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Trabalho 1ª Lição

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Matrizes do Pensamento em Psicologia – Psicanálise 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1ª Lição de Psicanálise de Freud 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alessandra 
Angélica Godinho chaves 
Daniela de Souza Silva 
Kézia Gonçalves da Silva
Liege Nunes 
Rosemeire Beirigo 
Suelen Rodrigues 
 
 
 
Freud inicia a primeira lição de psicanálise creditando os méritos de tal matéria ao Dr. Breuer, seu precursor e mais tarde, companheiro de trabalho. 
Ao longo do texto, discursa sobre o caso de uma paciente que apresentava graves sintomas creditados à histeria, para a qual o auxílio médico era então pouco providencial. 
A histeria vem sendo objeto de estudo desde os primórdios da medicina, na Grécia Antiga com Hipócrates e foi, primeiramente, vinculada à um teatro feminino. O diagnóstico para a pessoa histérica era conhecido como neurose histérica ou histeria de conversão, hoje sendo nomeado transtorno dissociativo ou conversivo. 
Histéricos sofrem de reminescência (expressão da memória que recusa o saber inconsciente; leve imagem lembrada do passado a qual se conserva na memória; lembrança vaga ou incompleta). Seus sintomas são resíduos e símbolos mnêmicos de experiências especiais (traumáticas) suprimidas: ideias retidas, sensações. Na histeria o afeto permanece estrangulado e a lembrança da experiência a que está ligada é isolada da consciência. Histeria é um tipo de neurose que se caracteriza predominantemente, pela transformação da ansiedade subjacente para um estado físico. 
As pessoas que sofrem de histeria apresentam uma situação de pânico intensa, apresentada sobre a forma de sintomas físicos, como por exemplo, paralisia, cegueira, surdez, entre outros, perdendo assim seu autocontrole. Segundo Freud, os distúrbios poderiam abranger os sentidos da visão, audição, paladar e olfato e variar de desde pequenas sensações até a anestesia total e dores agudas. A maioria dos sintomas da histeria se apresentava de forma combinada com outros tipos de distúrbios neuróticos e o tratamento poderia se resumir no percurso que vai da memória sintomática à memória com saber inconsciente, estando sintoma, memória e trauma indissoluvelmente ligados, levando a crer que a descoberta do fato que desencadeou tal estado remetia à cura da pessoa histérica.
A hipnose (técnica utilizada para levar a pessoa a um estado de transe) começou a ser utilizada então para que fosse possível se expressar de todas as maneiras, até mesmo fantasiosas, e sem culpa, libertando o recalque (esquecimento de evento traumático como forma de defesa) o que culminava em bem-estar posterior e ao que se qualificou de cura de conversação ou ainda limpeza de chaminé, chamdo método catártico.
Reviver o acontecimento traumático – catarse - e fazer ligações entre eles causando purificações, libertação e limpeza da mente humana, podendo acontecer de forma verbal, emocional ou por meio de ações, o que para Aristoteles seria significava limpar as emoções, mente e espírito segundo seu propósito nas artes performáticas.
Esse método não tem o objetivo de curar os sintomas mas saber que eles tem a dizer e é usado com o objetivo de fazer com que o paciente se libere de suas perturbações psíquicas., fazendo por exemplo, com que raiva e tristeza fluam para ambientes mais saudáveis de processamento.
Em uma das situações, em que a paciente do Dr. Breuer se privava de beber, apesar da sede martirizante, por muitos dias, relembrar o episódio que primeiro deu origem ao sintoma e exteriorizar afetivamente através da hipnose, fez com que o mesmo desaparecesse. 
Ninguém ainda havia conseguido remover sintomas de tal forma, e para tanto Dr. Breuer pesquisou toda sorte de casos, incluindo casos mais graves, e constatou que quase todos vinham como resíduos de experiências emocionais, sendo mais tarde nomeados “traumas psíquicos”, cada um com sua particularidade e não mais produtos desconhecidos da neurose. Um agravante, porém, não foi previsto: muitas vezes os sintomas não eram ocasionados por um único trauma, e os mesmos se sobrepunham, sendo impossível chegar ao primeiro e mais forte. 
Freud relata que anos mais tarde aplicou em seus próprios pacientes o método semiótico e terapêutico de Breuer, em concordância de experiências, o que consolidou em seus “Estudos Sobre a Histeria” e sintetiza que os sintomas da histeria são os resíduos de experiências traumáticas: portanto os histéricos 
...não só recordam acontecimentos dolorosos que se deram há muito tempo, como ainda se prendem a eles emocionalmente; não se desembaraçam do passado e alheiam-se por isso da realidade e do presente. Essa fixação da vida psíquica aos traumas patogênicos é um dos caracteres mais importantes da neurose e dos que têm maior significação prática. 
 Freud aponta para a diferenciação entre o caso da paciente de Breuer (que pôde ter os sintomas ocasionados devido ao luto que a mesma enfrentara com a doença e morte do pai) e nada tem de extraordinário com os casos de seus próprios pacientes com extremo apego ao passado. 
 	Por fim, além da descrição da histeria em consonância com a vida do paciente ainda se observou outros dois elementos: emoções subjugadas, represadas e inibidas, passam a desencadear sintomas físicos, ao que se chamou “conversão histérica”. E ainda a dupla consciência, ou consciente / inconsciente, o que explicaria as lacunas de memória envolvidas nas descargas afetivas e na produção dos sintomas da histeria. 
 
 
Referências:
https://mundoeducacao.uol.com.br/psicologia/histeria.htm
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-73142003000200008
J. Strachey, nota do editor inglês em Freud 1893, pg. 22
Significado de catarse em psicanálise. Psicanálise Clínica, Campinas, 14 de mai. de 2020. Disponível em <https://psicanaliseclinica.com/catarse/> Acesso em: 05 de out. de 2020.

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