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 Plano de Aula: 6 - Psicologia Aplicada ao Direito PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO TÃtulo 6 - Psicologia Aplicada ao Direito Número de Aulas por Semana 1 Número de Semana de Aula 6 Tema Introdução ao Estudo da Psicologia. Exclusão social: Noção de exclusão social. Pressupostos psicossociais de exclusão social Objetivos Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de: Compreender e definir, historicamente, exclusão social e seus pressupostos psicossociais, além de identificar os pressupostos psicossociais de exclusão social em situações concretas. Estrutura do Conteúdo A proposta desta aula é proporcionar ao aluno uma visão histórica da noção de exclusão social e o desenvolvimento desta noção no decorrer do tempo até a atualidade. Deverá ser problematizado o uso indiscriminado deste conceito e seus pressupostos sociais.  Conteúdo O professor deve enfatizar que não existe uma única teoria da exclusão social, mas sim significados, teses e argumentos diversos ligados a este tema que foram sendo formados historicamente. Em linhas gerais, na atualidade, são identificados alguns pressupostos para a noção: 1) Processo de ruptura de laços sociais e/ ou estado ao qual se chega como resultado desse processo; 2) Forma de inserção precária na sociedade; 3) Não cidadania, como negação de acesso a direitos fundamentais. O professor deverá explicar e exemplificar cada um dos pressupostos. Avaliar se os pressupostos da exclusão social foram fixados pelos alunos através de casos concretos Aplicação Prática Teórica 1- Uma das dimensões atuais da realidade brasileira é a questão da inclusão no mercado de trabalho de pessoas com deficiência, segundo a Lei nº 8.213/91 (Decreto Lei nº 3298/99) que tem trazido à tona situações de convÃvio com a diferença, bem como episódios de violência e segregação contra aqueles percebidos como diferentes. A partir do texto são feitas duas afirmações: O mecanismo de ação do preconceito estabelece uma diferenciação e uma desvalorização social entre as pessoas, e os estereótipos tendem a homogeneizar os grupos percebidos como diferentes, PORQUE O estabelecimento de cotas para pessoas com deficiência pode reforçar a discriminação.  Pode-se afirmar que (a) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda justifica a primeira; (b) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira; (c) a primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa; (d) a primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira; (e) as duas afirmações são falsas. 2- Leia e relacione os textos a seguir. O Governo Federal deve promover a inclusão digital, pois a falta de acesso à s tecnologias digitais acaba por excluir socialmente o cidadão, em especial a juventude. Projeto Casa Brasil de inclusão digital começa em 2004.In: Mariana Mazza. JB online        Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que:  (a) o conhecimento da tecnologia digital está democratizado no Brasil; (b) a preocupação social é preparar quadros para o domÃnio da informática; (c) o apelo à inclusão digital atrai os jovens para o universo da computação; (d) o acesso à tecnologia digital está perdido para as comunidades carentes; (e) a dificuldade de acesso ao mundo digital torna o cidadãoum excluÃdo social. 3- Desde a última quinta-feira, quando um grupo de intelectuais entregou ao Congresso Nacional um manifesto contrário à adoção de cotas raciais no Brasil, a polêmica foi reacesa. [...] O diretor executivo da Educação e Cidadania de Afrodescendentese Carentes (Educafro), frei David Raimundo dos Santos, acredita que hoje o quadro do paÃs é injusto com os negros e defende a adoção do sistema de cotas.â€�(Agência Estado-Brasil, 03 jul. 2006.)  Ampliando ainda mais o debate sobre todas essas polÃticas afirmativas, há também os que adotam a posição de que o critério para cotas nas universidades públicas não deva ser restritivo, mas que considere também a condição social dos candidatos ao ingresso. Analisando a polêmica sobre o sistema de cotas “raciaisâ€�, identifique, no atual debate social,  a)um argumento coerente utilizado por aqueles que o criticam; b)um argumento coerente utilizado por aqueles que o defendem. (ENADE 2006)  Â
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