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Metabolismo de Nucleotídeos Precursores dos ácidos nucleicos; Atuam em funções metabólicas diversificadas – metabolismo energético, a síntese de proteínas, a regulação da atividade enzimática e a transdução de sinal; Ligados a vitaminas ou derivados de vitaminas, os nucleotídeos constituem uma porção de muitas coenzimas; Doadores e aceptores de grupos fosforil no metabolismo, os nucleotídeos tri e difosfatos, como ATP e ADP; Os derivados de açúcar, UDP-glicose e UDP- -galactose, participam das Inter conversões de açúcares, bem como da biossíntese de amido e glicogênio. Os nucleotídeos cíclicos cAMP e cGMP atuam como segundos mensageiros em eventos regulados por hormônios; Uso de análogos sintéticos purínicos e pirimídicos na quimioterapia do câncer e na Aids e como supressores da resposta imune durante o transplante de órgãos. Também chamado de folato Desempenha um papel-chave no metabolismo dos grupos de um carbono, é essencial para a biossíntese de vários compostos. Deficiência de ácido fólico é a deficiência vitamínica mais comum, sobretudo em mulheres grávidas Função: tetra-hidrofolato (folato reduzido) recebe fragmentos de um carbono de doadores, (serina, a glicina e a histidina), e os transfere para intermediários na síntese de aminoácidos, purinas e monofosfato de timidina (TMP), uma pirimidina encontrada no DNA. Inibição da síntese de tetra-hidrofolato por sulfonamidas e metotrexato. Paciente utilizando metotrexato para tratamento de câncer de ovário e apresenta queixas de úlceras na mucosa bucal, fragilidade abdominal superior e contagem de plaquetas baixa. Etiologia: eventos adversos de metotrexato (antimetabólito quimioterápico) que afeta as células em divisão rápida, como a mucosa oral. Explicação bioquímica de seus sintomas: efeitos de metotrexato no ciclo celular de todas as células (em especial, nas células que se dividem rapidamente). Os antagonistas de folato inibem a di-hidrofolato redutase (tetrahidrofolato é necessário para a síntese de purina) → inativam enzimas essenciais para a síntese dos ácidos nucleicos. Ciclo celular afetado pelo metotrexato: Fase de síntese de DNA (S). Obs: as células cancerosas se dividem mais rapidamente do que as células normais, assim, uma proporção mais elevada dessas células neoplásicas morrerá. No entanto, as células normais que também se dividem rapidamente, como a mucosa gastrointestinal, a mucosa oral e as células da medula óssea, podem ser afetadas. O paciente foi orientado a evitar folato durante o tratamento, uma vez que o folato seria um “antídoto” e permitiria que as células cancerosas escapassem da morte celular. Purina e pirimidina: compostos heterocíclicos Contém heteroátomos como o nitrogênio A molécula menor de pirimidina e a que tem o nome maior, e a molécula maior de purina tem o nome menor, com os anéis de seis átomos numerados em sentidos opostos. Nucleotídeos são N-glicosídeos Nucleosídeos são derivados das purinas e das pirimidinas com um açúcar ligado a um nitrogênio do anel de uma purina ou pirimidina. D-ribose: açúcar dos ribonucleosídeos 2-desoxi-d-ribose: açúcar dos desoxirribonucleosídeos Os açúcares estão ligados ao heterocíclico por uma ligação β-N- glicosídica, quase sempre no N-1 de uma pirimidina ou no N-9 de uma purina. Mononucleotídeos são nucleosídeos fosforilados, ou seja, com um grupo fosforil esterificado a um grupo hidroxila do açúcar: Os átomos do anel de purina originam- se de diversos compostos, que incluem aminoácidos (ácido aspártico, glicina e glutamina), C02 e N10-formiltetra- hidrofolato. O anel da purina é formado principalmente no fígado, por uma série de reações em que os carbonos e nitrogênios doados são adicionados a uma ribose-5-fosfato pré-formada na via das pentases-fosfato.) Ao contrário da síntese do anel púrico, que é construído sobre uma ribose-5- fosfato preexistente, o anel pirimidínico é sintetizado previamente, sendo depois ligado à ribose-5-fosfato, a qual é doada pelo PRPP (5-fosforribosil-1- pirofosfato). As fontes dos átomos do anel pirimidínico são glutamina, C2 e ácido aspártico. Nota: glutamina e ácido aspártico são necessários para ambas as sínteses, de purinas e de pirimidinas. Tanto as bases púricas, quanto as pirimídicas são formadas a partir de intermediários de reações anabólicas e/ou catabólicas. A degradação dos ácidos nucleicos da dieta ocorre no intestino delgado→ conjunto de enzimas pancreáticas hidrolisa os ácidos nucleicos a nucleotídeos. Dentro das células da mucosa intestinal, os nucleotídeos púricos são sequencialmente degradados por enzimas: nucleosídeos e bases livres, com o ácido úrico sendo o produto final da via. Nucleotídeos púricos sintetizados pela via de novo são degradados principalmente pelo fígado. As bases livres são enviadas para fora do fígado e reaproveitadas pelos tecidos periféricos. Formam produtos de baixa solubilidade → enquanto catabolismo de pirimídicas forma produtos polares. 1. Um grupo amino é removido do AMP para produzir IMP pela AMP desaminase, ou da adenosina para produzir inosina (hipoxantina- ribose) pela adenosina-desaminase. 2. IMP e GMP são convertidos em suas formas nucleosídicas – inosina e guanosina - pela ação da 5'- nucleotidase. 3. A purina-nucleosídeo fosforilase converte inosina e guanosina em suas respectivas bases púricas, hipoxantina e guanina. 4. A guanina é desaminada, formando a xantina. 5. A hipoxantina é oxidada pela xantina- oxidase, formando a xantina, que é subsequentemente oxidada pela xantina-oxidase, produzindo ácido úrico, que é o produto final da degradação das purinas em humanos. O ácido úrico é principalmente excretado na urina.
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