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Resumo Articulações e Ligamentos - Anatomia Veterinária

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ARTROLOGIA (sindesmologia) 
Estudo das articulações (junturas): meio de 
união entre os ossos. O termo sindesmologia é 
utilizado pois quando falamos de aparelho 
locomotor, entende-se que existe uma porção 
ativa (vai promover a ação – porção muscular) e 
uma porção passiva (parte do esqueleto e das 
articulações) 
A articulação só é promovida diante de alguns 
artifícios como por exemplo, uma cápsula que 
vão envolver as extremidades ósseas que estão 
se articulando, ligamentos que vão promover a 
estática dessas articulações. 
★ Quando se fala de articulação do esqueleto 
apendicular, basicamente se detém a um tipo de 
articulação que é extremamente móvel, 
chamada de articulação verdadeira (sinovial) 
Classificação das junturas: Vai depender do tipo 
de tecido que vai entremear as duas estruturas 
que se articulam. Normalmente, esse tecido que 
entremeia as estruturas ósseas, que está na 
junção para fazer essa conexão, São tecidos do 
tipo conjuntivo (fibroso e cartilaginoso) e líquido 
sinovial 
Fibrosa (Sinartrose): IMÓVEL 
Cartilaginosa (Anfiartrose): SEMI-IMÓVEL 
Sinovial (Diartrose): MÓVEL 
 A primeira característica das articulações 
é em relação ao tipo de tecido. 
 A segunda característica é se essa 
articulação é móvel, semi-imóvel (com 
pequena movimentação) ou imóvel. 
★ A articulação sinovial, se diferencia muito da 
fibrosa e da cartilaginosa, em especial porque 
ela tem uma característica interessante, que é a 
presença de cavidade articular, que não está 
presente na fibrosa e na cartilaginosa 
 
Articulação Fibrosa: 
 Tecido conjuntivo fibroso presente entre 
as extremidades ósseas. 
 Articulações imóvel: articulações do tipo 
suturas presentes no cabeça. São bem 
soldadas e geralmente se ossificam 
 A maioria é temporária, ou seja, durante 
um tempo se tem tecido fibroso 
juntando as peças ósseas, mas a medida 
que o indivíduo cresce, o tecido que era 
fibroso sofre ossificação. 
SUTURAS: descrevem uma linha de união entre 
as peças ósseas. Podem ser classificadas 
morfologicamente como: 
 Planas (entre os dois ossos nasais) 
 Serrata (entre os ossos frontal e parietal) 
 Escamosa (sutura entre o parietal e o 
temporal) 
 Folheada 
★ Sinostose é a característica da ossificação do 
tecido fibroso presente nas articulações do tipo 
suturas. 
SINDESMOSE: grande quantidade de tecido 
fibroso na união entre peças ósseas, como por 
exemplo: 
 Fusão da tíbia e a fíbula, rádio e a ulna, 
o espaço interosseos que é formado com 
essa juntura é preenchido por tecido 
fibroso do tipo sindesmose. Isso também 
ocorre nas junturas e união dos ossos do 
carpo, do tarso e os metacarpianos. 
 O ligamento nucal, é responsável por 
ligar peças ósseas da região da cabeça 
aos processos espinhosos das primeiras 
vértebras torácicas. A sua origem vai 
variar de acordo com a espécie, mas esse 
ligamento também é feito de tecido 
conjuntivo fibroso, apesar de não está 
fazendo uma junção entre uma 
articulação bem próxima da outra, pois a 
sua função é sustentar a cabeça no 
corpo. 
GONFOSE: Encaixe cônico da raiz do dente e o 
alvéolo dentário (articulação alveodentária). 
 O dente é formado por 3 tipos de 
tecidos: dentina, esmalte e semento. 
Esse dente se articula com a cavidade 
alveolar onde ele está inserido e está fixo a 
ela por ligamentos chamado de ligamento 
periodental 
★ Apesar da gonfose existir uma cavidade, ela não 
pode ser considerada articulação sinovial, pois sua 
cavidade é a penas uma especificidade dela e não 
possui líquido sinovial. 
Articulação Cartilaginosa: 
 Nesse caso, o tecido que se interpõe as 
peças ósseas é um tecido conjuntivo do tipo 
cartilaginoso. 
 Existem algumas variações como no caso da 
sínfise, em que o tecido é caracterizado 
como fibrocartilaginoso, com tecido fibroso 
e cartilaginoso ao mesmo tempo. 
 Semi-imóvel: articulações da coluna 
vertebral 
 
SINCONDROSE: Também é do tipo temporária, ou 
seja, a medida que o indivíduo cresce, o tecido que 
era cartilaginoso se ossifica. 
 Constituída de cartilagem hialina. 
 Presente entre as epífises e a diáfise, ou seja, 
na metáfise, que é preenchido por uma 
cartilagem epifisária (do tipo hialina), que 
promove o crescimento desse osso em 
comprimento e começa a se ossificar, ao se 
ossificar, perde-se a característica de tecido 
cartilaginoso. 
 Encontrada também na união do crânio com 
o aparelho hioide. A porção do tímpano-
hiode (pequeno processo do osso hióide), se 
articula com o processo estiloide, formando 
uma articulação cartilaginosa do tipo 
sincondrose que pode se ossificar ou não. 
SINFISE: Ela é caracterizada como um tecido 
fibrocartilaginoso 
 É encontrada como sínfise pélvica, 
sínfise nos discos intervertebrais, sínfise 
mentoniana (...) 
 Perduram a vida adulta 
★ A união das esternébras que formam o 
esterno, é feita por tecido cartilaginoso do tipo 
sincondrose. Entre a cartilagem do esterno e a 
costela, temos uma união feita por uma sínfise, 
com tecido fibrocartilaginoso. Em algumas 
espécies, essa articulação não é do tipo sínfise, 
e sim, do tipo sinovial! 
★ A sínfise mentoniana em animais jovens, um 
lado da mandíbula sempre se desconecta do 
outro. A medida que os animais crescem, no 
suíno e no equino essa sínfise mentoniana se 
ossifica e forma uma sinostose, então em um 
equino e no suíno adulto, um lado mandíbula é 
conectado ao outro. Em bovino e cão, essa 
ossificação não acontece, então o tecido 
fibrocartilaginoso da sínfise mentoniana não se 
ossifica, então você encontra as duas metades 
sempre soltas. 
Articulações Sinoviais 
 Tem uma característica muito própria, 
pois são extremamente móveis e 
possibilitam um amplo movimento. 
 É considerada uma articulação 
verdadeira 
 Geralmente encontradas nos esqueletos 
apendiculares. 
 Para participar de uma articulação 
sinovial, é necessário ter: uma superfície 
articular, revestida por uma cartilagem 
articular, envolvida por uma cápsula 
articular (no interior da capsula articular 
temos a presença de uma membrana 
sinovial que vai ser a promotora do 
líquido sinovial lubrificante para essa 
articulação e também possui cavidade 
articular) 
 Articulação coxofemoral, com a 
presença de uma cavidade, uma 
superfície articular arredondada e uma 
fossa 
★ Nesse tipo de articulação, como ela possui 
uma mobilidade muito grande, com a presença 
de movimentos muito intensos e repetitivos, é 
necessário ter outros artifícios que vão ajudar 
nesse processo articular, que são as estruturas 
auxiliares: ligamentos, discos e meniscos. 
Os ligamentos vão estar assessorando essa 
estática, os discos articulares como na epífise 
distal do fêmur articulando com a epífise 
proximal da tíbia (articulação do joelho), é uma 
articulação entre dois côndilos, ou seja, para que 
esses côndilos consigam se rotacionar sobre si, 
sem sair da sua posição, é necessário um 
sistema de ligamentos que mantem essa 
articulação alinhada e congruente. Quando a 
articulação sai desse eixo/congruência é 
chamado de luxação 
Encontramos discos na articulação temporo-
mandibular, entre o condilo da mandíbula e a 
superfície do temporal onde se encontra a fossa 
mandibular, para se articular essas duas 
estruturas ósseas. 
★ No bovino e no equino, em que existe uma 
abertura de boca e movimento de lateralidade, 
essa articulação temporo-mandibular é uma 
articulação complexa, pois no meio dessa 
articulação tem a presença de um disco 
interarticular, que vai promover a possibilidade 
dos movimentos de abertura e lateralidade de 
maneira conjunta e harmônica, coisa que não é 
observado em carnívoro 
★ As estruturas ósseas são formadas por uma 
superfície articular, que é revestida por uma 
cartilagem articular. Tem a presença de uma 
cavidade articular, promovida pela capsula 
articular que envolve as duas extremidades 
ósseas.Internamente ela possui uma membrana 
sinovial e um liquido sinovial que vai preencher 
toda essa cavidade. 
 
Cavidade articular 
 
Superfície articular 
 
Cartilagem articular 
 
Capsula articular 
 
Membrana sinovial 
 
: Flexão, 
extensão, abdução, adução, rotação e 
circundação. Esses são movimentos que 
normalmente são produzidos pelas articulações 
dos esqueletos apendiculares 
Vai depender do tipo de 
complexidade do determinado movimento que 
a articulação executa 
MONO-AXIAL: realizam movimentos de 
extensão e flexão (movimento dos membros)
BI-AXIAL: realizam movimento de extensão, 
flexão, adução e abdução (movimento da 
articulação atlanto-occipital) 
TRI-AXIAL: realizam movimento de extensão, 
flexão, adução, abdução e rotação (movimento 
da articulação do fêmur com o acetábulo) 
 PLANA: articulações intervertebrais 
 GINGLIMO (DOBRADIÇA): articulação 
úmero-rádio-ulnar 
 CILINDRÓIDE OU PIVOTANTE OU 
TROCÓIDE (ROTAÇAO): articulação 
atlanto-axial 
 ELIPSÓIDE: articulação atlanto-occipital 
 ESFERÓIDE: articulação coxo-femural e 
escápula-umeral 
 CONDILAR: articulação femorotibial 
(joelho) 
 SELAR: articulação interfalangeana distal 
★ O joelho possui 3 tipos morfológicos de 
articulação: a patela se desliza sobre a tróclea, 
os dois côndilos que se articulam (condilar) e um 
movimentação das articulações (gínglimo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As articulações entre os ossos 
cárpicos é uma articulação 
fibrosa do tipo sindesmose ou 
uma articulação sinovial 
morfologicamente classificada 
como plana? Os dois, pois as articulações 
entre as fileiras distal e proximal são do tipo 
fibrosa e a articulação que vai ser articular com 
os metacarpianos é sinovial pois é uma região 
que necessita de mobilidade. 
Articulações do Crânio 
 Os ossos do crânio são unidos por 
suturas ósseas. 
 A maioria das articulações são 
temporárias, obliterando-se, em 
diferentes períodos, durante o 
desenvolvimento e o crescimento do 
animal. Denominação conforme os ossos 
que estão se articulando: sutura 
nasomaxilar, sutura nasolacrimal e 
sutura frontonasal (...) 
 Na base do crânio, algumas dessas 
articulações permanecem cartilaginosas: 
sincondrose (sincodrose esfeno-
occipital, sincontrose esfenopetrosa) 
 
ARTICULAÇAO INTERMANDIBULAR: Conexão 
óssea entre os corpos direito e esquerdo da 
mandíbula (plano longitudinal mediano) – 
Sínfise intermandibular (suíno e equino), essa 
sínfise evolui para uma sinostose 
ARTICULAÇAO TEMPORO-HIÓIDEA: Conexão 
entre o processo estiloide e o tímpano-hióide 
(aparelho de sustentação do osso hióide) – 
Equino e ruminantes (sincondrose) 
ARTICULAÇAO TEMPOROMANDIBULAR (ATM): 
União articular do ramo da mandíbula com a 
porção escamosa do osso temporal – 
articulação sinovial (condilar) 
 Presença de capsula articular que une o 
processo condilar com a fossa 
mandibular 
 Capsula articular reforçada pelos 
ligamentos lateral e caudal (está ausente 
nos suínos e carnívoros) 
 Disco articular: está colocado entre as 
superfícies articulares, as quais tornam 
congruentes. Ele divide a cavidade 
articular nos compartimentos superior e 
inferior, sendo o primeiro mais amplo. 
★ Em carnívoro, a articulação da ATM é 
considerada sinovial plana, reforçada por 
uma cápsula articular, pois não tem a 
presença de discos entre a fossa que se 
conecta o côndilo. 
 
 
 
 
 
 
União dos ossos do crânio, da 
coluna vertebral e do tronco 
 É articulado a 
superfície dos côndilos do occipital (superfície 
elipsoide), com a cavidade articular do atlas. – 
Articulação sinovial do tipo elipsoide 
AS SUPERFÍCIES ARTILARES SÃO: 
 No atlas, duas cavidades ovais profundas 
 Os côndilos correspondentes do osso 
occipital 
★ CAPSULA ARTICULAR: existem duas 
espaçosas, que as vezes se comunicam 
ventralmente, especialmente nos animais 
idosos. 
★ MOVIMENTOS: Flexão e extensão; um 
pequeno movimento oblíquo lateral também é 
possível 
O dente do áxis se 
projeta para dentro da fóvea do atlas, entre 
essas duas peças ósseas existe uma cápsula 
articular envolvendo, existe ligamento 
extracapsular, porém, existe ligamentos na 
ponta do dente do áxis que vão fazer a fixação
dele tanto no atlas quanto no mais na frente, 
próximo ao occipital. – Articulação do tipo 
trocoide 
AS SUPERFÍCIES ARTILARES SÃO: 
 Dente do Áxis 
 Fóvea do dente do áxis no atlas 
★ CAPSULA ARTICULAR: Inserida ao redor das 
margens das superfícies articulares: frouxa e 
superficialmente ampla lateralmente para 
permitir extenso movimento 
★ REFORÇO DA CÁPSULA ARTICULAR: 
ligamento atlanto-axial dorsal e ventral, 
ligamento alares e ligamento transverso 
(ajudam na fixação do dente do áxis para não 
prejudicar a medula espinhal) 
★ LIGAMENTO LONGITUDINAL DO DENTE DO 
ÁXIS: ligamento muito forte, estende-se da 
superfície dorsal do dente e irradia-se no 
occipital até a sua inserção nos côndilos 
★ A FORMA CÔNICA DA ARTICULAÇAO: 
Promove um movimento de rotação 
Articulação da Coluna 
Vertebral 
 Pouco flexível: sínfise intervertebral 
com os discos intervertebrais - entre 
uma vértebra e outra vértebra, temos a 
presença de discos intervertebrais, que 
possuem um núcleo mais macio, na sua 
periferia tem a presença de um tecido 
fibroso e ele faz a conexão entre as 
vértebras através de uma articulação do 
tipo sínfise, ou seja, é um tecido 
fibrocartilaginoso responsável por fazer 
essa aderência entre essas duas peças 
ósseas e o disco intervertebral 
 As articulações verdadeiras*: entre os 
processos articulares craniais e caudais 
dos arcos vertebrais: articulação plana 
 Cada vértebra está conectada com toda 
a coluna vertebral: atravessada por 
ligamentos longos e curtos e pelo 
ligamento nucal 
 
★ Disco intervertebral: núcleo pulposo 
envolvido por anéis de fibra cartilaginosas (anel 
fibroso) 
★ Toda coluna vertebral só se caracteriza como 
tal, pois existe uma junção de segmentos que 
são os discos intervertebrais através de uma 
sínfise. Porém, além dessa sínfise, as vertebras 
são unidas por alguns ligamentos, conhecidos 
como ligamentos curtos e ligamentos longos 
LIGAMENTOS DA COLUNA VERTEBRAL: 
 Ligamentos curtos: unem vértebras 
vizinhas 
 Ligamentos longos: unem segmentos 
longos da coluna vertebral 
 Ligamento flavo: ele vai ligar os arcos 
entre as vértebras, cobrem os espaços 
interarcos como uma lamina elástica 
 Ligamento interespinhais: estão entre 
os processos espinhosos das vértebras 
(bovino e equino: elástico; Carnívoros: 
ligamentos musculares) 
 Ligamento intertransversais: estão 
entre os processos transversos das 
vértebras lombares 
 Ligamento longitudinal dorsal: sobre a 
superfície dorsal dos corpos vertebrais, 
no canal vertebral, do dente do áxis até 
o sacro 
 Ligamento longitudinal ventral: sobre a 
superfície ventral dos corpos vertebrais, 
da 8° vértebra torácica até o sacro 
 Ligamento supra-espinhoso 
 Ligamento nucal: funículo nucal e lamina 
nucal 
★ Em carnívoros, o ligamento nucal sai do 
processo espinhoso do áxis e termina se 
alongando até o processo espinhoso da terceira 
vértebra torácica. Em sequência, começa o 
ligamento supraespinhoso 
★ Saindo do áxis, indo em direção ao altas, 
temos a presença do ligamento do dente do áxis, 
um ligamento transverso que segura e sustenta 
o dente do áxis. No caso de cão, além do 
ligamento transverso, vai sair da ponta do dente 
do áxis o ligamento apical do dente do áxis (que 
sai da ponta do áxis e se insere quase que na 
base do occipital). Em bovino e em equino não 
tem o transverso, somente o ligamento 
longitudinal do dente do áxis (sai do dorso do 
dente do áxis e se encaminha em direção ao final 
do atlas) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ligamento Nucal 
 Sempre estão mantidos em estado de 
tracionamento – peso da cabeça 
 Existe umacomposição diferenciada 
entre as espécies 
 Normalmente é formado por uma 
estrutura tubular chamada de funículo 
nucal e uma estrutura laminar que é a 
lamina. 
★ Ligamento nucal (Ruminantes e equinos): 
surge do processo da protuberância occipital 
externa e camina caudalmente até as primeiras 
vértebras torácicas. Destes pontos segue como 
ligamento supra-espinhal (até os processos 
espinhosos das vértebras sacrais) 
 Possuem ligamento duplo: funículo 
nucal e lamina nucal (posiciona-se entre 
a cernelha e os processos espinhosos das 
vértebras torácicas) - 2° ou 3° até a bolsa 
subligamentosa supra-espinhal 
★ Ligamento nucal (Caninos): o ligamento NÃO 
surge da região occipital, e sim no processo 
espinhoso do áxis (funículo nucal), em sentido 
caudal, inserindo nas primeiras vértebras 
torácicas. Deste ponto se modifica para 
ligamento supra-espinhal (até a 3° vértebra 
sacral). Isso é justificado pela diferença 
proporcional que existe do peso da cabeça de 
cada espécie. 
 Em cão só existe o funículo e NÃO existe 
a lamina 
★ Ligamento nucal (felinos): NÃO possui 
ligamento nucal, somente o supra-espinhoso 
 
★ ATENÇAO: O ligamento longitudinal dorsal 
camina dentro do canal medular e vai desde o 
áxis até o sacro (praticamente cobre a coluna 
toda). Já o ligamento longitudinal ventral, 
começa na região torácica e vai até o sacro, ou 
seja, a região cervical NÃO possui ligamento 
longitudinal ventral. 
ARTCULAÇOES SACRAIS E CAUDAIS: 
 No equino, a consolidação completa do 
sacro ocorre aos 3 anos, não se 
observando mais os liamentos entreas 
vértebras 
 Vértebras caudais: estão unidas por 
discos intervertebrais relativamente 
espessos e bicôncavos; nos cavalos 
idosos, a primeira vértebra caudal pode 
estar fusionada ao sacro 
MOVIMENTOS DA COLUNA VERTEBRAL: 
 Flexão dorsal, ventral e lateral e de 
rotação (exceção do atlanto-áxial); 
 Movimentos limitados em uma 
articulação, mas a somatória é que 
consta; 
 Movimentos mais livres nas regiões 
cervicais e caudal; 
 Rotação é extremamente imitada nas 
regiões torácicas e lombar. 
Articulação Costovertebral 
 Ampliar e estreitar a cavidade torácica 
 Articulações esferoidais 
 Conjunto: Articulação da cabeça da 
costela articulação costotransversal 
 
 Articulações Esferoide 
 Duas superfícies articulares da cabeça da 
costela e as facetas articulares de duas 
vértebras torácicas vizinhas 
 Reforço da cápsula: ligamento radiado 
da cabeça da costela 
 Ligamento intercapital: surge no sulco da 
cabeça da costela e se liga no ligamento 
cabeça da costela oposta 
 Articulação plana 
 Superfície articular do tubérculo da 
costela se articula com os processos 
transversos das vértebras torácicas. 
(Somente cápsula articular) 
Articulação do Tórax 
(Costoesternal) 
 No equino e no carnívoro, a articulação 
da parte distal da costela é uma SÍNFISE 
 Em bovinos e suínos, essa é uma 
articulação sinovial do tipo PLANA 
 Articulação condilar: a cartilagem da 
costela em uma abertura que fica entre 
as esternébras 
 A cartilagem da costela possui um 
côndilo e o esterno cavidade articular 
 União das esternébras com o esterno 
(sincondrose): permanece na idade 
jovem e se ossificam gradualmente 
 Ligamento esternal: se insere 
caudalmente ao 1° par de costela e se 
irradia ventralmente 
Articulação do membro 
torácico e pélvico 
 A devida identificação das articulações e 
pontos proeminentes do relevo ósseos 
auxiliam a prática clínica e cirúrgica 
 São articulações móveis, do tipo sinovial, 
que vão ter uma superfície articular, 
envolvida por uma cartilagem articular, 
uma cápsula articular e uma membrana 
sinovial que produz líquido sinovial para 
lubrificar a articulação. 
 As articulações sinoviais são 
caracterizadas pela união das 
extremidades ósseas 
 Estruturas principais: Cápsula (meio de 
união), cavidade, sinóvia 
 Estruturas auxiliares: Discos e meniscos 
articulares, ligamentos 
 Estabilidade da articulação (tendões e 
músculos) 
★ Tendões: em equinos, os tendões mais distais 
são importantíssimos na estabilização do animal 
 Articulação do ombro (escapulo-umeral) 
 Articulação do cotovelo 
 Articulação do carpo 
 Articulação do metacarpofalangiana 
(articulação do boleto) 
 Articulação interfalangiana proximal e 
distal 
 Articulação do quadril 
 Articulação do joelho (femorotibial e 
femoropatelar) 
 Articulação do tarso 
 Articulação metatarsofalangiana 
 Articulação interfalangiana proximal e 
distal 
★ Articulação do ombro (umeral): a cavidade 
glenoide da escápula se articula com a cabeça do 
úmero em uma articulação esferoide. Temos a 
presença de uma cápsula articular, de um 
tendão do músculo bíceps braquial (vem da face 
medial do úmero e se insere no tubérculo supra-
glenóide), para fixar ele entre a fossa 
intertubercular do úmero, temos o ligamento 
transverso da cabeça do úmero. Na vista lateral, 
temos um ligamento que reforça a capsula 
articular chamado de ligamento glenoumeral 
lateral, da mesma forma, na face medial temos 
a presença do ligamento glenoumeral medial. 
 Em animais ungulados, bovinos e 
equinos em especial, o glenoumeral é 
dissociado da cápsula. Nesses animais, 
eles possuem o ligamento coracoumeral, 
que é muito importante, pois são dois 
ligamentos que reforçam a articulação 
do úmero. Eles partem do tubérculo 
supraglenoide cranialmente e um ramo 
se insere no tubérculo maior e o outro 
ramo no tubérculo menor do úmero. É 
um ligamento de sustentação cranial da 
cápsula articular de equino e bovino. 
 Em carnívoros, o glenoumeral é lateral e 
medial. Serve para reforçar a cápsula 
lateralmente e medialmente. 
★ Articulação do cotovelo: a superfície articular 
da parte distal do úmero se articula com a 
cabeça do rádio, e a fossa do olecrano se articula 
de maneira muito integra com a incisura 
troclear. A cápsula articular tem como auxilia 
nesse processo de articulação e estabilização 
dois ligamentos colaterais presente na face 
lateral e medial. É possível observar outros 
ligamentos como o ligamento interosseo (liga a 
ulna ao rádio). 
 Em carnívoros, encontra-se um 
ligamento oblíquo na vista cranial da 
articulação do cotovelo, que também 
reforça a cápsula articular. 
★ Articulação da mão (cárpica): Articulação 
antibraquio-carpica, intercapica e cárpica-
metacarpica. Existe uma capsula articular, um 
ligamento colateral medial (uma porção mais 
proximal e uma porção mais distal – porção 
longa e porção curta) e ligamento colateral 
lateral. Além do tecido fibroso juntando os ossos 
do carpo, temos a presença de ligamentos 
intercarpicos bem pequenos. 
 Na vista lateral no sentido caudal, 
observamos o osso acessório, que se liga 
ao final do rádio no processo estiloide 
lateral. Nele temos a presença do 
ligamento ulnar-acessório, o ligamento 
carpo-ulnar-acessório e ligamento 
metacarpico-acessório, ou seja, todos 
fazem a fixação do osso acessório, então 
sai um ligamento do metacarpo e vai 
para o osso acessório, sai um ligamento 
do osso carpo-ulnar e vai para o 
acessório e sai um ligamento da porção 
mais distal lateral do rádio (aonde estaria 
a ulna, lembrando que em equinos a ulna 
não vai até o final do rádio) e vai para o 
acessório. 
★ Articulação metacarpofalangiana (região de 
boleto): é a articulação metacarpofalangiana 
com a falange proximal. 
Os ligamentos de sustentação, são um complexo 
com vários ligamentos (suspensório proximal, 
suspensório médio e suspensório distal) que 
auxiliam no momento em que o animal se 
estabiliza, para que essa região do boleto não 
fazer uma hiperextensão. O que sustenta e 
estabiliza tudo isso é o tendão dos músculos que 
passam dorsalmente e os ligamentos 
suspensórios que passam caudalmente. 
★Articulação interfalângica proximal 
(quartela): falange proximal com a falangemédia 
★Articulação interfalângica distal (úngula): 
falange média com a falange distal (que está 
dentro do casco) 
 Ligamentos sessamóides colaterais 
 Ligamento sessamóide proximal 
 Ligamento sessamóide distal: são 3, dois 
oblíquos e um reto 
 Outros ligamentos colaterais, vão fazer a 
ligação da falange distal com a falange 
média, da falange média com a falange 
proximal 
 Tem a presença de uma cartilagem que 
aumenta a estabilidade das falanges, 
chamada de cartilagem da falange distal 
 Na vista lateral, observamos mais 
dorsalmente o tendão extensor digital 
comum, do extensor digital lateral, 
ligamento sessampoide proximal 
(também chamado de ligamento 
suspensório ou de músculo interosseo) 
que vai fazer a sustentação da parte 
palmar. Na parte dorsal, quem sustenta 
a articulação do boleto é o tendão do 
musculo extensor digital comum e 
extensor digital lateral. Palmarmente, 
quem faz essa sustentação é todo o 
complexo de tendões que juntos com os 
ligamentos suspensório que mandam 
ramos extensores lateral e medial para a 
face dorsal do membro. Esses ramos vão 
se unir com o tendão do extensor digital 
comum. 
 
 
★ Articulação sacro-ilíaca: O ossos coxal é 
formado pelo ílio, púbis e ísquio, e obviamente 
que a fusão dos corpos desses três ossos 
acontece na região acetabular, em que suas 
duas metades são separadas pela sínfise pélvica. 
 O caxal é um elemento que une a 
primeira estrutura da perna que seria 
o fêmur com a coluna vertebral, 
então todo esse cinturão pélvico que 
é formado, é promovido 
basicamente pelo osso coxal, 
diferente do cinturão escapular no 
membro torácico, que é feito pela 
união de músculos superficiais e 
profundos, que fazem com que o 
membro torácico acople e estabiliza 
no seu centro toda a região torácica 
(relacionando a reiao do tórax e do 
abdome) 
 Percebe-se que nas incisuras 
isquiáticas maior e menor, temos a 
presença de dois ligamentos, 
ligamento sacro-ilíaco (praticamente 
curto, que vai ligar os processos 
espinhosos das vértebras sacrais com 
a tuberosidade do ílio) e o ligamento 
sacro tuberoso amplo que vai 
preencher as incisuras. O cão não 
tem esse liamento sacro tuberoso 
amplo como tem no equino e bovino, 
ele simplesmente tem um ligamento 
como uma linha que vai da 
tuberosidade sacral até a 
tuberosidade isquiática. O felino não 
tem ligamento sacro tuberoso, então 
essa relação de ligamentos sacro 
tuberoso amplo só vai ser 
encontrada em equino, bovino e 
suíno 
★ Articulação do quadril (coxofemoral): É uma 
articulação esferoide onde a cabeça do fêmur se 
articula com o acetábulo na região acetabular. 
Percebe-se que o fechamento dessas duas 
estruturas, além de ser uma região côncava e 
uma cabeça, que faz uma articulação bastante 
harmônica, ainda tem uma estrutura fibrosa que 
ajuda nessa fixação, que é a região do lábio 
acetabular. Também possui um ligamento que 
fecha a incisura acetabular, chamado de 
ligamento transverso do acetábulo e dois 
ligamentos saem da fóvea da cabeça do fêmur e 
vão se inserir na região da fossa acetabular. Um 
ligamento especial chamado de ligamento 
acessório (só tem em equino), que é um 
ligamento que vem do musculo reto abdominal, 
que forma o tendão pre púbico, e ajuda nessa 
fixação do interior da cavidade acetabular. 
 Um ligamento sai da cabeça do fêmur, 
onde temos a presença de uma fóvea, e 
se insere na fossa do acetábulo. O 
ligamento acessório sai do tendão pré-
púbico e se insere na cabeça do fêmur. 
★ Articulação do joelho (femoropatelar e 
femorotibial): Temos uma articulação da parte 
distal do fêmur com a parte proximal da tíbia, 
então na realidade, é uma articulação entre dois 
côndilos, porém, temos a ajuda das estruturas 
chamadas de meniscos. 
 Bovino, equino e suíno possuem 3 
ligamentos patelares que prende a 
patela a tíbia, são eles: ligamento patelar 
lateral, ligamento patelar medial e 
ligamento intermediário. 
 O carnívoro só tem 1 ligamento patelar 
 Na vista medial de um joelho de equino, 
observamos a patela sobre a troclea do 
fêmur, o menisco medial e e a vista 
medial da tíbia. Então temos a 
articulação entre dois côndilos, 
entremeados por 2 meniscos. Ligando o 
fêmur a tíbia, temos o ligamento 
colateral medial, da mesma forma que 
do outro lado temos o ligamento 
colateral lateral. O ligamento 
femuropatelar medial liga o fêmur a 
patela, também tem o lateral. E os 
ligamentos patelares (medial, 
intermédio e lateral) 
 A superfície articular da patela vai se 
articular com a tróclea. Na posição de 
estabilidade do animal, a patela fica 
praticamente travada sobre o côndilo 
medial e o animal fica em estação. No 
momento da movimentação ela faz esse 
deslize da patela sobre a tróclea. Da 
mesma forma que o fêmur com a tíbia. 
 Na vista caudolateral do joelho de um 
cão, percebemos que ele só possui um 
ligamento patelar. Tem a presença de 
duas estruturas caudais que são as 
fabelas (dois ossos sessamóides), que 
diferente do bovino e do equino se 
insere simplesmente no final do côndilo 
lateral e medial e em carnívoro se insere 
bem caudalmente na região das fabelas. 
 Começam a aparecer na vista caudal do 
joelho o ligamento cruzado caudal, que 
faz a congruência do fêmur com a a tíbia 
para que não ocorra um deslize. 
Cranialmente identificamos o ligamento 
cruzado cranial. Percebemos que esse 
ligamento cruzado caudal sai 
praticamente da incisura poplítea e vai 
se inserir próximo ao fêmur. 
 Na vista dorsal, percebemos os dois 
meniscos medial e lateral, os dois 
ligamentos colaterais medial e lateral, o 
ligamento cruzado caudal saído do 
côndilo medial do fêmur e se insere 
parte em uma fossa caudal da tíbia e 
parte na incisura poplítea. O ligamento 
cruzado cranial sai do côndilo lateral do 
fêmur e se insere próximo a região 
central e cranial da eminencia 
intercondilar. 
 O ligamento que sai do menisco para a 
tíbia é chamado de menisco tibial e o que 
sai do fêmur para o menisco é o menisco 
femoral 
 O ligamento transverso do joelho vai 
ligar os dois meniscos 
★ Articulação do pé (társica ou articulação do 
jarrete): Na vista medial percebemos 
basicamente a região de troclea da tíbia se 
articulando com a tróclea do talo. A região 
tárcica é composta por talo, calcâneo e ossos 
tárcicos, então observamos os ligamentos 
colaterais medial e lateral (um grupo longo e um 
grupo curto). Percebe-se o ligamento plantar 
longo (pega o final do calcâneo e vai se inserindo 
nos ossos tárcicos até chegar ao metatarso). Na 
vista dorsal, percebemos o ligamento 
talocentrodistometatarso (que sai do talo, passa 
pelo osso central do tarso e vem no sentido 
distal para o terceiro metatarso).

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