilo e estridor); 
Descontínuos 
(estertores finos e 
grosso); 
Atrito 
pleural; 
Broncofonia; 
Egofonia; 
Pectorilóquia 
fônica; 
Pectorilóquia 
afônica; 
 SONS NORMAIS 
• Som traqueal: audível na área de projeção da traqueia, pescoço e região esternal. Tem origem na passagem do 
ar através da fenda glótica e pela própria traqueia. 
• Características: Componente inspiratório: ruído soproso, mais ou menos rude; Componente expiratório: mais 
forte e mais prolongado e há um curto intervalo silencioso entre inspiração e expiração. 
 
• Som brônquico: basicamente, é o som traqueal que é audível na zona de projeção de brônquios de maior calibre, 
na face anterior do tórax e nas proximidades do esterno. Contudo, apresentada uma diferença importante em 
relação ao som traqueal: apresenta um componente expiratório menos intenso. É semelhante nas demais 
características. 
 
• Murmúrio vesicular: ouvido na maior parte do tórax. É produzido pela turbulência do ar circulante ao se 
chocar contra as saliências das bifurcações brônquicas ao passar por cavidades de tamanhos diferentes. 
• Características: Componente inspiratório: mais intenso, mais duradouro e tonalidade mais alta; Componente 
expiratório: mais fraco, mais curto e tonalidade mais baixa; não há um silêncio entre a inspiração e a expiração. 
E não possui uma intensidade homogênea, sendo mais forte na parte anterossuperior, nas axilas e regiões 
infraescapulares. 
 
• Som broncovesicular: em condições normais, é auscultado na região esternal superior, interescapulovertebral 
direita e ao nível da 3 e 4ª vértebras dorsais. 
• Características: Componente inspiratório e expiratório são iguais em intensidade e duração, sendo mais fortes 
que no murmúrio vesicular, mas sem alcançar a intensidade do som brônquico. 
 SONS ANORMAIS 
 Contínuos: 
• Roncos e sibilos: originam-se a partir das vibrações da parede brônquica ou do conteúdo gasoso quando há uma 
diminuição do lúmen das vias aéreas. 
• Características: 
RONCOS SIBILOS 
Aparecem na inspiração e 
na expiração (momento 
em que são mais 
predominantes). 
Aparecem na 
inspiração e na 
expiração. 
São fugazes, mutáveis, 
surgindo e desaparecendo em 
curto período de tempo. 
Em geral, são 
múltiplos e 
disseminados por 
todo o tórax. 
 
12 Semiologia Respiratória – Pneumologia - HP 7 - Arilson Lima 
• Estridor: é produzido pela semiobstrução da laringe e da traqueia (via aérea superior). Na respiração forçada, 
o aumento do fluxo de ar torna o som mais intenso. 
 
 Descontínuos 
• Estertores finos / finas bolhas / crepitantes: aceita-se, atualmente, que sejam produzidos da seguinte maneira: 
a presença de líquido ou exsudato no parênquima pulmonar e/ou a alteração no tecido de suporte das paredes 
brônquicas causam uma pressão que leva à abertura de vias aéreas que estavam fechadas. Podem ser comparados 
ao ruído de um roçar de fios de cabelo ou à abertura de um velcro. 
• Características: ocorre no final da inspiração; são agudos (alta frequência) e têm curta duração e não modificam 
com a tosse. 
 
• Estertores grossos / grossas bolhas / bolhosos: são originados na abertura e fechamentos de vias aéreas que 
contém secreção viscosa e espessa e pelo afrouxamento de suporte das paredes brônquicas. 
• Características: ocorrem no início da inspiração e durante toda a expiração; são graves (frequência baixa) e têm 
maior duração e sofrem nítida alteração com a tosse. 
 
• Atrito pleural: normalmente, os folhetos (parietal e visceral) da pleura deslizam sem produzir nenhum tipo de 
ruído. Contudo, em algumas situações patológicas, há uma alteração que determina o aparecimento de ruído 
quando há a movimentação desses folhetos. Pode ser comparado ao ranger de couro atritado. 
• Características: irregular; mais intenso na inspiração e grave (baixa frequência) e de maior duração. 
 
RESUMO DA DESCRIÇÃO DE EXAME DO AP RESPIRATÓRIO NORMAL 
• Tórax atípico, eupnêico (FR x ipm), sem esforço respiratório (tiragens ou uso de musculatura acessória) com 
expansibilidade preservada bilateralmente. FTV uniformemente palpável bilateralmente. Som claro pulmonar à 
percussão. Murmúrio vesicular universalmente audível s/ ruídos adventícios (MVUA s/ RA). 
SÍNDROMES 
 Edema agudo de pulmão 
• Inspeção: dispnéia, tiragem intercostal e supraclavicular, expectoração rósea; Palpação: sem anormalidades; 
Percussão: som claro pulmonar; Ausculta: estertores crepitantes ao final da inspiração 
 
 Derrame Pleural 
• Inspeção: a traquéia pode estar desviada para o lado oposto nos grandes derrames. Palpação: expansibilidade 
diminuída; FTV diminuído ou ausente. Percussão: maciço a submaciço. Ausculta: MV diminuído ou ausente; por 
vezes atrito pleural 
 
 
 
 
 
13 Semiologia Respiratória – Pneumologia - HP 7 - Arilson Lima 
 Pneumotórax 
• Inspeção; dispnéia, cianose, tiragem intercostal desvio da traquéia para o lado contrário da lesão. Palpação: 
diminuição ou ausência da expansibilidade, FTV diminuído ou ausente. Percussão: timpanismo, hiperressonância. 
Ausculta: MV diminuído ou ausente; ausência ou diminuição da voz sussurrada 
 
 Condensação pulmonar 
• Inspeção: sem anormalidades Palpação: expansibilidade sem alterações; FTV aumentado Percussão: macicez na 
região isenta de ar. Ausculta: estertores no final da inspiração na região envolvida, broncofonias (egofonia, 
pectorilóquia) 
 
 Atelectasia 
• Inspeção: a traquéia pode estar desviada para o lado comprometido. Palpação: expansibilidade diminuída; FTV 
geralmente ausente quando persiste o tampão brônquico. Percussão: macicez na região sem ar. Ausculta: MV 
ausente enquanto persiste o tampão brônquico 
 
 Enfisema Pulmonar 
• Inspeção: taquipnéia, expiração prolongada, tórax em tonel, dedos em baqueta de tambor. Palpação: diminuição 
da expansibilidade; FTV diminuído. Percussão: hiperressonância, limite inferior de ambos os pulmões rebaixados. 
Ausculta: MV diminuído, prolongamento da expiração, ocasionalmente roncos, sibilos e estertores. 
 
 Asma Brônquica 
• Inspeção: taquipnéia, expiração prolongada, por vezes com tiragem intercostal. Palpação: diminuição da 
expansibilidade; FTV diminuído. Percussão: hiperressonância ocasional. Ausculta: MV diminuído, prolongamento 
da expiração, roncos e sibilos 
OBS: Derrame pleural, pneumotórax desviam a traquéia para o lado contrário da lesão Atelectasia: desvia traquéia 
homolateral a lesão 
 
 
 
 
 
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