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Definição: conexão entre ossos ou cartilagens. Nomenclatura: formada pelo nome dos ossos que estão envolvidos, citando primeiramente o osso que apresenta menor movimento. ARTICULAÇÃO FIBROSA OU SINARTROSE ➢ Elemento que se interpõe entre as peças que se articulam = tecido fibroso; ➢ Maioria nos ossos da cabeça; ➢ Realizam pouco ou nenhum movimento; ➢ São articulações temporárias pois sofrem ossificação. ➢ Subdivisão em três tipos. SUTURAS: encontradas entre os ossos da cabeça e dependendo da maneira em que as bordas entram em contato podem: SUTURA SERRÁTIL: (denteada) as bordas formam saliências e depressões que se encaixam. Exemplo: entre ossos frontal e nasal. SUTURA ESCAMOSA: (em bisel) quando a superfície de um osso sobrepõe a outro. Exemplo: entre parietal e temporal. SUTURA PLANA: (harmônica) de forma lisa, em contato de um osso com outro. Exemplo: entre os nasais. SINDESMOSES: por apresentar grande quantidade de tecido conjuntivo interposto, também são temporárias. Encontram-se em nível de membros. Exemplo: união dos corpos dos ossos metacarpianos e dos ossos rádio e ulna, as inserções entre as cartilagens costais. GONFOSES: implantação dos dentes nos alvéolos. 1 2 3 1 3 ARTICULAÇÃO CARTILAGINOSA OU AFIARTROSE Tecido que interpõe é cartilaginoso. Classificam-se de acordo com o tipo de cartilagem: SINCONDROSE: (CARTILAGEM HIALINA) meio de união é unicamente cartilagem. Exemplo: articulação esfenooccipital, art. Temporoioidea, esterno e esternébras. SÍNFISE: (CARTILAGEM FIBROSA) meio de união é uma mistura de tecido cartilaginoso e fibroso. Exemplo: sínfise pélvica e a cartilagem dos corpos vertebrais (discos intervertebrais de fibrocartilagem). ARTICULAÇÃO SINOVIAL OU DIARTROSE Caracterizam-se pela mobilidade, presença de cavidade articular e membrana sinovial. ARTICULAÇÃO SIMPLES: formada por duas superfícies articulares. Exemplo: atlas e axis. ARTICULAÇÃO COMPOSTA: formada por mais de duas superfícies. Exemplo: úmero-rádio-ulna. ELEMENTOS CONSTANTES: ➢ Superfície Articular: forma e tamanho variáveis. ➢ Cartilagem articular ou hialina: evita atrito entre articulações, superfícies aparecem lisas, polidas e esbranquiçadas. Não possuem vasos, é nutrida por difusão pelo líquido sinovial e por capilares de ossos adjacentes. ➢ Cavidade articular: espaço repleto de líquido. ➢ Cápsula articular: membrana fibrosa externa mantém a superfície articular fixa. membrana sinovial interna delgada e brilhante, contém vilosidades (prolongamentos) e secreta líquido sinovial. ➢ Líquido sinovial ou sinóvia: viscoso e transparente, servindo como lubrificante evitando atrito e dando nutrição das cartilagens articulares. ELEMENTOS INCONSTANTES: ➢ Ligamentos articulares: cordões de tecido fibroso que reforça a cápsula articular. Quanto mais complexa maior a necessidade de ligamento. ➢ Menisco e Disco articular: lâminas de fibrocartilagem interpostas entre certas superfícies articulares, principalmente quando os acidentes são semelhantes. Exemplo: côndilo-côndilo. ➢ Cartilagem marginal: anel de fibrocartilagem que circunda a margem da cartilagem articular ampliando a cavidade articular e contribuindo na prevenção de fraturas da borda articular. TIPOS DE MOVIMENTOS: ANGULARES: flexão e extensão (diminuição e aumento do ângulo, respectivamente). Exemplo: aproximação do úmero + rádio e ulna. ABDUÇÃO E ADUÇÃO: abertura ou afastamento do eixo mediano e retorno do membro à posição original, respectivamente. ROTAÇÃO: um elemento permanece fixo e outro gira em torno do eixo principal longitudinal. Exemplo: articulação atlanto-axial. DESLIZAMENTO: para isso, as superfícies devem ser planas. Exemplo: vértebras pelos processos articulares. CIRCUNDAÇÃO: movimentos em que o segmento descreve circuitos em torno de um eixo. Exemplo: articulações na extremidade da coluna como pescoço e cauda. Nos quadrúpedes só é possível em grau limitado e como manifestação de enfermidade. TIPO DE ARTICULAÇÕES SINOVIAIS: ARTICULAÇÃO PLANA: superfície articular plana ou quase que permite deslizamento de uma sobre a outra. Exemplo: articulações dos processos articulares das vértebras e articulação sacroilíaca (face ventral do ílio e asas do sacro). ARTICULAÇÃO TIPO GÍNGLIMO OU TROCLEAR: típica de dobradiça realizando movimentos angulares. Apresenta superfície articular de formato arredondado e outra escavada para recebê-la. Exemplo: articulação da tíbia e tálus, cotovelo (úmero-rádio-ulnar), atlanto- occipital. ARTICULAÇÃO CONDILAR: constituída por 2 côndilos. Executam dois movimentos principais: angulares e acessoriamente lateralidade e deslizamento. Exemplo: articulação temporomandibular e art. Do joelho (fêmur-tíbio- patelar). ARTICULAÇÃO DO TIPO TROCÓIDE: movimento se limita a rotação de um segmento ao redor do eixo longitudinal do outro. Exemplo: Atlanto-axial. ARTICULAÇÃO ESFEROIDAL: recepção de uma cabeça articular numa cavidade de forma apropriada. Permite maior variedade de movimentos: flexão e extensão no eixo horizontal- frontal, abdução e adução e rotação em torno do eixo vertical. Exemplo: escápulo-umeral (cavidade glenoide e cabeça do úmero), art. Coxo femoral (cav. Cotiloide do quadril e cabeça do fêmur). ARTICULAÇÃO MUSCULAR OU SINSARCOSE Nos mamíferos sem clavícula, existem articulações tronco apendiculares anteriores, que são a união de ossos estabelecida apenas por músculos. Exemplo: união da escápula ao tronco. PARTES DO ESQUELETO E SUAS ARTICULAÇÕES: ARTICULAÇÃO DA CABEÇA: FIBROSA: sutura CARTILAGINOSA: sincondrose. Ex: esfeno-occipital. Apenas uma é classificada como sinovial: a temporomandibular (côndilo da porção escamosa do temporal com os côndilos da mandíbula e entre eles um disco articular). Única articulação móvel da cabeça de tipo gínglimo e com movimentos angulares. Possui dois ligamentos: Ligamento lateral e ligamento caudal. Articulação temporoióidea: articulação do processo estiloide do temporal com o hioide. Cartilaginosa tipo sincondrose. 7 Articulação temporomandibular 8 (seta) Disco articular 9 Ligamento lateral 10 Ligamento caudal ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL: ATLANTO-OCCIPITAL: CLASSE: sinovial TIPO: gínglimo MOVIMENTOS: angulares ATLANTO-AXIAL: CLASSE: sinovial TIPO: trocoide MOVIMENTO: rotação Possui uma membrana da cápsula dorsalmente: a membrana tectoria. SÍNFISE INTERVERTEBRAL: Ocorre entre a cabeça de uma vértebra com a cavidade cotiloide de outra. Há um disco articular fibrocartilaginoso entre as superfícies. Apresenta movimento relativo. CLASSE: cartilaginosa TIPO: sínfise DISCOS INTERVERTEBRAIS: possuem um ânulo fibroso periférico e um núcleo pulposo mais macio central. Constituído de tecido semilíquido incomum derivado do notocórdio embrionário. A retenção do núcleo do anel fibroso serve para amortecer choques e difundir forças compressivas as quais estão sujeitas a coluna. LIGAMENTO LONGITUDINAL VENTRAL: situa-se na superfície ventral dos corpos das vértebras e dos discos intervertebrais ao qual está inserido. Distinto desde a região torácica média e se estende até o sacro. É uma faixa estreita fina que vai alargando caudalmente até terminar na superfície pélvica do sacro, espalhar-se e unir-se ao periósteo. Cranialmente seu papel é desempenhado pelo músculo longo do pescoço. LIGAMENTO LONGITUDINAL DORSAL: situa-se ao longo do assoalho do canal vertebral do áxis ao sacro. ARTICULAÇÃO DO PROCESSO ARTICULAR (ARTICULAÇÕES DOS ARCOS): cada vértebra típica apresenta 2 pares de processos articulares com facetas que se articulam com as vértebras adjacentes. CLASSE: sinovial TIPO: plana MOVIMENTO: deslizamento LIGAMENTOFLAVO: liga os arcos de vértebras adjacentes. São membranáceos e consistem essencialmente de tecido elástico. LIGAMENTO SUPRAESPINHAL: inicia na protuberância occipital externa dirigindo-se caudalmente sobre os processos espinhosos dorsais das vértebras até a altura da região sacral. LIGAMENTO DA NUCA: porção do supra espinhal colocada sobre a região cervical. Ligamento elástico cuja função é auxiliar os músculos extensores da cabeça e do pescoço. Consiste de duas partes: funículo da nuca e lâmina da nuca. O funículo surge da protuberância occipital externa e se insere aos vértices das espinhas vertebrais torácicas. A parte lamelar consiste de 2 lâminas separadas medialmente por uma camada de tecido conjuntivo frouxo. Cada lâmina é formada por digitações que surgem do processo espinhoso das vértebras cervicais e do funículo. LIGAMENTOS INTERESPINHAIS: Se estende entre as apófises espinhosas de vértebras contíguas. Inicia com duas lâminas saindo da porção dorsal do arco do atlas e se inserindo no processo espinhoso do áxis. Grandes animais 1 Ligamento da nuca (occipital ou parietal (bovino) até 2 VT) 2 Ligamento funículo da nuca 3 Ligamento lâmina da nuca 4 Ligamento supraespinhal Pequenos animais 1 Ligamento da nuca ( áxis até 2 VT) 4 Ligamento supraespinhal 5 Ligamento supraespinhal 6 Ligamento interespinhal 7 Ligamento flavo 8 Ligamento longitudinal dorsal 9 Disco intervertebral 10 Ligamento longitudinal ventral ARTICULAÇÕES INTERTRANSVERSAS LOMBARES: são sinoviais planas formadas pelos processos transversos da L5 e L6 e entre a L6 e a Asa do sacro. As superfícies articulares possuem formato oval e realizam movimento de deslizamento. LIGAMENTOS INTERTRANSVERSAIS: membranas que ligam processos transversos adjacentes na região lombar. 5 Articulação intertransversa (só no cavalo) Cavalo pode ter as 3 últimas lombares se articulando com o processo transverso. 6 Ligamento intertransverso (presente em todas as espécies) ARTICULAÇÃO LOMBOSSACRAL: articulação existente entre a última vértebra lombar e o sacro. ARTICULAÇÕES DO SACRO: Nos potros, as 5 vértebras sacrais formam articulação que se assemelham as da lombar caudal. São ossificadas muito cedo, a consolidação se completa aproximadamente aos 3 anos. ARTICULAÇÃO DAS COSTELAS: cada costela típica forma duas articulações com a coluna vertebral, uma por sua cabeça e uma por seu tubérculo. O movimento é de rotação ao redor de um eixo que liga os centros da cabeça e do tubérculo das costelas. O movimento é limitado na parte cranial da série e bastante considerável nas articulações caudais. ARTICULAÇÃO COSTOVERTEBRAL: composta de 2 articulações: ARTICULAÇÃO DA CABEÇA DA COSTELA: sinovial tipo trocoide, formada pela junção da cabeça da costela com os corpos de duas vértebras adjacentes e o disco intervertebral. As duas facetas na cabeça das costelas são separadas por um sulco não articular e correspondem às duas facetas côncavas dos corpos vertebrais. A cápsula articular é bastante estreita e está coberta pelos seguintes ligamentos: LIGAMENTO RADIADO: se estende ventralmente do colo da costela para espalhar-se nos corpos vertebrais e no disco intervertebral. LIGAMENTO INTRA-ARTICULAR DA CABEÇA DA COSTELA OU INTERCAPITAL: ausente na primeira articulação e está inserido no sulco da cabeça da costela, passa transversalmente dentro do canal vertebral sob o ligamento longitudinal dorsal até a cabeça da costela oposta. ARTICULAÇÃO COSTOTRANSVERSA: sinovial plana, formada pela faceta do tubérculo da costela e a do processo transverso da vértebra. A cápsula é reforçada pelo ligamento costotransverso. LIGAMENTO COSTOTRANSVERSO: faixa forte e distinta que surge no processo transverso da vértebra e termina na face não articular do tubérculo. 11 Articulação costotransversa 12 Ligamento costotransverso 13 Articulação da cabeça da costela 14 Ligamento intercapital ou infraarticular (dentro da cápsula articular) 15 Ligamento radiado Pode-se ver o ligamento supraespinhal na parte superior e o ligamento longitudinal ventral na parte inferior. ARTICULAÇÕES COSTOCONDRAIS: Fibrosas, unidas pela continuidade de forte periósteo e pericôndrio. Articulação fibrosa tipo sindesmose. ARTICULAÇÕES ESTERNOCOSTAIS: Entre a cartilagem das costelas esternais e o esterno. MOVIMENTO: rotação CLASSE: sinovial TIPO: trocoide Articulação costocondral aquela que liga a costela ao esterno: no cavalo é fibrosa tipo sindesmose e sem movimento, nas outras espécies as primeiras são sinoviais e com movimento. Articulação erternocostal é aquela que liga a cartilagem da costela esternal e o esterno, classe sinovial tipo pivô ou trocoide. Ligamento esternocostal radiado aquele da parte dorsal do esterno ARTICULAÇÕES ESTERNAIS: os 7 segmentos ósseos no potro recém nascido são unidos por cartilagem persistente = sincondroses esternais. Nos animais idosos há uma ossificação mais ou menos pronunciada de cartilagem interesternebral que pode levar a fusão de segmentos adjacentes, principalmente os caudais. LIGAMENTO DO ESTERNO: se origina no primeiro segmento e se divide em 3 partes. O ramo mediano passa caudalmente e espalha-se no último segmento e cartilagem xifoide. Os ramos laterais, mais espessos e largos, situam-se ao longo das bordas laterais, dorsais às articulações esternocostais e terminam na cartilagem da oitava costela. ARTICULAÇÕES DO MEMBRO TORÁCICO: SINSARCOSE: fixação da escápula na parede lateral do tórax por meio de músculo. ARTICULAÇÃO UMERAL OU DO OMBRO: entre a cavidade glenóide da escápula com a cabeça do úmero. A cápsula articular é grande para cobrir esse aspecto e permitir que os ossos sejam separados em até 2-3cm. Não apresenta ligamentos pericapsulares. Os tendões dos músculos adjacentes (principalmente o subescapular medialmente e o infraespinhal lateralmente) ocupam o lugar de ligamentos. CLASSE: sinovial TIPO: esferoidal MOVIMENTOS: todos possíveis LIGAMENTO GLENOUMERAL: a parede da cápsula articular é espessa lateral e medialmente, nesses pontos recebe o nome de ligamentos glenoumerais lateral e medial. 1 Articulação umeral ou do ombro 2 Ligamento glenoumeral lateral 3 Ligamento glenoumeral medial ARTICULAÇÃO DO COTOVELO: Ou úmero-rádio- ulnar. Entre os côndilos do úmero + cavidades glenoides do rádio + incisura semilunar da ulna. CLASSE: sinovial (carnívoros) Fibrosa nas demais espécies e de tipo sinostose TIPO: gínglimo MOVIMENTO: angular Apresenta ligamentos fortes: LIGAMENTO COLATERAL LATERAL: curto e espesso, inserido em uma depressão no epicôndilo lateral do úmero e distalmente na borda lateral do rádio. LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL: longo e fino, divide-se em superficial e profundo. Inserido no epicôndilo medial do úmero e termina na tuberosidade medial do rádio. LIGAMENTO ANULAR: existente em cães e gatos e se estende entre os ligamentos colaterais. 4 Articulação do cotovelo 5 Ligamento anular ( ulna-rádio encontrado nos carnívoros e é sinovial) 6 Ligamento colateral lateral 7 Ligamento interósseo 8 Ligamento colateral medial ARTICULAÇÃO DO CARPO: formada por 3 articulações: ARTICULAÇÃO ANTIBRAQUICÁRPICA: extremidade distal do rádio e fileira proximal dos ossos carpianos. CLASSE: sinovial TIPO: gínglimo MOVIMENTOS: angulares ARTICULAÇÃO INTERCÁRPICA: fileira proximal e distal dos ossos cárpicos. CLASSE: sinovial TIPO: gínglimo MOVIMENTOS: angulares ARTICULAÇÃO CARPOMETACÁRPICA: fileira distal dos ossos cárpicos e extremidade proximal do metacarpo ( I, II e III). CLASSE: sinovial TIPO: plana MOVIMENTOS: deslizamento Apresenta dois ligamentos: LIGAMENTO COLATERAL LATERAL: inserido noprocesso estiloide lateral do rádio e estende-se até a extremidade proximal do quarto metacarpiano. LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL: semelhante ao anterior, porém mais forte e mais largo distalmente. Desde o processo estiloide medial do rádio até o segundo e terceiro metacarpianos. 9 Articulação antibraquicárpica 10 Articulação intercárpica 11 Articulação carpometacárpica 12 Ligamento colateral medial 13 Ligamento colateral lateral ARTICULAÇÃO METACARPOFALANGEANA (BOLETO): extremidade distal do metacarpo e extremidade proximal da falange proximal e sesamóides proximais. Os sesamóides proximais articulam-se com a face palmar da extremidade distal do metacarpo. CLASSE: sinovial TIPO: gínglimo MOVIMENTOS: angulares LIGAMENTO SUSPENSÓRIO: inicia na face palmar do carpo e extremidade proximal do metacarpo, divide-se em dois ramos e se inserem na falange proximal. Têm função de manter o dedo ereto, fazendo com que o animal sustente na extremidade distal do dedo. LIGAMENTO SESAMOIDEO RETO LIGAMENTO SESAMOIDEO OBLÍQUO LIGAMENTO INTERSESAMOIDEO 1 Articulação metacarpo falangeana ou boleto 2 Articulação interfalângica proximal ou quartela 3 Articulação interfalângica distal ou úngula 4 Ligamento suspensório 5 Ligamento intersesamoideo 6 Ligamento sesamoideo oblíquo 7 Ligamento sesamoideo reto ARTICULAÇÃO INTERFALANGEANA PROXIMAL (QUARTELA): entre a extremidade distal da falange proximal e a extremidade proximal da falange média. CLASSE: sinovial TIPO: gínglimo MOVIMENTOS: angulares ARTICUAÇÃO INTERFALANGEANA DISTAL (ÚNGULA): extremidade distal da falange média e superfície articular da falange distal e osso sesamoide distal. CLASSE: sinovial TIPO: gínglimo MOVIMENTOS: angulares ARTICULAÇÕES DO MEMBRO PÉLVICO ARTICULAÇÃO SACROILÍACA: união entre a coluna e o membro pélvico. As asas do sacro articulam com o osso ílio. CLASSE: sinovial TIPO: plana MOVIMENTOS: deslizamento LIGAMENTO SACROILÍACO VENTRAL: ao redor da articulação e tem função de fixar os ossos do sacro ao ílio. LIGAMENTO SACROILÍACO INTERÓSSEO LIGAMENTO SACROILÍACO DORSAL: coloca-se dorso lateralmente a articulação. Inserido na tuberosidade sacral ou crista ilíaca até os vértices das espinhas sacrais. LIGAMENTO SACROTUBERAL LARGO: extensa lâmina quadrilátera que completa a parede pélvica lateral. Sua borda dorsal está inserida na borda do sacro e nos processos transversos das primeira e segunda vértebras caudais, a borda ventral está inserida na espinha e tuberosidade isquiática. Coloca-se ventrolateralmente na articulação. No cão esse ligamento é um forte cordão denominado de ligamento sacrotuberal. Eles completam lateralmente a cavidade pélvica. 8 Articulação sacroilíaca (sem movimento) 9 Ligamento sacroilíaco ventral 10 Ligamento sacroilíaco interósseo 12 Ligamento supraespinhal 13 Ligamento sacroilíaco dorsal 14 Ligamento sacrotuberal largo (cão e gato não possuem) 15 Ligamento sacrotuberal SÍNFISE PÉLVICA: união ventral dos ossos coxais. Essa sínfise é formada pela união da sínfise isquiática e sínfise púbica. Articulação cartilaginosa, há alguns movimentos na fêmea no período reprodutivo. Nos machos ossifica-se precocemente. Normalmente a superfície ventral é saliente. Na fêmea ossifica-se tardiamente devido à reprodução. ARTICULAÇÃO DO QUADRIL: articulação entre a cabeça do fêmur e acetábulo (cavidade cotiloide do coxal). CLASSE: sinovial TIPO: esferoidal MOVIMENTOS: todos possíveis. LIGAMENTO DA CABEÇA DO FÊMUR OU REDONDO: estende-se desde a fóvea da cabeça do fêmur até a incisura acetabular. LIGAMENTO ACESSÓRIO DO FÊMUR: coloca-se ventralmente, é mais longo e só existe no equino. Sai da fóvea até o sulco do ligamento acessório. Fixa o fêmur no acetábulo. LIGAMENTO TRANSVERSO DO ACETÁBULO 1 Articulação coxofemoral ou do quadril 2 Ligamento transverso do acetábulo 3 Ligamento acessório da cabeça do fêmur (cavalo) 4 Ligamento redondo ou da cabeça do fêmur ou coxofemoral ARTICULAÇÃO DO JOELHO: articulação sinovial composta. ARTICULAÇÃO FEMOROTIBIAL: Côndilos do fêmur com côndilos da tíbia, entre eles os meniscos articulares. CLASSE: sinovial TIPO: condilar LIGAMENTOS COLATERAIS MEDIAL E LATERAL: se inserem na extremidade distal do fêmur (epicôndilos) e sob os côndilos medial e lateral da tíbia. LIGAMENTOS CRUZADOS CRANIAL E CAUDAL: são duas faixas fortes situadas na fossa intercondilar do fêmur, cruzam um ao outro em forma de X e são denominados de acordo com suas inserções tibiais. MENISCO LATERAL LIGAMENTO MENISCOFEMORAL LIGAMENTO CAUDAL DO MENISCO LATERAL MENISCO MEDIAL 5 Ligamento colateral lateral 6 Ligamento colateral medial 7 Ligamento patelar lateral 8 Ligamento patelar intermédio 9 Ligamento patelar medial 10 Menisco lateral 11 Ligamento caudal do menisco lateral 12 Menisco medial 13 Ligamento meniscofemoral 14 Ligamento cruzado caudal 15 Ligamento femoropatelar lateral 16 Ligamento femoropatelar medial 17 Ligamento cruzado cranial ARTICULAÇÃO FEMOROPATELAR: tróclea do fêmur com a patela. CLASSE: sinovial TIPO: gínglimo LIGAMENTOS PATELARES: estendem-se desde a patela, ventralmente até a tuberosidade da tíbia. PATELAR LATERAL PATELAR MEDIAL PATELAR INTERMÉDIO LIGAMENTO FEMOROPATELAR LATERAL: razoavelmente visível, se origina no epicôndilo lateral do fêmur e termina na borda lateral da patela. LIGAMENTO FEMOROPATELAR MEDIAL: mais fino e não se diferencia da cápsula. ARTICULAÇÃO TÍBIOFIBULAR PROXIMAL CLASSE: sinovial TIPO: plana (pouca movimentação) nos cães e gatos Fibrosa e de tipo sindesmose nas demais espécies ARTICULAÇÃO TÍBIOFIBULAR DISTAL: ausente em equinos. ARTICULAÇÃO DO TARSO (JARRETE): dividida em: ARTICULAÇÃO TARSOCRURAL: entre tíbia e osso talus (entre a tróclea do tálus e a superfície correspondente da tíbia) e extremidade proximal do metatarso. CLASSE: sinovial TIPO: gínglimo ARTICULAÇÃO INTERTARSIANA: entre as duas filas de ossos do tarso. CLASSE: sinovial TIPO: plana ARTICULAÇÃO TARSOMETATÁRSICA: estabelecida entre a fileira distal dos ossos társicos e ossos metatársicos (I, II e III). CLASSE: sinovial TIPO: plana Ligamentos comuns: LIGAMENTO COLATERAL LATERAL: duas cintas distintas que cruzam uma a outra, o ligamento colateral lateral longo é superficial, desde o maléolo lateral da tíbia em linha reta até o calcâneo e terceiro e quarto metatarsianos. O ligamento colateral lateral curto é mais profundo, surge na parte cranial do maléolo lateral e se dirige caudalmente, terminando na superfície lateral do calcâneo. LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL: duas partes que se cruzam entre si. O ligamento colateral medial longo é superficial, surge na parte caudal do maléolo medial e se insere na tuberosidade distal do tálus, segundo e terceiro metatarsianos. O ligamento colateral medial curto situa-se sob a cobertura do longo, se estende da parte cranial do maléolo medial, corre caudalmente e se insere no tálus. LIGAMENTO PLANTAR LONGO 1 Articulação do tarso ou jarrete 2 Ligamento plantar longo 3 Ligamento colateral medial curto 4 Ligamento colateral medial longo 5 Ligamento colateral lateral curto 6 Ligamento colateral lateral longo ARTICULAÇÕES DO DÍGITO: ARTICULAÇÃO METATARSOFALÂNGICA: idem ao membro torácico, considerando o termo plantar. ARTICULAÇÕES INTERFALÂNGICAS PROXIMAIS E DISTAIS: idem ao membro torácico, considerando o termo plantar.
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