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Parasitologia Médica - introdução

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Gabriella R. Oliveira
Parasitologia Médica:
Introdução:
· Bibliografia básica: bases da parasitologia médica, luis rey e parasitologia humana de david pereira neves
· Parasitologia: ciência que tem por meta o estudo da biologia dos organismos parasitários como fundamento para o conhecimento da patologia, do diagnóstico, da terapêutica, da epidemiologia e da profilaxia das doenças parasitárias
· Doenças parasitárias: crescimento populacional nas últimas décadas > aumento da densidade demográfica > sem melhoria das condições gerais de vida > aumento da transmissão de doenças
Fatores físicos, biológicos, sociais e epidemiológicos:
· Aquecimento global
· Guerras, deslocamentos populacionais, grupos que se distribuem ao mundo nas piores condições
· Impacto da globalização: aumento das viagens, intercâmbio, vetor cultural, aumento do comércio, exportação/importação de alimentos frescos ou minimamente processados, nem sempre o controle de qualidade é bem feito, transporta-se parasitas para todo o mundo, contamina diversos locais e pessoas, Ex: malária
· Imunodeficiência adquiridas, aumento de alimentos industrializados, muitos conservantes, pessoas alimentando de forma errada, pessoas que não tem alimento para comer, não tem alimentação básica que dá a sustentação, sistema imune não vai funcionar efetivamente
· Resistência a antibióticoterapia, anti-helmínticos > uso indiscriminado de antibióticos, bactérias se alimentando de antibióticos, muitas doenças respiratórias são causadas por fungos e usam antibiótico, excesso de vitaminas que não precisa, cria-se a resistência dos parasitas e das bactérias. Ex: malária, cloroquina usada para tratamento e prevenção, parasita vai sofrer efluxo, não funciona mais
· Mudanças do ambiente rural > para o urbano (êxodo rural do câmpones e urbanização), leishmaniose – infecção selvática veio da região rural e urbanizou, veio do Nordeste e se espalhou pelas regiões mais de 20 estados do brasil com essa doença, mais de 50.000 casos e mais de 100.000 mortes por essa doença, anda 30 km por ano, chegando a capital de SP, está adentrando as grandes cidades: SP, RJ, BH, dengue
· Evolução adaptativa de organismos parasitários
· OMS: doença de chagas, leishmaniose, malária, toxoplasmose, esquistossomose (BRASIL). Importante a notificação compulsória, ex: fase aguda, doença de chagas, esquistossome é de notificação em região endêmica, em outras não. Não tem a quantidade certa, devida a pouca notificação
· Ecologia parasitária: nos ambientes naturais formam-se comunidades biológicas complexas, onde o equilíbrio entre as populações de diferentes espécies, depende das relações que estas espécies mantêm entre si
· Parasito: é um ser de pequenas dimensões, cm, mm, um, que de modo permanente, periódico, ou ocasional vive associado a outro organismo maior, nele se nutrindo e determinando, de modo variável, algum dano. 
· Parasistismo veio do mutualismo, mas se adaptou e evoluiu, torna o benefício unilateral, deixa o indivíduo combalido, mas em condições que ele possa se proliferar e exploras, porque um só não causa problema nenhum 
· Hospedeiro: é o ser, homem ou animal que alberga o parasito, geralmente um organismo (o hospedeiro) passa a construir o meio ecológico onde vive o explorador (o parasita). Ambiente constitui o substrato para o parasita
· Habitat: encontra-se parasitas em todos os lugares, desde o aparelho digestivo, vias excretoras, glândulas, lumen intestinal, sistema vascular, sistema linfático, aparelho geniturinário, trato respiratório, vias respiratórias, tubo respiratório e pele do hospedeiro
· Parasitismo: relação entre indíviduos de espécies diferentes, associação íntima e duradoura que exibe grande dependência fisiológica 
· Transporte dos parasitos para o interior das células hospedeiras: reconhecimento de sinais e mecanismos de superfícies dentro das células, para entrar, amadurecer, reproduzir, necessita-se de diversos constituintes e mecanismos. É o mesmo mecanismo que utiliza-se para alimentar, fagocitose, pinocitose 
· Ciclo Biológico (vital ou evolutivo): são modificações ocorridas durante o desenvolvimento ou evolução de um parasito: conjunto de reações fisiológicas a estímulos e sinais determinados, numa sequência de acontecimentos
· Estágios evolutivos: formas biológicas desenvolvidas pelos protozoários, platelmintos, e nemaltemintos durante o seu ciclo de vida: cisto, trofozoito, ovo, larva, verme adulto
Os ciclos podem ser: 
· Monóxeno ou monoxênico: o parasita e seu ciclo de vida depende de um único hospedeiro, ex: áscaris lumbricoides
· Heteróxeno: ténias, ciclo precisa de um hospedeiro intermediário e um definitivo
· Tipos de hospedeiros: definitivo: parasita em fase adulta e em reprodução, intermediário: parasita ainda não maduro, estágio estacionário, não se reproduz, assexuado, precisa se estabelecer para reproduzir, muitos necessitam encontrar um segundo ou terceiro hospedeiro, precisa do hospedeiro ingerir algo que ele está, ou ter alguma proteína, para se tornar um verme adulto e se estacionar, hospedeiro atérmico: parasita está em um cisto, e assim, necessita de ser ingerido esse cisto
· Especificidade parasitária: fisiológica, indica que o hospedeiro precisa suprir a falta de certas proteínas ou enzimas de que o parasito não dispõe e das quais necessita para sobreviver. Precisa possuir substratos indispensáveis para o parasita
· Estenoxeno: extreito, relação pequena, com pequena diferença, só uma espécie de hospedeiro que serve para alimentar ele 
· Eurixeno: amplo, vasto, gama de hospedeiros que servem para alimentar aquele parasita, não tem seletividade nenhuma

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