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KorsakoffHiv e Aids (1)

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— Síndrome de
Wernicke-
Korsakoff
SÍNDROME DE WERNICKE-KORSAKOFF (*)
Histórico 
Foi no ano de 1881 que foi relata pela primeira vez casos desta síndrome, pelo
médico alemão Carl Wernicke.
descreveu o caso de 3 pacientes que apresentavam um quadro fatal de paralisia dos
movimentos oculares, ataxia e confusão mental.
Por volta do ano de 1891, o psiquiatra russo Sergei Korsakoff relatou as alterações
da memória em pacientes alcoólatras em vários artigos.
no ano de 1897, Murawieff sugeriu que ambas as síndromes apresentavam etiologia
comum, sentenciando em definitivo a denominação atual nos anais de medicina.
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https://www.infoescola.com/medicina/ataxia/
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Síndrome de Wernicke-Korsakoff
A síndrome de Wernicke-Korsakoff, também conhecida como encefalopatia alcoólica,
psicose de Korsakoff, entre outros, trata-se de uma neuropatia relacionada à
carência de vitamina B1 (tiamina), traumas cranianos e, indiretamente, porém mais
comumente, ao alcoolismo agudo, pois o álcool dificulta a habilidade de absorção de
tiamina por parte do organismo.
A vitamina B1 está relacionada ao processo de transformação do ácido pirúvico,
sendo este responsável por realizar transformações bioquímicas de proteínas,
gorduras e principalmente hidratos de carbono. Quando há a falta deste elemento
no organismo, os neurônios são as células mais afetadas.
https://www.infoescola.com/doencas/neuropatia/
https://www.infoescola.com/bioquimica/vitamina-b1/
https://www.infoescola.com/bioquimica/acido-piruvico/
https://www.infoescola.com/sistema-nervoso/neuronios/
Principais Síntomas
Provoca a perda do equilíbrio(Ataxia), sonolência, uma tendência a tontura e
problemas de movimento dos olhos, além de confusão.
Os processos internos do organismo podem não funcionar bem, provocando
tremor, agitação, temperatura fria do corpo e uma redução repentina e excessiva
na pressão arterial ao ficar em pé (hipotensão ortostática ) e desmaio.
A psicose de Korsakoff ocorre em 80% das pessoas que têm encefalopatia de
Wernicke não tratada
Encefalopatia de Wernicke
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https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/sintomas-de-dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/tontura-ou-sensa%C3%A7%C3%A3o-de-desmaio-iminente-ao-se-levantar
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/assuntos-especiais/drogas-recreativas-e-entorpecentes/encefalopatia-de-wernicke
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/assuntos-especiais/drogas-recreativas-e-entorpecentes/encefalopatia-de-wernicke
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Evolução
 
A psicose de Korsakoff é uma desordem mental na qual a memória de retenção
está seriamente comprometida em um paciente até então sadio.
Esta desordem está também associada ao alcoolismo e à deficiência nutricional.
O complexo de sintomas abrangendo o comprometimento do aprendizado e da
memória, bem como as manifestações da doença de Wernicke é
apropriadamente designado de síndrome de Wernicke-Korsakoff.
Como atinge a memória?
 Afeta a memória devido a uma lesão que ocorre no Diencéfalo, especialmente no núcleo
dorsomedial do Tálamo, e nos corpos mamilares, estruturas nas quais são essenciais na
construção de memórias, e sua desestruturação e a causa de uma amnésia anterograda . 
Ocorre também uma atrofia vertical generalizada na qual o lobo frontal e temporal são
afetados, devido a essa lesão no córtex cerebral, ocorre uma amnésia retrógrada. 
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Como atinge a memória?
A amnésia anteretrograda está relacionada com o comprometimento da memória de
curto prazo, o sujeito se torna incapaz de formar novas memórias a partir do momento
em que desenvolve a doença. 
E a perda da memória retrógrada, está relacionada com a memoria de longo prazo, assim
o sujeito perde também grande parte da sua memória adquirida antes da doença . 
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Como atinge a memória?
Está relacionada com a perda de identidade do indivíduo, pois a sua relação com a
memória é fundamental para a formação do senso de identidade na consciência, sendo
assim faz o doente perder sua linha bibliografica e sua história de vida.
Como consequência deste quadro ocorre a confabulação, no qual o sujeito tenta
preencher suas lacunas mnemônica com imaginações e ficções. Outra consequência seria
a desorientação temporoespacial, causado pela incapacidade da pessoa medir sua
existência no tempo.
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Tratamento da síndrome de
Wernicke-Korsacoff
Administração de vitamina B1 (Tiamina) reverter as anormalidades cerebrais que
não provocaram danos específicos
Terapias grupais para o tratamento do alcoolismo. (abrangendo os familiares -
maior adesão ao tratamento)
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Qualidade de vida dos cuidadores 
Qualidade de vida rebaixada dos indivíduos envolvidos no contexto
de cuidado com o alcoolista 
Maioria são esposas, filhos, irmãos e pais
Domínio meio ambiente rebaixado (segurança, recursos
financeiros, acesso a informação e aos serviços de saúde,
oportunidades de lazer, condições de moradia e transporte)
Domínio psicológico (concentração, autoestima, sentido da vida,
satisfação própria e frequência de sentimentos negativos.)
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Papel do psicólogo 
Avaliação neuropsicológica (para conhecer o funcionamento cognitivo, possíveis déficits,
utilizando testes e procedimentos padronizados, e a partir disso, será possível verificar uma
reabilitação cognitiva adequada)
Em casos ao problemas de memória apresentados pelo uso crônico do álcool, a literatura
sugere que as intervenções que trazem mais benefícios são aquelas aquelas que aumentam
a autonomia do sujeito, através de estratégias compensatórias para atuar na memória de
curto prazo --> técnicas de aprendizagem sem erro, rotinas, estimulação de habilidade
visuais e da memória do procedimento ou implícita. (80% dos indivíduos com esse
prognóstico apresentam demência irreversível) 
 Ações terapêuticas que visam ampliar o foco no que tange ao diagnóstico, terapêutica e
promoção de saúde, para além do indivíduo alcoolista, que está inserido no contexto. 
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Escala Wechsler de inteligência
para adultos (III edição)
Importante bateria para funções cognitivas 
investigação de declínios nas funções cognitivas envolvendo no
planejamento, atenção, concentração, memória procedural 
A escala possui 14 subtestes divididos em dois conjuntos, o saber,
verbal (vobulário, semelhanças, aritmética, dígitos, compreensão e
sequências de números e letras) 
Completar figuras, códigos, cubos, raciocínio matricial, arranjo de
figuras, procurar símbolos e armar objetos
Duração de 90min
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 HIV/AIDS
HIV/AIDS
(*)
HIV/AIDS
 A síndrome da imunodeficiência
adquirida (AIDS) é causada pelo Vírus da
Imunodeficiência Humana (HIV) que
provoca uma supressão do sistema imune e
torna o indivíduo susceptível a infecções
oportunas que não tratadas levam o
indivíduo ao óbito (MELO BP, et al.,2017).
O que é?
 A Organização Mundial de Saúde (OMS)
estima que, no mundo, aproximadamente
33,2 milhões de pessoas estão infectadas
pelo vírus HIV ou apresentam a doença e
que em 2007 ocorreram 2,1 milhões de
mortes e cerca de 2,5 milhões de novos
casos
Relações sexuais (vaginal, anal ou
oral) desprotegidas (sem camisinha)
com pessoa soropositiva
Pelo compartilhamento de objetos
perfuro cortantes contaminados,
como agulhas, alicates, etc.
Transmissão
Por mãe soropositiva, sem tratamento,
para o filho durante a gestação, parto
ou amamentação.
Histórico pt.1
Surge o primeiro caso de
infecção do sangue pelo vírus 
Forma: Contaminação
através do contato do sangue
de chimpanzé com uma
possível ferida aberta de um
caçador, em algum lugar na
África Central.
Entre 1884 e 1904
Primeiros casos
reconhecidos.
Mortes por pneumonia
agravada por fungo e por um
câncer de pele, até então
raro. 
1981
A síndromerecebe o nome
de Síndrome da
Imunodeficiência adquirida -
AIDS
São confirmados os
primeiros casos de AIDS no
Brasil
1982
Cunhada de Doença dos
5Hs: Homossexuais,
Hemofílicos, Haitianos,
Heroinômanos (usuários de
heroína injetável), Hookers
(profissionais do sexo em
inglês)
É descoberto que a causa é
um vírus.
morre o ator Ruck Hudson,
vítima da AIDS
Histeria mundial acerca da
doença
Perseguição às pessoas com
AIDS.
Entre 1903 e 1905
01 de Dezembro de 1.988
– Primeiro dia mundial
contra a AIDS
HIV/AIDS
Histórico pt. 2
o laço vermelho torna-se
símbolo da consciência
sobre a AIDS
Torna-se a primeira causa
de morte entre homens de
25-44 anos nos EUA. 
Cantor Freddie Mercury
morre, vítima da AIDS.
Entre 1991 e 1992
Se inicia a Era TARV
(tratamento
antirretroviral) para o
tratamento do HIV, capaz
de reduzir a taxa viral a
níveis quase indetectáveis
no sangue e reduz as
mortes por HIV em 40%
1996
HIV/AIDS
AGRAVOS
O agravo se dá em forma de
comprometimento imunológico de pacientes
infectados pelo HIV, particularmente de sua
imunidade celular.
Ao lado do sistema linfoide, o Sistema
Nervoso Central (SNC) é um importante alvo
para o HIV.
Quando ocorre a infecção pelo vírus causador
da aids, o sistema imunológico começa a ser
atacado. 
Primeira fase: Infecção aguda. Ocorre a
incubação do HIV
Os primeiros sintomas são muito parecidos
com os de uma gripe, como febre e mal-estar.
Por isso, a maioria dos casos passa
despercebida. 
Dentre as complicações neurológicas
primária da Aids temos déficits cognitivos
como a demência associada ao HIV.
 
Também formas mais leves, como o transtorno
cognitivo/motor menor.
As manifestações neurológicas acometem 40%
a 70% dos pacientes portadores do HIV no
curso da sua infecção.
SOBRE A AIDS
No curso da infecção pelo HIV o vírus entra
no SNC podendo resultar em transtornos da
função cognitiva causando déficits dos
processos mentais, tais como atenção,
aprendizado, memória, rapidez do
processamento de informações, capacidade de
resolução de problemas e sintomas sensoriais e
motores.
A demência associada à Aids é um efeito do
próprio vírus em conjunto com a resposta do
organismo infectado
Geralmente estes pacientes HIV
assintomáticos podem ter um dos dois
padrões; depressão, lentidão psicomotora e
diminuição da memória verbal ou diminuição
do funcionamento cognitivo verbal e não-
verbal na ausência de distúrbios do humor. 
SOBRE HIV
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 Sinais e sintomas da demência
pelo HIV
Cognitivo 
Emocional 
Comportamental: 
Perda de memória visuoespacial (ex. objetos em lugares trocados), perda da coordenação visuomotora,
esquecimentos, dificuldade de concentração e atenção,
Lentidão no pensamento (compreensão e processamento), dano na memória verbal (ex. dificuldade de achar palavras)
Tardios: desorientação temporal e espacial, mutismo Motor Marcha instável, perda do balanço, lentidão dos
movimentos, Fraqueza MMII*, declínio das habilidades motoras finas, piora da escrita, incoordenação
Estágio inicial: lentidão de movimentos rápidos, tremor ocasional, marcha com pequenos passos 
Estagio tardio: hiperreflexia, sinal de Babinski, pode associar polineuropatia
Estágio terminal: tetrapelgia espástica, incontinência urinária e fecal
Perda da iniciativa (apatia), irritabilidade, mania, psicose de início recente
Retardo psicomotor (ex. lentidão na fala ou no tempo de resposta), alterações de personalidade, afastamento
de atividades sociais
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— Evolução do vírus HIV no sistema
nervoso central
 A infecção do vírus no SNC é ocasionada pela ruptura da barreira hematoencefálica e
favorece o desenvolvimento de disfunções neurológicas. Na maioria das vezes, o vírus
chega ao cérebro por meio de um infiltrado inflamatório de monócitos ou macrógafos que
se expande até as células da glia (micróglia e astrócito), que são macrófagos imóveis,
atingindo os neurônios cerebrais de forma indireta. (YOSHIMURA, 2017). 
 "A micróglia e os macrófagos são fundamentais para a replicação produtiva do HIV no SNC, o
que indica que o vírus pode desencadear neurotoxicidade. Sendo assim, consegue-se explicar a
maior parte das alterações neuropsicológicas cognitivas dos soropositivos em sua forma de
manifestações precoce ou tardia, leves, moderadas, graves e inexistentes ao longo do andamento
clínico." (KALIL, 2005).
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— Evolução do vírus HIV
Os astrócitos exercem um papel importante nas disfunções neurológicas pelo
intermédio do HIV, servindo como um possível reservatório para o vírus e um
produtor ativo de mediadores inflamatórios e fatores neurotóxicos. Os
macrófagos infectados atravessam a BHE, em situações de vulnerabilidade
desta barreira e, dessa forma permitindo a entrada do vírus HIV no SNC e,
assim colaborando para o desenvolvimento de disfunções neurológicas e o
desenvolvimento de reações inflamatórias vasculares. Estima-se que mais de
50% dos soropositivos sejam capazes de desenvolver demência associada ao
HIV ainda no estágio inicial da infecção. E isso ocorre pela hipótese de
interação de proteínas específicas do HIV com as células infectadas (ABIDIN et
al., 2017; IVEY, 2009;NAKAGAWA, 2012)
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— Como o vírus HIV afeta a memória
O vírus HIV entra no Sistema Nervoso, invade suas células e produz 
lesões em todo tecido neural, derivando certos comprometimentos 
cognitivos. Sua presença no sistema nervoso pode levar a déficits sutis no 
funcionamento cognitivo, entretanto estes déficits não são achados em todos 
pacientes, fato que levou alguns autores a proporem que ativadores 
periféricos possam estar envolvidos na fisiopatologia dos déficits. 
— Como o vírus HIV afeta a memória
 A memoria de trabalho é prejudicada pelo HIV, porque o vírus tem um efeito
neurodegenerativo cortical, o que causa déficits cognitivos tanto no ambito 
visual quanto no verbal.
A percepção e a atenção sofrem alterações devido a degeneração dos
órgãos sensoriais influenciando assim na capacidade de construir uma nova 
memória (SCHERLING et al, 2016).
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TRATAMENTO
Entende-se por adesão ao tratamento não apenas o uso efetivo dos medicamentos
prescritos mas também outros comportamentos ligados à saúde, como a busca por
consultas médicas e psicológicas, mudança do estilo de vida para um mais saudável
e controle de doenças bases que podem vir a aparecer.
 
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Os remédios antirretrovirais (ARVs) 
Embora os ARVs tenha melhorado significativamente a sobrevida desta população,
os remédios possuem pouca ação neuroprotetora de forma que a infecção por HIV
ainda provoca prejuízos ao SNC (HEATON et al., 2011), o que favorece o
desenvolvimento de HAND cuja prevalência em geral tem aumentado em
consequência da maior sobrevida dos indivíduos infectados pelo HIV .
Os medicamentos antirretrovirais (ARV) agem inibindo a multiplicação do HIV no
organismo e evitam o enfraquecimento do sistema imunológico. 
Desenvolvimento e evolução dos ARVs para tratar o HIV transformaram o que antes
era uma infecção quase sempre fatal em uma condição crônica controlável.
Papél do psicólogo
Pessoas seropositivas com memória, habilidades psicomotoras e funcionamento
executivo comprometidos podem ter dificuldades significativas na adesão do tratamento. 
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Estados prolongados de ansiedade ou depressão podem bloquear a capacidade de
resposta do sujeito, sua capacidade para adaptar-se ao meio e dar respostas mais eficazes
frente a situação, isso pode levar a que não observe o seguimento dos tratamentos
médicos, cuidado da própria saúde, etc. O sentimento de medo frente ao preconceito
também prejudica a adesão ao tratamento.
Dessa forma, evidencia-se um novo desafio para os profissionais e pesquisadores que atuam
junto à população seropositiva, no que tange ao desenvolvimento e à avaliação de programas
destinados à prevenção, reabilitação cognitiva e atendimento psicológico dessa população. 
Papél do psicólogo
A reabilitação cognitiva e a reabilitação neuropsicológica estão inseridasno campo de
atuação da psicologia da reabilitação.
Avaliação neuropsicológica anualmente.
Discussão, promoção e adoção de estratégias de abordagem de pacientes soropositivos.
Oficinas, encontros. 
Estudos abrangendo aspectos da perda cognitiva e o papel da assistência terapêutica.
Serviço de Assistência Especializada, Hospital Dia, Assistência Domiciliar Terapêutica.
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Preconceito, rejeição e impactos psicológicos. A importância do acompanhamento
psicológico
- ANTUNES, F. HIV e o Sistema Nervoso Central: Mecanismos de invasão e patogénese. Monografia (Mestrado Integrado em
Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Universidade de Lisboa. Lisboa, p.86. 2017. 
 https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/36116/1/MICF_Flavia_Antunes.pdf
- CASTELLANI, N. Elaboração de um Software para Avaliação da Memória de Trabalho de Pacientes Portadores do Vírus HIV/aids.
Dissertação de Mestrado (Prograna de pós-graduação em infecção HIV/aids e hepatites virais) - Centro de Ciências Biológicas e
da Saúde, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. 81. 2018.
- CHRISTO, Paulo Pereira. Alterações cognitivas na infecção pelo HIV e Aids. Revista da Associação Médica Brasileira, [S.L.], v. 56,
n. 2, p. 242-247, 2010. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1590/s0104-42302010000200027.
-CONSUMO ABUSIVO DE ÁLCOOL E A SÍNDROME DE WERNICKE KORSAKOFF: INTERFERÊNCIAS NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
E MEMÓRIA. 3 o Encontro Universitário da UFC no Cariri, Ceará, 28 out. 2011.
-DALGALARRONDO, Paulo. A memória e suas alterações. In:_. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre:
Artmed, 2000. Cap. 15, p. 91-99.
- DiasJ.; SousaS. G. C. de; FurtadoD. R. L.; OliveiraA. V. S. de; MartinsG. S. Principais sintomas e alterações imunológicas
decorrentes da infecção pelo vírus HIV: uma revisão bibliográfica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 40, p. e2715, 21 fev. 2020.
REFERÊNCIAS (01)
- - FREITAS, Keilla. História Do HIV. 2018. Disponível em: https://www.drakeillafreitas.com.br/historia-do-hiv/. Acesso em: 19 jul. 2021.
- FREITAS, Keilla. Perda Cognitiva Em Paciente Com HIV. 2018. Disponível em: https://www.drakeillafreitas.com.br/perda-cognitiva-e-hiv/.
Acesso em: 19 jul. 2021.
- Ministério da Saúde. HIV e aids. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/hiv-e-aids/. Acesso em: 19 jul. 2021.
- SEIDI, E. (2005). Enfrentamento, aspectos clínicos e sociodemograficos de pessoas vivendo com HIV/AIDS. Psicologia em Estudo, 10(3),
421-429.
- SILVA, Aiuna Kawane Barbosa Lopes. Alterações no sistema nervoso ocaionadad pelo HIV - AIDS. Orientadora: Ana Claudia Souza. 2018.
16 f. TCC (Graduação) - Curso de Biomedicina, Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2018. 
21484682.pdf (uniceub.br)
-SOTILI, Micheli. ABUSO DE ÁLCOOL E SÍNDROME DE WERNICKEKORSAKOFF:: Repercussões cognitivas e na qualidade de vida dos
familiares de alcoolistas. Orientador: Dra. Rachel Schlindwein Zanini. 2016. Monografia (Programa de pós-graduação em saúde mental e
atenção psicossocial) - Universidade federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2016.
- ZUBARAN, Carlos et al. Aspectos clínicos e neuropatológicos da síndrome de Wernicke-Korsakoff. Rev. Saúde Pública [online]. 1996,
vol.30, n.6 . Acessado em 19 de Julho de 2021
REFERÊNCIAS (02)
https://repositorio.uniceub.br/jspui/retrieve/37171/21484682.pdf

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