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7 C O I S A S Q U E V O C Ê P R E C I S A S A B E R P A R A E N T E N D E R A P S I C A N Á L I S E D E F R E U D T IAGO AZEVEDO FREUDEXPL ICADO .COM https://freudexplicado.com/ Há muita coisa na nossa mente que escondemos de nós mesmos 1. Temos vários pensamentos e ideias que nós mesmos não aceitamos bem. Certos mecanismos psíquicos, como recalque/repressão, buscam manter esses conteúdos inaceitáveis no inconsciente. Assim, tem muita coisa na nossa mente que a gente não sabe ou percebe. A repressão de pensamentos e ideias inaceitáveis é um mecanismo de defesa do ego. Mantendo no inconsciente aquilo que não podemos aceitar conscientemente, a repressão nos protege da ansiedade e da angústia. Porém, esses conteúdos inconscientes continuam existindo e nos afetando. 2. O conceito de “inconsciente dinâmico” é a pedra fundamental do sistema psicanalítico A mente, para Freud, pode ser ilustrada como um iceberg: tudo que está embaixo da água é inconsciente, e o que está acima é consciente. São três sistemas (Inconsciente, Pré-consciente e Consciente) onde atuam diferentes forças (Id, ego e superego). Ou seja, temos uma mente dividida. Nela há forças que se relacionam (e estão sempre "brigando"). 3. Uma outra linguagem Fenômenos como sonhos, atos falhos e fantasias podem parecer estranhos e "malucos". Eles envolvem manifestações de fases primitivas da nossa vida mental, “soterradas” pelo pensamento racional maduro. Reaprendendo a linguagem mental dessa fase primitiva da mente, podemos compreender o sentido psicológico dos nossos pensamentos e comportamentos. 4. Princípio do determinismo psíquico Todo ato psíquico possui “intenção” e “motivação”. Não é um fenômeno isolado ou acidental, mas um elo ou elemento de uma série causal, sendo assim, determinado. Por mais absurdo que pareça, o ato psíquico possui sentido, significado. Exemplo: Uma mulher, no dia do casamento, para em um sinal verde. Ela pode considerar simples distração, mas uma análise pode revelar que esse ato representava uma dúvida quanto a se casar. 5. Fazemos coisas por causas inconscientes e buscamos justificar racionalmente A experiência “A” de Bernheim com execução pós hipnótica de uma ordem: Hipnotizador diz: “Agora você despertará, e dentro de três minutos colocará o chapéu que está pendurado no cabide.” 2. Ao acordar, o sujeito hipnotizado põe o chapéu na cabeça. 3. Hipnotizador pergunta: “Por que você pegou o chapéu?” 4. Hipnotizado responde qualquer coisa que possa parecer lógica, por exemplo, que "tinha que sair" ou "queria comprovar se aquele chapéu era o meu" (na realidade, não era) 5. Depois o sujeito se lembra da ordem do hipnotizador e admite que pegou o chapéu porque recebeu a ordem quando estava hipnotizado. 1. 5. Fazemos coisas por causas inconscientes e buscamos justificar racionalmente O estado hipnótico é um estado alterado de consciência, onde a pessoa não está plenamente consciente. Mesmo assim, ela é afetada pelos estímulos (como a ordem do hipnotizador). A experiência de Bernheim demonstra que causas inconscientes afetam nosso comportamento consciente, sem que percebamos. Depois inventamos uma justificativa racional aceitável para explicar o que fizemos. Freud assistiu as experiências de Bernheim, ainda na pré-história da psicanálise, e seu pensamento foi influenciado por elas. 6. As teorias de Freud mudaram ao longo de sua vida Freud modificou várias vezes sua teoria. Por exemplo: - A princípio ele dividia a mente em consciente, pré-consciente e inconsciente. Em 1920 ele adiciona a 2ª tópica: id, ego e superego. - Antes dividia as pulsões em pulsões sexuais e pulsões do ego. Na 2ª teoria das pulsões une essas duas pulsões em pulsões de vida, e adiciona a pulsão de morte. É muito importante entender as mudanças que Freud fez na teoria psicanalítica durante sua vida. Caso você leia um livro que ele escreveu em 1905, por exemplo, pode estar lendo sobre ideias que o próprio Freud modificou depois. 7. Os livros de Freud tem vários problemas de tradução Grande parte dos livros de Freud em português devem ser lidos com cuidado. Um ótimo exemplo é quando lemos "instintos". Freud pouco falou em instintos como geralmente pensamos (como instintos animais). Freud geramente fala em pulsão (trieb), que tem um sentido bem diferente. O problema é que muitos textos de Freud em português foram traduzidos do inglês, e não do original em alemão. Desse modo, importamos os erros da tradução inglesa. É importante saber escolher as melhores traduções e saber ler as traduções incorretas. No caso dos "instintos", por exemplo, quase sempre devemos entender que Freud está falando das pulsões. in recogn it ion of your outstand ing conr ibut ion of t ime, ded icat ion , and expert ise to the 2018 Wor ld Humanitar ian Report . Your he lp has g iven count less peop le around the wor ld a vo ice - the one th ing they need most . “Estão aqui os restos mortais de um homem de quem se pode afirmar que, antes dele, o mundo era diferente.” Palavras de Stefan Zweig no ato de sepultamento de Sigmund Freud, em Londres. Aprenda mais sobre a Psicanálise de Freud no site: freudexplicado.com http://freudexplicado.com/
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