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Semiologia do Tórax - Pediatria

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HABILIDADES PEDIÁTRICAS 
EXAME DAS MAMAS: 
→Mamilos extranumerários: politelia (outros 
mamilos na mesma linha do mamilo principal); 
 
 
 
 
 
 
 
→Ginecomastia neonatal (inturgescência mamária 
fisiológico) não tem sinais inflamatórios: pode levar à 
mastite (aumento da temperatura/ sinais 
inflamatórios); 
 
 
 
 
 
 
•Sintomas associados à doenças respiratórias: tosse 
e expectoração, dispneia, sibilância, dor torácica, 
cianose, baqueteamento digital (ligados à doenças 
cardíacas) 
EXAME DE PULMÃO: 
→Posição sentada ou decúbito dorsal 
INSPEÇÃO 
Inicia na pele e estruturas superficiais (abaulamentos, 
retração) 
 →RN possuem costelas perpendiculares à 
coluna = tórax arredondado = diâmetro antero-
posterior e lateral (transversal) iguais – Tórax em 
barril é normal em crianças 
 →1 ano: diâmetro lateral (transversal) > 
antero-posterior 
 →7 anos: tórax elíptico, semelhante ao 
adulto 
INSPEÇÃO ESTÁTICA: 
•FORMA: 
→Tórax infundibular ou Pectus Excavatum = 
congênito ou adquirido(raquitismo) 
 
 
 
→Tórax em Barril: aumento do diâmetro 
antero-posterior 
Comum até 3 -7 anos 
 
 
 
 
 
→Pectus Carinatum ou Tórax Cariniforme: 
congênito ou adquirido (raquitismo, doenças 
pulmonares graves) 
 
 
 
 
 
 
 
→Tórax em Sino ou 
Piriforme: porção inferior 
alargada (hepatomegalia ou 
ascite) 
 
 
 
 
 
→Tórax chato, longilíneos 
→Tórax cifótico: postural, por lesão de 
vértebras ou anomalias congênitas 
→Tórax escoliótico: congênito 
→Tórax cifoescoliótico: adquirido ou 
congênito 
→Tórax instável traumático 
•ABAULAMENTOS E DEPRESSÕES: lesão que 
aumentou ou reduziu uma estrutura da parede ou de 
órgão intratorácico: aneurisma de aorta, tumor, 
derrame pleural, enfisema obstrutivo (aspiração de 
objetos), hipertrofia do VD, atelectasia, lesão 
fibrótica, fraturas de costelas, ROSÁRIO 
RAQUÍTICO/SULCO DE HARRISON (ficam aparecendo 
as pontas das costelas, em forma de rosário/o 
diafragma “puxa o osso”) 
 
 
 
 
 
 
HABILIDADES PEDIÁTRICAS 
INSPEÇÃO DINÂMICA: avalia tipo respiratório; ritmo 
respiratório; frequência respiratória; amplitude; 
expansibilidade e tiragens 
•TIPO RESPIRATÓRIO: em crianças há uma 
ampliação do tórax, graças ao diafragma 
→Respiração toracoabdominal: parede 
abdominal se eleva na inspiração e deprime-se na 
expiração 
OBS: 3 anos: início da respiração torácica 
7 anos: tipo respiratório torácico do adulto 
•FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: 
→Normal (eupneia) 
→Taquipneia 
→Bradipneia 
→Apneia 
PADRÕES RESPIRATÓRIOS 
TAQUIPNEIA PARÂMETROS NORMAIS 
Até 2 
meses 
>60 mrm RN 40-60 mrm 
2-12 
meses 
>50 mrm Lactente 24-40 mrm 
1-4 anos >40 mrm Pré-
escolar 
22-34 mrm 
Acima de 
4 anos 
>30 mrm Escolar 18-30 mrm 
 
RITMO RESPIRATÓRIO: 
 →Normal 
 →Dispneia 
 →Cheyne-Stokes = variação de O2 e CO2 no 
sangue 
•Sequência: pacientes com apneia → 
respiração com baixa amplitude → alta amplitude → 
normal 
•C02 dá o estímulo para a inspiração; 
mas em crianças é necessário um alto nível de C02 
para dar o estímulo, causando a apneia, e gerando a 
variação. (imaturidade do centro respiratório) 
•Fisiológico em crianças até 2 meses 
•Apneia normal de até 20s na criança 
(sinais: cianose, sudorese profunda) 
 →Biot: ritmo irregular; arritmia respiratória 
(patológico) 
 →Kussmaul: inspiração e expiração 
profundas (patológico associado à acidose 
respiratória) (comum na cetoacidose diabética 
(tentativa de eliminar CO2 para tentar balancear a 
cidose) 
 →Respiração suspirosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIRAGEM 
EXPANSIBILIDADE: limite para aumentar (atelectasia 
diminui a expansibilidade) 
INSPEÇÃO DO PESCOÇO: verificar sinais de 
desconforto 
PALPAÇÃO 
→Estrutura do tórax: pele, tecido subcutâneo, 
músculos, cartilagem, ossos 
→Expansibilidade (motilidade): técnica em ápices e 
bases (anterior e posterior) 
→Frêmito toracovocal: vibração do som. Técnica 
contralateral 
 •Aumento = consolidação 
 •Diminuição ou desaparecimento = derrame 
pleural, atelectasia, pneumotórax 
PERCUSSÃO 
Técnica: digito digital 
Som claro pulmonar 
→Hipersonoridade pulmonar: aumento do 
ar (enfisema, grandes cavidades, peumotórax) 
→Submacicez e macicez: redução de ar 
(condensação, derrame) 
AUSCULTA 
Posição sentado e respiração oral 
SONS NORMAIS: murmúrio vesicular (o som traqueal 
e respiração brônquica são raros em crianças) 
 
 
HABILIDADES PEDIÁTRICAS 
SONS ANORMAIS: 
 →estertores finos: final da inspiração, bases 
(dentro do alvéolo) 
 →estertores grossos: (bronquíolos terminais) 
início da ins e toda ex, abertura das vias aéreas 
 →roncos: ins e ex, são fugazes e mutáveis 
(grandes vias aéreas) 
 →sibilos: vias aéreas pequenas: ins 
(principalmente) e ex. bronquiolares 
 →estridor: inspiratório, obstrução de laringe 
e traqueia. Consegue escutar sem esteto 
 →atrito pleural: bem raro 
AUSCULTA DA VOZ: 
 Técnica: pedir para falar 33 
OBS: Ressonância da voz coincide com as mesmas 
modificações do frêmito toracovocal 
•Ressonância aumentada: 
→Broncofonia: ↑ da ressonância da voz 
(condensação) 
→Pectorilóquia fônica: ouve-se a voz falada 
nitidamente 
→Pectorilóquia afônica: ouve-se a voz 
sussurrada nitidamente 
→Egofonia: voz anasalada 
 
PRÁTICA: Caso Clínico da aula e Ausculta no SAM, 
com som estertor fino na base direita e aumento do 
frêmito no local, gerando o diagnóstico de 
pneumonia provavelmente bacteriana, considerando 
os achados durante o exame físico

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