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Linhas equipotenciais Aline Rabelo Antunes – Turma 12 – FSC1027 – Física III – Departamento de Física Universidade Federal de Santa Maria e-mail: aline.rabelo@gmail.com Resumo. O presente relatório apresenta um experimento que permite mostrar o comportamento do potencial elétrico numa superfície afetada por duas cargas elétricas pontuais, sendo uma positiva e outra negativa. No referido experimento, o professor ministrante da disciplina manuseou um multímetro, realizando a leitura do potencial elétrico numa região delimitada do campo elétrico formado pelas cargas supracitadas, foi registrado numa planilha os resultados encontrados e eles serão analisados neste trabalho. Assim com o auxílio de uma planilha, os dados coletados permitem a construção de um gráfico que facilita a visualização de regiões que compartilham valores próximos de potenciais elétricos, configurando assim as linhas equipotenciais. Desse modo, a elaboração deste trabalho permite a responsável pelo relatório a compreensão do conceito de equipotenciais, e relacioná-lo com outro conceito físico abstrato de difícil compreensão a serem discutidos posteriormente como o campo elétrico, por exemplo. Palavras chave: Potencial elétrico, linhas equipotenciais, campo elétrico. Introdução Qualquer carga em determinada região do espaço gera campo elétrico. Esta carga modifica propriedades do campo ao seu redor, como a condução de eletricidade por exemplo. Campos de vários tipos são usados na ciência e na engenharia. Por exemplo, o campo de temperatura de um auditório é a distribuição de temperaturas que pode ser obtida medindo a temperatura em muitos pontos do auditório. De maneira análoga, podemos definir o campo de pressão de uma piscina. Os campos de temperatura e de pressão são campos escalares, já que temperatura e pressão são grandezas escalares, ou seja, não possuem uma orientação [1]. Mas campos elétricos são campos vetoriais, ou seja, consistem na distribuição de vetores de campo elétrico , um para cada ponto em torno de um objeto desejado. Para esse experimento, o objetivo é a partir da medição feita, pelo docente, do potencial elétrico (associado à energia potencial elétrica) estudar o campo elétrico, gerado pelas descargas elétricas, e o campo eletroestático. Para isso, serão feitas duas distribuições de cargas, para que seja possível visualizar as linhas equipotenciais, onde os potenciais elétricos se mantêm constantes. Com isso, foi feito o mapeamento de cargas e a medição do potencial elétrico para cada simulação. Assim, determinou-se as posições em que esse potencial se mantém constante. Tal procedimento é mais bem detalhado na próxima seção, assim como os materiais utilizados nele. Procedimento Experimental Foi utilizado um recipiente de acrílico com água, e abaixo dele havia um papel milimetrado possibilitando o mapeamento das posições. Dois cilindros de metal, que representam as cargas elétricas (negativa e positiva), foram colocados dentre desse recipiente com água e foram posicionados de forma que a distância do centro fosse igual. Aos dois cilindros foram conectados dois polos (negativo e positivo), provenientes de uma fonte de tensão regulada em aproximadamente 10 Volts. E por fim, também é utilizado um voltímetro para medir as cargas circundantes na água, com a ajuda do papel milimetrado foi possível registrar as cargas e suas respectivas posições. Resultados e Discussão Nas tabelas 1 e 2 estão apresentados os dados obtidos buscando 3,0 V e 7,0 V no plano. Tabela 1: Carga pontual (cilíndrica) 3,0 V x(cm) y(cm) -6,1 -0,3 -6,5 -1,8 -7,2 -3,3 -8,4 -5,0 -10,0 -6,5 -6,8 1,8 -7,5 4,0 -8,7 5,7 -10,0 7,0 Figura 1: Carga pontual (cilíndrica) 3,0 V Tabela 2: Carga pontual (cilíndrica) 7,0 V x(cm) y(cm) 7,5 -5,0 6,7 -3,0 6,2 -2,0 6,0 -1,0 5,8 0,0 5,9 1,0 6,0 2,0 6,5 3,0 6,7 4,0 Figura 2: Carga pontual (cilíndrica) 7,0 V Podemos notar que para cargas circulares, as linhas equipotenciais possuem formato elíptico, ou seja, possuem pontos quase equidistantes do polo mais próximo. E, para a última medida, foi feita uma mudança no experimento, os eletrodos cilíndricos foram trocados por duas placas planas nos mesmos pontos anteriores, paralelas ao eixo y. Tabela 3: Placas planas paralelas 3,0 V x(cm) y(cm) -6,8 -10,5 -6,8 -8,0 -6,8 -6,0 -6,8 -5,0 -6,8 -2,0 -6,6 0,0 -6,5 1,0 -6,5 2,0 -6,5 4,0 Figura 3: Placas planas paralelas 3,0 V Tabela 4: Placas planas paralelas 7,0 V x(cm) y(cm) 3,0 -10,0 3,3 -8,0 3,1 -6,0 3,3 -3,0 3,3 0,0 3,3 1,0 3,3 3,0 3,4 4,0 3,5 5,0 Figura 3: Placas planas paralelas 7,0 V Nas figuras 3 e 4 podemos notar um campo linear no recipiente, atestando a existência de linhas equipotenciais. Conclusão Com esse estudo, foi possível verificar o comportamento de um campo elétrico, a existência de superfícies e linhas equipotenciais. Além disso, foi possibilitado observar a forma como ocorre a distribuição através do mapeamento devido as variações de valores no plano. Referências [1] David, HALLIDAY, et al. Fundamentos de Física - Vol. 3 - Eletromagnetismo, 10ª edição. Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2016..
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