Prévia do material em texto
Disfagia no idoso Deglutição ➤ Disfagia = dificuldade de comer ➤ A disfagia orofaríngea não é uma dç, mas é um sintoma que pode trazer prejuízos às condições pulmonares e nutricionais: · desnutrição · desidratação · pneumonias aspirativas de repetição ➤ O pcp risco é a broncoaspiração q pode causar uma pneumonia aspirativa ➤ Mecanismo neuromotor complexo · participação do córtex, TC, 30 músculos e 6 pares de nervos. ➤ Deve ser uma ação prazerosa ➤ A disfagia pode estar em qualquer um dos estágios da deglutição. Estágios da deglutição 1. Fase oral · entrada do alimento · mastigação e formação do bolus 2. Fase orofaríngea · elevação e propulsão do bolus pela língua à faringe · elevação do palato mole p/ocluir a nasofaringe · Mov. da laringe e do osso hióide p/ cima e p/ frente · Mov. da epiglote p/ trás e p/ baixo p/ oclusão · Interrupção da respiração · Encurtamento da faringe 3. Fase esofágica · Relaxamento do esfíncter superior do esôfago · passagem do bolus p/ o esôfago · Contração sequencial do esôfago · Relaxamento do esfíncter · Chegada do bolus ao estômago Causas das disfagias Doenças neurológicas · AVC, tumores cerebrais, demências, ELA, TCE Alterações das estruturas que transportam o alimento da boca ao esôfago · malformações, câncer Tipos de disfagia ➤ Neurogênicas ➤ Mecânica ➤ Decorrente da idade ➤ Induzida por drogas ➤ Sarcopênica Presbifagia ➤ Problemas de mastigação ocasionados por faltas de dentes, de higiene, próteses antigas ou mal adaptadas. ➤ Diminuição na quantidade e consistência da saliva, gerando sensação de boca seca e dificuldade p/ formar o bolo alimentar ➤ Diminuição de força na musculatura mastigatória (língua, lábio, bochechas) Gravidade das disfagias ➤ De acordo com os sintomas ➤ Importante p/ definir a conduta 1. Leve 2. Moderada 3. Grave Repercussões da disfagia Avaliação das disfagias Avaliação clínica Indireta Direta Avaliação instrumental Videofluoroscopia (melhor) Videodeglutograma Sintomas da disfagia ➤ dificuldade de mastigar, de preparar e manter o alimento dentro da boca e engolir ➤ apresentar dor (odinofagia) ➤ sensação de alimento parado na garganta ➤ voz alterada ou rouca após alimentação ➤ perda de peso ➤ febre sem causa aparente ➤ permanência de resíduos na boca Intervenção fonoaudióloga ➤ Avalia alterações cognitivas, de linguagem, fala e deglutição ➤ Orienta posturas, manobras e cuidados durante e pós-alimentação ➤ Melhorar condições da força, mobilidade e sensibilidade orofacial do paciente ➤ Sugerir consistências alimentares ➤ Orientar equipe e familiares ➤ Reabilitação: comunicação (articulação, escrita, voz, mímica facial) ➤ Leitura labial - efetivar ➤ Sugerir outras vias de nutrição (gastrotomia?) ➤ Há fatores que podem agravar as dificuldades alimentares: alimentos muito secos ou líquidos, pedaços grandes, salivação inadequada, ventilação insuficiente, excesso de secreção nas vias aéreas, más postura. · Oferecer alimento com consistência adequada. · Hidratação · Evitar pescoço estendido (tosse e engasgos) · pedir a atenção do paciente na hora de comer · certificar que engoliu antes de outra porção · alimentar com paciência, ambiente tranquilo e sem distrações. ➤ Realizar a higiene oral após cada refeição verificar estado dentário (mau estado é risco p/ broncopneumonia) BRUNO REIS DE MOURA - UFPE CAA