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PHTLS - trauma musculoesquelético

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RESUMO – HABILIDADES BÁSICAS II PHTLS 
por IALY FERREIRA 
LESÕES MUSCULOESQUELÉTICAS 
SÍNDROME DO ESMAGAMENTO (RABDOMIÓLISE TRAUMÁTICA) 
 Insuficiência renal e morte após lesão muscular grave 
 Lesão do tipo esmagamento em grandes massas musculares 
(geralmente coxa ou panturrilha) – liberação de mioglobina e potássio 
o A mioglobina dá a cor vermelha do músculo e serve como local 
de armazenamento intracelular de O2, quando liberada pelo 
músculo lesado, pode causar dano aos rins – colúria e insuficiência 
renal aguda 
o O K+ elevado (hipercalemia) pode resultar em arritmias fatais 
 Pode decorrer de: 
o Aprisionamento/soterramento 
o Lesão traumática à massa muscular 
o Circulação comprometida na área lesionada 
TRATAMENTO: 
 Rápida e agressiva reanimação com fluidos antes da liberação do 
membro 
o Soro fisiológico em até 1500 mL por hora 
o RL (ringer lactato) deve ser evitado até que o débito urinário esteja 
adequado 
AMPUTAÇÃO DE MEMBRO 
 Tecido totalmente separado de uma extremidade 
o Amputação: perda de parte ou de todo um membro 
o Avulsão: laceração e desprendimento da pele e do tecido mole 
subjacente 
 Podem ter sangramento grave a princípio, mas os vasos podem se 
contrair e retrair e a coagulação pode ajudar a diminuir a perda 
sanguínea 
o Movimentação pode romper o coagulo sanguíneo 
 A hemorragia é mais grave se a amputação for parcial, pois as duas 
extremidades dos vasos não conseguem se retrair e o sangue continua 
saindo 
TRATAMENTO: 
 
 
 
2 
RESUMO – HABILIDADES BÁSICAS II PHTLS 
por IALY FERREIRA 
 Quanto mais tempo a parte amputada ficar sem O2, menor a 
probabilidade de ser reimplantada 
 O transporte do doente não deve demorar para encontrar a parte 
amputada; se não for encontrada rapidamente, deixa algum 
responsável por procurar e leva o doente ao hospital 
SÍNDROME COMPARTIMENTAL 
 O fornecimento de sangue para uma extremidade fica comprometido 
devido ao aumento de pressão nesse membro e o prejuízo do fluxo 
sanguíneo para os capilares 
o Qualquer coisa que aumente a pressão dentro dos 
compartimentos musculares, faz com que a fáscia comprima os 
músculos 
 Hemorragia dentro de um compartimento 
 Edema no terceiro espaço 
 Tala ou atadura muito apertada 
 Sinais iniciais: dor (desproporcional em relação à lesão) e parestesias 
 Sinais tardios: ausência de pulso, palidez e paralisia – perigo de necrose 
TRATAMENTO: 
 Só pode ser tratada de modo definitivo no hospital – intervenção 
cirúrgica (fasciotomia) 
HEMORRAGIAS 
HEMORRAGIA EXTERNA 
 Identificar sangramento arterial externo 
 Controlar a hemorragia 
o Compressão direta, curativo compressivo ou torniquete sobre o 
ferimento 
 Em locais que não permitam o uso de torniquete, pode ser 
usado um agente hemostático tópico 
HEMORRAGIA INTERNA 
 Edema, frieza, palidez ou ausência de pulso podem indicar hemorragia 
interna 
 
OBS.: REPOSIÇÃO VOLÊMICA EM CASOS DE CHOQUE: 
 Hemorragia interna – manter PAS entre 80 a 90 mmHg (PAmédia 60 a 65 
mmHg) 
 Suspeita de lesão cerebral – manter PAS entre 90 e 100 mmHg

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