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Aspectos gerais da sexualidade humana

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LGBT-Aula 
1 
 
Aspectos gerais da sexualidade humana 
Objetivo: descrever os aspectos gerais sobre 
a sexualidade humana 
Problema da pesquisa: Como compreender a 
sexualidade humana sem cometer crimes 
legais e sociais? 
Na Grécia antiga, as heteras eram as 
‘’companheiras’’, as ‘’prostitutas’’ que eram 
leiloadas entre os senadores 
Casar e ter filhos era dever cívico e religioso 
em toda a Grécia 
Sexo biológico: macho, fêmea, intersexual – 
é determinado pela genitália, a questão do 
cromossomo 
Identidade de gênero: é a maneira com a 
qual a pessoa se identifica e se enxerga – 
homem cis (maior identificação) ou trans 
(menor identificação) // mulher cis ou trans 
Expressão de gênero: é a forma, o 
comportamento da pessoa – masculino, 
feminino, não binário 
Orientação sexual: é por quem você sente 
atração – heterossexual, bissexual, 
homossexual 
O sexo é o ato de transar, copular e procurar, 
enquanto o sexo biológico é o órgão genital, 
à biologia 
Sexualidade envolve o conjunto de 
comportamento sexual e afetivos, incluindo 
orientação, identidade, percepção, expressão 
sexual que concernem a satisfação da 
necessidade de intimidade e do desejo 
sexual 
Gênero é a dimensão social e histórica da 
construção e entendimento do masculino e 
do feminino em diferentes sociedades 
Abrosexual é alguém cuja atração sexual 
varia diariamente 
Saúde LGBTQIA+ e processo 
transexualizador no SUS do Amazonas 
➢ 1970: grupo SOMOS - – afirmação 
homossexual; visibilidade política e 
mudanças de valores 
➢ 1980: enfrentamento da epidemia da 
AIDS/DST - houve mobilizações da 
população homossexual masculina na 
prevenção e que surtiram em grandes 
efeitos sanitários 
➢ 1988: constituição 
➢ Década de 90: Associação das 
Travestis e Liderados do RJ (Astral) – 
atuou na prevenção da aids e nas 
causas transexuais 
➢ 2003: 12° Conferência nacional de 
saúde 
➢ 2004: Brasil sem homofobia - 
programa de combate à violência e à 
discriminação contra GLTB e de 
promoção da cidadania de 
homossexuais 
➢ 2006: dossiê saúde da mulher lésbica 
➢ 2007: 13° conferência nacional de 
saúde 
➢ 2008: 1° conferência nacional de 
saúde lgbt – portaria do processo 
transexualizador do sus 
➢ 2010: Política Nacional de Saúde 
Integral de Lésbicas, Gays, 
Bissexuais, Travestis e Transsexuais 
– relacionado ao processo saúde-
doença; reconhecendo a 
complexidade dos problemas, em 
especial da população transexual e 
travesti 
➢ 2011: Portaria n° 2836 – promover a 
saúde integral da população LGBT, 
eliminado a discriminação e o 
preconceito 
➢ 2013: portaria de ampliação do 
processo transexualizador do sus 
➢ 2015: nome social no cartão do sus 
➢ 2017: 1° conferência em saúde na 
uea; idealização e único de 
funcionamento do ambulatório de 
diversidade de gênero no amazonas 
 LGBT-Aula 
2 
 
Além da política nacional de saúde lgbt, 
existem diversas portaria relacionadas aos 
temas da transexualidade, travestilidade e 
LGBT em geral 
• Portaria n° 203, de 19 de novembro de 
2013 
A Portaria n° 2836, visa: 
o Incluir a orientação sexual e 
identidade de gênero na análise da 
determinação social da saúde; 
o Reduzir as desigualdades sociais por 
meio da formulação e implantação 
das políticas e ações pertinentes, 
como a implantação de políticas de 
promoção de equidade; 
o Promover a articulação entre as ações 
dos diversos órgãos do Ministério da 
Saúde e demais instancias do SUS; 
o Qualificar a redes de serviço do SUS 
para a atenção e o cuidado integral; 
o Qualificar a informação em saúde no 
tange à coleta, processamento e 
análise dos dados específicos sobre 
a saúde da população LGBT; 
o Monitorar, avaliar e difundir os 
indicadores de saúde e de serviços; 
o Garantir acesso ao processo 
transexualizador; 
o Promover iniciativas voltadas à 
redução de riscos e oferecer atenção 
aos problemas decorrentes; 
o Reduzir danos à saúde como um todo; 
garantir o uso do nome social de 
travestir e transexuais; 
o Considerar a necessidade de 
ampliação das ações e serviços de 
saúde específicos as necessidades da 
população LGBT e a necessidade de 
fomento as ações educativas e de 
saúde que visem à superação do 
preconceito e da discriminação, por 
meio da mudança de valores, baseada 
no respeito às diferenças, a Portaria 
instituiu a Política Nacional de Saúde 
Integral LGBT no âmbito do SUS 
(página 20 e 21) 
A portaria n°1820 de 2009 dispõe sobre os 
direitos e deveres dos usuários do sistema 
de saúde no brasil. Entre eles, o direito ao 
atendimento humanizado 
O decreto n° 8727, de 28 de Abril de 2016 
dispõe sobre o uso do nome social e o 
reconhecimento da identidade de gênero de 
pessoas travestis e transexuais no âmbito da 
administração publica federal direta, 
autárquica e fundacional 
O ministério da saúde autorizou em 2019 a 
realização de cirurgia e tratamento de 
redesignação sexual para homens 
transexuais pelo SUS – foi a portaria n° 1370 
O processo transexualizador no SUS foi 
instituído em 2008 por meio da portaria n° 
1707, de 18 de agosto de 2008 e da portaria 
n° 457, de 19 de agosto de 2008. Por meio 
dessas portaria foram estabelecidas 
diretrizes para a regulamentação dos 
procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos 
para a readequação genital em transexuais 
Em 19 de novembro de 2013 foi publicada a 
portaria n° 2803 que redefiniu e ampliou o 
processo transexualizador no sistema único 
de saúde. A nova portaria insere-se no 
contexto da política nacional de saúde 
integral de lesbica, gays, bissexuais, travestis 
e transexuais 
Processo transexualizador no SUS 
Estabelece a integralidade da atenção a 
transexuais e travestis; estruturar uma linha 
de cuidado desde a atenção básica à 
especializada; equipe multiprofissional e 
interdisciplinar; integração com os demais 
pontos de atenção da rede de saúde 
A linha de cuidado da atenção aos usuários e 
usuários com demanda para a realização das 
ações no processo transexualizador é 
estruturada pela: 
 LGBT-Aula 
3 
 
I. Atenção básica: componente da 
rede de atenção à saúde 
responsável pela coordenação do 
cuidado e por realizar a atenção 
contínua da população que está 
sob sua responsabilidade, adstrita, 
além de ser a porta de entrada 
prioritária 
II. Atenção Especializada: diversos 
pontos de atenção com diferentes 
densidades tecnológicas para a 
realização de ações e serviços de 
urgência, ambulatorial 
especializado e hospitalar, 
apoiando e complementando os 
serviços da atenção básica de 
forma resolutiva e em tempo 
oportuno 
Para garantir a integralidade do cuidado aos 
usuários, inclui-se as modalidades 
ambulatorial e a modalidade hospitalar 
o Modalidade ambulatorial: assistência 
clínica, acompanhamento pré e pós-
operatório e hormonioterapia 
o Modalidade hospitalar: realização de 
cirurgias e acompanhamento pré e 
pós-operatório 
Composição da modalidade ambulatorial: 
• 1 psiquiatra ou psicólogo 
• 1 assistente social 
• 1 endocrinologista ou clínico geral 
• 1 enfermeiro 
• Podendo ter outras especialidades

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