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0 [Título do documento] [Subtítulo do documento] Resumo [Atraia o leitor com um resumo envolvente, em geral, uma rápida visão geral do documento. Quando estiver pronto para adicionar conteúdo, basta clicar aqui e começar a digitar.] 1 CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS Bacharelado em Biomedicina ALANE REBECA BRAGA FERREIRA ANDERSON GABRIEL DO NASCIMENTO CRUZ BIANCA QUEIROZ COELHO KAMILA FARIAS SUCKOW BARBOSA LUANA KARINE PEREIRA MENDES PEDRO MANUEL CARDOSO DAS CHAGAS MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Reações de Hipersensibilidade Porto Velho 2021 2 ALANE REBECA BRAGA FERREIRA ANDERSON GABRIEL DO NASCIMENTO CRUZ BIANCA QUEIROZ COELHO KAMILA FARIAS SUCKOW BARBOSA LUANA KARINE PEREIRA MENDES PEDRO MANUEL CARDOSO DAS CHAGAS MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Reações de Hipersensibilidade Trabalho Efetivo Discente, apresentado ao docente, da disciplina de Microbiologia e Imunologia do 2º período de Biomedicina do Centro Universitário São Lucas como quesito parcial de obtenção de nota N1. Docente: Ma. Katia Paula Felipin Porto Velho 2021 3 SUMÁRIO CAUSAS DAS DOENÇAS DE HIPERSENSIBILIDADE ............................................................... 4 MECANISMO E CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE ................. 5 DOENÇAS CAUSADAS POR ANTICORPOS ................................................................................ 7 DOENÇAS CAUSADOS POR LINFÓCITOS T ............................................................................ 19 DOENÇA IMUNOLÓGICA SELECIONADA: DIABETES ........................................................... 26 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 28 4 CAUSAS DAS DOENÇAS DE HIPERSENSIBILIDADE Hipersensibilidade é caracterizada por um distúrbio causado por uma resposta imune excessiva ou inapropriada. Os antígenos podem ser exógenos, tendo uma resposta imune descontrolada contra determinado antígeno. Ou a reação de hipersensibilidade pode ser contra as próprias estruturas, caracterizando um quadro autoimunidade. Uma das causas de doenças hipersensibilidade é quando um indivíduo reage contra substâncias ambientais comuns, em geral, inofensivas. Essa reação contra antígenos ambientais não ocorre com a maioria da população, mas cerca de 20% das pessoas respondem de forma anormal a uma ou mais dessas substâncias. Esses indivíduos produzem IgE, que causam doenças alérgicas. Algumas pessoas, tornam-se sensíveis a antígenos ambientais e químicos, quando em contato com a pele, e desenvolvem reações mediadas por células T - que desencadeiam inflamação mediada por citosinas, resultando em sensibilidade de contato. Outra causa de distúrbios de sensibilidade é a reação contra microrganismos. Essa reação, quando excessiva, pode causar doença. Na doença intestinal inflamatória, a resposta imunológica é dirigida para bactérias comensais que normalmente residem no intestino e não causam nenhum dano, caracterizando uma doença de hipersensibilidade. O problema nas doenças de hipersensibilidade é que a resposta imunológica desencadeada é mantida de forma inadequada. Como o estímulo para a resposta anormal é difícil ou impossível de ser eliminado (auto antígenos, microrganismos comensais e antígenos ambientais), assim que a resposta imune patológica se inicia, é difícil contratá-la ou interrompê-la. Por este motivo essas doenças tendem a ser crônicas e progredir. 5 MECANISMO E CLASSIFICAÇÃO DAS REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE As doenças de hipersensibilidade, em sua maioria, são classificadas de acordo com o tipo de resposta imune e o mecanismo efetor responsável pela lesão tecidual e celular. Grande parte dos mecanismos são, comumente, dependentes de anticorpos, e outros, de células T. • Hipersensibilidade imediata (tipo I). É causada por anticorpos IgE específicos para antígenos ambientais e é o tipo mais prevalente de doença de hipersensibilidade o Mecanismos imunopatológicos. ▪ Anticorpo IgE; ▪ Células Th2. o Mecanismo de lesão e doença ▪ Mastócitos; ▪ Eosinófilos; ▪ Mediadores (aminas vasoativas, mediadores lipídicos, citocinas). • Hipersensibilidade mediada por anticorpos (tipo II). Anticorpos IgG e IgM específicos para antígenos da superfície celular ou da matriz extracelular podem causar lesão tecidual ativando o sistema complemento, recrutando células inflamatórias e interferindo nas funções celulares normais. o Mecanismos imunopatológicos ▪ Anticorpos IgM e IgG contra antígenos de superfície celular ou da matriz celular. o Mecanismo de lesão e doença ▪ Opsonização e fagocitose de células; ▪ Recrutamento e ativação de leucócitos (neutrófilos e macrófagos) mediadas por receptor Fc e complemento; ▪ Anormalidades nas funções celulares, por exemplo, sinalização por receptor de hormônios. • Hipersensibilidade mediada por imunocomplexos (tipo III). Anticorpos IgM e IgG específicos para antígenos solúveis no sangue formam complexos com antígenos, e esses imunocomplexos podem se depositar nas paredes dos vasos sanguíneos em vários tecidos, causando inflamação, trombose e lesão tecidual. o Mecanismos imunopatológicos 6 ▪ Imunocomplexos de antígenos circulantes; ▪ Anticorpos IgM ou IgG. o Mecanismo de lesão tecidual e doença ▪ Recrutamento e ativação de leucócitos mediados por receptor fc e complemento. • Hipersensibilidade mediada por células T (tipo IV). Nesses distúrbios, a lesão tecidual pode ser causada por linfócitos T que induzem inflamação ou matam diretamente as células-alvo. Em muitas dessas doenças, o principal mecanismo envolve a ativação de células T auxiliares CD4+, as quais secretam citocinas que promovem inflamação e ativam leucócitos, principalmente neutrófilos e macrófagos. o Mecanismos imunopatológicos ▪ Células T CD4+ (Th1 e Th17); ▪ Linfócitos T citotóxicos. o Mecanismos de lesão tecidual e doença ▪ Inflamação mediada por citocinas e ativação de macrófagos; ▪ Morte celular direta, inflamação mediada por citocinas. 7 DOENÇAS CAUSADAS POR ANTICORPOS Doença: Diabetes Mellitus (tipo 1) Onde afeta: O sistema imunológico do organismo ataca as células do pâncreas que produzem insulina e mais de 90% delas são destruídas permanentemente. O pâncreas, portanto, produz pouca ou nenhuma insulina Diagnóstico: É realizado através da dosagem sanguínea da glicemia ou da hemoglobina glicosilada. São necessários dois exames de sangue, colhidos em dias diferentes, com pelo menos um dos três critérios listados abaixo: Glicemia em jejum acima de 126 mg/dl, glicemia em qualquer momento do dia acima de 200 mg/dl. Sintomas: Vontade de urinar diversas vezes, fome frequente, sede constante, perda de peso, fraqueza, fadiga, nervosismo, mudanças de humor, náusea e vômito. Figura 1 – Diabetes Mellitus Tipo 1 Fonte: Instituto de Pesquisa com Células-tronco, 2018. Doença: Artrite Reumatoide Onde afeta: Ela afeta, portanto, o sistema imunológico do organismo e escolhe especialmente as articulações conhecidas como periféricas. Neste processo o corpo combate seus próprios tecidos, atingindo até mesmo a cartilagem e o envoltório das articulações. Diagnóstico: O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são fundamentais para o controle da atividade da doença, prevenção da incapacidade https://www.infoescola.com/doencas/diabetes-mellitus/ https://www.infoescola.com/doencas/artrite/ https://www.infoescola.com/biologia/sistema-imunologico/ 8 funcional e lesão articular e o retorno ao estilo de vida normal do paciente.É feito quando pelo menos 4 dos seguintes critérios estão presentes por pelo menos 6 semanas: • Rigidez articular matinal durando pelo menos 1 hora • Artrite em pelo menos três áreas articulares • Artrite de articulações das mãos: punhos, interfalangeanas proximais (articulação do meio dos dedos) e metacarpofalangeanas (entre os dedos e mão) • Artrite simétrica (por exemplo no punho esquerdo e no direito) • Presença de nódulos reumatoides • Presença de Fator Reumatoide no sangue • Alterações radiográficas: erosões articulares ou descalcificações localizadas em radiografias de mãos e punhos. Sintomas: Dor, edema, calor e vermelhidão em qualquer articulação do corpo, sobretudo mãos e punhos. O comprometimento da coluna lombar e dorsal é raro, mas a coluna cervical é frequentemente envolvida. As articulações inflamadas provocam rigidez matinal, fadiga e com a progressão da doença, há destruição da cartilagem articular. Figura 2 – Artrite Reumatóide Fonte: Daniel Rebolledo, 2020 Doença: Doença de Crohn https://www.infoescola.com/doencas/doenca-de-crohn/ 9 (Alterações do sistema imunológico levando a uma resposta exagerada do organismo durante uma infecção, provocando um ataque às células do sistema digestivo) Onde afeta: O íleo terminal (parte inferior do intestino delgado) e o cólon (parte central do intestino grosso). Inflamação grave no trato gastrointestinal que vai da boca até o ânus. Diagnóstico: Não existe um teste ou exame que permita confirmar o diagnóstico da doença de Crohn, por isso, é normal que a avaliação comece por ser feita pelo gastroenterologista de acordo com os sintomas apresentados. A partir desse momento, poderão ser pedidos alguns exames, como colonoscopia, endoscopia ou exame de fezes, para descartar outras hipóteses de diagnóstico, como uma infecção intestinal, por exemplo, que pode apresentar sintomas semelhantes. Sintomas: Diarreia frequente, dor abdominal, presença de sangue nas fezes, cansaço excessivo, perda de apetite e peso. Figura 3 – Doença de Chron Fonte: Gastroclínica Florianópolis, 2019. Doença: Vitiligo Onde afeta: Caracterizada pela perda da coloração da pele. As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos (as células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afetados. A doença é caracterizada por lesões cutâneas de hipopigmentação, ou seja, diminuição da cor, com manchas brancas de tamanho variável na pele. Diagnóstico: É clínico, realizado pelo dermatologista, a olho nu, com o auxílio ou não de uma luz especial (depende do tom da pele). A biópsia da pele pode auxiliar na https://www.infoescola.com/doencas/vitiligo/ 10 confirmação do diagnóstico, pois permite a observação de ausência ou redução de melanócitos. Sintomas: Geralmente não existem sintomas associados ao aparecimento de manchas claras pelo corpo. Entretanto, em alguns casos, os pacientes relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada. Figura 4 - Vitiligo Fonte: Pró-saúde. Doença: Psoríase Causa: Relacionada ao sistema imunológico, às interações com o meio ambiente e à suscetibilidade genética. Acredita-se que ela se desenvolve quando os linfócitos T (células responsáveis pela defesa do organismo) liberam substâncias inflamatórias e formadoras de vasos. Iniciam-se, então, respostas imunológicas que incluem dilatação dos vasos sanguíneos da pele e infiltração da pele com células de defesa chamadas neutrófilos, como as células da pele estão sendo atacadas, sua produção também aumenta, levando a uma rapidez do seu ciclo evolutivo, com consequente grande produção de escamas devido à imaturidade das células. Esse ciclo faz com que ambas as células mortas não consigam ser eliminadas eficientemente, formando manchas espessas e escamosas na pele. Diagnóstico: Normalmente é o surgimento de manchas vermelhas na pele, que desaparecem ao fim de algum tempo sem necessitar de tratamento, mas que podem voltar a surgir, especialmente durante períodos de maior estresse. O diagnóstico da https://www.infoescola.com/doencas/psoriase/ 11 psoríase normalmente é feito através da observação dos sintomas na pele e avaliação do histórico familiar de saúde da pessoa. Sintomas: • Manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas; • Pequenas manchas brancas ou escuras residuais pós lesões; • Pele ressecada e rachada; às vezes, com sangramento; • Coceira, queimação e dor; • Unhas grossas, sulcadas, descoladas e com depressões puntiformes; • Inchaço e rigidez nas articulações. Figura 5 - Psoríase Fonte: Psoríase Brasil. Doença: Lúpus eritematoso sistêmico. Causa: Embora a causa do LES não seja conhecida, sabe-se que fatores genéticos, hormonais e ambientais participam de seu desenvolvimento. Portanto, pessoas que nascem com susceptibilidade genética para desenvolver a doença, em algum momento, após uma interação com fatores ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro-organismos), passam a apresentar alterações imunológicas. A principal delas é o desequilíbrio na produção de anticorpos que reagem com proteínas do próprio organismo e causam inflamação em diversos órgãos como na pele, mucosas, pleura e pulmões, articulações, rins etc.). Dessa forma, entendemos que o tipo de sintoma que a pessoa desenvolve, depende do tipo de autoanticorpo que a pessoa tem e, que como o desenvolvimento de cada anticorpo se relaciona às características genéticas de cada pessoa, cada pessoa com lúpus tende a ter manifestações clínicas (sintomas) específicas e muito pessoais. Diagnóstico: O diagnóstico é feito através do reconhecimento pelo médico de um ou mais dos sintomas acima. Ao mesmo tempo, como algumas alterações nos exames de sangue e urina são muito características, eles também são habitualmente utilizados 12 para a definição final do diagnóstico. Exames comuns de sangue e urina são úteis não só para o diagnóstico da doença, mas também são muito importantes para definir se há atividade do LES. Embora não exista um exame que seja exclusivo do LES (100% específico), a presença do exame chamado FAN (fator ou anticorpo antinuclear), principalmente com títulos elevados, em uma pessoa com sinais e sintomas característicos de LES, permite o diagnóstico com muita certeza. Outros testes laboratoriais como os anticorpos anti-Sm e anti-DNA são muito específicos, mas ocorrem em apenas 40% a 50% das pessoas com LES. Ao mesmo tempo, alguns exames de sangue e/ou de urina podem ser solicitados para auxiliar não no diagnóstico do LES, mas para identificar se há ou não sinais de atividade da doença. Existem critérios desenvolvidos pelo Colégio Americano de Reumatologia, que podem ser úteis para auxiliar no diagnóstico do LES, mas não é obrigatório que a pessoa com LES seja enquadrada nesses critérios para que o diagnóstico de LES seja feito e que o tratamento seja iniciado. Sintomas: Pode afetar qualquer órgão ou parte do corpo e, por isso, os sintomas podem variar muito de uma pessoa para a outra. Ainda assim, alguns dos sintomas mais comuns incluem: • Febre acima de 37,5ºC; • Manchas vermelhas na pele, especialmente no rosto e outros locais expostos ao sol; • Dor muscular e rigidez; • Dor e inchaço das articulações; • Queda de cabelo; • Sensibilidade à luz; • Cansaço excessivo. Estes sintomas normalmente surgem em crises, ou seja, aparecem de forma intensa durante alguns dias ou semanas e depois voltam a desaparecer, mas também existem casos em que os sintomas se mantêm sempre de forma constante. 13 Figura 6 – Lúpus eritematoso sistêmico Fonte: MD Saúde, 2016. Doença: Esclerose Múltipla; Causa: as causas da esclerose múltipla ainda não são conhecidas. Entretanto, já existe relação da doença com diversos fatores, como: Genética: Uma das causas possíveis para o aparecimentoda esclerose múltipla é o fator genético. Pessoas que tenham parentes na família genética com esclerose múltipla possuem mais probabilidade de ter a doença. No caso de irmãos, o risco de ter esclerose múltipla, quando um deles já apresenta a doença, fica entre 2% a 5% de chances. Ambiente: Outro fator que também é associado à doença é o ambiente. Alguma reação autoimune acontece no corpo da pessoa ao ser inserida em determinado ambiente e exposta aos seus agentes. Uma associação feita ao ambiente também é a falta de exposição solar do bebê nos primeiros meses ou anos de vida. Esse é um fator considerado facilitador, para alguns especialistas. 14 Vírus: Os vírus também são associados às causas da esclerose múltipla, alguns deles são: • Epstein-Barr (mononucleose) • Varicela-zoster Hormônios e outros fatores: Os hormônios, inclusive os sexuais, também podem ser uma das causas consideradas pelos especialistas que estudam a esclerose múltipla. A progesterona e o estrogênio são hormônios femininos, que podem extinguir alguma atividade imunológica, e, com isso, causar doenças como a esclerose múltipla. Os hormônios masculinos também podem ser uma das causas para o surgimento da doença, a testosterona, por exemplo, também pode suprimir resposta imune. Além disso, outros fatores também estão associados ao aparecimento da esclerose múltipla, como obesidade, tabagismo e dietas ricas em sal e gordura. Diagnóstico: O protocolo de investigação e diagnóstico adequado da esclerose múltipla passa por alguns passos, além da ressonância magnética: • História Clínica: Primeiramente, o paciente é avaliado sobre seu histórico clínico e encaixe na epidemiologia da esclerose múltipla. Ressonância magnética: Investiga o crânio e a medula espinhal do paciente. Pode ser realizada com e sem contraste, já que o contraste capta as zonas de inflamações recentes e apoia o neurologista a identificar lesões novas e antigas. • Exame de líquor: Líquor é o líquido cefalorraquidiano. Ele tem contato direto com o cérebro e ajuda a identificar se há perfil inflamatório. Cerca de 90% dos pacientes com esclerose múltipla apresentam uma marca imunológica no líquor. Ele não pode ser usado unicamente como diagnóstico da esclerose múltipla, mas é uma prova importante para complementar outros exames. • Exames de sangue: Diversos exames de sangue são importantes para apoiar o diagnóstico da esclerose múltipla, excluindo outras doenças que podem apresentar sintomas parecidos. • Exames de neurofisiologia: São utilizados para avaliar o trânsito elétrico no no Sistema Nervoso Central (SNC). Isso porque nas lesões inflamadas o impulso elétrico é mais lento. Sintomas: a esclerose múltipla possui diversos sintomas, nem todos são iguais nas pessoas que lidam com essa doença. Alguns mais comuns são: 15 • Formigamento: O formigamento em diversas partes do corpo é um sintoma que pode ser muito comum em outras doenças e condições, inclusive na esclerose múltipla. Esse sintoma ainda pode ser um dos primeiros a serem notados, facilitando o diagnóstico inicial da doença. Os formigamentos podem piorar a noite. Por isso, é essencial ter um espaço confortável e tranquilo para dormir. • Visão turva ou dupla: Os problemas na visão também são comuns em pessoas com esclerose múltipla, como a visão turva ou dupla. Além disso, pode haver uma perda visual prolongada. • Incontinência urinária: Os problemas urinários também podem acometer uma pessoa com a doença, que além da incontinência urinária também pode lidar com vontade de urinar a toda hora, retenção da urina e micção exagerada à noite. • Dores crônicas: As dores crônicas são causadas pelos sinais nervosos oriundos das lesões no cérebro e medula espinhal. As dores crônicas podem ser de cabeça, musculares ou facial. • Depressão: Pelo comprometimento da saúde causado pela esclerose múltipla, muitas pessoas podem lidar com a depressão. Outros sintomas relacionados são as alterações de humor e ansiedade. • Dificuldades cognitivas: A esclerose também acomete o cérebro. Com isso, pode ocorrer dificuldades cognitivas, como falta de atenção, percepção visuo-espacial, perda de memória e baixa velocidade no processamento de informações. • Espasmos musculares e perda de força: Espasmos e perda de força também são sintomas comuns da EM, causando dificuldades de locomoção, constrangimentos e perda da qualidade de vida. • Fadiga: A fraqueza ou cansaço é um sintoma comum na esclerose múltipla, pois cerca de 50 a 80% das pessoas com a doença lida com isso, a chamada “fadiga da EM”. • Falta de equilíbrio: Outro sintoma da EM é a falta de equilíbrio, que causa uma dor que pode acometer quadris, pernas e braços, ainda mais quando os músculos, ligamentos e tendões ficam imobilizados por um tempo considerável. 16 Figura 7 – Esclerose Múltipla Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein, 2018. Doença: Febre Mediterrânea Familiar Causa: A Febre Mediterrânea Familiar é causada por uma mutação genética no gene MEFV localizado no braço curto do cromossoma 16, responsável por codificar a síntese da proteína porina/marenostrina. Esta proteína tem forte relação com inflamações, já que regula a atividade dos leucócitos no organismo, aumentando o recrutamento e ativação de leucócitos, gerando um ambiente inflamatório que resulta nos sintomas da doença. Diagnóstico: O diagnóstico da FMF é feito pela avaliação dos sintomas, já que não existe um teste laboratorial específico. O histórico familiar do paciente e a exclusão de outras causas para os episódios de febre recorrentes também são de grande utilidade para um diagnóstico correto. Sintomas: a febre recorrente e de longa duração é o principal sinal que leva ao difícil diagnóstico da Febre Mediterrânea Familiar, que também inclui dor abdominal e peitoral, inflamação de uma articulação, por exemplo, joelho, tornozelo, punho, vermelhidão da pele dolorosa e grave em quase 50% dos pacientes, geralmente nos 17 pés ou na parte inferior das pernas, ampliação do baço e inchaço das extremidades dos dedos das mãos e dos pés. No entanto é preciso destacar que durante a infância a febre pode ser o único sintoma aparente e algumas situações podem acentuar os sintomas como: • Estresse; • Frio; • Infecções; • Ciclo menstrual; • Dieta rica em gorduras; • Exercício físico intenso; • Cirurgias. Figura 8 – Febre Mediterrânea Familiar Fonte: Febres Periódicas, 2017. Doença: Doenças auto-imunes do sistema nervoso Causa: Neuropatias autônomas são doenças que afetam os nervos periféricos que regulam automaticamente (sem esforço consciente) os processos do corpo (nervos autônomos). As causas incluem diabetes, amiloidose, doenças autoimunes, câncer, consumo excessivo de álcool e certos medicamentos. Diagnóstico: • Exames de sangue • Avaliação de um médico • Análises sanguíneas que indicam a presença de inflamação podem sugerir uma doença autoimune. Tais testes incluem: 18 • A velocidade de hemossedimentação (VHS): Este teste mede a velocidade com que os glóbulos vermelhos (eritrócitos) se sedimentam no fundo do tubo com sangue. Na presença de inflamação, a VHS encontra-se frequentemente aumentada, porque as proteínas produzidas em resposta à inflamação interferem na capacidade dos glóbulos vermelhos em permanecer em suspensão no sangue. • Hemograma completo (CBC): Este teste inclui determinar o número de glóbulos vermelhos no sangue. Frequentemente este número está diminuído (anemia) porque há uma menor produção de glóbulos vermelhos na presença de inflamação. Visto que há muitas causas para uma inflamação (muitas das quais não são autoimunes), é frequente que o médico também solicite exames de sangue para detectar anticorpos diferentes que podem ocorrer em pessoas com doenças autoimunes específicas. Exemplos desses anticorpos sãoanticorpos antinucleares, que estão tipicamente presentes no lúpus eritematoso sistêmico. O fator reumatoide ou anticorpos contra o peptídeo citrulinado cíclico (anti-CCP), que estão tipicamente presentes na artrite reumatoide. Porém, mesmo estes anticorpos às vezes ocorrem em pessoas que não apresentam uma doença autoimune, portanto o médico geralmente usa uma combinação dos resultados das análises e os sintomas da pessoa para determinar a presença de uma doença autoimune. Sintomas: Os sintomas variam segundo a doença e a parte do corpo afetada. Algumas doenças autoimunes afetam determinados tipos de tecidos em todo o corpo, como os vasos sanguíneos, a cartilagem ou a pele. Existem outras doenças autoimunes que afetam um determinado órgão. Praticamente qualquer órgão, incluindo os rins, os pulmões, o coração e o cérebro, pode ser afetado. A inflamação decorrente e a lesão nos tecidos podem causar dor, deformações nas articulações, fraqueza, icterícia, prurido, dificuldade respiratória, acúmulo de líquido (edema), delírio e até a morte. 19 DOENÇAS CAUSADOS POR LINFÓCITOS T Doença: Aids Onde afeta: Ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. O HIV faz cópias de si mesmo alterando o DNA das células. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. Quem afeta: Pode afetar igualmente homens e mulheres, sem restrições para idade. No caso de gestantes, pode acontecer de o vírus ser transmitido ao feto. Diagnóstico: É feito a partir da coleta de sangue ou por fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Em todos os casos, a infecção pelo HIV pode ser detectada em, pelo menos, 30 dias a contar da situação de risco. Isso porque o exame (o laboratorial ou o teste rápido) busca por anticorpos contra o HIV no material coletado. Esse é o período chamado de janela imunológica. Sintomas: • Febre alta constante; • Suores noturnos frequentes; • Manchas vermelhas na pele (chamadas de Sarcoma de Kaposi); • Dificuldade para respirar; • Tosse persistente; • Manchas brancas na língua e boca; • Feridas na região genital; • Perda de peso; • Problemas de memória. Transmissão: • Uso de seringa por mais de uma pessoa; • Transfusão de sangue contaminado; • Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação; • Qualquer tipo de sexo sem camisinha; • Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados. 20 Tratamento: Ao contrário de outros vírus, o corpo humano não consegue se livrar do HIV. Isso significa que uma vez que você contrai o HIV, você viverá com o vírus para sempre. O tratamento da AIDS é feito com a terapia antirretroviral, que é a ingestão diária e para o resto da vida, de um coquetel de medicamentos com o intuito de fortalecer o sistema imunológico e combater o vírus. Todo o tratamento da AIDS é fornecido gratuitamente pelo SUS. Figura 9 – Vírus da AIDS Fonte: Só Biologia, 2008. Doença: Leucemia Onde afeta: é um tipo de câncer que afeta as células brancas do sangue, também conhecidas como leucócitos, que são as células de defesa do organismo. Começa na medula óssea (parte mais interna dos ossos, popularmente conhecida como 'tutano do osso'), e se espalha pelo corpo através do sangue, impedindo ou atrapalhando a produção de glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos, e por causa disso surge a anemia, infecções e hemorragias. Quem afeta: • Leucemia Mieloide Aguda: Desenvolve-se rapidamente e pode afetar igualmente adultos ou crianças. O tratamento pode ser feito através de quimioterapia e/ou transplante de medula óssea e tem 80% de chance de cura. • Leucemia Mieloide Crônica: Desenvolve-se lentamente sendo mais frequente nos adultos. O tratamento pode ser feito com o uso de medicamentos específicos por toda vida. https://www.tuasaude.com/leucemia-mieloide-aguda/amp/ 21 • Leucemia Linfoide Aguda: Avança rapidamente e pode ocorrer em crianças ou adultos. O tratamento pode ser feito com radioterapia e quimioterapia, mas o transplante de medula óssea também é uma opção quando os tratamentos anteriores não conseguem curar a doença. • Leucemia Linfoide Crônica: Desenvolve-se lentamente e afeta mais frequentemente os idosos. Nem sempre o tratamento é necessário. • Leucemia linfocítica granular T ou NK: Este tipo de leucemia é de crescimento lento, mas um pequeno número pode ser mais agressivo e difícil de tratar. • Leucemia Agressiva de células NK: Pode ser causada pelo vírus Epstein-Barr, afeta adolescentes e jovens adultos, sendo agressiva. O tratamento é feito com quimioterapia. • Leucemia de células T do adulto: É causada pelo vírus (HTLV-1), um retrovírus semelhante ao HIV, sendo muito grave. O tratamento é pouco eficaz, mas é feito com quimioterapia e transplante de medula óssea. • Leucemia de células pilosas: É um tipo de leucemia linfocítica crônica, que afeta as células que parecem ter pelos, afeta mais os homens, não sendo encontrada em crianças. Diagnóstico: O diagnóstico é feito pelo médico hematologista ou oncologista após observar alguns sinais e sintomas e com o resultado de exames como hemograma, mielograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética e mais especificamente, a biópsia da medula óssea. Em alguns casos pode ser preciso fazer o exame do líquor, chamado punção lombar, para avaliar o líquido que reveste o sistema nervoso central. Sintomas: • Ínguas inflamadas no pescoço, axilas e logo atrás do osso do cotovelo (tecnicamente chamado fossa do cotovelo, que é uma das características da doença); • Aumento do baço (que causa dor na região superior esquerda do abdômen); • Anemia (gera sintomas como cansaço, palidez e sonolência); • Baixa concentração de plaquetas no sangue; • Infecções (como candidíase oral, e no estomago (sapinho) ou pneumonia atípica); • Suor noturno; • Manchas roxas na pele; https://www.tuasaude.com/leucemia-linfoide/amp/ https://www.tuasaude.com/leucemia-linfoide-cronica/amp/ 22 • Dor nos ossos e nas articulações; • Sangramento fácil do nariz, gengiva ou menstruação abundante sem causa aparente; • Dor de cabeça, náusea, vômito, visão dupla e desorientação ocorrem quando o sistema nervoso central é afetado • Síndrome de veia cava superior: pode causar inchaço na face, pescoço, braços e parte superior do tórax, dores de cabeça, tontura, e perda de consciência se afeta o fluxo ao cérebro Transmissão: As causas não são totalmente conhecidas, mas o que se sabe é que algumas pré-disposições genéticas favorecem seu desenvolvimento. Não é hereditária e não passa de pai para filho, nem é contagiosa. Efeitos da irradiação, exposição a drogas, incluindo o cigarro, fatores imunológicos, e certos tipos de vírus, são fatores que podem desencadear o surgimento da leucemia. Tratamento: • Quimioterapia: consiste na aplicação de medicamentos específicos contra o câncer, que podem ser injetados diretamente na veia durante o internamento hospitalar. Normalmente é feito em ciclos, porque são realizados 1 vez por semana, com apenas 1 medicamento, ou uma combinação de 2 ou 3. Em alguns casos as sessões podem ser realizadas com intervalo de semanas ou meses. • Imunoterapia: é um tratamento semelhante à quimioterapia, porque consiste na aplicação de medicamentos diretamente na veia, mas estes medicamentos atuam de forma diferente, e são anticorpos monoclonais, que são substâncias que se ligam às células cancerígenas, permitindo que o sistema de defesa do corpo elimine as células tumorais, no sangue e na medula óssea • Radioterapia: consiste na aplicação de radiação voltada para o baço, cérebro ou outras partes do corpo, em alguns casos ela podeser direcionada para todo o corpo, como acontece antes de um transplante de medula óssea, por exemplo. • Transplante de medula óssea: consiste em retirar uma parte da medula óssea do quadril de uma pessoa saudável e compatível com a pessoa doente, e estas são congeladas até que possam ser usadas no momento ideal. O momento ideal para colocar a medula óssea doada é decidido pelo médico, e pode acontecer depois 23 de terminar os tratamentos quimio e radioterápicos. O objetivo é ocupar o lugar das células malignas e voltar a produzir células sanguíneas saudáveis. Figura 10 - Leucemia Fonte: Tua Saúde, 2021. Doença: Síndrome de DiGeorge Onde afeta: é uma doença primária de imunodeficiência causada pela migração anormal e desenvolvimento de certas células e tecidos durante o desenvolvimento fetal. Como parte desse defeito de desenvolvimento, o timo pode ser afetado e a produção de linfócitos T pode ser prejudicada, resultando em baixo número de linfócitos T e infecções frequentes. Quem afeta: é um erro cromossomático, por isso, afeta o fato ainda no processo de formação genética Diagnóstico: • Contagem absoluta de linfócitos, seguida da contagem dos subconjuntos de células B e T se houver linfopenia; • Realizados exames de sangue para avaliar as células T e a função das paratireoides; 24 • Medem-se os níveis de Ig e títulos de vacina. Se houver suspeita da síndrome completa, o teste do círculo de excisão do receptor de linfócitos T (TREC) também deve ser feito; • Radiografia lateral do tórax é realizada para avaliar a sombra do timo; • Ecocardiografia; • Cateterismo cardíaco pode ser necessário se os pacientes manifestarem cianose; • FISH pode detectar a deleção na região do cromossomo 22q11.2; testes cromossômicos padronizados para verificar outras anormalidades também podem ser feitos Sinais: • Pele azulada; • Orelhas mais baixas que o normal; • Boca pequena, em formato de boca de peixe; • Falta de cálcio: pode causar convulsões (ataques epilépticos) • Atraso no crescimento e desenvolvimento; • Deficiência mental; • Dificuldade de aprendizado e alimentação; • Alterações cardíacas (ex.: coartação da aorta, tronco arterioso, tetralogia de ‘Fallot’, e defeitos no septo arterial ou ventricular); • Menor capacidade do sistema imunológico; • Fenda palatina; • Ausência do timo e das paratireoides, em exames de ultrassom; • Malformações nos olhos; • Diminuição acentuada da audição ou surdez; • Hipoplasia(diminuição da atividade formadora dos tecidos orgânicos) ou aplasia(alteração no funcionamento da medula óssea) do timo e das paratireoides, causando deficiência de células T e hipoparatireoidismo. Transmissão: Nos casos em que a deleção no cromossomo 22 não veio dos pais, aconteceu por acaso. Ou seja, não tem relação com fatores do ambiente (como nervosismo, remédio que a mãe tomou, comida ou outra vontade que a mãe passou na gravidez, por exemplo). https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-end%C3%B3crinos-e-metab%C3%B3licos/dist%C3%BArbios-eletrol%C3%ADticos/hipocalcemia#v8375813_pt 25 Tratamento: O tratamento inclui o fortalecimento do sistema imune e dos níveis de cálcio, porque estas alterações podem levar a infecções ou outras situações graves para a saúde. Outras opções podem incluir ainda a cirurgia para correção da fenda palatina e o uso de medicamentos para o coração, dependendo das alterações que se desenvolveram no bebê. Ainda não existe uma cura para essa síndrome, mas acredita-se que o uso de células tronco embrionárias possa curar a doença. Figura 11 – Síndrome de DiGeorge Fonte: FCM/Unicamp, 2019. 26 DOENÇA IMUNOLÓGICA SELECIONADA: DIABETES Mecanismos de doenças mediadas por linfócitos T. A. Em reações de hipersensibilidade do gênero tardio, células TCD4+ (e algumas vezes TCD8+) reagem a antígenos teciduais por secreção de citocinas que estimulam inflamação e ativa os fagócitos, ocasionando um dano tecidual. APC, célula representante de antígeno. B. Em algumas doenças, CTLs CD8+ destroem células teciduais. Diabetes é uma circunstância de hipoinsulinismo completo ou relacionado. O funcionamento do metabolismo funciona conforme o paciente estiver constantemente em jejum. Nos casos de Diabetes, ocorre basicamente a degradação (catabolismo) e gliconeogênese (síntese de glicogênio no fígado e músculos) Figura 12 - Divisão da pró-insulina em insulina e peptídeo C. Fonte: Sanar, 2019. Figura 13 - A função da insulina e dos hormônios contrarregulatórios. Fonte: Sanar, 2019. 27 Descrição terapêutica: A descrição terapêutica da diabetes ocorre com a insulina para tratamento. • A terapia insulínica comum inclui de uma a três doses fixas de insulina diariamente. O conceito é a aplicação das mesmas doses a cada dia, ter uma dieta balanceada e buscar manter os horários das refeições, e tambem se exercitar diariamente. O médico pode mudar a dosagem de insulina conforme os resultados d terapia, mudanças no horário de trabalho, perda ou ganho de peso, doenças e viagens juntamente muitos fusos horários • Na terapia insulínica flexível, é comum o paciente ter aplicação de insulina realizada três ou mais vezes ao dia e medir a glicose no sangue com mais frequência. As doses de insulina dependem do resultado da monitorização realizada pelo paciente, da dieta alimentar e da frequência dos exercícios físicos. • Na terapia combinada, há controle do diabetes tipo 2 sendo realizado com comprimidos e insulina. A insulina é geralmente consumida à noite para controlar a produção de glicose que é realizada pelo fígado. os comprimidos ficam com a função de manter a glicemia durante o dia. 28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SILVA, Patrick. Resumo de reações de hipersensibilidade: O que não podemos esquecer. 2021. Disponível em: https://www.sanarmed.com/resumo-de-reacoes-de- hipersensibilidade-o-que-nao-podemos-esquecer-colunistas. Acesso em: 22 set. 2021. BARBOSA, Sophia Martins. Reações de Hipersensibilidade: uma visão geral. uma visão geral. Disponível em: https://aia1317.fandom.com/pt- br/wiki/Reações_de_Hipersensibilidade_-_uma_visão_geral. Acesso em: 21 set. 2021 BIOEMFOCO. Aids sem preconceito: saiba mais sobre a doença e como ela afeta o corpo. 2017. Disponível em: https://bioemfoco.com.br/noticia/aids-doenca-afeta- corpo. Acesso em: 22 de set. 2021. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Aids / HIV: o que é, causas, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção. 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