Prova Teoria do Estado e Ciência Política

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UFGD, Teoria do Estado e Ciência Política – P1.
Acadêmica: Fernanda Oliveira
1) Norbert Elias usa o exemplo da Teoria da Gestalt para tentar explicar como devemos compreender a relação entre a sociedade e os indivíduos. Essa teoria diz que o todo é diferente da soma das suas partes, logo, os indivíduos são as partes que somadas compõem o todo que é a sociedade e esse todo não pode ser entendido quando suas partes são analisadas isoladamente. 
Cria-se então a discussão sobre quem é o meio e quem é o fim. Há grupos que acham que os indivíduos são o meio e a sociedade o fim e tem aqueles que acham que o indivíduo é o objetivo final e a união dos indivíduos numa sociedade é apenas um meio para o bem-estar. Porém, no decorrer do texto Norbert diz que ambos não possuem objetivo algum, que apenas existem por que se completam e que sociedade é a função desempenhada por cada indivíduo, que existe em função do outro, criando o que chamamos de “estruturas sociais”, ou seja, a sociedade pode ser considerada um organismo coletivo.
Existem duas teorias sobre a relação entre sociedade e Estado. Uma é a orgânica que defende que a sociedade é um fenômeno natural, que o ser humano é um animal político naturalmente social, a autoridade existe independente da ação humana, ou seja, sociedade como um organismo vivo. A outra é a mecânica que diz que a sociedade é uma construção humana, totalmente racional, e que foi definida por um contrato social. No fim o Estado é uma ordem política da sociedade. 
2) “Estado é uma relação de homens dominando homens, relação mantida por meio da violência legitima, com o monopólio do uso legitimo da força dentro de um determinado território. ” – Max Weber
Para Weber, a soberania de um Estado é uma das suas principais características assim como o povo e seu território. É uma ligação entre poder e legalidade. O Estado, como instituição máxima dentro da sociedade, é soberano por que é ele que mantem a ordem e por isso precisa exercer uma dominação que é o resultado de uma relação de poder desigual, um lado manda e outro obedece. E, para que o Estado utilize do seu uso legitimo da força, a sua autoridade e poder precisam ser legitimados, reconhecidos. 
3) A. Define-se Estado de Direito por Estado em que os poderes públicos são regulados por normais gerais. Superioridade das leis aos homens. Serve para limitar o poder dos governantes, definir e assegurar os direitos dos cidadãos comuns, o protege-los contra o abuso de poder. Nem sempre é justo mas segue as normas.
No Estado Democrático de Direito reina a soberania popular e a regra da maioria. Superioridade dos homens a leis. Está relacionado aos direitos fundamentais dos cidadãos da sociedade. Busca a justiça social. 
 B. Poliarquia é a uma ordem política que se distingue pela presença de sete instituições, sendo elas: Funcionários eleitos, Eleições livres e justas, Sufrágio inclusivo, Direito de concorrer a cargos eletivos, Liberdade de expressão, Informação alternativa e Autonomia associativa. Esses fatores caracterizam direitos, instituições e processos reais, e não simplesmente nominais. Sendo assim a poliarquia consiste no direito de cidadãos escolherem através do voto seu representante, com isso poliarquia é a forma mais próxima de democracia que podemos ter. As formas de governo mais próximas da poliarquia são aquelas que permitem a que o povo participe de votações, respeitando os direitos de todos os cidadãos e garantindo a liberdade individual.